IFPB - CAMPUS MONTEIRO - ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO Profº. Adm. João Moraes Sobrinho CRA/PB 3600
1 Entender o conceito e a finalidade da disciplina para sua formação profissional; 2 Compreender os conceitos básicos de empreendedorismo; 3 Conhecer a relevância da atividade empreendedora a economia do país. 2
1 A 1ª ETAPA DO PLANO DE NEGÓCIOS 3
A caracterização é a primeira etapa da montagem do Plano de Negócios. Nesta etapa, a ideia inicial do negócio é desenvolvida. Escolhe-se o tipo de negócio, a equipe de trabalho. A caracterização do empreendimento também pode ser conhecida como sumário executivo. 4
Os elementos que devem constar na primeira parte do plano de negócios são: Resumo dos principais pontos do plano de negócios; Visão, Missão e objetivos do negócio; Dados dos empreendedores, experiência profissional e atribuições de cada um; Missão da empresa; Setores de atividade; Forma jurídica; Capital social; Fonte de recursos. 5
Uma ou duas folhas deve ser dedicada a esclarecer as principais características do negócio. Qual o negócio; Quais os produtos/serviços irá oferecer; Quem são os clientes; Onde a empresa estará localizada; O montante de capital necessário; 6
Realizar o exercício prático proposto pelo professor. 7
Nesta seção, você precisa fazer uma breve apresentação dos responsáveis pelo empreendimento. Nesta seção também deverão acompanhar um breve currículo de cada empreendedor e vir explicitadas as atribuições de cada um. Busque escolher sócios que tenham o perfil do negócio, possuam idoneidade moral, sem restrições cadastrais e com as habilidades necessárias. 8
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Missão da empresa A missão da empresa esclarece qual é a finalidade e o ramo de atuação do negócio. Uma missão bem elaborada deve conter os seguintes elementos: Qual o seu negócio; Qual benefício será oferecido ao seu consumidor; Quem é e onde está localizado seu consumidor. 10
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Setor de atividade A escolha do setor de atividade diz respeito ao segmento em que sua empresa irá atuar. Pode ser um negócio comercial, industrial, de serviço, agrícola. É importante saber que cada setor tem sua legislação tributária, agências reguladores, clientes e concorrentes distintos. Cada setor, exige um conjunto de estratégias por parte do empreendedor. 12
Forma jurídica O primeiro passo para a constituição formal de uma empresa é a definição de da forma jurídica da organização. A forma jurídica determina a maneira pela qual ela será tratada pela lei, assim como o seu relacionamento jurídico com terceiros. 13
Forma jurídica (cont.) As formas jurídicas mais comuns para micro e pequenas empresas são: Microempreendedor Individual MEI: pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Sua inscrição é feita gratuitamente pela internet (www.portaldoempreendedor.gov.br). Empresário Individual: pessoa física que exerce atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Responde com o seu patrimônio pessoal pelas obrigações contraídas pela empresa. 14
Forma jurídica (cont.) Sociedade Limitada: sociedade composta por, no mínimo, dois sócios, pessoas físicas ou jurídicas. A responsabilidade de cada sócio é limitada ao valor de suas cotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social. 15
Enquadramento tributário Diz respeito ao regime tributário que a empresa irá adotar. Está diretamente ligada a forma jurídica e ao volume de faturamento anual. 16
Enquadramento tributário (cont.) Eis os impostos a que estão sujeitos às micro e pequenas empresas no Brasil: IRPJ Imposto de Renda de Pessoa Física âmbito federal; PIS Programa de Integração Social - âmbito federal; COFINS Contribuição para Financiamento Seguridade Social âmbito federal; para a CSLL Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; IPI Imposto sobre Produtos indústria âmbito federal; Industrializados (para a ICMS Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (empresas de comércio âmbito estadual) ISS Imposto sobre Serviços (prestadoras de serviços âmbito municipal). 17
No Brasil existe uma legislação específica (Lei Complementar nº 123, de 14.12.2006) que simplifica a vida tributária e reúne em uma única guia de recolhimento, os impostos que a empresa precisa pagar. Esta legislação é conhecida como Simples Nacional; 18
O Simples Nacional destina-se às empresas que se beneficiarão da redução e simplificação dos tributos, além do recolhimento de um imposto único. O enquadramento no Simples está sujeito à aprovação da Receita Federal e considera a atividade e a estimativa de faturamento anual da empresa. A Lei também prevê benefícios quanto à desburocratização, acesso ao mercado, ao crédito e a justiça, o estímulo à inovação e à exportação. 19
A Lei enquadra como microempresa (ME) a pessoa jurídica com receita bruta anual igual ou inferior a R$ 360 mil. Se a receita bruta anual for superior a R$ 360 mil e igual ou inferior é R$ 3,6 milhões ela será classificada como Empresa de Pequeno Porte (EPP). Para as ME e EPP, o Simples Nacional abrange os seguintes tributos e contribuições: IRPJ, CSLL, PIS/PASEP, COFINS, IPI, ICMS, ISS e a Contribuição para a Seguridade Social Patronal. 20
Capital social O capital social é representado por todos os recursos (dinheiro, equipamentos, ferramentas, etc.) colocado(s) pelo(s) proprietário(s) para a montagem do negócio. Somente a partir do desenvolvimento do plano financeiro, o empreendedor ficará a par de quanto precisa dispor para seu capital social. 21