AFROCÊNICA- UM MERGULHO PEDAGÓGICO NO UNIVERSO AFRICANO

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Transcrição:

AFROCÊNICA- UM MERGULHO PEDAGÓGICO NO UNIVERSO AFRICANO Autor (1); Mayra Alves de Oliveira Universidade Federal do Rio de Janeiro (UNIRIO) mayartes@gmail.com Ao longo de anos, minha prática docente consistiu em aliar a pedagogia do teatro aos temas transversais descritos nos Parâmetros Curriculares Nacionais, quais sejam Ética, Orientação Sexual, Meio Ambiente, Saúde, Pluralidade Cultural, Trabalho e Consumo sempre estiveram presentes em minhas aulas. No decorrer deste tempo, fui percebendo que a questão étnica sempre surgia de diversas formas e apesar da maioria dos alunos ser afrodescendente, havia uma grande resistência de aceitação de tudo que se referia ao universo da cultura africana ou afro-brasileira. Tanto as danças, movimentação, música e outros elementos deste universo eram vistos como coisas de menor valor, pertencentes às datas comemorativas. Embora tenhamos avançado socialmente na valorização da cultura negra na escola, a cor da pele ainda é utilizada para menosprezar uns aos outros, ainda que na brincadeira. Quanto mais intensa a tonalidade da pele maior a relação que, em geral, estabelecem de uma suposta inferioridade do ser humano por trás dela. Minha base de trabalho sempre foram as orientações curriculares de Artes Cênicas elaboradas pela Secretaria Municipal de Educação. Os diversos momentos de conflitos de identidade evidenciaram a falta de um detalhamento específico de conteúdo, nessas orientações curriculares que me permitisse usá-las como instrumento de debate sobre as questões da diversidade e da equiparação dos valores entre as etnias que compõem as heranças culturais brasileiras. Diante dessa realidade, tornou-se uma pretensão minha dedicar-me a reflexões capazes de contribuir para elaboração de um conteúdo significativo, com suas bases pedagógicas e filosóficas, passível de ser incluído nas orientações curriculares das Artes Cênicas como proposta de valorização da história e cultura africana e afro-brasileira. A hegemonia de certos valores e interesses em detrimento de outros gera no currículo escolar uma distribuição desigual, com ênfase numa monocultura mais européia. Diante dessa contradição,

gesta-se na sociedade e no campo da educação um movimento de resistência que reage à imposição verticalizada de uma cultura sobre a outra. O Teatro como área de conhecimento, é uma linguagem relativamente nova no currículo escolar. Sua epistemologia se confunde com seu amplo caráter pedagógico, causando, algumas vezes, equívocos conceituais. A pedagogia teatral atua no exercício e consciência do corpo, enquanto elemento espacial, reflexivo e interativo. Assim, concomitantemente operam o autoconhecimento, a imaginação, criatividade, emoções e ideologias. É expressão libertária por excelência. A possibilidade de viver e/ou re-viver sentimentos, situações sem barreiras de tempo e espaço proporcionam uma série de resgates tanto individuais quanto coletivos. O professor e pesquisador Zeca Ligiéro sinaliza essa importância dessa conjunção ao propor:...a discussão da performance e da pedagogia do teatro, abrangendo os temas Do teatro e educação aos estudos da performance: a procura de uma arte e de uma pedagogia da libertação, Questões das entradas das culturas afro-ameríndias nas universidades brasileiras e As representações da família no teatro e na religião afro-brasileira, onde se percebe a sua distância do mundo do teatro em relação a este universo, e como este tem representado de forma preconceituosa a rica mitologia daquela tradição. (LIGIÉRO,2011, p.19) Dessa maneira, para a formação de alunos, como seres inseridos na diversidade e diante do importante papel da arte no desenvolvimento de suas habilidades, mostrou-se como uma urgência a valorização da cultura africana e afro-brasileira que dialoga em vários aspectos com a cultura e o fazer teatral, por serem ambos essencialmente coletivos. O presente estudo busca uma reflexão sobre o currículo de Artes Cênicas e a atuação da pedagogia do teatro no que se refere à lei 10639/03. Partindo-se do pressuposto de que é preciso compreender, por meio das atividades investigativas do ensino de Artes Cênicas nas salas de aula, como os educandos dos anos finais do ensino fundamental das escolas públicas municipais da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, concebem, elaboram e desenvolvem a inclusão dos elementos referentes à cultura africana e afro-brasileira, esta pesquisa, explora tanto a literatura relativa ao campo do currículo quanto às questões histórico-culturais referentes às matrizes africanas, de modo a sublinhar o ensino das Artes Cênicas na sala de aula. Nesse percurso, as primeiras experimentações revelam o quanto as vivências, histórias e investigações do universo cultural africano contribuem para uma educação libertária com base em valores coletivos fundamentais para as relações. Assim como constitui uma ampliação concreta do gestual, simbólico e imagético dos envolvidos.

Palavras Chave: Teatro-educação; Cultura Afro-Brasileira; Lei 10.639/03

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