MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DIRETORIA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE



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3.1 Planejar, organizar logística e tecnicamente das Oficinas temáticas de formação da Agentes de Prevenção e seus parceiros locais.

Transcrição:

MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE INSTITUTO CHICO MENDES DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE DIRETORIA DE CONSERVAÇÃO DA BIODIVERSIDADE LEONARDO VIANNA MOHR Biólogo Coordenação de Conservação da Fauna Ameaçada

Monitoramento de doenças emergentes, manejo ambiental e conservação da biodiversidade: os casos do Vírus do Oeste do Nilo e Influenza Aviária

Doenças emergentes/epizootias: O que o Ministério do Meio Ambiente + Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade + IBAMA tem a ver com isto?

MEDICINA DA CONSERVAÇÃO Ciência interdisciplinar que estuda as múltiplas interações de duas vias entre patógenos e doenças, por um lado, e entre espécies e ecossistemas, por outro, com o objetivo de atingir a saúde ecológica * * Tabor, C. 2002. Defining Conservation Medicine, p. 8XX-XX. In: Aguirre, A.A.; R.S. Ostfeld; G.M. Tabor; C.A. House & M.C. Pearl (Eds.). Conservation Medicine: Ecological Health in Practice. Nova Iorque: OUP.

AÇÕES RELATIVAS À MEDICINA DA CONSERVAÇÃO Centros Especializados de Fauna (ex: CPB - mortes de Callithrix jaccus no Rio Grande do Norte; CENAP) Para aves: Vírus do Oeste do Nilo Primeiro Inquérito Sorológico em Aves Migratórias e Nativas do Parque Nacional da Lagoa do Peixe/RS em novembro de 2002

INÍCIO DA REDE DE COLABORAÇÃO INTERINSTITUCIONAL Grupo Executivo Interministerial para o enfrentamento do Vírus do Oeste do Nilo criado em setembro/2002 (MMA, MS e MAPA) EUA não haviam estruturado sistema de vigilância eficiente = 2002 já havia 4.156 casos e 284 óbitos humanos Estudo no Parque Nacional da Lagoa do Peixe revelou a inexistência do vírus do Oeste do Nilo nas 19 espécies amostradas, mas detectou anticorpos para 8 outros vírus, conforme segue:

Espécies capturadas (556 espécimes) Espécies com vírus já isolados segundo Organização Pan-americana de Saúde

Anticorpos detectados

GRIPE AVIÁRIA DE ALTA PATOGENICIDADE - HPAI Criação do Grupo Executivo Interministerial (GEI) para a implementação do plano brasileiro para o enfrentamento da pandemia de influenza aviária de alta patogenicidade outubro/2005 16 órgãos, coordenados pelo Ministério da Saúde MMA: participação formal desde outubro/2006 Objetivo: preparar os Planos de Prevenção e controle de HPAI no Brasil

Art. 3 o Compete ao GEI: I. Acompanhar a execução das ações preventivas para evitar a introdução do vírus responsável pela gripe aviária no território nacional; II. Promover as articulações necessárias para a eficaz implementação das ações de prevenção, preparação e enfrentamento, inclusive com Estados e Municípios; III. Atuar nas restrições identificadas para implementação das medidas integrantes do Plano de Contingência Brasileiro para a Pandemia de Influenza de que trata o art. 1 o ; IV. Acompanhar a alocação dos recursos orçamentário-financeiros necessários para implementação das ações; e V. Elaborar relatórios mensais para encaminhamento aos titulares dos órgãos nele representados.

HPAI E O BRASIL GEI: Criação de Grupos de Trabalho (caráter técnico): GT de Portos; GT de Aeroportos; GT de Influenza em Aves Silvestres e de Subsistência; GT de Comunicação Social; GT de Orçamento; GT de Legislação.

PLANO DE PREVENÇÃO À INFLUENZA AVIÁRIA EM AVES SILVESTRES E DE SUBSISTÊNCIA Objetivo geral: Propor ao GEI, mediante articulação técnica sanitária, ambiental e zoossanitária, ações a serem empreendidas em áreas de risco, prevendo estratégias de detecção precoce e ações para minimizar a possibilidade de disseminação do vírus da Influenza Aviária de alta patogenicidade no território nacional.

NÍVEIS DE AÇÃO DEFINIÇÕES Nível I Normalidade sanitária: período onde não foi detectada a presença do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade, no continente americano; Nível II Alerta sanitário: período em que há detecção do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade em aves, no continente americano; Nível III Emergência sanitária: presença do vírus da influenza aviária de alta patogenicidade em aves, em território brasileiro

ÁREAS DE RISCO: VIGILÂNCIA ATIVA / PASSIVA: Populações avícolas comerciais/subsistência/ornamentais; populações humanas residentes em um raio de 10 km ao redor do(s) foco(s) de HPAI; populações avícolas comerciais, ornamentais ou de subsistência, incluindo zoológicos, UCs e parques urbanos localizados em um raio de 10 km ao redor do(s) foco(s) de HPAI(em Nível III); áreas com ocorrência de mortalidade de aves com condição epidemiológica sugestiva de influenza aviária; zoológicos e parques urbanos com a presença de Anseriformes ou próximos a sítios de aves migratórias; populações humanas residentes em um raio de 10 km ao redor dos sítios de aves migratórias definidos no anexo I. sítios de aves migratórias explicitados no anexo I, selecionados de acordo com os critérios a seguir apresentados:

Critérios para a seleção de sítios de aves migratórias: 1 Áreas de concentração de aves migratórias Anseriformes e Charadriiformes com positividade para IA de baixa patogenicidade em inquéritos anteriores; 2 Áreas de concentração de Anseriformes silvestres ou domésticos na proximidade de áreas úmidas + concentração de população humana + criação de aves (comercial ou subsistência); 3 Áreas de concentração ou reprodução de aves migratórias Anseriformes e Charadriiformes em áreas continentais ou em até 30 km da costa, sem informação epidemiológica + associadas à concentração de população humana + criação de aves (comercial ou subsistência).

Anexo I: sítios de monitoramento UF MUNICÍPIOS E REGIÕES SÍTIO CRITÉRIOS 1 BA Ilha de Itaparica Cacha Pregos 3 2 BA Jandaíra Mangue Seco 1,2 3 BA Nova Viçosa Coroa Vermelha 3 4 BA Camaçari CETREL 2,3 5 MA Baía de São José Panaquatira 2,3 6 MA Cururupu Guará 1,2 7 MS Corumbá Pantanal 3 8 PA Breves, São Sebastião da Boa Vista Ilha de Marajó 2,3 9 PA Vigia e São Caetano de Odivelas Baía de Marajó 2,3 10 PA Salinópolis Salinópolis 2,3 11 PE Igarassu Coroa do Avião 1,2 12 PE Fernando de Noronha F. Noronha 13 RN Galinhos Galinhos 1,2 14 RS Rio Grande e Santa Vitória do Palmar Taim 2,3 15 RS Tavares e Mostardas Lagoa do Peixe 1,2 16 SC Ilhas costeiras e Araranguá Araranguá 2,3 17 SC Barra Velha e Tijucas Tijucas 2,3 18 SP Ilhas costeiras e Cananéia Ilha do Cardoso 2,3

Competências Ministério do Meio Ambiente IBAMA e Instituto Chico Mendes Mapear as rotas e áreas de concentração de aves silvestres migratórias no Brasil, preferencialmente utilizando SIG; Realizar expedições de vigilância ativa para coleta de material e anilhamento de aves silvestres nas áreas de risco (+ MAPA + MS); Mapear as principais áreas e rotas de tráfico de aves silvestres em território nacional e coibir tal prática; Normatizar, licenciar, orientar e/ou executar ações de manejo em Áreas de Risco, notadamente em UCs nas quais as condições locais representem potencial risco para a transmissão e disseminação de HPAI = populações humanas + criações domésticas de aves/porcos/etc + áreas de alta concentração de aves silvestres migratórias.

PRESSUPOSTOS DO MMA NO GEI Todas as fases dos Planos de Prevenção devem considerar princípios de conservação das aves e ambientes naturais; O comportamento de disseminação de HPAI até o momento demonstra que "fatores humanos" devem ser focados prioritariamente em comparação com a simples presença de aves migratórias. Situações de promiscuidade (Ásia) Tráfico/transporte/comércio de fauna silvestre - ex: UE Grandes criações perto de concentrações de Anseriformes e Charadriiformes migratórios

Mapear as rotas e áreas de concentração de aves silvestres migratórias no Brasil, preferencialmente utilizando SIG Execução: Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres - CEMAVE/ICMBio Geração de mapas com pontos de parada de aves migratórias Mapeamento dos sítios de aves migratórias no Brasil Recuperações/recapturas de aves migratórias anilhadas (ex: P. puffinus do Reino Unido) Principais rotas de aves migratórias (interior e atlântica)

Realizar expedições de vigilância ativa para coleta de material e anilhamento de aves silvestres nas áreas de risco (+MAPA+MS) Execução: Centro Nacional de Pesquisa para a Conservação das Aves Silvestres - CEMAVE/ICMBio Obtenção de dados biológicos das espécies (biometria, plumagem) Anilhamento (rotas migratórias) Censos visando subsidiar ações de conservação (flutuações populacionais) Coleta de material e envio para análise (aumento do esforço de amostragem)

Mapear as principais áreas e rotas de tráfico de aves silvestres em território nacional e coibir tal prática Execução: Diretoria de Proteção Ambiental - IBAMA O tráfico de fauna é uma ameaça real à entrada de epizootias graves Brasil é fonte tanto de entrada quanto de saída de animais silvestres Ação que pressupõe grande incremento na fiscalização: - Rodovias e pontos de coleta (ex: BR101) - Criadouros (legalidade dos espécimes, inclusive com coleta de material para paternidade e também para testagem de influenza) - Feiras livre em pontos estratégicos no Brasil Ação que reflete diretamente na conservação

Normatizar, licenciar, orientar e/ou executar ações de manejo em Áreas de Risco, notadamente em UCs nas quais as condições locais representem potencial risco para a transmissão e disseminação de HPAI Execução: Diretoria de Unidades de Conservação de Proteção Integral ICMBio Unidades de Conservação de Proteção Integral com: alta concentração de aves migratórias + presença de pessoas + animais domésticos = risco de entrada de HPAI Regularização fundiária e aporte de insumos para trabalhos efetivos de manejo ambiental nestas áreas protegidas Proposta de rito sumário para desapropriações/realocações

Rede Nacional de Informações para a Influenza Aviária em Aves Silvestres Dividir atribuições entre as instituições (Governo, 3 setor, Academia) Identificar lacunas de conhecimento e aumentar o esforço de amostragem Cursos de aperfeiçoamento, atualização e capacitação Captação de recursos inter e intra institucional Reunir informações do que vem sendo realizado em vigilância e disponibilizá-las ao público, segundo critérios a determinar Participar de rede internacional de informações (ex: GAINS - Global Avian Influenza Network for Surveillance). Ex: WCS, USAID, BIRDLIFE, FAO, CDC, UCLA, CMS, USGS, Wetlands International Unificar protocolos de pesquisa Ampliar a rede de informações para outras doenças que envolvam fauna silvestre

Leonardo Vianna Mohr Biólogo Mestre em Biologia Animal Coordenação de Conservação da Fauna Ameaçada ICMBio Fone: (61) 3316-1235 leonardo.mohr@ibama.gov.br