Como planejar a compra ou a venda de empresa

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www.sebraesp.com.br Edição Impressa twitter.com/sebraesp Ano XVIII - nº 210 - São Paulo - SETEMBRO 2011 Como planejar a compra ou a venda de empresa Todo mundo já leu e ouviu que para abrir um negócio é preciso planejamento, cuidados e informações específicas previamente. Certo? Mas e se o empresário quiser vender ou comprar um negócio em funcionamento? Os pré-requisitos são os mesmos, e é preciso analisar também os aspectos administrativos, jurídicos e financeiros da negociação. Veja como se preparar se essa for a sua opção. P. 4 e 5. Negócios com o governo Marketing com resultados Destaques da edição Nos primeiros seis meses deste ano, as MPEs venderam mais de R$ 5 bilhões para o governo federal, um aumento de quase 50% em relação ao mesmo período de 2010. Prepare-se e aproveite as oportunidades geradas pelas compras governamentais. P. 3. Divulgação da empresa, fortalecimento de marca, pesquisa de mercado, entre outras ações de marketing são estratégicas e trazem resultados consistentes e duradouros para os pequenos negócios. Será que você tem investido nesses aspectos? P. 11. 1 2 Incentivo Governo sinaliza que o teto de faturamento das MPEs e empreendedores individuais deverão ser maiores em 2012. Dúvida P. 12 Escolha do sócio deve ser cuidadosa e levar em consideração aspectos fundamentais da boa convivência. P. 2

2 Cloud Tags > Competitividade Mercado Venda Licitações Marketing Planejamento Sociedade Formalização Desburocratização Dicas de leitura Como influenciar o consumidor previamente e no ato da compra? Esta é a questão tratada no livro Shopper Marketing - A nova estratégia integrada de marketing para a conquista do cliente no ponto de venda, de autoria dos especialistas Rafael D Andrea, Matheus Alberto Cônsoli e Leandro Angotti Guissoni. Dirigida a profissionais do varejo e da indústria ligados ao marketing no ponto de venda (PDV), a publicação traz à discussão temas como a importância de influenciar o shopper (consumidor no ato da compra) antes e durante a compra. Partindo do conceito e origem do termo shopper marketing, comportamento e variáveis que influenciam o shopper, o livro discorre sobre a jornada de compras, a mente do shopper e o comportamento no ponto de venda. Traz ainda reflexões sobre como planejar a execução das ações orientadas a ele e estratégias colaborativas para melhorar sua experiência. No livro, os autores reforçam que as marcas precisam saber diferenciar o shopper do consumidor, uma vez que exigem ações de marketing diferentes para cada grupo. Pelo site www.trademkt.net, lançado em conjunto com o livro, os autores oferecem ao leitor a oportunidade de ampliar a discussão sobre o tema. São apresentados textos complementares, cases e vídeos. Nele, o leitor encontra também a versão e-book do livro disponível para download. ERRATA A edição nº 209 do Jornal de Negócios, de agosto de 2011, publicou reportagem sobre a lei de proibição do uso de sacolas plásticas em São Paulo, que entraria em vigor em janeiro de 2012. Entretanto, o Tribunal de Justiça do Estado derrubou a lei, em caráter liminar, em julho passado, a pedido do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de São Paulo, que entrou com ação no órgão. A nação que queremos (e podemos) ser As micro e pequenas empresas vivem um momento especial. Recentemente a presidente da República anunciou uma série de medidas que, aprovadas pelo Congresso Nacional ainda este ano, entram em vigor em janeiro de 2012 e vão possibilitar desburocratizar e desonerar ainda mais o dia a dia dos pequenos negócios. Ao comemorarmos esta atitude, resultado do esforço concentrado de toda sociedade civil organizada, em especial do Sistema Sebrae, com suas representações nacional e estaduais, não podemos deixar de olhar em frente e continuar trabalhando para remover o mal que ainda assola, sobremaneira, o sistema produtivo nacional: a informalidade. O desafio será do tamanho de nossa capacidade de atuação. Hoje existem cerca de 6 milhões de micro e pequenas empresas formais em todo Brasil e 12 milhões de empreendimentos atuando na informalidade, ou seja, na razão de dois informais para cada empresa formal. É uma equação cujo resultado não traz benefícios para nenhum dos lados envolvidos. Por isso preconizamos que é necessária uma atenção especial a este processo: os formuladores Dúvida do empreendedor Um conhecido quer se tornar meu sócio na empresa, investindo dinheiro no negócio. Que fatores devo considerar antes de aceitá-lo? Admitir um sócio pode ser uma boa solução para aumentar investimentos, modernizar uma micro ou pequena empresa e renovar a motivação da equipe. Segundo o consultor do Sebrae-SP, Paulo Melchor, atuar em sociedade propicia a tomada de decisões em conjunto, já que duas ou mais cabeças costumam pensar Bruno Fonseca, Santos (SP) melhor que uma. Também permite a divisão de tarefas estratégicas, como gerências administrativa e comercial. Ele alerta, contudo, que antes de formalizar a sociedade é preciso analisar se o perfil do candidato se alinha ao seu e da sua empresa. A questão comportamental que envolve os sócios guarda, muitas vezes, surpresas inusitadas, afirma. O êxito da sociedade depende de grande dose de paciência e perseverança dos envolvidos, ressalta o consultor. de políticas públicas precisam tornar a formalidade sempre atraente e os empreendedores devem incorporálas ao seu dia a dia para conquistar a definitiva cidadania empresarial. Os resultados desta verdadeira relação ganha ganha será a consolidação de uma nação realmente forte, que investe na criação de pequenos negócios, as verdadeiras engrenagens sociais das economias mais desenvolvidas. Alencar Burti - Presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-SP complementaridade entre as aptidões teóricas, práticas e, sobretudo, emocional dos envolvidos, completa Melchor. Afinidade, confiança, comprometimento, discernimento, boa distribuição das tarefas e muita conversa sobre o dia a dia da empresa são alguns dos fatores determinantes para o sucesso. A escolha do sócio ideal e o adequado planejamento do negócio são condições fundamentais para o sucesso da empresa. É fundamental a Paulo Melchor, consultor do Sebrae-SP

Sustentabilidade nas MPEs Sondagem realizada pelo Sebrae Nacional junto a empresários de MPEs revelou que a maioria desconhece o conceito de sustentabilidade, embora desenvolva ações que mostram sua aplicação no negócio. Apesar de 58% afirmarem não ter conhecimento sobre o tema, na prática, entre 61% e 80% já realizam alguma ação sustentável, como controle de consumo de energia, água e papel, coleta seletiva e tratamento de resíduos tóxicos. 3 Mercado Crescem as vendas de MPEs para o governo No primeiro semestre de 2011, os pequenos negócios venderam mais de R$ 5,2 bilhões em bens e serviços para o governo federal administração direta, autarquias e fundações, um aumento de 44,5% na comparação com o mesmo período de 2010. Este é um dos resultados apontados pelo levantamento feito pelo Ministério do Planejamento e que demonstrou também aumento da participação deste setor nas compras por meio da modalidade de pregão eletrônico. Em 2005, foram comprados do segmento R$ 25,7 milhões. Em 2011, já são R$ 3,6 bilhões. Foi o melhor primeiro semestre para as micro e pequenas empresas desde que iniciamos as estatísticas, em 2002, afirma o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Delfino Natal de Souza. Ele credita os resultados atuais aos benefícios garantidos pela Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas, em vigor desde dezembro de 2006. Hoje já existem mais de 3 mil municípios com a lei regulamentada. O capítulo V da Lei Geral cria mecanismos que possibilitam maior participação dos negócios de micro e pequeno portes nas compras governamentais. Entre eles, exclusividade nas compras de até R$ 80 mil. No primeiro semestre de 2011, as MPEs foram responsáveis por 60% das compras até esse valor, o que equivale a mais de R$ 1 bilhão. Em 2006, foram R$ 515,7 milhões, conforme estudo do governo. Para Souza, o aumento da participação das MPEs nas compras para o governo federal gerou uma economia para os cofres públicos de R$ 2,1 bilhões. Destes, R$ 1,1 bilhão se deve à contribuição dos micro e pequenos negócios. Oportunidade Para incentivar ainda mais a participação de micro e pequenas empresas em licitações feitas também pelos governos estaduais e municipais, o Sebrae realizará, nos dias 23 e 24 de novembro, em São Paulo, a 4ª edição do Fomenta, evento que concentra congresso e feira de negócios. A expectativa é que 1,5 mil empresas participem de rodadas de negócios com representantes de governos e empresas públicas. Estão previstos palestras e painéis com especialistas, apresentação das demandas de compras de empresas e órgãos da administração pública, oficinas de capacitação para participação em processos licitatórios, encontros e rodadas de negócios. thinkstockphotos.com As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas pelo site www.fomentasp.com.br. Expediente 0800 570 0800 www.sebraesp.com.br twitter.com/sebraesp Publicação mensal do Sebrae-SP CONSELHO DELIBERATIVO Presidente: Alencar Burti ACSP, ANPEI, Banco do Brasil, Faesp, Fecomercio, Fiesp, Fundação Parqtec, IPT, Nossa Caixa Desenvolvimento, SEBRAE, Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Sindibancos-SP, Superintendência Estadual da Caixa. DIRETORIA EXECUTIVA Bruno Caetano (Superintendente) Regina Bartolomei (Administração e Finanças) Ricardo Tortorella (Técnico) JORNAL DE NEGÓCIOS Unidade Inteligência de Mercado Gerente: Emerson Morais Vieira Editora responsável: Eliane Santos (MTB: 21.146) Subeditora: Cinthia de Paula (MTB: 46.971) Repórteres: Dilma Tavares, Marcelle Carvalho, Mariana Flores, Paola Bello e Sandra Motta. Fotos: Agência Luz Apoio Comercial: Valéria Capitani Projeto Gráfico: Marcelo Costa Barros Diagramação: Carla De Bona Impressão: Cia Lithographica Ypiranga SEBRAE-SP Rua Vergueiro, 1117, Paraíso, CEP: 01504-001 Escritórios Regionais do Sebrae-SP Alto Tietê: 11 4722-8244 Araçatuba: 18 3622-4426 Baixada Santista: 13 3289-5818 Barretos: 17 3323-2899 Bauru: 14 3234-1499 Botucatu: 14 3815-9020 Capital Leste I: 11 2225-2177 Capital Leste II: 11 2074-6601 Capital Norte: 11 2976-2988 Capital Oeste: 11 3882-5210 Capital Sul: 11 5522-0500 Centro Paulista Araraquara / São Carlos: 16 3332-3590 / 16 3372-9503 Franca: 16 3723-4188 Grande ABC: 11 4990-1911 Guaratinguetá: 12 3132-6777 Guarulhos: 11 2440-1009 Marília: 14 3422-5111 Osasco: 11 3682-7100 Ourinhos: 14 3326-4413 Piracicaba: 19 3434-0600 Presidente Prudente: 18 3222-6891 Ribeirão Preto: 16 3621-4050 São João da Boa Vista: 19 3622-3166 São José do Rio Preto: 17 3222-2777 São José dos Campos: 12 3922-2977 Sorocaba: 15 3224-4342 Sudeste Paulista - Campinas/Jundiaí: 19 3243-0277 / 11 4587-3540 Sudoeste Paulista Itapeva: 15 3522-4444 Vale do Ribeira: 13 3821-7111 Votuporanga: 17 3421-8366

Planejamento 4 O meio ambiente agradece A maioria dos empresários ouvidos pelo estudo (72%) considera que devem atribuir um alto grau de importância ao meio ambiente, enquanto apenas 17% acreditam que esse grau de preocupação deve ser médio, seguido por 6% (baixo) e 5% (que não souberam responder). Compra e venda de empresas exige Ficar de olho nas tendências do mercado e só tomar decisões depois de ter feito um planejamento estratégico não é obrigação apenas das pessoas que desejam abrir um novo negócio. Quem pensa em comprar ou vender uma empresa já em funcionamento também precisa seguir essa receita para evitar dor de cabeça futura. O consultor do Sebrae-SP, Reinaldo Messias, alerta que estar atento ao cenário econômico é fundamental, assim como analisar cuidadosamente os aspectos administrativos, jurídicos e financeiros da negociação. Ele lembra que nos últimos anos, o Brasil viu crescer o respeito da comunidade econômica internacional e diminuir seu grau de risco para aplicações financeiras, em grande parte pelo fortalecimento econômico e maior capacidade de acesso ao consumo da classe C. Já em 2011, o quadro é de estabilidade; o ritmo das negociações deixou de crescer. Embora no mundo dos pequenos negócios não tenhamos tais indicadores, os sinais também são de que, neste momento, não há uma corrida pela aquisição de empresas, e é preciso levar isso em conta, analisa o consultor. Entretanto, quem está desconfortável em seu negócio, diante de sinais como elevação da taxa de juros, maiores dificuldades para obtenção de crédito direto ao consumidor e capital de giro que dificultam investir em melhorias na linha de produtos, mudança de layout ou readequação de operações, este pode ser um momento oportuno para iniciar o processo de planejamento para a venda da empresa, que requer calma e atenção. Por outro lado, caso a empresa tenha conquistado bons resultados e esteja em fase de expansão, planejando adquirir uma empresa concorrente no mercado, também deverá revisar seu objetivo, levando em conta a questão do endividamento dos clientes e taxas de juros em ascensão. E avaliar como a nova aquisição poderá onerar a operação atual, assim como sua capacidade de geração de lucro. Informação é fundamental Ter em mãos o máximo de informações é o caminho para uma negociação bem sucedida. No aspecto jurídico, qualquer descuido pode ocasionar problemas sérios. Como a escrituração contábil em pequenos negócios é deficiente, muito da decisão será feita no próprio local da operação, durante um período que permita colher a maior quantidade de dados possível. Toda decisão deverá estar baseada em fatos e dados. O comprador ou vendedor não pode agir por impulso e nem ter pressa para fechar o negócio. Se for o comprador, precisa solicitar as informações necessárias para obter o mínimo de segurança de que a empresa antecessora não tem problemas com o fisco, trabalhistas, com fornecedores. Se for o vendedor, verificar a idoneidade do comprador, se o contrato de locação Pontos importantes que o vendedor de uma empresa precisa ficar atento Pontos que exigem atenção do comprador Não deixar se envolver emocionalmente pela primeira proposta, procurar não deixar que os funcionários saibam da negociação. Não fazer promessas durante a negociação que não poderão ser cumpridas. As discussões sobre a venda da empresa não devem ocorrer no escritório dela, para que o assunto fique somente na esfera dos proprietários. Analisar a capacidade financeira do comprador, solicitar referências, sem abrir informações confidenciais para curiosos. Tratar diretamente com o comprador interessado. Não determinar o preço do negócio antecipadamente. Uma vez definido o preço, é preciso ter argumentos para sustentá-lo. Os números da empresa devem ser transparentes, para que possam ser analisados pelo comprador. Conversar detalhadamente com os donos do empreendimento que está sendo vendido, para entender o porquê da venda. Apurar todas as certidões negativas dos impostos da empresa. Pesquisar também as certidões nos cartórios de protestos de títulos locais e ainda órgãos como a Serasa, para saber se a empresa está devendo em bancos, fornecedores, etc. Participar por alguns dias da administração da empresa juntamente com os sócios do negócio e levantar o máximo de números possíveis da empresa, como faturamento, despesas fixas, variáveis, quadro de funcionários, entre outros. Com base nos dados coletados, fazer um estudo de viabilidade do negócio, ou seja, quanto precisará investir para a empresa tornar-se viável e interessante.

Importância socioeconômica Os empresários também enxergam a sustentabilidade como um fator mais amplo, associado não somente ao meio ambiente, mas também às questões sociais e econômicas. 83% disseram que sustentabilidade está fortemente associada ao meio ambiente, 79% aos assuntos sociais e 78% também aos econômicos. Além disso, para 47% dos consultados a preocupação ambiental representa oportunidades de ganhos. 5 Planejamento análise de cenário e planejamento quando for o caso foi devidamente transferido e, caso continue com os funcionários, se ele irá pagá-los corretamente, orienta a consultora jurídica do Sebrae-SP, Sandra Fiorentini. O empreendedor muitas vezes não tem consciência desses cuidados, pois acredita que porque está comprando só o ponto comercial não terá nenhum problema. É um engano. Para a legislação tributária e trabalhista a pessoa jurídica que se instala em um ponto comercial em que havia outra, exercendo a mesma atividade, torna-se o sucessor trabalhista e tributário e, portanto, assume as dívidas não pagas, completa a consultora. Outra armadilha que ainda prejudica muita gente é não planejar a operação do ponto de vista financeiro. O consultor do Sebrae-SP Ari Rosolem lembra que o ideal para quem vai adquirir uma empresa é que tenha capital suficiente para pagar à vista, além de uma reserva para futuros investimentos. Normalmente uma empresa que está sendo vendida precisa de modernização e investimento em produtos e mercado. Se o comprador não possuir o dinheiro necessário, existe a possibilidade do parcelamento, a ser pago pelos resultados da própria empresa. Aí entra a importância do estudo de viabilidade feito pelo comprador. Claro que momentos de crise afetam o mercado, mas também é na crise que muitos conseguem crescer, colocando sua criatividade para funcionar, ressalta. Sucesso exige experiência e cautela Se pudesse voltar no tempo, o administrador de empresas Dimas Bittencourt, de 39 anos, conta que optaria por começar um empreendimento partindo do zero, em outro ponto comercial e com um planejamento mais detalhado do negócio. Sua dor de cabeça começou em 2008, quando optou por adquirir uma pequena loja de fraldas e vestuário infantil, já em funcionamento. Pesquisou o entorno, conseguiu negociar o preço, tomou todas as precauções do ponto de vista jurídico. Parcelou e quitou a operação em um prazo de apenas três meses. Mas não se preveniu suficientemente contra dificuldades administrativas e de mercado. Comprei a loja, que era conhecida na área pela venda de fraldas, com todo o estoque. Depois de um tempo, descobri que havia parceria com um fornecedor que era muito próximo dos antigos donos, e isso tinha permitido a eles venderem esses itens quase a preço de custo, o que eu não consegui manter. Ao mesmo tempo, tive dificuldades para vender o restante do estoque, que era de peças de vestuário antigas. Nos primeiro meses, pude pagar as parcelas da compra da empresa. Mas depois comecei a ter dificuldades e necessidade de crédito para capital de giro, pois o movimento de clientes também não era o que eu esperava, conta o empresário. O empresário Bittencourt comprou uma empresa já em funcionamento Uma das saídas que encontrou para melhorar as vendas foi instalar equipamentos para recarga de celulares e Bilhete Único. A entrada de pessoas aumentou da média de 40 para 100 por dia. Mas tive que rever todo o negócio: custos, margens e fornecedores, conclui Bittencourt. O Sebrae-SP oferece consultoria especializada gratuita aos interessados em empreender, nas modalidades Jurídica, Marketing, Finanças e Produção. Mais informações ligue para 0800 570 0800 (ligação gratuita) ou acesse www.sebraesp.com.br.

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Boa imagem Além de gerar lucros, 69% dos empresários entrevistados concordam que a adoção de práticas sustentáveis passa uma boa imagem em termos de preservação ambiental para os clientes, contra 17% que não acreditam nessa lógica e 14% que não responderam. O marketing que faz a diferença 11 Competitividade Planejar o negócio, controlar o estoque, o caixa, o quadro de funcionários, o lucro. Essas são algumas das muitas atividades e preocupações diárias dos empresários. Mas e a divulgação? Será que você destina a quantia certa de tempo e dinheiro para ações de posicionamento de sua empresa e produtos no mercado? De modo geral, de acordo com consultores do Sebrae-SP, os empreendedores encontram dificuldades neste aspecto do negócio. Isso porque o plano de negócios não foi desenvolvido previamente e, a partir disso, o empresário esbarra na falta de planejamento financeiro para ações de marketing, explica Luís Cláudio Pereira. Para isso, é fundamental partir do princípio e desenvolver a Análise Swot, ferramenta de marketing que cruza informações de forças e fraquezas do negócio com ameaças e oportunidades do mercado. Se o empreendedor não olha para o mercado, ele não consegue fazer planos para sua empresa, esclarece a consultora Vera Lúcia Lopes. Pesquisa de mercado Os consultores ressaltam ainda que realizar pesquisa de mercado é importante para saber se o produto vende, quem são e como se comportam os consumidores, quem é o concorrente, entre outros aspectos. Às vezes o empreendedor deixa de fazer a atividade de mensurar, de levantar os dados do mercado em que atua, ou seja, ele deixa de fazer a análise estratégica, atividade fundamental dentro do planejamento do negócio. Então, quando se depara com essa necessidade, ele pode tanto fazê-la e buscar capacitação para isso, em caso de necessidade como contratar um instituto de pesquisa ou uma agência de marketing que o ajude, orienta a consultora. Foi o que fez a psicopedagoga Betina Serson quando decidiu transformar o serviço extra que realizava para seus clientes no consultório em um modelo de negócio. Ela costumava mandar mala direta com diversas dicas de atividades lúdicas para as famílias. A lista de pessoas foi crescendo e Betina viu a oportunidade de tornar isso um produto e lucrar com ele. Ao procurar o Sebrae-SP, recebeu orientação para montar o produto e anunciá-lo no mercado. Estava totalmente perdida, mas na consultoria fui orientada a fazer uma pesquisa de percepção de produto. O resultado foi a criação de uma revista online, totalmente adaptada às necessidades dos atuais e futuros clientes. Agora estou aguardando o momento de fazer a consultoria de finanças para saber como precificar meu produto. Esta capacitação foi fundamental para dar a direção correta para o meu negócio, destaca a empresária. Posicionamento de marca Imagine a seguinte situação hipotética: um empresário produz determinado tipo de caneta, com matéria-prima e práticas sustentáveis e alto valor agregado. Por conta disso, o custo final acaba sendo mais alto que outras canetas encontradas no mercado e o valor é repassado ao preço final, de venda para o cliente. Mas, se a caneta produzida não tem um posicionamento de marca, se o empresário não investiu para que sua marca fosse reconhecida e lembrada pelo cliente, por que o consumidor optaria por esse tipo ao ir à papelaria? Se os empreendedores souberem identificar o seu público-alvo e posicionar sua empresa com diferencial de mercado, ou seja, com inovação em produto, serviço, ponto de venda, distribuição, promoção, comunicação, embalagem ou fixação de preço, ele terá grandes chances de ter um crescimento sustentável do negócio, finaliza Luís Cláudio Pereira. Quer orientação sobre como fazer planejamento de marketing, pesquisa de mercado, posicionamento de marca, Análise Swot, entre outros temas relacionados ao marketing de sua empresa? Ligue para a Central de Atendimento do Sebrae-SP, pelo número 0800 570 0800 ou acesse www.sebraesp.com.br e escolha como gostaria de ser atendido. Você pode marcar uma consultoria remota, na qual um consultor especializado liga para você para tirar todas as suas dúvidas, participar do chat consultoria online, com dias, horários e temas prédefinidos, ou participar da Web Consultoria, por vídeo e voz. Betina Serson fez pesquisa de percepção de novo produto e aprovou o resultado

Incentivo 12 Mais clientes Um elevado percentual dos empresários pesquisados, 79%, têm consciência de que empresas com ações de preservação do meio ambiente podem atrair mais clientes. Apenas 12% não relacionaram o aumento de clientela a medidas de preservação e 9% não responderam. Governo aumenta limite de faturamento dos empreendedores O Governo Federal vai ampliar de R$ 36 mil para R$ 60 mil o limite de faturamento do Empreendedor Individual (EI), figura jurídica criada em julho de 2009 para incentivar a formalização de profissionais autônomos. A medida foi anunciada pela presidente Dilma Rousseff, durante evento com parlamentares e empresários no Palácio do Planalto, no mês passado. O governo também fechou acordo em torno do reajuste do faturamento das MPEs para adesão ao Simples Nacional: de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões as pequenas empresas e de R$ 240 mil para R$ 360 mil as microempresas. Com as mudanças anunciadas, as alíquotas de tributos vão variar de 4%, no caso das microempresas, a 11,61% para as pequenas. Para ampliar os limites, o governo federal abrirá mão de uma arrecadação fiscal da ordem de R$ 4,8 bilhões. Somando a renúncia fiscal dos estados e municípios, o valor pode chegar a um montante que vai variar de R$ 5,5 bilhões a R$ 6 bilhões, segundo cálculo apresentado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Além da ampliação do limite, o governo anunciou a possibilidade de as MPE dividirem em até 60 meses metade de seus débitos em tributos. As medidas serão incorporadas ao Projeto de Lei Complementar (PLP) 591/10, em trâmite no Congresso Nacional. A expectativa agora é que o projeto seja aprovado com mais facilidade e entre em vigor a partir de 2012. Mais de 5,2 milhões de empreendedores serão beneficiados. Hoje são 3,9 milhões de micro e pequenas empresas beneficiadas pelo Simples Nacional e 1,4 milhão de empreendedores individuais. Mas a expectativa é que o número de optantes aumente bastante com a mudança de faixa. Agenda de Tributos 06/09 Último dia para o pagamento dos salários, para recolhimento da contribuição para o FGTS e para encaminhar ao Ministério do Trabalho a relação de admissões, transferências e demissões de empregados. Todos referentes ao mês de agosto de 2011. 15/09 Último dia para o pagamento do ICMS devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional, referente à diferença de carga tributária na aquisição de produtos de outros estados e para as contribuições dos empregados domésticos e contribuintes individuais. Ambos referentes ao mês de agosto de 2011. 20/09 Data final para a contribuição previdenciária das pessoas jurídicas e produtores rurais, calculada sobre o total da folha de pagamento, do pró-labore retido dos sócios, pagamento a autônomos e do valor retido dos empregados; para o pagamento unificado dos tributos devidos pelas empresas optantes pelo Simples Nacional; para o pagamento do DAS pelo Empreendedor Individual; e para a entrega, contrarecibo, da cópia da GPS ao sindicato representativo da categoria profissional. Todos referentes ao mês de agosto de 2011. Eficiência das MPEs bate recorde Em 2010, a eficiência empresarial dos pequenos negócios brasileiros registrou o patamar de 57,6 pontos, novo recorde, com elevação de 1 ponto sobre o desempenho de 2008, último recorde da série, medida pelo Indicador Serasa Experian, que varia em uma escala de 0 a 100 sendo que, quanto mais próximo de 100, maior é o grau de eficiência. Apesar dos impactos causados pela crise financeira internacional, entre os anos de 2008 e 2009, de forma geral, as pequenas empresas mantiveram seu nível de eficiência acima do limite médio dos anos anteriores, beneficiadas, principalmente, pelo comércio, que registrou elevação recorde no nível de eficiência (67,1 pontos), por estar estruturalmente ligado ao comportamento da economia interna do País, ao contrário da indústria, que registrou uma parcela voltada à economia internacional, fortemente impactada pela crise. O nível de atividade do comércio foi favorecido pela ampliação da renda e do crédito à população, os quais impulsionaram a demanda interna por produtos e serviços e possibilitaram reajustes nos preços ao consumidor Segundo o consultor do Sebrae-SP, Pedro João Gonçalves, as MPEs devem investir na gestão e administração de suas empresas para ganhar eficiência. Um exemplo de boa gestão no atual cenário refere-se aos juros altos. As companhias têm que operar gerando o próprio capital de giro, sem recorrer a financiamentos, orienta. 23/09 Último dia para recolhimentos das contribuições: PIS/Pasep Código Darf: PIS - Folha de Pagamento: 8301 PIS - Faturamento: 8109 Alíquotas: Lucro presumido 0,65% Folha de pagamento 1% PIS/Pasep não cumulativo Código Darf: 6912 Alíquota: 1,65%. Cofins Faturamento Código Darf: 2172 Alíquota: 3%. Cofins não-cumulativo Código Darf: 5856 Alíquota: 7,6%. 30/09 Último dia para pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional, incidente sobre os lucros obtidos na alienação de ativos no mês de agosto de 2011 e para a entrega da DES, relativa ao mês de julho de 2011, pelos prestadores, tomadores ou intermediários de serviços tributados pelo ISS.