Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina avança e se aproxima da zona de avaliação favorável

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Transcrição:

abr/05 out/05 abr/06 out/06 abr/07 out/07 abr/08 out/08 abr/09 out/09 abr/10 out/10 abr/11 out/11 abr/12 out/12 abr/13 out/13 abr/14 out/14 abr/15 out/15 abr/16 out/16 abr/17 out/17 Novembro de 2017 Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina avança e se aproxima da zona de avaliação favorável Indicador IFO/FGV de Clima Econômico da América Latina JULHO/2017 OUTUBRO/2017 O Indicador Ifo/FGV de Clima Econômico da América Latina (ICE) elaborado em parceria entre o Instituto alemão Ifo e a FGV - avançou 26,6 pontos entre julho e outubro de 2017, para 99,1 pontos. A alta levou o indicador a ficar 10 pontos acima da média dos últimos dez anos e próximo à zona de avaliação favorável. A melhora do ICE é explicada tanto pela situação corrente quanto pelas perspectivas de curto prazo: o Indicador da Situação Atual (ISA) subiu 18,8 pontos, para 56,2 pontos, e o Indicador das Expectativas (IE) avançou 37,4 pontos, para 153,9 pontos. 72,5 99,1 No nível agregado mundial, o ICE mantém-se na zona favorável, com um avanço menos expressivo que o da América Latina no trimestre. Situação Atual 140 Gráfico 1: Indicador de Clima Econômico do Mundo e da América Latina 37,4 56,2 120 100 Expectativas 80 60 116,5 153,9 40 Indicador de Clima Econômico América Latina Indicador de Clima Econômico Mundo Todos os principais países do mundo desenvolvido estão na zona de avaliação favorável do clima econômico, exceto o Reino Unido (Gráfico 2). Entre julho e outubro houve avanço em todos os países exceto Japão e Alemanha, com quedas inferiores a 3 pontos. Entre os BRICS, somente a Índia registrou recuo no ICE. O Brasil se destaca no grupo, com aumento de 32,7 pontos na margem, embora se mantenha na zona desfavorável, assim como a África do Sul. Observa-se que, no caso do Brasil, este resultado vem ocorrendo desde julho de 2013.

180 160 140 120 100 80 60 40 Gráfico 2: Indicador de Clima Econômico de países/regiões selecionadas (em pontos) 156,4 153,5 149,7 147,8 146,3 125,0 130,3 117,4 124,7 127,8 125,7 126,6123,9 119,5 115,9 113,2 113,8 104,7 107,3 106,8 101,3 96,7 96,196,7 99,6 53,7 68,2 59,1 48,7 38,0 79,0 59,0 91,7 20 0 União Européia Estados Unidos Japão Alemanha França Reino Unido abr/17 jul/17 out/17 China Índia Rússia África do Sul Brasil Segundo a Economista Lia Valls, a América Latina acompanha os ventos favoráveis que predominam no cenário internacional e que sinalizam uma retomada sustentada do crescimento econômico. Resultados para os países selecionados da América Latina O ICE melhorou em sete países dos onze selecionados para o acompanhamento mais detalhado do clima econômico da América Latina (Gráfico 3). O indicador recuou na Bolívia, México, Uruguai e ficou estável no Paraguai. O recuo máximo foi de 4 pontos (Bolívia e México). Paraguai e Uruguai continuam com clima econômico favorável. Na Sondagem de outubro, quatro países registraram altas expressivas de ICE, com avanços tanto no indicador da situação corrente quanto no de expectativas: Peru (55 pontos), Chile (52 pontos), Argentina (44 pontos) e Brasil (33 pontos) Todos os países se beneficiaram do aumento dos preços das commodities, em especial do petróleo e de minerais. Além disso, fatores domésticos contribuíram para a melhora do clima econômico como: a aprovação das diretrizes do governo Macri, na Argentina; a recuperação do setor de mineração no Chile, após a greve nos meses iniciais de 2017, e estímulos fiscais com investimentos na área de infraestrutura; e dados da indústria que apontam recuperação da economia brasileira. O conjunto de fatores positivos externos e domésticos levaram à melhora do ICE e dos indicadores da situação corrente e das expectativas (ver anexo). Observa-se que o México registrou piora nas expectativas e no clima econômico, apesar da recuperação da economia dos Estados Unidos. No caso, dificuldades relacionadas às negociações para rever o Acordo de Livre Comércio com os Estados Unidos (NAFTA) tem criado um cenário negativo para as expectativas do clima econômico. 2

160 140 120 100 80 60 40 Gráfico 3: Indicador de Clima Econômico dos países da América Latina 145,2 132,8 130,5 121,3 126,1 121,3 118,7 116,6 101,6 101,0 98,098,4 93,6 82,6 78,9 79,0 91,7 83,7 90,1 85,6 77,3 71,6 71,3 62,5 59,0 58,1 58,7 51,2 46,4 41,4 20 0 15,5 0,0 0,0 Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Equador México Paraguai Peru Uruguai Venezuela abr/17 jul/17 out/17 A Sondagem de outubro traz a enquete sobre os principais problemas que dificultam o crescimento econômico do país (ver quadro). Foram considerados os resultados para os dez países selecionados (excetuando-se a Venezuela). Os problemas que foram considerados importantes (pontuação acima de 50 pontos): falta de inovação (em 10 países); falta de competitividade internacional (9 países); corrupção (8 países); infraestrutura inadequada (7 países); falta de mão de obra qualificada (7 países); falta de confiança na política do governo (6 países); expansão da desigualdade e de renda (6 países); barreiras legais/administrativas (5); falta e capital (4); demanda insuficiente (4); instabilidade política (3); clima desfavorável ao investidor estrangeiro (2); barreira às exportações (2); dívida (1); e, banco central (1). Os especialistas brasileiros consideraram que dez são os problemas engessam o crescimento do país, com destaque para corrupção e infraestrutura inadequada. O clima econômico melhorou no Brasil, mas temos ainda um longo caminho a percorrer para assegurarmos um ciclo de crescimento sustentado, conclui Lia Valls. 3

Problemas enfrentados pelos países Problemas Argentina Bolívia Brasil Chile Colômbia Equador México Paraguai Peru Uruguai Falta de confiança na política econômica 29 80 83 89 40 100 93 29 62 11 Demanda insuficiente 36 20 91 80 80 40 47 43 69 22 Falta de inovação 73 80 73 89 89 100 80 86 100 78 Infraestrutura inadequada 100 40 96 44 100 40 80 100 100 100 Falta de competitividade internacional 93 100 87 67 90 100 40 86 83 100 Barreiras às exportações 36 60 44 11 40 40 27 29 9 67 Falta de mão de obra qualificada 43 80 73 70 40 60 53 100 92 89 Barreiras legais e administrativas para os investidores 40 100 87 56 60 60 40 0 64 33 Clima desfavorável para os investidores estrangeiros 21 100 41 11 10 80 40 14 27 11 Falta de capital 54 80 41 33 20 100 27 57 27 11 Falta de credibilidade da política do banco central 14 40 18 0 10 80 7 0 0 22 Gerenciamento ineficiente da dívida 15 20 35 11 20 80 27 14 9 0 Expansão das desigualdades de renda 47 0 59 50 40 60 80 86 58 11 Instabilidade política 21 0 83 33 50 20 33 14 62 0 Corrupção 64 100 96 33 90 80 100 86 100 0 RANKING DE CLIMA ECONÔMICO DOS PAÍSES DA AMÉRICA LATINA Posição Anterior Posição Atual País ICE Médio dos últimos 4 trimestres jul-17 out-17 1 1 Paraguai 122,4 123,5 2 2 Uruguai 114,0 121,7 4 3 Argentina 106,1 112,0 3 4 Peru 102,6 101,2 5 5 Colômbia 89,8 92,8 6 6 Bolívia 73,6 76,9 7 7 Brasil 66,5 72,9 8 8 México 61,9 72,0 9 9 Chile 56,3 66,8 10 10 Equador 56,3 56,5 11 11 Venezuela 5,9 6,8 4

ANEXO INDICADOR DE CLIMA ECONÔMICO ICE abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 Média 10 anos América Latina 57,1 59,4 54,3 60,1 62,8 72,8 70,1 69,4 77,9 72,5 99,1 89,2 Argentina 67,3 56,5 63,2 98,6 89,0 89,6 107,8 100,2 101,0 101,6 145,2 79,8 Bolívia 87,6 87,6 67,7 83,7 98,4 93,6 66,0 83,5 62,5 82,6 78,9 90,8 Brasil 32,9 30,0 26,2 29,1 36,9 59,3 65,8 62,1 79,0 59,0 91,7 93,9 Chile 113,2 54,9 63,1 50,0 32,3 56,5 56,3 71,5 51,2 46,4 98,0 98,7 Colômbia 75,2 108,2 79,7 83,3 90,7 100,0 81,5 95,4 98,4 83,7 93,6 105,4 Equador 33,3 50,0 25,0 29,6 29,6 47,0 58,1 67,7 58,1 41,4 58,7 74,0 México 65,0 85,6 82,6 79,3 86,3 66,7 45,3 40,6 71,6 90,1 85,6 83,4 Paraguai 133,0 99,0 92,8 105,5 105,4 132,8 116,7 118,7 132,8 121,3 121,3 117,1 Peru 96,4 120,9 93,5 96,1 103,8 138,6 145,7 130,0 77,3 71,3 126,1 128,6 Uruguai 97,7 90,0 55,3 78,4 81,1 69,9 85,8 121,1 130,5 118,7 116,6 117,9 Venezuela 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9,5 11,8 11,8 0,0 0,0 15,5 28,3 INDICADOR DA SITUAÇÃO ATUAL ISA abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 jul/17 out/17 Média 10 anos América Latina 41,2 38,7 37,7 41,2 40,3 38,0 30,6 36,2 39,6 37,4 56,2 82,0 Argentina 40,0 38,5 38,5 40,0 42,9 36,4 52,9 46,7 57,1 62,5 120,0 75,1 Bolívia 120,0 120,0 125,0 125,0 125,0 150,0 114,3 114,3 120,0 100,0 100,0 111,6 Brasil 3,7 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 3,6 10,7 7,7 26,1 84,6 Chile 77,8 20,0 40,0 12,5 0,0 42,9 22,2 28,6 14,3 0,0 40,0 100,4 Colômbia 116,7 100,0 109,1 110,0 100,0 100,0 71,4 83,3 75,0 50,0 50,0 115,7 Equador 33,3 50,0 25,0 20,0 20,0 20,0 25,0 25,0 25,0 50,0 40,0 80,2 México 57,1 66,7 66,7 80,0 80,0 64,3 30,8 43,7 62,5 66,7 66,7 73,4 Paraguai 144,4 111,1 112,5 100,0 87,5 116,7 116,7 112,5 150,0 128,6 128,6 119,9 Peru 66,7 92,3 69,2 85,7 91,7 100,0 130,8 126,7 57,1 23,1 84,6 133,0 Uruguai 130,0 109,1 87,5 85,7 75,0 44,4 62,5 100,0 112,5 125,0 111,1 137,5 Venezuela 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 22,8 INDICADOR DE EXPECTATIVAS IEX abr/15 jul/15 out/15 jan/16 abr/16 jul/16 out/16 jan/17 abr/17 Jul/17 out/17 Média 10 anos América Latina 74,9 83,2 72,8 81,5 88,9 116,5 121,6 110,6 126,8 116,5 153,9 99,7 Argentina 100,0 76,9 92,3 181,8 150,0 163,6 182,4 173,3 157,1 150,0 173,3 91,4 Bolívia 60,0 60,0 25,0 50,0 75,0 50,0 28,6 57,1 20,0 66,7 60,0 74,0 Brasil 70,4 69,0 59,3 66,7 87,5 153,8 175,0 153,6 189,3 134,6 191,3 112,0 Chile 155,6 100,0 90,0 100,0 75,0 71,4 100,0 128,6 100,0 114,3 180,0 104,6 Colômbia 41,7 116,7 54,5 60,0 81,8 100,0 92,3 108,3 125,0 125,0 150,0 100,8 Equador 33,3 50,0 25,0 40,0 40,0 80,0 100,0 125,0 100,0 33,3 80,0 71,9 México 73,3 106,7 100,0 78,6 92,9 69,2 61,5 37,5 81,2 116,7 106,7 97,3 Paraguai 122,2 87,5 75,0 111,1 125,0 150,0 116,7 125,0 116,7 114,3 114,3 117,4 Peru 131,3 153,8 121,4 107,1 116,7 184,6 161,5 133,3 100,0 138,5 176,9 128,2 Uruguai 70,0 72,7 28,6 71,4 87,5 100,0 112,5 144,4 150,0 112,5 122,2 102,6 Venezuela 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 20,0 25,0 25,0 0,0 0,0 33,3 35,5 5

MUDANÇAS METODOLÓGICA NA SONDAGEM DE JANEIRO DE 2017 A Sondagem Econômica da América Latina serve ao monitoramento e antecipação de tendências econômicas, com base em informações prestadas trimestralmente por especialistas nas economias de seus respectivos países. A pesquisa é aplicada com a mesma metodologia - simultaneamente - em todos os países da região, método que permite a construção de um ágil e abrangente retrato da situação econômica de países e blocos econômicos. Em outubro de 2017, foram consultados 130 especialistas econômicos em 17 países da América Latina. A pesquisa gera informações tanto de natureza qualitativa quanto quantitativa. O Indicador de Clima Econômico (ICE) é o indicadorsíntese, composto por dois quesitos de natureza qualitativa, o Indicador da Situação Atual (ISA) e o Indicador de Expectativas (IE), que tratam, respectivamente, da situação econômica geral do país no momento e nos próximos seis meses. A partir de janeiro de 2017, os indicadores da Situação Atual (ISA) e de Expectativas (IE) cada país passaram a ser expressos como o saldo de respostas dos respectivos quesitos qualitativos mais cem (+100), conforme a fórmula apresentada abaixo: opção+ = Opção Favorável; opção- = Opção Desfavorável; e n = número de experts que responderam esta opção de pergunta. A fórmula do IE é análoga. ISA = 100 + opção + opção 100, n O índice de Clima Econômico é construído como a média geométrica dos saldos de resposta dos quesitos da situação atual e de expectativas menos 100 (-100), conforme a fórmula descrita abaixo: ICE = Índice de Clima Econômico ICE = ISA + 200 IE + 200 100, Para se chegar a qualquer agregado de países, como o total da América Latina, os índices de países são agregados pelo PIB, corrigido pela Poder de Paridade do Poder de Compra (PIB PPP, segundo dados do FMI). A nova metodologia modificou a importância relativa dos dois principais países da região no resultado agregado. Antes, com os pesos de países determinados pela Corrente de Comércio (Exportações + Importações), o México representava 45% dos países da região pesquisados, e o Brasil, 21%. Com a mudança, o peso do Brasil subiu a 36,9%, enquanto os indicadores do México passaram a contribuir com 25,6% para o resultado da região. A Argentina agora passou ao terceiro lugar (10,1%), no lugar do Chile (4,9%). Veja abaixo a estrutura de peso para fechamento de ICE, ISA e IE da América Latina em Julho de 2017: Os pesos ponderados pelo PIB PPP são modificados anualmente respeitando a disponibilidade de dados a cada período de referência. 6