Projecto Educativo de Escola 2007/2010



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Transcrição:

Neste ano lectivo, a Biblioteca passou a disponibilizar aos alunos quatro computadores ligados à Internet. Foi criado, também, um gabinete de informática equipado com 8 computadores no antigo Bloco 4. Ainda neste mesmo ano, o Serviço de Contabilidade da Escola foi informatizado. No ano lectivo 2005/2006 a Escola possuía quatro salas de informática destinadas à leccionação da disciplina de 9º ano de escolaridade Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação (ITIC). Um gabinete equipado com 7 computadores, um scanner e uma impressora, está disponível aos professores para elaboração de trabalhos ou para pesquisas na Internet. Actualmente, todos os gabinetes dos Departamentos Curriculares possuem, pelo menos, um computador que permite o acesso à Internet. 2.6. Tipologia e Estrutura de Funcionamento da Escola A Escola integra alunos dos 2º e 3º ciclos do ensino básico. Funciona, exclusivamente, em regime diurno, num sistema de dois turnos, manhã e tarde. Conta com cerca de 1600 alunos distribuídos entre os 5º e 9º anos de escolaridade, oriundos maioritariamente, das freguesias de São Martinho, Santo António e São Pedro. O corpo docente era constituído por 195 professores em 2005/2006, 73% dos quais no Quadro de Nomeação Definitiva da Escola. Tem 95 funcionários que se distribuem pela área administrativa, acção educativa, operários e vigilantes. Neste mesmo ano, passou a ter a colaboração de um psicólogo a tempo inteiro, para aconselhamento profissional e vocacional e para acompanhamento especializado. 2.6.1. Área de Influência A Escola Horácio Bento de Gouveia há muito que ultrapassou as fronteiras da sua área pedagógica, atraindo alunos das mais diversas proveniências da Ilha da Madeira (figura 33). As freguesias de S. Martinho e de Santo António são as que mais contribuem para a população escolar, seguindo-se S. Pedro e Sé. De facto correspondem à localização das escolas do 1º ciclo que fazem parte da área pedagógica da Escola (ponto 1.3.2, figura 9). Contudo, as freguesias de Câmara de Lobos (concelho de Câmara de Lobos) e do Caniço (concelho de Santa Cruz) estão a enviar muitos alunos. São freguesias limítrofes do principal centro urbano da Ilha, o Funchal, e funcionam como áreas residenciais satélites. As famílias continuam a trabalhar no Funchal e pretendem que os seus filhos estudem nas escolas deste concelho. 29

Fig.33: Origem dos alunos, por freguesia da RAM, em 2005/2006 O Centro Hospitalar do Funchal emprega um número considerável de pessoas que, por sua vez e independentemente da sua área de residência, opta por colocar os seus descendentes neste estabelecimento de ensino, próximo ao seu local de trabalho. Outro indicador que deve influenciar esta enorme capacidade de atrair alunos dos mais diversos cantos da Ilha pode relacionar-se com a grande acessibilidade que ganhou na sua localização junto a uma das vias de acesso (saída e entrada) da Via Rápida - Cota 200. A dinâmica da Escola, o seu espírito de responsabilidade e bom entendimento de um corpo docente estável promove-a na comunidade e fora dela. Por outro lado, o controlo que tenta impor nas entradas e saídas dos alunos, zelando pela segurança de todos, pode ser um factor de escolha pelos encarregados de educação. Também muitos dos seus antigos alunos, que há mais ou menos tempo a deixaram, são importantes promotores da personalidade cativante da Escola Horácio Bento de Gouveia. A área de influência alarga-se considerando a origem dos alunos estrangeiros que frequentam a Escola (figura 34). Estes, em número significativo, vieram de vários países de quatro continentes do Mundo (quadro 5). 30

Fig.34: Países de origem de alunos da Escola O fenómeno é explicado, em parte, pelo retorno dos nossos emigrantes após alguns anos de trabalho em países da Europa Ocidental, na África do Sul e em alguns países da América do Norte e do Sul. Por outro lado, a abertura à mão-de-obra estrangeira pela necessidade do forte crescimento de infra-estruturas viárias e de serviços na Ilha, trouxe descendentes a frequentar a Escola, sobretudo com origem na Europa de Leste e Brasil. CONTINENTE PAÍS DE ORIGEM Nº DE ALUNOS 2005/2006 2006/2007 África África do Sul 10 10 América Brasil 4 7 Canadá 2 3 Equador 1 - Estados Unidos - 1 Venezuela 43 24 Ásia Jordânia 1 - Europa Alemanha 3 - Arménia 1 - Bélgica - 1 Espanha 1 - França 6 4 Holanda 1 - Irlanda 1 - Reino Unido 10 10 Republica Checa - 1 Roménia 1 2 Suiça 1 - Ucrânia 9 8 Quadro 5 31

2.6.2. Planos Curriculares Os planos curriculares estão de acordo com os currículos nacionais para os 2º e 3º Ciclos. O Departamento das Artes Visuais e Tecnológicas não pode diversificar a sua oferta, mantendo disponível aos alunos apenas Educação Visual e Educação Tecnológica. Esta opção deve-se ao facto da Escola ter um importante número destes professores no seu quadro de nomeação definitiva. Os alunos de 9º ano de escolaridade são obrigados a escolher apenas uma das duas áreas disciplinares referidas para poder integrar, no seu currículo, a disciplina de Introdução às Tecnologias de Informação e Comunicação (ITIC). Ciclo. A disciplina de Educação Moral e Religiosa é facultativa e só é ministrada a alunos do 2º 2.6.2.1. Distribuição Os Órgãos de Administração e Gestão da Escola, nomeadamente o Conselho Pedagógico, definiram o currículo para os 2º e 3º Ciclos de escolaridade conforme os quadros 6 e 7, com base no Decreto-Lei nº 6/2001. O desenho curricular desenvolve-se em blocos de 90 minutos e tempos de 45, seguindo a filosofia expressa pelo Ministério da Educação, de forma a permitir a utilização de metodologias mais activas e experimentais na sala de aula. 2º CICLO Ano Escolaridade Áreas Curriculares Disciplinares 5º 6º (minutos) (minutos) Língua Portuguesa 90+90 90+90 Língua Estrangeira (Inglês) 90+45 90+90 História e Geografia de Portugal 90+45 90+45 Matemática 90+90 90+90 Ciências da Natureza 90+45 90+45 Educação Visual e Tecnológica 90+90 90+90 Educação Musical 90 90 Educação Física 90+45 90+45 Educação Moral e Religiosa (opcional) 45 45 Áreas Curriculares Não Disciplinares Área de Projecto 90 90 Estudo Acompanhado 90 90 Formação Cívica 90 45 Quadro 6 3º CICLO Ano de Escolaridade Áreas Curriculares Disciplinares 7º 8º 9º (minutos) (minutos) (minutos) Matemática 90+90 90+90 90+90 Físico-Química 45+90ª) 45+90ª) 90+90ª) Educação Visual 90 90 90+45b) Língua Portuguesa 90+90 90+90 90+90 32

Língua Estrangeira (Francês) 90+45 45+45 90+45 Língua Estrangeira (Inglês) 90+45 90+45 45+45 História 45+45 90+45 90+45 Geografia 45+45 90+45c) 45+45 Ciências Naturais 45+90ª) 45+90ª) 90+90ª) Educação Tecnológica 90 90 90+45b) Educação Física 90+45 90+45 90+45 ITIC - - 90 Áreas Curriculares Não Disciplinares Área de Projecto 90 90 90 Estudo Acompanhado 90 90 45 Formação Cívica 45 45 45 a) A turma é desdobrada (em simultâneo FQ e CN) b) Opção entre EV ou ET c) 1 tempo utilizado como oferta da escola, aprovado em Conselho Pedagógico, após análise da proposta do grupo 11ºA Quadro 7 2.6.2.2. Ofertas Alternativas A longa experiência pedagógica da Escola indica que deve oferecer alternativas aos seus alunos que, demonstrando interesse e empenho na sua vida escolar, têm dificuldades em progredir no currículo normal. Permite que este grupo de discentes tenha possibilidade de concluir a escolaridade obrigatória, tornando-o apto a integrar o mercado de trabalho. A conclusão do 2º ciclo, para conduzir os alunos à frequência de cursos de Educação e Formação do ciclo seguinte, obedece ao cumprimento do currículo apresentado no quadro 8. 2º CICLO PERCURSO ALTERNATIVO Áreas Curriculares Disciplinares Carga Horária Semanal (x45 minutos) Total (x45 minutos) Língua Portuguesa 3 96 Língua Estrangeira (Francês) 3 96 História e Geografia de Portugal 2 64 Matemática 3 96 Ciências da Natureza 2 64 Educação Visual e Tecnológica 4 128 Educação Musical 2 64 Educação Física 3 96 Informática 4 128 Áreas Curriculares Não Disciplinares Educação para a Saúde 1 32 Estudo Acompanhado 2 64 Formação Cívica 1 32 Educação Especial 1 32 Quadro 8 O programa de Educação e Formação para o 3º ciclo habilita o aluno a um certificado profissional de nível II, equivalente ao 9º ano de escolaridade. A proposta da Escola é o Curso Serviço de Alimentação e Bebidas, em parceria com a Escola Profissional de Hotelaria e Turismo 33

da Madeira para o biénio 2006/2008 (quadro 9). No futuro, há intenção de promover este ou outro, com os mesmos objectivos. 3º CICLO CURSO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO (CEF) Áreas Curriculares Disciplinares Carga Horária Semanal (x60 minutos) Total (x60 minutos) Língua Portuguesa 4 160 Língua Estrangeira: Inglês 4 160 Língua Estrangeira: Alemão 4 120 Matemática Aplicada 4 160 Educação Física 4 120 TIC 4 130 Cidadania e Mundo Actual 4 160 Higiene e Segurança no Trabalho 2 40 Nutrição e Dietética 2 80 Teoria e técnicas de Bar 4 160 Teoria e Técnicas de Serviço Mesa 4 160 Noções enologia (2º ano) 2 40 Estágio 40 640 Quadro 9 A criação de turmas especiais, percursos alternativos e cursos de educação e formação (CEF) deve ser justificada e seguir um plano que clarifique todos os procedimentos. O quadro 10 mostra a sequência a ser utilizada no Projecto Curricular da Escola. Projecto Curricular de Escola Triénio 2007/2010 OFERTA CURRICULAR ALTERNATIVA Nome do Curso: Custo Anual = Duração Total do Curso: Custo Total = (Previsão) Disciplinas Currículo Nº de Alunos Idade Carga Horária Rapaz Rapariga Semanal Total Escola HBG Quadro de Docentes Escola Total/Ano Total/Curso Legislação Pressupostos (causas e necessidades detectadas para abrir o curso) Critérios de selecção Infra-estruturas utilizadas/recursos materiais específicos Parcerias 34

Perspectivas (presente) Coordenador:, º Ciclo Quadro 10 As actividades de enriquecimento/complemento curricular devem assegurar a exploração de diversas vertentes, desde o artístico ao cultural, actividade física e educação cívica. Têm que mobilizar as aprendizagens, ocupar os tempos livres dos alunos e fomentar a sua formação sóciocultural. Tudo deve ser desenvolvido segundo os princípios e valores do ponto 3.1.2. do presente Projecto Educativo. O quadro 11 apresenta a oferta da Escola em 2006/2007 e pode ser referência para os anos posteriores, de modo a permitir maior enriquecimento na educação para a cidadania dos seus alunos. Clubes Laboratórios Projectos/Actividades Ambiente Dança Desporto e Saúde Europeu Expressarte Fotografia Informática Ladybird Música Quimicomania Reciclarte Teatro Viver a Vida Ciências Naturais Físico-química História Língua Francesa Matlab Baú de leitura Bufetes Saudáveis Educação Rodoviária Escola Saudável Grupos de Estágio de Ed. Física, Ed. Visual e Ed. Visual e Tecnológica Língua Portuguesa não Materna Actividades lúdicas de Inglês Ama Língua Suplemento escolas do Jornal da Madeira Leitura Orientada Ortografíadas Dinamização da sala de convívio Actividades de animação cultural Ateliê de animação cultural Desporto Escolar Revista O Divulgador Quadro 11 A distribuição horária, ocupação de espaços e professores responsáveis terá que ser concentrada num único documento. Assim, a informação torna-se clara e objectiva aos alunos, funcionários e docentes rentabilizando, o melhor possível, toda a oferta extra-curricular. Por outro lado, a divulgação do Trabalho ao Estabelecimento de Ensino (TEE) pelos professores fica mais organizada, quer na atribuição das horas quer na diversidade de actividades. Neste sentido, a proposta da matriz é conforme o quadro 12. 35

Horas 8: 00 ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DR. HORÁCIO BENTO DE GOUVEIA HORÁRIO DAS ACTIVIDADES SEMANAIS DE ENRIQUECIMENTO E COMPLEMENTO CURRICULAR Ano lectivo / Segunda-Feira Terça-Feira Quarta-Feira Quinta-Feira Sexta-Feira Actividade Sala Actividade Sala Actividade Sala Actividade Sala Actividade Sala 8:45 Quadro 12 A Escola, no enquadramento da sua autonomia, assume como mais interessante e válido, do ponto de vista dos alunos, assegurar a ocupação dos feriados através de múltiplos projectos de carácter lúdico-pedagógico. Uma vez que as faltas dos professores são, nesta Escola, pouco significativas não faz sentido o encaminhamento para aulas de substituição. Os clubes, laboratórios e projectos, para além de resolverem o problema anterior, são frequentados pelos alunos nos seus tempos livres. O projecto Escola Saudável surgiu em 2003/2004 a partir de preocupações generalistas, quando 250 milhões de pessoas apresentavam excesso de peso no Mundo e a Organização Mundial de Saúde já incluía o combate à obesidade na sua lista de prioridades. O contributo da actividade física para a saúde é amplamente reconhecido e a intervenção do professor de Educação Física é um elemento fulcral na promoção e aquisição de hábitos saudáveis e de um estilo de vida activo na criança e no adolescente. O programa aplicado, o FITNESSGRAM, veio auxiliar na avaliação e educação da aptidão e actividade física em indivíduos com idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos. Esta primeira abordagem está em fase de conclusão, em 2006/2007. Os apoios educativos especiais e apoios pedagógicos acrescidos constituem outro tipo de oferta da Escola que possibilita integrar todos os alunos, sem excepção, no processo de ensino e aprendizagem. O apoio pedagógico especializado é um trabalho desenvolvido com alunos que se encontram abrangidos pelo Decreto-lei 319/91/M, por terem NEE. Este é ministrado por docentes da educação especial. O apoio pedagógico acrescido nas disciplinas de Língua Portuguesa, Inglês e Matemática não é apenas dirigido aos alunos com NEE, mas também aos que apresentam muitas dificuldades na aquisição de conhecimentos. Os discentes são proposto em reunião de Conselho de Turma e que, de alguma forma, estão dentro dos seguintes critérios: (1) alunos com dificuldades recuperáveis; (2) alunos assíduos e bem comportados; (3) alunos com dificuldades económicas. 36

As horas atribuídas aos professores para trabalho no estabelecimento de educação/ensino (TEE), previstas no Despacho Normativo 13/2006, permitem distribuir serviços que ocupavam, em demasia, o Conselho Executivo. Esta nova organização de trabalho encaminhou docentes ou equipas de coordenação para o apoio a outras actividades, tais como: (1) gabinete de primeiros socorros; (2) reformulação/actualização de projectos escolares; (3) visitas de estudo; (4) página Web; (5) historial da Escola; (6) plano de emergência; (7) acções de formação contínua. Cada elemento ou equipa responsável pela coordenação dos itens acima indicados deve apresentar um plano, seguindo a matriz do quadro 13. PLANO ANUAL DE ESCOLA Coordenador(es): Actividades Propostas 2 Competências Específicas Intervenientes/ Prelectores 1 Destinatários Recursos Materiais ANO LECTIVO / Local Calendário 1 Identificação do Projecto, Actividade ou Comissão de Formação de Professores 2 Substituível por Acção de Formação Recomendação: o documento deve ser elaborado na horizontal, letra Times New Roman, tamanho 12. Quadro 13 As visitas de estudo propostas pelos diferentes departamentos curriculares, disciplinas e clubes merecem melhor apoio, de modo a orientar toda a logística inerente. Para tal, a Escola terá que aproveitar recursos humanos experientes, ocupando o TEE. A coordenação deve obedecer ao preenchimento da matriz do quadro 13. As acções de formação contínua aos professores e funcionários/colaboradores devem ser uma importante oferta da Escola, de modo a proporcionar qualidades pedagógicas e humanas, além de desenvolver novas competências em múltiplas áreas. Este trabalho necessita de uma equipa coordenadora para elaborar e promover um plano sistematizado no quadro 13. O Projecto de Educação para a Sexualidade e Afectos (ESA), da responsabilidade da Direcção Regional de Educação (DRE), é ministrado por uma equipa de docentes devidamente formada. Constitui uma mais-valia à Formação Cívica, ocupando 10 tempos lectivos desta área curricular não disciplinar. Todos os anos de escolaridade são abrangidos com um programa específico para o nível etário correspondente. 2.6.2.3. Parcerias/Projectos A Escola desenvolve vários programas em parceria com entidades externas, conforme o registo no quadro 14. 37

PROJECTOS PARCERIAS PROJECTOS DRE Parlamento Jovem Regional Feira da Amizade Taça Escolar de Educação Rodoviária Baú de Leitura Ortografíadas Projecto CEL Rede de Bufetes Escolares Saudáveis Programa Atlante Educação Ambiental (Direcção Regional de Florestas) Parque Natural da Madeira (palestras e visitas de estudo) 500 Anos da Fundação da Cidade do Funchal Biblioteca do Hospital E. P. Hotelaria e Turismo Empréstimo de livros Curso Nível II Serviço de Alimentação e Bebidas Jardins dos Ilhéus Luta Conta a Pobreza Quadro 14 2.6.2.4. Articulação das Competências Essenciais e dos Conteúdos Programáticos O currículo de cada um dos ciclos e anos de escolaridade é variado e consta de 12 áreas curriculares no 5º ano e 15 no 9º ano de escolaridade. Neste sentido, é muito importante uniformizar e registar no Projecto Curricular de Escola a articulação das competências essenciais e dos conteúdos programáticos de cada uma delas. O Grupo Disciplinar deve seleccionar, do programa, os conteúdos fundamentais para as aprendizagens (quadro 15). Tem que ter em conta as competências essenciais definidas a nível nacional e os princípios orientadores do presente Projecto Educativo (ponto 3.1.2.). Projecto Curricular de Escola Triénio 2007/2010 MATRIZ Articulação das competências essenciais e os respectivos conteúdos disciplinares (programas/orientações curriculares). Disciplina: Ano de Escolaridade: º Temas/Conteúdos Relevantes Competências Essenciais Delegado: ; º Ciclo Recomendação: o documento deve ser elaborado na horizontal, letra Times New Roman, tamanho 12. Quadro 15 Participação da Escola nos projectos promovidos pela Direcção Regional de Educação (DRE) 38

Cada Departamento Curricular pode desenvolver actividades nas respectivas disciplinas, de forma a possibilitar uma efectiva transversalidade das aprendizagens e rentabilizar recursos, em especial entre os 2º e 3º Ciclos (quadro 16). PLANO ANUAL DE ESCOLA ANO LECTIVO / Departamento Curricular de (em articulação com a(s) Disciplina(s) e com o(s) Clube(s) )* Actividades Propostas Competências Específicas Intervenientes/ Prelectores Destinatários Recursos Materiais Local Calendário * Facultativo Recomendação: o documento deve ser elaborado na horizontal, letra Times New Roman, tamanho 12. Quadro 16 Conforme o Dec. Lei nº6/2001, de 18 de Janeiro-Anexo II, As áreas curriculares não disciplinares devem ser desenvolvidas em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e comunicação e constar explicitamente do Projecto Curricular de Turma.. A matriz do quadro 17 permite resumir as orientações de cada uma das referidas áreas. A partir daqui, é possível ter uma perspectiva mais abrangente, de modo a não se perder as possíveis interligações entre elas e entre as diversas disciplinas (competências transversais). Projecto Curricular de Escola Triénio 2007/2010 1 Orientações Finalidades Intervenientes Pressupostos Fases do Desenvolvimento do Trabalho (Projecto) Função dos Professores (Par Pedagógico) Avaliação Coordenador: ; º Ciclo 1 Identificação da Área Curricular Não Disciplinar Recomendação: o documento deve ser elaborado na horizontal, letra Times New Roman, tamanho 12. Quadro 17 Os clubes, laboratórios e projectos da Escola criados para enriquecimento/complemento curricular têm que apresentar o seu plano de actividades seguindo a matriz do quadro 18. 39

PLANO ANUAL DE ESCOLA Coordenador(es): Actividades Propostas Competências Específicas Intervenientes/ Prelectores * Destinatários Recursos Materiais ANO LECTIVO / Local Calendário * Identificação do Clube, Laboratório, Projecto ou Serviço de Educação Especial e Orientação Escolar Recomendação: (1) o documento deve ser elaborado na horizontal, letra Times New Roman, tamanho 12; (2) a evolução dos programas deve ser registada para a elaborar o relatório crítico no final do ano lectivo. Quadro 18 As múltiplas origens dos diversos documentos para o Projecto Curricular e para o Plano Anual de Escola dificulta a sua leitura. Assim, é importante uniformizar critérios em matrizes padrão aprovadas em Conselho Pedagógico (quadros 13 a 18). O Serviço de Educação Especial e Orientação Escolar deve apresentar o seu Plano Anual estruturado como o quadro 18. O seu trabalho é, sobretudo, com os alunos de 2º e 3º Ciclos com necessidades educativas especiais (NEE), alunos com problemas emocionais e/ou comportamentais e avaliar os discentes propostos pelas direcções de turma. Por outro lado, desenvolvem o programa de orientação escolar e vocacional para o 9º ano de escolaridade. 2.7. Órgão de Escola, Estruturas Pedagógicas e Outras Todos os órgãos de gestão e estruturas pedagógicas da Escola estão definidos no seu Regulamento Interno, o que possibilita uma abordagem meramente indicativa no presente documento. A actual Associação de Pais, por seu lado, é uma estrutura a considerar como relevante na vida da Escola. 2.7.1. Conselho da Comunidade Educativa É o órgão de direcção responsável pela definição da política educativa da Escola e de participação e representação da comunidade educativa, conforme o Decreto Legislativo Regional 21/2006/M. A sua composição traduz a abrangência e abertura que, hoje, a Escola tem de revelar para o exterior, capaz de assumir e, ao mesmo tempo, reflectir-se no modo de vida do meio envolvente. É composto por 7 representantes dos professores, 2 representantes dos encarregados de educação, 2 40