[POLÍTICA DE INVESTIMENTOS]

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POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

Transcrição:

[POLÍTICA DE INVESTIMENTOS] Este documento aborda o processo de seleção e alocação de valores mobiliários da Interinvest Data de Publicação: Abril de 2012

Política de Investimentos 1. Conteúdo do Documento Este documento define a Política de Investimentos (Processo de Seleção de Ativos Mobiliários) e abrangerá os seguintes aspectos: 1. Conteúdo do Documento 2. Filosofia e Premissas de Investimentos 3. Análise de Cenários 4. Renda Variável 5. Renda Fixa 2. Filosofia e Premissas de Investimentos Análise e Seleção de Ativos Nosso processo de seleção de ativos é baseado na análise de retorno e de risco apropriados. Após serem identificadas, todas as oportunidades de investimento são discutidas pelos comitês responsáveis, como será explicitado adiante. Para as operações que envolvem risco de mercado, as expectativas de retorno são obtidas a partir da análise dos fundamentos macroeconômicos, políticos, das dinâmicas microeconômicas e dos fluxos de capitais internos e externos. As rentabilidades dos ativos de renda fixa são avaliadas considerando a expectativa de juros futuros, os prêmios de risco das taxas nos diversos prazos e fatores específicos de oferta e demanda de recursos e títulos. No caso de operações que envolvam risco de crédito privado, serão analisados os ratings atribuídos às operações, mas nunca com grandes exposições nesses tipos de papéis. Todas as operações com ativos de crédito privado são analisadas pelo comitê de investimentos para aprovação e definição de limites de exposição. Ativos de renda variável também são analisados pelo comitê de investimentos, com base em análise fundamentalista e técnica das ações, seguindo a dinâmica econômica e financeira atuais. Gerenciamento de Risco Nossos controles de risco de mercado são baseados em modelos de perda máxima esperada, ou Value at Risk (VaR), para mensurar a perda potencial dos portfólios no intervalo de tempo de um dia, com determinado nível de confiança, em condições normais de mercado. Além disso, também trabalhamos com cenários de estresse dos indicadores relacionados à remuneração das carteiras, de forma a verificar as potencias perdas de acordo com os cenários traçados. Esses parâmetros são definidos e revisados periodicamente pelo Comitê de Riscos e Compliance. Este comitê também verifica se as operações estão em conformidade com as normas aplicáveis e se acompanham as melhores práticas do mercado. 1

Ética e transparência Operamos de forma independente, por isso nossas decisões e ações são isentas de qualquer conflito de interesses e estão em conformidade com as leis e regulamentos. Nossa missão é prestar um serviço com excelência, buscando a melhor relação de risco/retorno ao cliente, sempre com objetivo de preservar o capital. Por isso, zelamos pela ética e pela transparência em todos os nossos relacionamentos. Comitês Internos Tomamos as decisões através dos Comitês de Gestão, assegurando um processo decisório colegiado e transparente, com objetivos e responsabilidades bem formuladas. A instituição de comitês visa assegurar maior eficiência à gestão das carteiras de investimento, sempre com objetivo de buscar um balanço adequado de risco e retorno para o cliente, sempre preservando o capital. Comitê de Risco e Compliance - Responsável pelo cumprimento das normas, políticas e regulamentações em vigor, bem como na definição de limites ativos e passivos na gestão das carteiras. É um comitê independente que visa assegurar um balanço adequado de risco e retorno para as carteiras. Comitê de Análise e Economia - Responsável pela elaboração, interpretação e projeção de cenários macroeconômicos, setoriais e de empresas para balizar a tomada de decisões em relação à alocação de portfólio. Sua principal responsabilidade é dar subsídio interno, e não explicitará recomendações de ordem alguma. Comitê de Investimentos e Crédito - Responsável pela escolha e seleção de ativos que farão a composição das carteiras de investimento. Este comitê baliza-se por critérios qualitativos e quantitativos e tem como principal objetivo buscar ativos que contemplem a melhor relação de risco e retorno, de acordo com os objetivos de cada carteira. 2

3. Análise de Cenários O processo de seleção de ativos mobiliários dar-se-á inicialmente pela análise de conjuntura macroeconômica doméstica e internacional, que balizarão as premissas a serem adotadas. De acordo com as decisões colegiadas, se optará pela alocação de ativos mobiliários. No caso de ativos de renda fixa, serão observadas as curvas de juros e comportamento dos indicadores sensíveis à mesma. Em relação aos ativos de renda variável, serão aprofundados os estudos sobre os setores da economia em que haja benefícios mediante o cenário macroeconômico traçado. Os setores favorecidos pela conjuntura doméstica balizarão a escolha das empresas a serem selecionadas. Cenário e Premissas Econômicas Decisão de Alocação Renda Variável Renda Fixa Análise Setorial Análise de Crédito Empresas Selecionadas Análise de Curva de Juros Análise Técnica Análise Técnica Cenários Macroeconômicos O comitê de economia é responsável pela análise de estudos e pesquisas, incluindo projeções e definição de premissas macroeconômicas, através do acompanhamento dos principais indicadores internacionais e domésticos. As análises serão efetuadas através da interpretação colegiada sobre a conjuntura econômica e pela análise dos principais jornais, revistas e informações de instituições econômicas, mediante a adoção de premissas macroeconômicas através da observação dos cenários externos e internos e seus indicadores, conforme abaixo. 3

Cenário Externo Análise de controle da economia americana, europeia e asiática (juros, câmbio, inflação, PIB, bolsas de valores, política, contas externas, etc.) Perspectivas das economias externas citadas (riscos e oportunidades) Cenário Interno Análise da economia brasileira (juros, câmbio, inflação, PIB, bolsas de valores, política, contas externas, etc.) Perspectivas da economia brasileira (riscos e oportunidades) Indicadores Juros - acompanhamento do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central; curvas de juro futuro negociados na BM&F Bovespa, comportamento dos índices de inflação, atuação do Banco Central via política monetária (open market, redesconto, depósitos compulsórios), índices de inadimplência na economia, oferta monetária, gastos públicos, juros externos. Câmbio - acompanhamento do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central, atuação do Banco Central via mercado futuro, spot, swaps e outras modalidades; reservas internacionais; balança comercial, balança de serviços, conta capital do balanço de pagamentos, divida externa, exposição cambial dos agentes financeiros, contratos em aberto, oscilações das moedas internacionais. Inflação - acompanhamento do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central, comportamento do juro futuro, sazonalidades, abertura dos grupos que compõem os índices de inflação, inflação externa, juros externos, balança comercial (nível de importações). PIB - acompanhamento do Boletim Focus divulgado semanalmente pelo Banco Central, análise via ótica da demanda (consumo das famílias, gastos do governo, investimentos, exportações importações), PIB mundial e principais países, projeções de juros, inflação das principais economias do mundo. Economia Mundial - taxa de juros (Libor, Fed Funds, juro chinês, ofertas monetárias), CDS (Credit Default Security), inflação, contas externas, alavancagem do sistema financeiro, contas públicas. Decisões de Alocação O comitê de investimentos terá responsabilidade pela alocação dos recursos dos ativos em que se note uma relação simétrica entre risco e retorno, fazendo com que primeiramente seja preservado o capital do cotista/cliente. Em seguida, buscamos a rentabilidade pré-definida pelo benchmark das carteiras de investimentos, sempre respeitando os limites de risco atribuídos a cada produto/carteira de investimentos. Sendo assim, estão descritos nos próximos tópicos os procedimentos de cada categoria de investimento, renda variável e renda fixa. 4

4. Renda Variável O processo de seleção de ativos em renda variável é pré-selecionado pelo Comitê de Investimentos, e executado pelo gestor responsável. Abaixo é descrito o processo de alocação: Mercado à Vista - serão alocados nas carteiras ações de empresas listadas na Bolsa de Valores de São Paulo (BM&F Bovespa). Será prioridade na carteira as ações de empresas com bons fundamentos e que zelem pelo mínimo de liquidez ao cliente. Todos os limites de concentração deverão obedecer aos parâmetros definidos pela área de risco, onde esta fornecera diariamente, antes da abertura do mercado, relatórios com informações das posições em ações e dos demais ativos de renda variável. Mercado a Termo - assim como nas ações negociadas no mercado à vista, as posições em mercado a termo deverão obedecer todos os critérios estabelecidos para mensurar o risco das carteiras. O valor líquido da operação deverá ser coberto pela posição em caixa, mesmo a marcação dessas operações sendo realizadas apenas na renovação e/ou liquidação da operação a termo. Serão observadas e pesquisadas junto a pelo menos 3 (três) mesas de operações de corretoras de valores o nível de taxa negociada como tomador e/ou doador aos termos de ações antes de efetivar as operações. Os prazos também serão levados em conta mediante o cenário traçado pela área de macroeconomia. Mercado de Opções - será permitida a alavancagem com opções nas carteiras, porém sempre respeitando os limites pré-definidos pela área de risco. Operações com finalidade de hedge também serão efetuadas através de opções de ações. Todo o acompanhamento das operações com opções se dará diariamente via planilhas de Excel e programas de cotações. Serão permitidos quaisquer tipos de operações com opções (financiamento, travas, borboletas, etc.). Mercado Futuro - as operações de mercado futuro serão em sua prioridade para hedge, podendo haver eventuais operações com alavancagem, mediante o regulamento de cada carteira. Todo volume operado será controlado pelo Administrador das carteiras, através do processo de enquadramento. Aluguel - as carteiras poderão operar nas duas pontas, tanto como doador, como através de posição tomadora, atuando no Banco de Títulos e Custódia (BTC). A primeira buscará oportunidades de ganhos nas posições em ações mediante taxas atrativas que surjam no mercado, como forma de agregar rentabilidade. Já na posição tomadora as operações em aluguel terão como finalidade as operações Long & Short. Será permitida a venda de ações que não façam parte da posição custodiada na carteira, desde que sempre sejam liquidadas em D+4 após a compra da mesma ação e sua respectiva quantidade no mercado à vista, como forma de não gerar qualquer tipo de pendência no mercado. 5

5. Renda Fixa O processo de seleção de ativos de renda fixa é definido pelo Comitê de Investimentos e o seu principal critério será o risco de crédito pelos emissores desses papéis e pela liquidez dos mesmos. Abaixo é descrito o processo de alocação: Títulos Públicos serão os papéis preferenciais na alocação de ativos de renda fixa, por possuírem alta liquidez e baixo risco. Os títulos são emitidos pelo governo, e pode ter referencial pré-fixado, pós-fixado, ou cupom mais indexação à inflação. Debêntures notadamente as debêntures de alta liquidez e baixo risco de crédito. Esses papéis poderão ser utilizados após criteriosa análise de rating das agências de classificação de risco. Certificados de Depósitos Bancários (CDB) - os certificados emitidos pelos bancos comerciais para captação de recursos. Esses papéis poderão ser utilizados após criteriosa análise de rating das agências de classificação de risco. Cédula de Crédito Bancário (CCB) as cédulas serão alocadas de acordo com o perfil de risco do fundo, respeitando os critérios de risco de liquidez (descasamento ativo e passivo), bem como o risco de crédito. Os papéis serão alocados de acordo com análise e aprovação de crédito por comitê específico. Também serão classificados com pelo menos com rating mínimo por agências classificadoras de risco. Mercado Futuro os contratos futuros que tenham rentabilidade atrelada à oscilação das taxas de juros serão em sua prioridade para hedge ou montagem de posições sintéticas, podendo haver eventuais operações com alavancagem, mediante o regulamento de cada carteira. Todo volume operado será controlado pelo Administrador das carteiras, através do processo de enquadramento. Outros ativos de renda fixa fundos de renda fixa, papéis com características ou emissões especificas deverão ser criteriosamente avalizados pelo Comitê de Investimentos. Também serão definidos os títulos de acordo com a percepção da conjuntura econômica e os tipos de rentabilidade, através de operações normais ou sintéticas, com o uso de derivativos. Abaixo são descritas as estratégias utilizadas nas posições de acordo com o tipo de rentabilidade: Pré-fixadas Será utilizada em estratégias como posição comprada onde se acredita em um fechamento dos vencimentos e estrutura a termo de juros, de acordo com o vértice de análise. Ou, de forma análoga, será utilizada em estratégias como posição vendida onde se acredita em uma abertura dos vencimentos e estrutura a termo de juros, de acordo com o vértice de análise. Pós-fixadas Será utilizada em estratégias como posição comprada onde se acredita em uma abertura dos vencimentos e estrutura a termo de juros, de acordo com o vértice de análise. Ou, de forma análoga, será utilizada em estratégias como posição vendida onde se acredita em um fechamento dos vencimentos e estrutura a termo de juros, de acordo com o vértice de análise. Indexadas à Inflação Serão utilizados em estratégias que busquem preservar a rentabilidade em longo prazo, através da observação dos fenômenos que afetem a dinâmica de preços, bem como os prêmios de inflação implícita embutidas nesses títulos. 6