1 7 Produtos de Origem Apícola [Alimentos e medicamentos]



Documentos relacionados
1 5 Cogumelos [Alimentos e medicamentos]

1 4 Suco de Frutas [Alimentos e medicamentos]

1 2 Cerveja [Alimentos e medicamentos]

Critério do Comércio Justo para. Organizações de Pequenos Produtores

2 3 Cosméticos [Outros]

O manipulador de alimentos tem que conferir todas as informações do rótulo?

O consumidor deve estar atento às informações do rótulo?

1 1 Vinho [Alimentos e medicamentos]

II 02 Calçados de Couro

RDC 60. Perguntas e Respostas. RDC nº 60, RDC 60 - PERGUNTAS E RESPOSTAS

1 3 Café [Alimentos e medicamentos]

Frutas e Hortaliças embaladas Aspectos Legais

Associados Comerciais estabelecidos fora dos Estados Unidos Número da Política: LEGL.POL.102

2 1 Roupas de Couro [Vestuário]

2. Conforme exigido no Anexo II, item 1.4 do edital os produtos devem atender às Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e emprego.

Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

Sistema Integrado de Licenciamento - SIL

Exemplos de políticas de compra responsável para produtos florestais. Exemplo 1

1 11 Alimentos Saudáveis (Health Foods) [Alimentos e medicamentos]

NOTA TÉCNICA SPEIS/VISA nº 02/2015

O Acordo de Haia Relativo ao Registro. Internacional de Desenhos Industriais: Principais características e vantagens

Condições Gerais de Compra da Air Products Brasil Ltda.

INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR A PRODUTOS ALIMENTARES GOURMET

Seção 2/E Monitoramento, Avaliação e Aprendizagem

"suínos" significa suínos domésticos, javalis domésticos, suínos selvagens e javalis selvagens

Universidade do Pampa campus Dom Pedrito Seminários Prof. Alicia Ruiz. Soja. Acadêmicos:Quelem Martins, Ricardo Carneiro, Renan Régio

Universidade Federal do Pampa. Cadeia Produtiva da Laranja

Resumo das Interpretações Oficiais do TC 176 / ISO

DÚVIDAS MAIS FREQUENTES NO BALCÃO DA FARMÁCIA

2 2 Calçados Esportivos [Artigos Esportivos ]

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

INVESTIGAÇÕES EM TECNOVIGILÂNCIA

MINUTA DE PROPOSTA DE RESOLUÇÃO ABILUX 05/03/2010

Notas de orientação sobre despesas sociais Requisito 4.1(e)

b) preparado contendo laranja (fruta) e banana (fruta) corresponde a um ingrediente característico;

Semana da Alimentação: CEAGESP Rotulagem e Segurança Alimentar Auditório Nélson Loda 25 de outubro de horas

MEIO AMBIENTE DE TRABALHO (RUÍDO E VIBRAÇÕES)

CHECK - LIST - ISO 9001:2000

DIREÇÃO DE PRODUTOS DE SAÚDE. Campanha de supervisão de Produtos Cosméticos para Proteção Solar - Relatório Final -

CHECKLIST DA RDC 16/2013

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

1.5. Dados pessoais que devem constar na receita médica Validade das receitas de medicamentos antimicrobianos

RESOLUÇÃO SMAC nº 577 de 02 de dezembro de 2014*

(HOJE É FEITO POR PETICIONAMENTO ELETRÔNICO NO SITE DA ANVISA)

LEI DO BOM SAMARITANO

Formulário para envio de contribuições em Consulta Pública. Apresentação e orientações

* Rótulos dos Alimentos. Equipe: Divair Doneda, Vanuska Lima, Clevi Rapkiewicz, Júlia S. Prates

RESOLUÇÃO SEMA Nº 028/2010

PLANOS DE CONTINGÊNCIAS

Você sabia. As garrafas de PET são 100% recicláveis. Associação Brasileira da Indústria do PET

A Projeção de Investimento em Capital de Giro na Estimação do Fluxo de Caixa

Celebrado em Brasília, aos 20 dias do mês de março de 1996, em dois originais, nos idiomas português e alemão, ambos igualmente válidos.

ED 2180/ maio 2014 Original: espanhol. Pesquisa sobre os custos de transação dos produtores de café

EB-5 GREEN CARD PARA INVESTIDORES

Food Safety System Certification fssc 22000

Diário Oficial da União Seção 1 DOU 11 de dezembro de 2013 [Páginas 76-77]

Logística Reversa: destinação dos resíduos de poliestireno expandido (isopor ) pós-consumo de uma indústria i catarinense

ISO 9001:2008. Alterações e Adições da nova versão

Profa Tânia Maria Leite da Silveira

PROGRAMA PARA CAPACITAÇÃO DE INSPETORES PARA A VERIFICAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO DE PRODUTOS MÉDICOS

PROJETO DE LEI N /2013, DE SETEMBRO DE Dispõe sobre a Regulamentação do Marketing Multinível ou de Rede E dá outras providências

Comentários gerais. desta publicação. 5 O âmbito de atividades da pesquisa está descrito com maior detalhamento nas Notas técnicas

Grupo de Estudos de Voluntariado Empresarial. 1º Encontro 2011 Aspectos Legais do Voluntariado 09/02/2011

PROJETO DE INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº, DE DE DE 2009

ALIMENTOS PARA CÃES E GATOS VISÃO GERAL

14 ASPECTOS BÁSICOS PARA SELEÇÃO E ESPECIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE PROCESSO

Prevenção de Acidentes do Trabalho dos Marítimos

Reunião Técnica Nacional sobre Pesquisa com Agrotóxicos, 30/Out/2012. Princípios de Boas Práticas de Laboratório (Campo), na pesquisa com Agrotóxicos

Divisão Alimentícia I. PRODUTOS

Este regulamento se destina a normatizar os procedimentos para realização da I Feira Estadual de Ciências e Tecnologia FECETE.

5 passos para. implementação. do código de barras IDENTIFIQUE CAPTURE COMPARTILHE

CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE TERCEIRIZAÇÃO PARA PRODUTOS FARMACÊUTICOS NO ÂMBITO DO MERCOSUL

3-3 Compensado [Artigos para o lar]

a) preparado contendo uva (fruta) correspondente a um ingrediente característico:

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

CONTROLE SOCIAL NA VENDA DIRETA AO CONSUMIDOR DE PRODUTOS ORGÂNICOS SEM CERTIFICAÇÃO. Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

DO PROCESSO DE CERTIFICAÇÃO E DA APLICAÇÃO DO CERTIFICADO SANITÁRIO NACIONAL OU DA GUIA DE TRÂNSITO

Anexo VI Termos e Condições Gerais (Ordem de Compra)

EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DE ORIGEM ANIMAL

A primeira análise do ciclo de vida da embalagem de leite UHT em toda a Europa

Introdução à ISO 9001:2015

6 Exploração florestal ATENÇÃO!

Promover a Saúde Pública Produtos Cosméticos

Política de Privacidade da Golden Táxi Transportes Executivo. Sua Privacidade Na Golden Táxi Transportes Executivo. acredita que, como nosso

ORIENTAÇÃO SOBRE INFORMAÇÕES OBRIGATÓRIAS EM VESTIMENTAS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PARA RISCO QUÍMICO COM AGROTÓXICOS

LICENÇA DE OPERAÇÃO Regularização

RESSEGURO: OS NOVOS RESSEGURADORES LEGAIS

ADMIRAL MARKETS UK LTD POLÍTICA DE EXECUÇÃO NAS MELHORES CONDIÇÕES

Módulo 6. NBR ISO Interpretação dos requisitos: 2, 3, 4.1, 4.2 até Exercícios

Canais de marketing. Trade Marketing. Trade Marketing. Trade marketing é uma ferramenta que atua diretamente em três níveis:

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS COMBINADAS

Anvisa - Alimentos - Informes Técnicos

2. Existem actividades dentro do sector dos alimentos para animais que estejam isentas de registo ou aprovação?

Transcrição:

1 7 Produtos de Origem Apícola [Alimentos e medicamentos] 1. Definição da categoria Abelhas de mel, especificamente, mel natural, geléia real e própolis. Números de HS Commodity 0409.00 Mel Natural 3001.90 Geléia Real 0511.99 Própolis (massas sólidas e brutas) 2106.90 Própolis (etanol extraído) Nota: Os códigos HS, exceto o 0409.00, incluem produtos que não são somente aqueles relacionados neste manual. Portanto, este manual inclui as estatísticas do mel natural. 2. Tendências de Importação (1) Tendências recentes na Importação de Produtos Derivados do Mel Em 1999, as importações de mel natural aumentaram 17,8%, em relação ao ano anterior ou seja, 34.658 toneladas. O valor das importações caiu 8.4% em relação ao ano anterior ou seja, 4700 milhões em 1999. Até o fim da década de 70, a demanda pelo uso doméstico de mel teve um importante papel nas importações de mel natural. No ínicio dos anos 80, a demanda industrial começou a aumentar consistentemente. A demanda por mel para uso industrial atingiu seu pico em 1990, devido à explosão de refrigerantes derivados de mel e limão, com a importação total de mel natural atingindo 69.435 toneladas. Após a explosão em função mel e limão, que durou somente um ano, as importações começaram a cair, chegando a 33.224 toneladas em 1992. Recentemente, as importações representam aproximadamente 40.000 toneladas por ano. Do ponto de vista da demanda para uso doméstico, os preços de varejo diminuíram tão bruscamente que muitos importadores acham difícil aumentar os preços o suficiente para compensar os preços elevados do mel importado da China. O resultado foi que este mel mais caro produzido na China, sofreu um forte declínio no volume de importações. Não há estatísticas de desembaraço aduaneiro para as importações de geléia real, pois a não existe um código HS independente para este produto. Portanto, as tendências nas importações não são muito conhecidas. Fontes industriais, entretanto, divulgaram que as importações cresceram de 1992 a 1994 por causa do aumento das importações da China o maior fornecedor do Japão. Em 1995, importações da geléia real. Não há estatísticas de desembaraço aduaneiro sobre o própolis devido à falta de um código HS independente, portanto as tendências de importação não estão claras. Importação de Mel (Natural) no Japão (tons) (Milhões de ienes) Quantidade (tons) Valor (Milhões de ienes) Volume Valor Volume Valor Volume Valor Volume Valor Volume Valor Mel Natural Unidade: toneladas, Milhões de ienes Fonte: Exportações e Importações no Japão 56

(2) Importações por Local de Origem 1) Mel A China participa das importações de mel natural do Japão com uma proporção enorme 85% por cento em termos de valor e 90% em volume. A Argentina fornece aproximadamente 5% em valor e volume. Outros fornecedores são a Nova Zelândia, os Estados Unidos e a Hungria. 2) Geléia Real A China, provavelmente, fornece aproximadamente 90% das importações de geléia real para o Japão. O restante é importado de Taiwan etc. 3) Própolis É dito que o Brasil é o maior fornecedor de própolis para o Japão. O volume das importações de própolis, entretanto, não pode ser determinado e uma composição precisa das importações por fornecedor não é clara. PAÍS CHINA ARGENTINA NOVA ZELÂNDIA EUA AUSTRÁLIA OUTROS TOTAL Unidade: toneladas, Milhões de ienes Principais Exportadores de Mel (Natural) para o Japão Valor Valor Valor Valor Valor Quantidade Fonte: Exportações e Importações no Japão 2,2% NOVA ZEL 2,3% ARGENTINA 5,1% AUSTRALIA EUA 1,2% OUTROS 3,3% Valor 1999 CHINA 85,9% (3) A Participação de Importações no Mercado japonês 1) Mel O Japão consome aproximadamente 40.000 toneladas de mel por ano. As importações, portanto, constituem mais de 90% desse volume. Não há muitas perspectivas de crescimento em produção em função de vários fatores: a transformação de terras agrícolas onde as abelhas produzem o mel para distritos residenciais, o declínio no número absoluto de apicultores locais, o envelhecimento dos mesmos, a falta de pessoas jovens aptas a dar continuidade às operações existentes, etc. Portanto, o aumento da participação das importações é prevista para o futuro. 2) Geléia Real O declínio no número de apicultores locais causaram uma queda na produção de geléia real no Japão. Fontes da indústria acreditam que mais de 90% da geléia real vendida no Japão é importada. 3) Própolis Não há informações disponíveis sobre a quantia produzida ou a importação de própolis, portanto, a participação nas importações é desconhecida. Entretanto, provavelmente quase toda a própolis é importada. 3. O Processo de Importação e Distribuição (1) Regulamentos e Procedimentos no Momento da Importação É necessário muito cuidado em relação às leis que regulam as importações de produtos de origem apícola que diferem dependendo da forma, da eficiência aclamada, etc. Quando produtos de origem apícola são importados como alimento, estão sujeitos aos regulamentos da Lei de Higiene Alimentar, mas quando são importados como produtos medicinais, estão sujeitos aos regulamentos da Lei para Assuntos 57

Farmacêuticos. No momento, os produtos de origem apícola são importados principalmente como alimentos. Não é provável que sejam muito importados para uso em medicamentos. Quando o mel é importado, embalado em seu estado natural de favo ou conforme colhido, às vezes estão incluídas larvas e abelhas. Neste caso, o sistema de quarentena para animais é necessária. 1) Importações como Alimento <Lei de Higiene Alimentar> Quando produtos de origem apícola são importados como alimento, os procedimentos sob a Lei de Higiene Alimentar devem ser desembaraçados. Os importadores são obrigados a enviar uma notificação para importação de alimentos etc. para o órgão de quarentena no porto de desembaraço aduaneiro e estarão sujeitos à fiscalização da documentação e, quando necessário, dos produtos em si. É possível encarregar uma organização de fiscalização nacional ou internacional autorizada pelo Ministério de Saúde e Bem-Estar para conduzir uma inspeção independente. Os resultados dessa inspeção equivalem-se aos das inspeções de higiene, conduzidas pelo Órgão de Quarentena e liberam o produto para um procedimento de importação mais ágil. Observe que alguns países utilizam os antibióticos da família de tetraciclina para prevenir doenças contagiosas entre as abelhas de mel. O Japão não permite antibióticos residuais em produtos alimentícios, incluindo o mel, a geléia real ou o própolis, e monitora isso rigidamente no momento da importação. Não permite a importação de quaisquer produtos mesmo que contenham mínimas quantidades de antibióticos residuais no resultado da fiscalização. Fluxo de Fiscalização Sob a Lei de Higiene Alimentar Formulário de Notificação para a Importação de Alimentos, etc. Exame de Documentação Não Necessita de Fiscalização Fiscalização Necessária Fiscalização Conduzida Se Aprovado Se Não Aprovado Devolvido ou Descartado Desembaraço Aduaneiro Processo Completo 2) Importações como Produtos medicinais <Lei de Assuntos Farmacêuticos> Quando produtos de origem apícola são importados como produtos medicinais ou ingredientes para uso medicinal, eles são obrigados pela Lei de Assuntos Farmacêuticos a serem examinados, para segurança e para receber a autorização para importação ou venda comercial. Observe que o mel classificado pela Japan Pharmacopoeia é denominado como um produto medicinal e não requer aprovação de segurança e, portanto, é necessária somente autorização para importação. Além disso, o mel ou a geléia real importado como ingredientes para processamento doméstico, no uso de cosméticos não estão sujeitos aos regulamentos da Lei para Assuntos Farmacêuticos no momento da importação. Para mais detalhes, entre em contato com a Divisão para Assuntos Farmacêuticos no órgão governamental da prefeitura mais próxima a você. 58

(2) Regulamentos e Procedimentos no Momento da Venda A venda de produtos de origem apícola está sujeita às regulamentações da Lei de Higiene Alimentar e a Lei de Medidas. A venda como produtos medicinais está sujeita às disposições da Lei para Assuntos Farmacêuticos. 1) Lei de Higiene Alimentar: A Lei de Higiene Alimentar define as exigências de rotulagem para os produtos de origem apícola vendidos como alimento. Para mais detalhes sobre exigências de rotulagem, consulte a subseção 4. Rotulagem. 2) Lei de Medidas A Lei de Medidas exige que produtos vendidos em embalagens ou vasilhames sejam rotulados constando seu conteúdo, o nome e endereço do fabricante (ou importador) e outras informações. O peso/volume líquidos devem constar adequadamente do rótulo, mantendo dentro de uma certa margem de erro. 3) Lei de Assuntos Farmacêuticos: A Lei de Assuntos Farmacêuticos requer a obtenção de aprovação prévia para produtos de origem apícola, vendidos comercialmente como produtos medicinais etc. Para mais detalhes, consulte as divisões para assuntos farmacêuticos da prefeitura ou do governo. Estas regulamentações, portanto, não regem a venda para fabricantes farmacêuticos ou outros distribuidores ou a farmácias. (3) Agência Regulamentar Lei de Higiene Alimentar: Divisão de Higiene Alimentar, Agência de Saúde Ambiental, Ministério da Saúde e do Bem-Estar (TEL: 03-3503-1711) Lei de Medidas Órgão de Pesos e Medidas, Agência das Indústrias para Informações de Máquinas, Ministério de Comércio e Indústria Internacional (TEL: 03-3501-1511) Lei de Assuntos Farmacêuticos: Divisão de Planejamento, Agência de Medicamentos e Afins, Ministério da Saúde e Bem-Estar (TEL: 03-3503-1711) Divisão de Avaliação e Registro, Agência de Medicamentos e Afins, Ministério da Saúde e Bem- Estar (TEL: 03-3503-1711) 4. Procedimentos de Rotulagem (1) Rotulagem Obrigatória por Lei 1) Quando vendido como alimento Quando produtos de origem apícola são vendidos como alimento, a Lei de Higiene Alimentar e a Lei de Medidas obrigam que constem o nome do produto, o conteúdo, período de retenção de qualidade, nome e endereço do fabricante, ingredientes, aditivos utilizados etc. Rótulo de Exemplo para Mel Nome do produto: Mel Ingredientes: Volume do conteúdo: Mel da acácia chinesa 1.000 g Data de mínima validade: 19**, *, ** Importador: Endereço: País de origem: Food Co. cidade, prefeitura China 59

Nome do produto: Volume do conteúdo: Ingredientes: Aditivos: Notas sobre armazenamento: Rótulo de Exemplo para Geléia Real Geléia real Data de mínima validade: 19**, *, ** Vendedor: Endereço: Importador: Endereço: País de origem: Nome do produto: Volume do conteúdo: Ingredientes: Meios de consumo: Notas sobre armazenamento: 100 cápsulas (cada cápsula contendo o equivalente a mg de geléia real) Pó de Geléia Real, Pólen de abelhas de mel Óleo de soja, cera de abelha Armazenar em local frio e escuro. Food Co. cidade, prefeitura Trading Co. cidade, prefeitura China. Rótulo de Exemplo para Própolis Própolis 50 mg Própolis Data de mínima validade: 19**, *,** Conteúdo de etanol: % Importador: Endereço: País de origem: Mantenha afastado de luz solar direta. Trading Co. cidade, prefeitura China 2) Quando vendido como produto medicinal Quando produtos de origem apícola são vendidos como produtos medicinais etc., a Lei de Assuntos Farmacêuticos obriga que sejam rotulados constando o nome do produto, o nome e endereço do fabricante ou importador, o número ou código de série de fabricação, volume, número ou outras informações sobre conteúdo etc. diretamente no vasilhame, nas instruções anexadas etc, a fim de assegurar que sejam adequadamente utilizados e manuseados, que a qualidade seja assegurada e que a responsabilidade esteja clara. Observe que há exigências de rotulagem separada para mel no Japan Pharmacopoeia para indicação deste fato. (2) Rotulagem Voluntária Baseada em Disposições da Lei <Rotulagem Obrigatória sob o Ato contra Prêmios Não Justificados e Representações Enganosas> Há regras de concorrência justa, estabelecidas sob o ato de venda de mel e geléia real, que definem certas rotulagens, regras. 1) Mel A Conferência Comercial da Feira Nacional de Mel estabeleceu regras de comercialização justa em relação à rotulagem de mel que definem informações e padrões de rotulagem e proíbem rotulagem inadequada. Produtos que são designados a serem rotulados de acordo com estes regulamentos, são liberados para serem vendidos com a marca de comercialização justa da conferência nos vasilhames ou embalagens. Para mais detalhes, entre em contato com a Conferência Comercial da Feira Nacional de Mel. (TEL.: 03-3279-0893) 60

Marca de Comercialização Justa 2) Geléia Real A Conferência Comercial da Feira Nacional de Geléia Real estabeleceu regras similares de comercialização justa, em relação à rotulagem de geléia real, que definem as informações que devem constar nos rótulos e nos padrões para rotulagem e proíbem rotulagem enganosa. Produtos que são designados a serem rotulados de acordo com estes regulamentos, são liberados para serem vendidos com a marca de comercialização justa da conferência nos vasilhames ou embalagens. Para mais detalhes, entre em contato com a Conferência Comercial da Feira Nacional de Geléia Real. (TEL: 03-3561-5556) Exemplo de Certificado Royal Jelly JHFA Mark Própolis (3) Rotulagem Voluntária Baseada em Disposições da Lei A associação de Alimentos Saudáveis & Nutricionais do Japão e a Conferência de Própolis do Japão definiram seus próprios padrões para processos de fabricação, ingredientes e suas próprias exigências para rotulagem de própolis. Essas organizações permitem as seguintes marcas ou certificados de aprovação, a serem anexadas aos vasilhames ou embalagens do produto que são considerados a atender seus padrões. <Contatos para mais Informações > Associação de Alimentos Saudáveis e Alimentos Nutricionais do Japão (TEL: 03-5410-8231) Conferência de Propólis do Japão (TEL: 03-3384-8964) Observe que alguns méis são vendidos com aviso voluntários para não alimentar crianças com menos de um ano de idade, devido ao fato de o mel poder causar botulismo infantil. 5. Sistema Tributário (1) Taxas Aduaneiras HS No. Descrição Geral Nível da Taxa (%) WTO (Organização Mundial Preferencial do Comércio) Temporária 040900-000 Mel natural 30% 25.5% Nota: Para mais informações sobre como utilizar esta tabela, veja os cronogramas de tributação alfandegária. (2) Imposto de Consumo (CIF + Taxas Aduaneiras) x 5% 61

6. Características do Produto 1) Mel Natural Mel natural significa mel livre de açúcar e outras substâncias. O mel difere em sabor, cor etc. de acordo com as flores das quais o mel foi produzido. Relatórios confirmam que há 300 espécies de flores utilizadas para produzir mel. As espécies preferidas divergem entre os países. Os japoneses preferem o mel de gosto suave, de cor clara tal como o milk vetch chinês, acácia falsa, castanha-da-índia japonesa e mel de trevo, enquanto os alemães e os russos consideram o mel com aroma forte como o de melhor qualidade. Os franceses, ao contrário, preferem o mel de trigo-mouro de cor marrom. Em geral, o mel de cor preta tende a ser forte em aroma assim como em sabor, mas a cor preta deriva-se do conteúdo mineral e, portanto, supostamente significa que o mel é muito mais nutritivo. Em virtude da recente onda de busca por saúde e pela natureza no Japão, o interesse por mel está crescendo. O mel está sendo amplamente utilizado em aplicações industriais tais como doces, pães, bebidas e outros alimentos processados, produtos farmacêuticos e cosméticos. Além disso, nos últimos anos o "mel de favo", isto é, mel embalado em seu estado natural de favo, está sendo aceito gradualmente, entre os consumidores, e as vendas estão aumentando. Mel de favo da Nova Zelândia e Canadá são particularmente famosos. O mel chinês que é a maior parte do mel importado, é quase no estado bruto e é filtrado no Japão para produzir o produto final. 2) Geléia Real A geléia real, o alimento das abelhas-rainhas, é um fluido pegajoso, esbranquiçado, secretado pelas glândulas faríngeas de abelhas operárias jovens. Tem um aroma distinto e um sabor ácido e azedo, e também é conhecido no Japão como leite dos reis. A geléia real é vendida em três tipos: bruto, seco e preparado. Há padrões para as propriedades e composição de cada um destes. A geléia real contém proteínas, minerais, vitaminas, ácido pantatênico, etc. e está sendo vendido como um complemento alimentar enriquecido ou rpoduto farmacêutico e como alimento enriquecido. Recentemente, vários produtos foram desenvolvidos contendo geléia real tais como bebidas, mel e cosméticos. 3) Própolis A própolis é uma substância pegajosa e vermelha, produzida por abelhas por meio da mistura de suas secreções salivárias com a resina colhida da madeira e jovens brotos do eucalipto, pinho, carvalho, faia, álamo e outras árvores. As abelhas utilizam a própolis para preencher as cavidades de suas colméias e fortalecer, esterilizar e descontaminar os alvéolos. Também, a própolis tem causado uma sensação no Japão por sua ação antibactericida. O própolis é colhido das colméias de abelhas do mel. É considerado que quanto mais duro for após a secagem, melhor será a qualidade. O própolis produzido no estado de Minas Gerais no Brasil é particularmente aceito. Também está sendo importado da Austrália, Nova Zelândia e China. A maioria da própolis vendida no Japão é importada na forma de massa bruta e, em seguida, refinado por extração para produzir o pó final ou o líquido ou ainda a cápsula que é enviada ao mercado. 7. Sistema de Distribuição e Práticas Comerciais do Japão (1) Condições de Mercado no Japão 1) Mel Natural O consumo de mel pode ser dividido em consumo geral no lar (conhecido como "mel de mesa") e consumo industrial. Atualmente, a proporção é aproximadamente de 6 para 4. A demanda por mel de mesa acredita-se estar estável no geral, mas no passado a indústria acreditou que houve uma queda de 40% na demanda total. Isto ocorreu em torno de 1990, quando a demanda para mel de uso industrial aumentou rapidamente, devido à explosão em bebidas aromatizadas com mel. O consumo per capita de mel no Japão é dito ser de aproximadamente 300 gramas. Isto é muito menos que as 100 a 800 gramas dos EUA e 1500 a 2000 gramas da Alemanha. Entretanto, a indústria, acredita que a demanda por mel de uso industrial está previsto a 62

aumentar no futuro, devido ao grande número de aplicações para as quais está sendo usado na recente onda de consumo de produtos saudáveis. 2) Geléia Real A geléia real foi utilizada por um longo tempo por suas qualidades nutricionais. Entretanto, recentemente, cosméticos, bebidas e uma grande variedade de outros produtos, incluindo a geléia real estão sendo desenvolvidos. De acordo com relatos, o mercado aumentou em tamanho proporcionalmente a isto. A Conferência Comercial da Feira Nacional de Geléia Real, atualmente, conta com 325 membros. 3) Própolis A própolis se tornou famosa no Japão após seus efeitos serem divulgados na Conferência de Apicultura Internacional, em Nagoya, em 1985. Refletindo a explosão recente por produtos saudáveis, o mercado parece estar crescendo. A Conferência Comercial da Feira Nacional de Própolis, atualmente, conta com aproximadamente 250 empresas integrantes. A própolis é, às vezes, utilizada nos países ocidentais como um remédio caseiro, mas, no Japão não é ainda reconhecido como um remédio. (2) Canais de Distribuição 1) Mel Natural No Japão, a maioria do mel utilizado no lar é primeiro importado em tambores e outros grandes contêineres com mel para uso industrial e, em seguida, reembalado domesticamente por embaladores locais (refinadores de mel/processadores). Muito pouco é importado no formato final de garrafa ou latas. O mel para uso doméstico é vendido principalmente em revendas, supermercados e lojas de departamentos. O mel não é um produto de alto giro, apesar de ser vendido em lojas de conveniência, etc. o volume de vendas parece ser pequeno. Marcas pequenas de mel, muita das quais podem ser encontradas em lojas de comidas saudáveis, etc. representam aproximadamente 30% do mercado. Exemplo de Sistema de Distribuição do Mel Exportadores Estrangeiros Importador japonês Atacadista Atacadista Embalador Empresa de Refino & Processamento de Mel Atacadista Primário Fabricante de Alimentos & Bebidas Fabricante de Medicamentos Atacadista Secundário Atacadista de Medicamentos Revenda (Vendedores de Produtos em Massa, Supermercados, Lojas de Departamentos) Farmácia, Drogarias Consumidores 63

2) Geléia Real A geléia real é importada principalmente por empresas de comercialização no formato bruto, apesar de alguns serem congelados. A geléia real importada é em seguida preparada ou processada como produto final por fabricantes internos. Alguns fabricantes e processadores criaram suas próprias empresas e estão engajados em vendas por correio ou vendas de porta em porta. 3)Própolis A própolis é principalmente importada por empresas importadoras na forma de massa bruta. Alguns vendedores internos importam na forma de produtos diretos, mas estes parecem ser poucos. As massas brutas de própolis importadas são refinadas, por extração, por fabricantes e processadores internos para criarem o produto final que é vendido por meio de representantes, etc. Fontes da indústria acreditam que muito pouco é vendido por pedidos feitos pelo correio. Exemplo de Sistema de Distribuição de Geléia Real e Própolis Exportadores Estrangeiros Importadores Produtor Local, Processador/Vendedor Agentes Revendedor Consumidor (3) Pontos para serem considerados ao entrar no mercado japonês pela primeira vez A importação e venda de produtos de origem apícola como alimento são regulamentadas pela Lei de Higiene Alimentar etc., enquanto que a importação e venda de produtos de origem apícola para produtos medicinais são regulamentadas pela Lei para Assuntos Farmacêuticos. Portanto, é necessário conhecimento pleno das leis. Lembre-se também que a execução da Lei de Responsabilidade para Produtos no Japão significa que importadores, vendedores etc. são responsáveis pelos efeitos nocivos sobre a saúde causados por produtos defeituosos, então é necessário muito cuidado no controle da qualidade. 8. Serviço Pós-Vendas Em geral, não há um serviço pós-vendas equivalente. Fabricantes e importadores são, portanto, obrigados a tomar providencias rápidas se houver um problema no produto farmacêutico ou equivalente, tal como notificação do Ministério da Saúde ou Bem-Estar, determinação da causa e medidas preventivas. 9. Categorias de Produtos Relacionados Dois dos produtos relacionados a produtos de origem apícola são as abelhas e pólen. As abelhas importadas, estão sujeitas à quarentena animal sob a Lei de Prevenção de Doenças Infecciosas para Animais devido à existência de foulbrood (doença bacteriana derivada da larva de abelhas) americana e 64

outras doenças contagiosas de abelhas. As importações de pólen estão sujeitas às restrições da Lei de Quarentena para Plantas e a Lei de Higiene Alimentar. 10. Importações Particulares Diretas Não existem normas legais especiais, regulamentando as importações pessoais. As restrições relacionadas à Lei de Higiene Alimentar são também normatizadas para importações de uma quantidade considerada para uso pessoal, não utilizada para venda. Portanto ao importar produtos de origem apícola como bens medicinais, há restrições sobre as quantidades de importados sob a Lei de Assuntos Farmacêuticos. Além disso, qualquer brinde publicitário que esteja sujeito a Lei de Assuntos Farmacêuticos, pedidos e importações mediante taxas serão considerados como importações comerciais e como infrações à Lei de Assuntos Farmacêuticos. 11. Contados com as Organizações de Importadores e Indústrias Conferência Comercial da Feira Nacional de Mel TEL: 03-3279-0893 FAX: 03-3279-0894 Associação de Apicultura do Japão TEL: 03-3291-8628 FAX: 03-3291-8629 Associação Cooperativa de Mel do Japão TEL: 03-3934-1604 FAX: 03-3936-7328 Associação de Importadores de Mel do Japão TEL: 03-3219-3040 FAX: 03-3219-3045 Conferência Comercial da Feira Nacional de Geléia Real TEL: 03-3561-5556 FAX: 03-3561-5602 Associação de Alimentos Saudáveis do Japão TEL: 03-3268-3131 FAX: 03-3268-3135 Conferência da Própolis do Japão TEL: 03-3384-8964 TEL: 03-3384-8964 65