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Relatório. Data 17 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF

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Relatório. Data 3 de julho de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF

Data 23 de março de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF

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Data 27 de abril de 2015 Processo Interessado CNPJ/CPF

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Coordenação-Geral de Tributação LABORATÓRIOS BAGÓ DO BRASIL S/A CNPJ/CPF /

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CÓPIA. Coordenação-Geral de Tributação. Relatório. Solução de Consulta nº Cosit Data 25 de agosto de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF

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SOLUÇÕES DE CONSULTA DA RFB DE INTERESSE DA CONSTRUÇÃO CIVIL

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Fundamentos. 3.1 Nesse sentido, traz os seguintes questionamentos:

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REONERAÇÃO PREVIDENCIÁRIA ASPÉCTOS JURÍDICOS

ALGUNS ESCLARECIMENTOS SOBRE A DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO (LEI /2011)

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Coordenação-Geral de Tributação. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep

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Transcrição:

Fls. 10 9 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 334 - Data 4 de dezembro de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS PREVIDENCIÁRIAS CONTRIBUIÇÃO PREVIDENCIÁRIA SUBSTITUTIVA. SUJEIÇÃO. Para atender à condição estabelecida pelo inciso XIII do 3º do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, e consequentemente estar sujeita à contribuição previdenciária substitutiva prevista no caput deste artigo, não basta apenas que a empresa desempenhe atividade enquadrada nas classes 5212-5 ou 5231-1 da CNAE, é necessário também que a empresa, obrigatoriamente, realize operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados. Dispositivos Legais: Lei nº 12.546, de 2011, art. 8º. Relatório A interessada, pessoa jurídica acima identificada, que tem como atividade principal a locação de guindastes, máquinas e equipamentos para serviços de movimentação de cargas, formula consulta acerca da contribuição previdenciária substitutiva, de que trata o art. 8º da Lei nº 12.546, de 14 de dezembro de 2011, nos seguintes termos: 1. O CNAE de nossa empresa é 5212-5/00 Carga e descarga, sendo que essa classe compreende também a locação de veículos com equipamento de movimentação de carga com operador, que é objeto de nossa atividade principal: a locação de guindastes, máquinas e equipamentos para serviços de movimentação de cargas. 2. O Art. 8º da Lei 12.844, de 19 de julho de 2013, estabelece que: até 31 de dezembro de 2014, contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de 1% (um por cento), em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de junho de 1991... Em seu inciso XIII estabelece ainda que as empresas que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, 1

Fls. 11 enquadradas nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0 poderão se beneficiar da desoneração da folha de pagamento. Nosso entendimento é que o CNAE de nossa empresa se enquadra na desoneração, entretanto, nossa atividade não é a citada no aludido Inciso XIII, assim sendo solicitamos vossa orientação. Fundamentos 2. O objetivo da consulta é dar segurança jurídica ao sujeito passivo que apresenta à Administração Pública dúvida sobre dispositivo da legislação tributária aplicável a fato determinado de sua atividade, propiciando-lhe correto cumprimento das obrigações tributárias, principais e acessórias, de forma a evitar eventuais sanções. Constitui, assim, instrumento à disposição do sujeito passivo para lhe possibilitar acesso à interpretação dada pela Fazenda Pública a um fato determinado. 3. A consulta, corretamente formulada, configura orientação oficial e produz efeitos legais, como a proibição de se instaurar procedimentos fiscais contra o interessado e a não aplicação de multa ou juros de mora, relativamente à matéria consultada, desde a data de apresentação da consulta até o trigésimo dia subsequente à ciência da solução da consulta. 4. A Solução de Consulta não se presta a verificar a exatidão dos fatos apresentados pelo interessado, uma vez que se limita a apresentar a interpretação da legislação tributária conferida a tais fatos, partindo da premissa de que há conformidade entre os fatos narrados e a realidade factual. Nesse sentido, não convalida nem invalida quaisquer informações, interpretações, ações ou classificações fiscais procedidas pela consulente e não gera qualquer efeito caso se constate, a qualquer tempo, que não foram descritos, adequadamente, os fatos, aos quais, em tese, se aplica a Solução de Consulta. 5. Os processos administrativos de consulta sobre interpretação da legislação tributária relativos aos tributos administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil são atualmente disciplinados pela Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013. A Solução de Consulta, a partir da data de sua publicação, tem efeito vinculante no âmbito da RFB e respalda o sujeito passivo que as aplicar, independentemente de ser o consulente, desde que se enquadre na hipótese por ela abrangida, sem prejuízo de que a autoridade fiscal, em procedimento de fiscalização, verifique seu efetivo enquadramento. 6. Feitas essas considerações, passa-se, a seguir, à solução da presente consulta. 7. A consulente deseja saber se está sujeita, ou não, à contribuição previdenciária substitutiva de que trata o art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011. Essa dúvida se deve ao fato de que o referido dispositivo legal, em seu 3º, inciso XIII, cita a classe da CNAE em que a interessada está enquadrada, mas não faz referência à atividade por ela desempenhada. 8. Assim determina o texto do art. 8º, da Lei nº 12.546, de 2011, in verbis: Art. 8º Contribuirão sobre o valor da receita bruta, excluídas as vendas canceladas e os descontos incondicionais concedidos, à alíquota de um por cento, em substituição às contribuições previstas nos incisos I e III do caput do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, as empresas que fabricam os 2

Fls. 12 produtos classificados na Tipi, aprovada pelo Decreto nº 7.660, de 23 de dezembro de 2011, nos códigos referidos no Anexo I. 3º O disposto no caput também se aplica às empresas: XIII - que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0; (grifou-se) 9. Pela leitura do dispositivo pode-se notar que a condição de incidência prevista no inciso XIII, além do enquadramento na classe da CNAE, está relacionada também à operação realizada pela empresa, ou seja, está relacionada também à atividade que a empresa desempenha. 10. Assim, para verificar se uma empresa está enquadrada na hipótese prevista no inciso XIII, não basta considerar apenas a classificação de sua atividade na CNAE, é preciso verificar também a natureza da atividade desempenhada. 11. Cumpre frisar que a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) tem como objetivo a padronização do código de identificação econômica das unidades produtivas do País nos cadastros e registros da administração pública nas três esferas de governo, sendo que dentro de uma mesma classe da CNAE existem várias atividades distintas. 12. Tomemos por exemplo a classe 5212-5, que abrange 20 atividades diferentes: Código Descrição CNAE 5212-5/00 BALDEAÇÃO, BALDEIO; SERVIÇOS DE 5212-5/00 5212-5/00 CARGA E DESCARGA COM LOCAÇÃO DE MÃO-DE-OBRA E EQUIPAMENTO DE MOVIMENTAÇÃO AO CONTRATANTE; SERVIÇOS DE CARGA E DESCARGA, POR MANUSEIO OU NÃO, DE BAGAGENS; SERVIÇOS DE 5212-5/00 CARGA E DESCARGA; SERVIÇOS DE 5212-5/00 CARGA, MOVIMENTAÇÃO DE 5212-5/00 CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE BAGAGENS; SERVIÇOS DE 3

Fls. 13 5212-5/00 CARREGAMENTO E DESCARREGAMENTO DE CARGA; SERVIÇOS DE 5212-5/00 CONTAINERES; MOVIMENTAÇÃO DE 5212-5/00 CONTÊINERES; MOVIMENTAÇÃO DE 5212-5/00 MOVIMENTAÇÃO DE CONTÊINERES 5212-5/00 PATIAMENTO DE CARROS; SERVIÇOS DE 5212-5/00 PEAÇÃO; SERVIÇOS DE 5212-5/00 TRANSBORDO DE MERCADORIA; SERVIÇOS DE 13. Assim, pode-se concluir com segurança que, para uma empresa atender à condição imposta pelo inciso XIII do 3º do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, não basta apenas que a sua atividade principal esteja enquadrada nas classes 5212-5 ou 5231-1 da CNAE, essa empresa deverá também realizar operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados. 14. O texto dos incisos XIV e XV, também 3º do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, corrobora esse entendimento: Art. 8º 3º O disposto no caput também se aplica às empresas: XIV - de transporte rodoviário de cargas, enquadradas na classe 4930-2 da CNAE 2.0 XV - de transporte ferroviário de cargas, enquadradas na classe 4911-6 da CNAE 2.0; 15. Pela leitura nota-se que no texto dos referidos incisos não é feita referência a nenhuma atividade específica, sendo citada apenas a descrição da atividade que consta na classificação na classe da CNAE. Nesses casos, a sujeição à contribuição previdenciária substitutiva depende apenas do enquadramento da atividade na CNAE. Por exemplo, para que uma empresa de transporte rodoviário de cargas esteja sujeita à contribuição prevista no art. 8º 4

Fls. 14 da Lei nº 12.546, de 2011, basta que a mesma desempenhe qualquer uma das 33 atividades enquadras na classe 4930-2 da CNAE. 16. Dessa forma, fica claro que a intenção do legislador, no inciso XIII, foi a de incluir na sistemática da contribuição previdenciária substitutiva, apenas as empresa que realizam operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados, enquadradas nas classes 5212-5 e 5231-1 da CNAE 2.0. Conclusão 17. Diante do exposto, soluciona-se a consulta respondendo à consulente que, para atender à condição estabelecida pelo inciso XIII do 3º do art. 8º da Lei nº 12.546, de 2011, e, consequentemente, estar sujeita à contribuição previdenciária substitutiva prevista no caput desse artigo, não basta apenas que a empresa desempenhe atividade enquadrada nas classes 5212-5 ou 5231-1 da CNAE, é necessário também que a empresa, obrigatoriamente, realize operações de carga, descarga e armazenagem de contêineres em portos organizados. À consideração superior. BRUNO GONTIJO MOTTA Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil De acordo. Encaminhe-se à Coordenadora da Copen. MÁRIO HERMES SOARES CAMPOS Auditor-Fiscal da RFB - Chefe da Divisão de Tributação-SRRF06 De acordo. À consideração do Coordenador-Geral da. MIRZA MENDES REIS Auditora-Fiscal da RFB Coordenadora da Copen Ordem de Intimação Aprovo a Solução de Consulta. Divulgue-se e publique-se nos termos do art. 27 da Instrução Normativa RFB nº 1.396, de 16 de setembro de 2013. Dê-se ciência à Consulente. FERNANDO MOMBELLI 5

Fls. 15 Auditor-Fiscal da RFB - Coordenador-Geral da 6