UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROJETO SOBRE HIGIENE EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
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- Patrícia Castilho Mendes
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1 UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP PROJETO SOBRE HIGIENE EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL Trabalho de aproveitamento apresentado à disciplina Estágio Supervisionado I do Curso de Enfermagem da Universidade Paulista - UNIP realizado sob orientação da Professora Simone Mazzuco Marcon Teixeira. ALINE TRINDADE DA SILVEIRA RA LILIANE CRISTINA MARTIN SOUZA RA ROSANA CASERTA CARNEIRO RA ROSIMEIRE SALVADOR DASTRE RA Enfermagem - Campus II Swift Campinas 2009
2 Sumário: Introdução p. 03 Objetivo geral p. 04 Objetivos específicos p. 05 Justificativa p.05 Metodologia p. 05 Resultados p. 06 Conclusão p. 07 Referências p. 08 Anexos Anexo 1 Roteiro do teatro de fantoches p. 09 Anexo 2 Foto do teatro p. 10 Anexo 3 Foto cartaz dente feliz / dente triste p. 11 Anexo 4 Foto cartaz banho / lavagem das mãos p.12 Anexo 5 Foto cartaz bactéria /pediculose (piolho) p.13 Anexo 5 Desenho desenvolvido por alguns alunos, expressando o feedback do projeto p.14;15 2
3 Introdução: A higiene corporal é tratada como condição para a vida saudável. A aquisição de hábitos de higiene corporal tem início na infância, destacando-se a importância de sua prática sistemática. A infância é uma das fases mais decisivas na construção de condutas e a escola como uma instituição social é privilegiada pelo fato de poder desenvolver trabalhos sistematizados e contínuos. O aluno precisa responsabilizar-se com crescente autonomia por sua higiene corporal, percebendo-a como fator de bem-estar e como valor da convivência social. Portanto faz-se necessário contribuir com medidas práticas para que os alunos possam ter autonomia no cuidado com o corpo, como por exemplo, lavar as mãos antes e após das refeições e eliminações, limpeza de cabelos e unhas, higiene bucal e banho diário; favorecendo assim a saúde individual e coletiva. É fundamental que os alunos conheçam bons hábitos, mas não basta apenas informá-los, é preciso trabalhar a aquisição desses hábitos, para que dessa forma possam desenvolvê-los. Em se tratando de educar para higiene, há de se buscar uma prática participativa de modo que as orientações para os alunos sejam coerentes com a linguagem do próprio corpo. A presença do educador com uma nova visão se torna imprescindível e fundamental, pois é, preciso que "saber" seja extensivo a todos, é preciso facilitar para que o aluno se aproprie do conhecimento científico a respeito do próprio corpo, sobre as condições de vida da população e sobre sua importância de colocar em prática certos hábitos que contribuirão decisivamente no cuidado com o corpo. Quando o aluno percebe que estes hábitos o ajudam a viver melhor sem dúvida alguma ele estará motivado a colocá-la em prática com regularidade. 3
4 Isso faz com que o educador seja o mediador entre aluno/família, renovando e incentivando o interesse em se praticar corretamente os hábitos de higiene. Muitas vezes, nós, educadores, percebemos certo desconforto em nossos alunos, provocando até mesmo um baixo índice de rendimento escolar. É neste momento que devemos esclarecer e estimular os alunos, propondo uma tomada de consciência no que diz à saúde, à limpeza corporal, à postura, etc. Ser saudável é também estabelecer bons hábitos e compreender que o nosso corpo merece um carinho especial, e que esse tratamento nos traz benefícios. Através das atividades educativas realizadas na escola, faz-se necessário e imprescindível o estabelecimento do vínculo da equipe de saúde e comunidade assistida. O Programa Saúde da Família (PSF) foi implantado em todo o Brasil como importante estratégia para a reorganização do modelo assistencial, priorizando as ações de promoção, proteção e recuperação da saúde dos indivíduos e da família de forma integral e contínua. Baseado nesta estruturação cabe as equipes do PSF, buscarem parcerias com instituições que atuem dentro da mesma área de abrangência e cobertura assistencial. O local de atuação da equipe de saúde deve ir além do centro de saúde, chegando ao domicílio, a creche, a escola, a associação comunitária, etc. Objetivo geral: O objetivo geral desse projeto é sensibilizar os alunos das turmas do ensino fundamental de uma escola na cidade de Campinas, SP sobre a importância do auto cuidado com a saúde voltada para a higiene corporal e bucal. 4
5 Objetivos específicos: Disponibilizar aos alunos o conhecimento sobre a importância de adquirir bons hábitos de higiene; Estimular por meio de desenhos a prática correta de tomar banho, lavar as mãos, os cabelos; Proporcionar informações sobre os cuidados com a saúde bucal, e a importância da escovação dos dentes; Promover espaço para esclarecimentos de dúvidas em geral que possa surgir entre os alunos. Justificativa: A opção pela Escola Municipal Elvira Muraro deve-se ao fato de estar na área de abrangência do Centro de Saúde Esmeraldina, onde é realizado o estágio supervisionado I, e consequentemente por atender a comunidade da região. A escolha do tema higiene corporal e bucal, surgiu após reuniões com a diretora, coordenadora e professores da escola, e por ser um tema essencial que possibilita e garante uma aprendizagem efetiva e transformadora de atitudes e hábitos de vida. Metodologia: Público alvo: Alunos de 6 a 10 anos que estão matriculados nos ciclos 1,2 e 3 no período matutino. Local do estudo: Escola Municipal Elvira Muraro, localizada no Jardim São Pedro, Campinas SP. 5
6 As atividades foram realizadas em forma de palestras nas salas de aula, com duração de 1 hora cada, com acompanhamento da professora responsável. Aconteceram nas sextas-feiras, duas turmas por semana, durante três semanas. O projeto foi finalizado com a realização de um teatro para todas as turmas. As palestras foram do tipo interativo, iniciando com a apresentação das alunas responsáveis pelo projeto, e após foi apresentado dois quebra-cabeças gigantes para os alunos montarem, e descobrirem o tema da palestra, despertando a atenção e interesse dos mesmos. Após, foi mantido uma conversa informal com as crianças para observar o nível de conhecimento delas sobre o assunto, no decorrer dessa conversa foram apresentados cartazes com ilustrações, distribuídos desenhos para colorir, palavras cruzadas e atividades para as crianças desenvolverem. Durante esse momento os alunos faziam perguntas, contavam casos e esclareciam dúvidas. Resultados: Como as palestras foram apresentadas por turmas individuais, todas elas tiveram resultados diferenciados, porém atingiram o mesmo objetivo. Na primeira semana, as palestras aconteceram com os alunos de seis e oito anos. Com a turma de seis anos, o resultado foi bastante positivo, os alunos se identificaram com o tema, gostaram muito dos desenhos para colorir; foi feito uma exposição na lousa com esses desenhos, o que facilitou o entendimento das crianças. Com os alunos de Oito anos, a sala permaneceu em total silêncio e demonstrou interesse e curiosidades que foram além do tema proposto, o que proporcionou as palestrantes discutirem também sobre temas que não estavam no programa, mas que gerou satisfação dos alunos e da professora. 6
7 Na segunda semana, as turmas eram de nove e dez anos. As palestras tiveram o mesmo foco, só que apresentadas em uma linguagem um pouco diferenciada, devido à idade dos alunos e o entendimento. Foi trabalhado atividades com palavras cruzadas. Surgiram muitas perguntas no decorrer das palestras, e as turmas tinham um comportamento um pouco mais agitado, devido também a idade, mas os objetivos foram alcançados, e o tema principal entendido pelos alunos. Na terceira semana, os alunos tinham entre seis e sete anos, apresentavam-se mais agitados, surgiram várias dúvidas, que foram esclarecidas através das ilustrações e cartazes, e conversas entre os alunos. Na quarta semana foi apresentado um teatro de fantoches sobre o tema do projeto, através de duas apresentações do teatro para três classes de cada vez com acompanhamento das professoras. Durante o teatro foi passado um vídeo musical sobre a importância da higiene bucal. Os alunos se divertiram com a apresentação, dando muitas risadas, fazendo perguntas e respondendo quando era perguntado algo, e cantaram junto com o vídeo. Os alunos demonstraram interesse por todas as atividades desenvolvidas, e participaram de forma interativa e divertida com tudo o que foi apresentado. Conclusão Através das palestras ministradas, foi possível perceber a importância do assunto de higiene corporal e bucal entre as pessoas e principalmente entre as crianças em idade escolar, pois as dúvidas são freqüentes e uma conversa informal com essas crianças pode mudar o hábito de vida delas e se tornar decisivo para o cuidado com si próprio para toda a vida. Concluímos que os alunos ficaram sensilibizados com a importância do auto cuidado com a saúde voltada para a higiene corporal, bucal e pessoal. 7
8 O enfermeiro como educador atua no intuito de preparar o indivíduo para o auto cuidado. Para que a educação em saúde se torne efetiva é necessário o uso de estratégias que envolvam a participação da comunidade escolar de forma a propiciar a promoção em saúde. Referências bibliográficas 8
9 Anexo 01 9
10 Anexo 02 10
11 Anexo 03 11
12 Anexo 04 12
13 Anexo 05 13
14 Anexo 06 14
15 Anexo 07 15
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