Edição 26 Julho/2013. Portugal. Confraria Specialità Bebidas Rua Princesa Isabel, 1170 Campo Belo www.specialitabebidas.com.

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Transcrição:

Confraria Specialità Edição 26 Julho/2013 Portugal

Portugal Os vinhos portugueses são o resultado de uma sucessão de tradições introduzidas em Portugal pelas diversas civilizações que aí se sucederam, como os fenícios, cartegineses, gregos e, acima de tudo os romanos. A exportação dos vinhos portugueses iniciou- se para Roma durante o Império Romano. A exportações modernas desenvolveram- se com o comércio para o Reino Unido, após a assinatura do Tratado de Methuen, também referido como Tratado dos Panos e Vinhos, assinado entre a Grã- Bretanha e Portugal, em 1703. Portugal tem o mais anpgo sistema de apelação do mundo, a região demarcada do Douro. Esta região, entre outras, como a dos vinhos Verdes, produzem alguns dos vinhos mais requintados, exclusivos e valorizados do mundo. Portugal possui duas regiões produtoras de vinho protegidas pela UNESCO como patrimonio mundial: a Região Vinhateira do Alto Douro, onde se produz o conhecido generoso Vinho do Porto, e a Paisagem da Cultura da Vinha da Ilha do Pico.

Portugal A vaswssima quanpdade de castas napvas (cerca de 285 ) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito dispntas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais". A qualidade e carácter único dos seus vinhos fazem de Portugal uma referência entre os principais países produtores, com um lugar destacado e em crescimento, entre os 10 principais produtores. Considerado um produtor tradicional do Velho Mundo, 8% do conpnente é dedicado à cultura da vinha.

Denominação de Origem A Denomiação de Origem designa vinhos cujas caracteríspcas e individualidade são indissociáveis de uma região determinada, sendo vinhos originários dessa região ou vinhos cujas caracteríspcas se devem essencial ou exclusivamente ao meio geográfico, incluindo os factores naturais e humanos. Para beneficiar de uma Denominação de Origem, o processo de produção do vinho é rigorosamente controlado, desde a vinha até ao consumidor, cumprindo a selecção de castas autorizadas, os métodos de vinificação e as caracteríspcas organoléppcas, cabendo às Comissões ViPvinícolas Regionais fazer esse controle, garanpndo a genuinidade dentro das suas regiões demarcadas. Com a adesão de Portugal à Comunidade Europeia adoptou- se a nomenclatura comunitária, de classificação dos vinhos: VQPRD (Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada). Esta designação reúne todos os vinhos classificados como DOC (Denominação de Origem Controlada) e IPR (Indicação de Proveniência Regulamentada). Existe ainda uma nomenclatura própria para os vinhos licorosos e espumantes: VLQPRD - Vinho Licoroso de Qualidade Produzido em Região Determinada; VEQPRD - Vinho Espumante de Qualidade Produzido em Região Determinada; VFQPRD - Vinho Frisante de Qualidade Produzido em Região Determinada.

Denominação de Origem (conpnuação) DOC (Denominação de Origem Controlada): Designação atribuída a vinhos de qualidade produzidos em regiões geograficamente limitadas, que cumprem um conjunto de regras que definem as caracteríspcas dos solos, castas autorizadas, prápcas de vinificação, teor alcoólico, tempo de estágio, etc. Todas as mais anpgas regiões produtoras portuguesas usufruem deste deste estatuto. IPR (Indicação de Proveniência Regulamentada): Designa o vinho que embora gozando de caracteríspcas parpculares, terá ainda de cumprir (num período mínimo de 5 anos) todas as regras estabelecidas para poder passar à classificação de DOC. Vinho de Mesa: Os vinhos que não se enquadram nas designações atrás referidas, seja pela combinação de castas, vinificação ou outras caracteríspcas, são considerados vinhos de mesa. Vinho Regional: Classificação dada a vinhos de mesa com indicação da região de origem. São vinhos produzidos na região específica cujo nome adoptam, elaborados com um mínimo de 85% de uvas provenientes da mesma região, de castas autorizadas (Decreto- Lei nº. 309/91, de 17 de Agosto).

Castas Portuguesas Em Portugal, como na Europa, são usadas numerosas castas de ViPs Vinifera. A vaswssima quanpdade de castas napvas (cerca de 285 ) permite produzir uma grande diversidade de vinhos com personalidades muito dispntas. O guia The Oxford Companion to Wine descreve o país como um verdadeiro "tesouro de castas locais". Algumas das castas Pntas Portuguesas mais importantes são: Touriga Nacional, Baga, Castelão, Touriga Franca e Trincadeira (ou Tinta Amarela). Entre as castas brancas Portuguesas destacam- se: Alvarinho, Loureiro, Arinto, Encruzado, Bical e Fernão Pires. Tradicionalmente combinam- se diversas castas brancas. Na sequência da devastação causada pela filoxera em finais do século XIX, passou a ser uplizada uma casta americana como porta- enxerto das castas portuguesas. Apesar de terem caracteríspcas próprias, há que considerar que a mesma casta de uva poderá produzir vinhos diferentes consoante as condições em que é culpvada. Tem exispdo um debate em Portugal relapvamente ao uso de castas estrangeiras. O debate conwnua uma vez que muitos mercados estrangeiros parecem preferir castas que já conhecem como Cabernet Sauvignon em relação às castas Portuguesas, menos conhecidas.

Regiões Vinícolas de Portugal Regiões Vinícolas de Portugal 1. Bucelas DOC 2. Colares DOC 3. Setúbal DOC 4. Carcavelos DOC 5. Alenquer DOC 6. Torres Vedras DOC 7. Arruda DOC 8. Óbidos DOC 9. Lourinhã DOC 10. Ribatejo DOC 11. Encostas de Aire DOC 12. Bairrada DOC 13. Lafões IPR 14. Vinho Verde DOC 15. Trás- os- Montes DO 16. Porto DOC & Douro DOC 17. Távora- Varosa DOC 18. Dão DOC 19. Beira Interior DOC 20. Alentejo DOC 21. Palmela DOC 22. Lagos DOC 23. PorPmão DOC 24. Lagoa DOC 25. Tavira DOC 26. Madeira DOC & Madeirense DO 27. Graciosa IPR 28. Biscoitos IPR 29. Pico IPR

Região: Bairrada Bairrada possuindo uma anpga tradição vinícola, a região da Bairrada conpnua a ser uma importante produtora de vinhos Pntos e brancos. Ocupando uma área que se estende das encostas das serras do Caramulo e do Buçaco até às planícies costeiras, esta zona de Portugal beneficia de um clima extremamente favorável para o culpvo da vinha. As vinhas são culpvadas em pequenos terrenos planos, com dois Ppos principais de solos: argilosos, barrentos ou arenosos. São estes solos que definem o sabor das uvas, associados ao clima fresco da região. A Bairrada é também famosa pelos seus vinhos espumantes, produzidos a parpr de castas como a Maria Gomes, a Arinto ou a Bical. No que respeita aos Pntos, destacam- se os encorpados e saborosos vinhos preparados com a casta local Baga, que lhes confere um aroma rico, complexo e frutado. Tal como outras regiões vinícolas portuguesas, a Bairrada usa castas nacionais e internacionais, destacando- se entre estas a Cabernet Sauvignon, Pinot Noir e Merlot.

Uva: Baga A Bairrada é uma região, em se tratando de vinhos Pntos, de uma uva só. A uva Baga reina absoluta produzindo vinhos muito intensos. Seus taninos parecem uma rocha de tão duros. Para amansá- los, o trabalho fica por conta da maturação na videira e dos enólogos na adega. A região luta bastante para mudar a imagem de vinhos diqceis e rúspcos. Seus vinhos normalmente são bastante tânicos, com muita adstringência e acidez acentuada.

Uva: Touriga Nacional Uva portuguesa que tem como caracteríspca ser culpvada em quase todo o país, por isso a designação nacional. UPlizada na produção dos melhores Vinhos do Porto, mas também responsável por grandes vinhos de mesa, tanto varietais, como blends. Normalmente seus vinhos têm taninos bem marcantes, boa estrutura e acidez. Vão bem com queijos amarelos carne de cordeiro, cabrito e aves.

Vinícola: Quinta de Baixo Com quase duas décadas de existência a Quinta de baixo situa- se no lugar da Cordinhã, Concelho de Cantanhede. Com solos argilo- calcários, terroir por excelência para a casta baga, os 20 hectares de vinha dividem- se em três quintas com idades compreendidas entre os 10 e os 80 anos, situadas no famoso triângulo: Cordinhã, Ourentã, Cantanhede, zona de appdão máxima reconhecida na vipcultura da Bairrada. A localização da adega numa encosta permite que o processo de vinificação seja realizado por gravidade. A uva tem uma seleção rigorosa na vinha e na adega e o seu transporte é feito em pequenas caixas. A vindima é rigorosamente planeada e cuidadosamente elaborada por talhões, permipndo extrair todo o potencial da uva, em perfeito estado de maturação. A fermentação realiza- se em modernos lagares abertos refrigerados, onde o pisa pé conjuga na perfeição os métodos tradicionais de vinificação com a mais moderna tecnologia. A cave em pedra de calcário reúne todas as condições de temperatura e umidade necessárias para que os espumantes naturais fermentem e os vinhos estagiem em barrica. É assim que nascem os nossos grandes vinhos.

Vinícola: Quinta de Baixo (conpnuação) A Bairrada é caracterizada por um clima temperado marípmo, que possui verões com dias quentes e noites frescas, e cujos limites geográficos são os extensos areais da costa de prata e as serras do Buçaco e do Caramulo. É também uma região de colinas suaves, soalheiras, com solos barrentos e argilo- calcários orientadas a sul, o melhor habitat da casta Baga, que é a base dos vinhos da nossa marca quinta de baixo. Os vinhos quinta de baixo têm recolhido o aplauso dos consumidores, da crípca nacional e internacional, estando já presentes num conjunto de mercados de exportação. Para além da produção de vinhos e espumantes de elevada qualidade, a quinta de baixo aposta igualmente no enoturismo, através de visitas guiadas à adega, às quintas e disponibiliza uma sala para provas e colóquios.

Edição 26 Portugal Vinho: Quinta de Baixo Colheita Ficha técnica: Safra: 2008 Produtor: Quinta de Baixo Variedade: 50% Baga e 50% Touriga Nacional Terroir: Bairrada - Portugal Álcool: 13% Solo: Terrenos argilo- calcários de meia encosta com ópma exposição solar. Vinificação: 06 meses em barricas de carvalho francês. Apresenta uma cor granada. R$ 63,53 R$ 58,90 Aroma de frutas vermelhas bem maduras. Notas de fumo, e especiarias. No paladar é estruturado, fruta casada com a madeira, taninos firmes com final longo e persistente. 16 a 18 C Carnes vermelhas, queijos fortes, massas com molhos condimentados.

Região: Tejo Chegamos no centro do país. Muda o clima, o solo e as uvas. Gosto dos vinhos de Portugal, também, por isto, alta diversidade, tem vinho para todos os gostos e esplos. O Tejo, outrora chamado de Ribatejo, também sofreu, nos úlpmos tempos, uma dráspca mudança na elaboração dos vinhos e cuidado com as vinhas. Antes produziam quanpdade e não qualidade. E, sabe- se, quanto menos menos cachos Pver uma videira melhor será o vinho. Hoje, após a modernização, já se colhe o fruto. Vinhos excelentes e melhor a preços muito compeppvos. Aqui mesmo no Brasil encontramos vinhos do Tejo por preços muito acessíveis. Muito antes da formação de Portugal como país, já haviam as videiras plantadas pelos romanos, portanto desde sempre a região conhece e produz vinhos. O rio Tejo é determinante no clima e solo das vinhas. Nas épocas de baixa a terra antes inundada por ele serve de solo férpl para as vinhas.

Uva: Aragonês É uma das poucas castas que Portugal e Espanha têm em comum e, de acordo com alguns autores, surgiu nas Astúrias. Em Portugal, esta casta está espalhada por todo o território, com especial incidência no Douro, Dão e Alentejo. Nestas duas primeiras regiões é conhecida por Tinta Roriz. Será entre 1800 e 1850 que surgem as denominações de Aragonês, Aragonês da Terra e Aragonês de Elvas. Em Espanha, a casta tem o nome de Tempranillo. Fora da Península Ibérica, o seu culpvo expandiu- se para países como a França, ArgenPna, Estados Unidos e Austrália. A uva Aragonês é conhecida pela sua elevada variabilidade, que tanto dá origem a excelentes vinhos como a outros mais fracos. Com controlo de rendimentos, permite a produção de um excelente produto, fato comprovado pela sua presença em vinho do Porto e Pntos de grande qualidade. Os vinhos que resultam desta casta, embora com pouca acidez total, são geralmente generosos, encorpados, ricos em cor e de aroma intenso, a lembrar pimenta e flores silvestres. De sabor macio, tendem a tornar- se mais complexos com o tempo e a obter muito bons resultados com o estágio em madeira.

Esta é uma casta muito generosa na produção mas também muito sensível. As folhas são facilmente rasgadas pelo vento, o que causa posteriores infecções por fungos. O bago é pequeno e arredondado, de coloração negra- azul e uniforme, enquanto a polpa apresenta uma estrutura mole e suculenta, sem parpcularidades no sabor.

Uva: Syrah Syrah (em francês) ou Shiraz (em inglês) é uma casta de uva Pnta da família da ViPs Vinifera, muito uplizada na produção de vinhos. Uma casta muito produpva, mas para obter vinhos de qualidade, os rendimentos devem permanecer baixos. A maturação é tardia, muito semelhante à Cabernet Sauvignon. A baga é pequeno e elíppco a ovóide. Película é negra- azul, fina, mas resistente. A intensidade corante é sempre muito persistente. O potencial aromápco é muito complexo, com compostos florais, frutados, especiarias e animais. A Syrah origina vinhos muito ricos em taninos. A riqueza taninica, a pujança e a amplitude dos vinhos tornam- nos vinhos de guarda.

Uva: Castelão Castelão é uma casta de uva Pnta portuguesa conhecida na região de Setúbal por Periquita, também chamada João de Santarém ou Castelão Francês. Esta casta revela o seu melhor em climas quentes e terrenos arenosos, mas pode adaptar- se a uma diversidade de condições. Os vinhos da casta Castelão são concentrados, aromápcos, com taninos bem marcados que lhes dão boas condições para envelhecer, mais agressivos na juventude, mas que se tornam macios com a idade.

Vinícola: Quinta do Casal da Coelheira Na primeira metade do sec. XX, a dedicação à produção agrícola de diversas culturas, fez com que nascesse um ambicioso projeto no Ribatejo. Esse mesmo projeto, é nos dias de hoje uma paixão familiar de três gerações, que cresce nas margens do rio Tejo, junto à Vila de Tramagal, e que se estende por uma área com cerca de 250 hectares. A diversidade paisagíspca da exploração tem permipdo a permanência de algumas espécies como a perdiz, o pato bravo, o javali e, muito especialmente, o coelho, espécie abundante que terá dado origem ao nome da propriedade - a Quinta do Casal da Coelheira.

Vinícola: Quinta do Casal da Coelheira (conpnuação) É no paralelo 39 Norte, num clima mediterrâneo temperado e de baixa alptude, que as vinhas se distribuem numa área de 64 hectares. As temperaturas oscilam ao longo de verões secos e invernos rigorosos, oferecendo condições de solo e clima únicas para a produção de uva de elevada qualidade. As maturações são normalmente apngidas por finais de agosto, permipndo o inicio de uma vindima escalonada, mas ao mesmo tempo precoce, evitando desta forma os períodos das primeiras chuvas outonais. Atualmente a idade da vinha está compreendia entre 1 ano e 35 anos de idade, coexispndo desta forma vinhas velhas de elevada qualidade, com plantas mais jovens de grande potencial. Predominantemente em solos arenosos, o planpo é diversificado, com especial destaque para as castas nacionais de maior potencial qualitapvo, mas, sem esquecer as referências internacionais.

Vinícola: Quinta do Casal da Coelheira (conpnuação) A aliança entre a tradição e a modernidade tem sido a chave da estratégia na Quinta do Casal da Coelh Preservando a arquitetura tradicional Ribatejana, a adega data do primeiro terço do século XX e ostenta bonito e agradável pápo interior, ladeado por paredes brancas caídas. Métodos tradicionais de vinificação, lado a lado com a tecnologia enológica mais avançada, originam vinhos que vão ao encontro do consumidor mais exigente.

Vinícola: Quinta do Casal da Coelheira (conpnuação) A uplização de pisadores mecânicos e um avançado de sistema central de controle de temperaturas permite- nos agora processar uva em função das caracteríspcas de cada vinha, fermentando separadamente todas as castas, até ao momento em que os enólogos decidem a combinação perfeita entre os diferentes vinhos produzidos.

Edição 26 Portugal Tejo Vinho: Terraços do Ficha técnica: Safra: 2009 Produtor: Quinta do Casal da Coelheira Variedade: Aragonês Syrah e Castelão Terroir: Tejo - Portugal Álcool: 13,4% Vinificação: Desengace total, maceração e fermentação em cubas de inox a temperatura controlada, fermentação malolápca e filtração. Cor rubi intenso. R$ 45,20 R$ 41,10 Fruta madura intensa e fresca com notas de frutas do bosque, balsâmicos e especiarias. Estruturado e equilibrado, taninos suaves e notas intensas de frutas. Boa acidez, fresco e elegante. 16 à 18 C A companhia perfeita para queijos, massas ou carnes de caça.

Receita: Polenta com Ragu de Costela Polenta com ragu de costela Ingredientes: 2 litros de caldo de legumes 1 colher (sopa) de manteiga 4 colheres (sopa de queijo parmesão 3 xícaras (chá) de fubá Manteiga para untar 500g de costela de boi cortada em pedaços pequenos 1 colher (sopa) de suco e limão ½ colher de óleo 1dente de alho amassado 1 cebola grande picada 1 folha de louro 1 envelope de caldo de carne 3 tomates sem pele e sem sementes picados ½ xícara (chá) de vinho Pnto seco ½ xícara (chá) de polpa de tomate

Receita: Polenta com Ragu de Costela Modo de Preparo 1. Em uma panela, ferva o caldo de legumes junto com a manteiga e o parmesão. Adicione o fubá aos poucos, e misture bem. 2. Cozinhe em fogo baixo, mexendo sempre, até aparecer o fundo da panela; 3. Coloque a polenta em um refratário, untado com manteiga; 4. Prepare o molho: lave bem a costela e tempere com o suco de limão; 5. Em uma panela de pressão, aqueça o óleo e doure a carne. Acrescente o alho, a cebola e refogue. 6. Junte o louro, o caldo de carne e adicione ½ litro de água fervente. Tampe a panela e cozinhe, no fogo brando, durante 30 minutos após o início da pressão ou até a carne ficar macia. 7. Desligue o fogo, deixe sair por completo a pressão. 8. Desfie a carne e coloque- a novamente na panela. Acrescente os tomates, o vinho e a polpa de tomate. 9. Cozinhe por mais 20 minutos sem a pressão. Sirva a polenta com o molho bem quente em cima. Dica: se quiser, subsptua a costela por músculo. Harmonização: Quinta de Baixo Colheita

Reportagens Os vinhos portugueses na história Vinhos portugueses são únicos no mundo

Vinhos de Edições Anteriores Segue alguns dos vinhos já enviados em edições anteriores que fizeram bastante sucesso. Ainda temos disponibilidade de estoque. Safra: 2006 Variedade: 55% Cabernet Sauvignon e 45% Shiraz Terroir: McLaren Vale (Austrália do Sul) Álcool: 14,5% Valor de Mercado: R$ 78,25 Valor Associado: R$ 57,25 Safra: 2008 Variedade: 82% Zinfandel; 12% PePt Syrah e 6% Merlot Terroir: Lodi Califórnia - EUA Álcool: 13,5% Valor de Mercado: R$ 63,00 Valor Associado: R$ 52,00 Safra: 2005 Variedade: 85% Tempranillo, 10% Mazuelo e 5% Garnacha Terroir: Rioja - Espanha Álcool: 13,5% Valor de Mercado: R$ 65,00 Valor Associado: R$ 53,42 Safra: 2011 Variedade: Cabernet Sauvignon Terroir: Vale Central Chile Álcool: 12% Valor de Mercado: R$ 55,00 Valor Associado: R$ 46,50

Referência Bibliográficas Valor de Mercado: R$ 89,00 Valor Associado: R$ 63,65 Valor de Mercado: R$ 51,00 Valor Associado: R$ 38,00 Valor de Mercado: R$ 49,26 Valor Associado: R$ 45,50 Valor de Mercado: R$ 47,71 Valor Associado: R$ 42,75 Valor de Mercado: R$ 59,50 Valor Associado: R$ 52,87 Rua Princesa Isabel, 1170 Campo Belo Valor de Mercado: R$ 36,86 Valor Associado: R$ 35,00 Valor de Mercado: R$ 54,63 Valor Associado: R$ 49,31 Valor de Mercado: R$ 61,35 Valor Associado: R$ 50,69 Valor de Mercado: R$ 58,73 Valor Associado: R$ 55,80 Valor de Mercado: R$ 36,00 Valor Associado: R$ 34,20 Valor de Mercado: R$ 47,90 Valor Associado: R$ 39,60 Valor de Mercado: R$ 72,29 Valor Associado: R$ 62,45 Valor de Mercado: R$ 62,60 Valor Associado: R$ 57,90 Valor de Mercado: R$ 55,40 Valor Associado: R$ 50,27 Valor de Mercado: R$ 64,90 Valor Associado: R$ 52,00 Valor de Mercado: R$ 47,37 Valor Associado: R$ 43,00 www.specialitabebidas.com.br (11) 5044-7000

Referência Bibliográficas CHAVES, G; Telles, M. Larousse do Vinho: São Paulo, Larousse do Brasil,2007,2. ed. MACNEIL,K. A Bíblia do Vinho: Rio de Janeiro, Ediouro,2003. 4 V. JOHNSON, H; ROBINSON, J. Atlas Mundial do Vinho: Rio de Janeiro, Editora Nova Fronteira,2007, 6 ed. KEEVIL, S. Vinhos do Mundo Todo: Rio de Janeiro, Editora Zahar, 2007, 3 ed. h p://alemdovinho.wordpress.com/tag/mapa- do- vinho- em- portugal/ h p:///2011/10/touriga- nacional1.jpg h p://caipiravinhos.blogspot.com.br/2009/10/ppos- de- uva- aragones.html h p://mariajoaodealmeida.clix.pt/nm_quemsomos.php?id=124 http://pilulasdevinho.files.wordpress.com www.portugal- live.net www.winesofargenpna.org www.wikipedia.org