1. Sinonímia: Fator reumatoide, FR, Látex 2. Aplicabilidade: Bioquímicos/biomédicos do setor de imunologia 3. Aplicação clínica Diagnósticos para determinação quantitativa in vitro dos fatores reumatóides (FR) no soro humano, nos sistemas BN. O fator reumatóide (FR) é um auto-anticorpo, em geral da classe IgM, dirigido contra o fragmento Fc da IgG humana e que também reage com IgG animal. A sua pesquisa e dosagem é útil para o diagnóstico da artrite reumatóide (AR) onde está presente em aproximadamente 80% dos pacientes adultos e na artrite reumatóide juvenil (apenas 20%). São considerados significativos para fins diagnósticos títulos maiores do que 80 UI/ml. O Fator Reumatóide (FR) não é específico da artritre reumatóide, sendo detectado em títulos menores em outras doenças reumáticas autoimunes como: LES, escleroderma, síndrome de Sjögren, dermatomiosites e síndromes de superposição e em algumas doenças infecciosas como sífilis, tuberculose, hepatite viral, endocardite bacteriana e também em gamopatias como hanseníase, leishmaniose, sarcoidose e malária. Freqüentemente concentrações elevadas estão associadas a uma evolução mais severa da doença enquanto que em 5% dos indivíduos normais, principalmente idosos, podem ser encontradas reações falso-positivas. 1
4. Princípio do teste As partículas de poliestireno revestidas com um imunocomplexo composto por gamaglobulina humana e gamaglobulina anti-humana de ovelha aglutinam-se quando misturadas com amostras que contém Fator Reumatóide. A luz irradiada é dispersa nos agregados. A intensidade da luz dispersa depende da concentração da substância a analisar na amostra e sua avaliação é feita por comparação com um padrão de concentração conhecida 5. Equipamentos 6. Calibração 7. Amostra Soro 8. Reagentes e materiais Reagentes do kit: - Suspensão de látex revestida com IgG humana - Soro Controle negativo - Soro Controle positivo - Varetas plásticas - Cartões-teste 2
Pipetas Ponteiras 9. Procedimento: Teste Qualitativo Pipetar 25µl do soro do paciente em uma área do cartão-teste; Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25µl na mesma área da amostra; Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-o cuidadosamente com uma vareta plástica; Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar durante 2 minutos a formação de uma eventual aglutinação; Ler o resultado. Caso haja aglutinação, realizar o teste semi-quantitativo. Teste Semi-Quantitativo Diluir o soro do paciente em salina (NaCl a 0,9%) 1:2, 1:4, 1:8, 1:16 e mais, se necessário; Pipetar 25µl de cada diluição em cada área do cartão-teste; Homogeneizar a suspensão de látex (1) e pipetar 25µl em cada área onde se encontra a diluição da amostra; Misturar muito bem o soro com o látex, espalhando-o cuidadosamente com uma vareta plástica (uma para cada diluição); Através de movimentos suaves de rotação, sob uma boa fonte de luz, observar durante 2 minutos a formação de aglutinação (vide resultado); 3
10. Controle de qualidade 10.1. Interno Controles positivo e negativo do kit. Os controles devem ser utilizados juntamente com as amostras a serem analisadas. 10.2. Externo 11. Resultados Positivo: Nítida aglutinação. Negativo: Ausência de aglutinação (suspensão homogênea). 11.1. Unidades UI/mL 11.2. Cálculos A concentração de FR será dada pelo seguinte cálculo: Concentração (UI/ml) = 8 X D, onde 8 é a sensibilidade do teste e D, a maior diluição que apresenta aglutinação. EXEMPLO: Se o título obtido for 1:8, a concentração aproximada de FR existente na amostra será: 8 x 8 = 64Ul/ml. 4
12. Bibliografia Manual do kit Analisa. 13. Anexos Revisado por Data da revisão Alterações Próxima revisão - - - Dezembro/2017 5