Relatório de Pesquisa. Campina Grande 2010 KÉTSIA MEDEIROS



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Transcrição:

Núcleo de Pesquisa e Extensão (Nupex) Curso: Fisioterapia Equipe: Professor coordenador/orientador: Kétsia Medeiros Alunos: Arélli Pâmella Brasileiro Chaves Lizandra de Farias Rodrigues Queiroz Mariana de Almeida Abreu PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESTUDANTES DE 5 A 9 ANOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS EM CAMPINA GRANDE-PB Relatório de Pesquisa Campina Grande 2010 KÉTSIA MEDEIROS

PREVALÊNCIA DE SOBREPESO E OBESIDADE EM ESTUDANTES DE 5 A 9 ANOS DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS EM CAMPINA GRANDE-PB Relatório de pesquisa apresentado ao Núcleo de Pesquisa e de Extensão (Nupex) do Centro de Ensino Superior e Desenvolvimento (Cesed) de acordo com o que preconiza o regulamento. Campina Grande 2010

I INTRODUÇÃO Após contato com as diretoras das instituições públicas e privadas, as alunas Arélli, Lizandra e Mariana, graduandas do curso de enfermagem da FCM (Faculdade de Ciências Médicas de Campina Grande), orientadas pela professora Kétsia Bezerra Medeiros, submeteram ao Núcleo de Pesquisa Acadêmica (NUPA) o projeto intitulado Prevalência de sobrepeso e obesidade em estudantes de 5 a 9 anos de escolas públicas e privadas em Campina Grande, uma pesquisa de campo, com abordagem quantitativa, que justifica-se pelo fato de que o sobrepeso e a obesidade infantil são problemas crescentes e cada vez mais constantes na população infantil. O projeto em questão serviu de norte para duas atividades de extensão, uma já realizada e concluída (cartilha de prevenção da obesidade infantil) e outra em fase de planejamento (palestras e orientações na escolas). II OBJETIVOS 1. Objetivo Geral Avaliar a prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças em idade escolar. 2. Obetivos Específicos Analisar os parâmetros entre estudantes de escolas públicas e privadas, no que se refere à prevalência de obesidade; Traçar um perfil nutricional da população estudada, bem como identificar o acesso dos participantes às práticas de atividades físicas; Sugerir, junto à comunidade escolar e à família, melhorias na dieta e incentivar a prática de exercícios físicos.

III JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO Levando-se em conta que a infância é um processo de grande desenvolvimento físico, psicológico e social do ser humano, e precursor da idade adulta, é de suma importância conhecer a prevalência da obesidade nessa faixa etária, pois os problemas acarretados pelo excesso de peso durante este estágio podem se estender para a idade adulta. A consideração de que criança obesa é sinônimo de adulto obeso tem aumentado ainda mais a preocupação dos profissionais de saúde, que vêm insistentemente tentando mudar essa realidade, principalmente no que se refere ao lanche escolar, já que as crianças passam grande parte do dia na escola. Como questão de saúde pública, a obesidade infantil necessita de cuidados intensivos, principalmente no que diz respeito à conscientização de pais e responsáveis, quanto às mudanças na conduta alimentar e estímulo à prática de exercícios pelos filhos, na busca da diminuição do número de crianças obesas e complicações associadas a este problema. Diante das informações previamente levantadas, o entendimento dos dados referentes a essa patologia é de suma importância para a prevenção e estabelecimento de métodos que sejam úteis para o tratamento da mesma, contribuindo assim para uma melhor qualidade de vida na infância e conseqüentemente na fase adulta. IV DESCRIÇÃO DAS ESCOLAS A pesquisa realizou-se nas escolas Colégio Motiva Jardim Ambiental, localizada na no bairro Catolé; Complexo Educacional Regina Coeli-CERC (Centro); Instituto de Pedagogia Natural IPENn (Prata); Escola Municipal Alice Gaudêncio, (bairro Santo Antônio); Escola Municipal Gracita Melo e Grupo Escolar Nenzinha Cunha Lima, ambas situadas no bairro José Pinheiro. As instituições escolhidas proporcionaram disponibilidade e interesse pelo tema em questão, apresentando um número favorável na faixa etária de interesse do tema para a realização da pesquisa. Em cada visita às escolas foi verificado peso e estatura de 100 crianças para posterior cálculo do IMC, logo após distribuidos sob a forma de gráficos.

Durante todas as fases do projeto ocorreram reuniões com a orientadora e visitas as escolas (para esclarecimentos, discussões, decisões, bem como planejamento e organização das etapas desenvolvidas). V ATIVIDADES REALIZADAS Foram realizadas entrevistas com os alunos e enviados formulários para os pais e/ou responsáveis. Além disso, foi feita uma ampla pesquisa bibliográfica, principalmente de livros que abordam o tema, para embasar o projeto, assim como, ocorreram reuniões com a orientadora para tomada de decisões e esclarecimento de dúvidas referentes ao projeto. A preparação do projeto ocorreu em várias etapas. De início foi realizado levantamento das principais dúvidas e sugestões acerca do assunto, assim como o levantamento dos dados das mais variadas fontes científicas - livros, revistas, artigos científicos e outras publicações a respeito do tema desenvolvido. Logo após foram realizadas as entrevistas com os alunos e emitidos questionários aos pais/responsáveis. A coleta de dados realizou-se entre os meses de abril e setembro do corrente ano. Todas as escolas foram avaliadas durante um mês, já que a pesquisa exigia disponibilidade da escola e tempo para uma avaliação precisa. Com o término da coleta de dados o projeto passou a fase de análise dos dados, cálculo do IMC, assim como realização de estudos em artigos para posterior discussão e embasamento dos resultados; além disso foram feitos neste último momento os gráfios para ilustrar os resultados da pesquisa. No decorrer da pesquisa foram avaliadas 100 crianças de cada escola obtendo-se um total de 600 crianças. Foram realizadas atividades como verificação do peso, estatura e entrevistas com os alunos referentes aos hábitos alimentares durante o período em que se encontravam no colégio, ou seja, quais os alimentos mais consumidos. Assim como os questionários enviados aos pais continham informações referentes a alimentação (ingesta de frutas, verduras, legumes, fastfoods), realização de atividade física fora da escola, acesso das crianças à televisão, computador e videogames, bem como questionamentos sobre casos de obesidade na família, tudo isso para completar a avaliação feita com os alunos durante a coleta de dados.

VI RESULTADO ESPERADO Espera-se que o projeto contribua no controle e diminuição das crianças com sobrepeso e incremente o conhecimento acerca do problema, mobilizando pais, educandos, educadores e escolas, levando a uma melhor qualidade de vida destas crianças. VII PONTOS POSITIVOS / FACILIDADES IDENTIFICADAS Todas as partes envolvidas se disponibilizaram para viabilizar o projeto, o que facilitou o desenvolvimento do mesmo. O NUPA agrega valor às atividades acadêmicas, gerando grande oportunidade de incentivo a produção de trabalhos científicos, além de ser um perfeito instrumento de prestação de serviços às escolas. O projeto proporcionou as estudantes oportunidade de expandir seus conhecimentos na pesquisa e extensão, conhecendo novas realidades aplicando na prática a teoria vista na faculdade. VIII PONTOS NEGATIVOS / DIFICULDADES IDENTIFICADAS Não houve pontos negativos significativos na execução do projeto, porém ocorreram algumas dificuldades justificadas pelo fato de sermos alunas concluintes, necessitando dispor de tempo para a execução e apresentação da monografia. Do mesmo modo, a orientadora também enfrentou dificuldades, pela situação de final de semestre, sendo que a mesma orienta outros projetos e monografias e também por não residir nesta cidade estando inclusive em processo de afastamento temporário da instituição a partir de janeiro de 2010. IX RECOMENDAÇÕES PARA FUTURAS EDIÇÕES Recomendamos um maior incentivo e divulgação pela faculdade na realização de trabalhos científicos.

X - REFERÊNCIAS BRASIL.MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Obesidade. Brasília, 2006. BRASIL.MINISTÉRIO DA SAÚDE. Secretaria de Políticas de Saúde. Dez passos para uma alimentação saudável - Guia alimentar para crianças menores de 2 anos. Brasília, 2002. BRASIL. MINISTERIO DA SAÚDE. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança - nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar. Brasília, 2009. CURITIBA. PREFEITURA MUNICIPAL. Secretaria Municipal da Saúde. ALIMENTAÇÃO INFANTIL: Cartilha de orientação aos pais. 2007. FÉLIX, Débora Simões; SILVA, Mauro Kleber de Souza. Cap. 16: Obesidade. In: NETO, Faustino Teixeira. Nutrição clínica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. MARCONDES, Eduardo et al. Pediatria básica Tomo I: pediatria geral e neonatal. 9 ed. São Paulo: Sarvier, 2003. OLIVEIRA, A.M.A et al. Sobrepeso e obesidade infantil: influência de fatores biológicos e ambientais em Feira de Santana, BA. Arq Bras Endocrinol Metab. São Paulo, v. 47, n. 2, 2003. ROTENBERG, S; VARGAS, S. Práticas alimentares e o cuidado da saúde: da alimentação da criança à alimentação da família. Rev. Bras. Saúde Materno Infantil. Recife, v. 4, n. 1, 2004. SILVA, Gisélia A. P. et al. Prevalência de sobrepeso e obesidade em crianças pré-escolares matriculadas em duas escolas particulares de Recife, Pernambuco. Rev Bras Saúde Matern Infant, Recife, v. 3, n. 3, p. 324, jul. / set., 2003.