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(Não dispensa a consulta do Diário da República) Índice NOTAS:... 7 CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO... 10 Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro... 10 Artigo 1º... 10 Artigo 2º... 10 Artigo 3º... 10 Artigo 4º... 10 Artigo 5º... 10 Artigo 6º... 11 Artigo 7º... 11 Artigo 8º... 11 Artigo 9º... 11 Artigo 10º... 11 CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO... 12 CAPÍTULO I... 12 Incidência... 12 Artigo 1.º... 12 Incidência objectiva... 12 Artigo 2.º... 16 Incidência subjectiva... 16 Artigo 3.º... 22 Conceito de transmissão de bens... 22 Artigo 4.º... 23 Conceito de prestação de serviços... 23 Artigo 5.º... 24 Conceito de importação de bens... 24 Artigo 6.º... 24 Localização das operações... 24 Artigo 7.º... 39 Facto gerador e exigibilidade do imposto... 39 Artigo 8.º... 40 Exigibilidade do imposto em caso de obrigação de emitir factura... 40 CAPÍTULO II... 42 Isenções... 42 SECÇÃO I... 42 Isenções nas operações internas... 42 Artigo 9.º... 42 Isenções nas operações internas... 42 Artigo 10.º... 59 Conceito de organismos sem finalidade lucrativa... 59 Artigo 11.º... 60 Sujeição a imposto em caso de distorções da concorrência... 60 Artigo 12.º... 60 Renúncia à isenção... 60 SECÇÃO II... 62 Isenções na importação... 62 Artigo 13.º... 62 Isenções nas importações... 62 SECÇÃO III... 64 Isenções na exportação, operações assimiladas a exportações e transportes internacionais... 64 Artigo 14.º... 64 Isenções nas exportações, operações assimiladas e transportes internacionais... 64 SECÇÃO IV... 67 Outras isenções... 67 Artigo 15.º... 67 2

Isenções nas operações relacionadas com regimes suspensivos... 67 CAPÍTULO III... 73 Valor tributável... 73 SECÇÃO I... 73 Valor tributável nas transacções internas... 73 Artigo 16.º... 73 Valor tributável nas operações internas... 73 SECÇÃO II... 77 Valor tributável na importação de bens... 77 Artigo 17.º... 77 Valor tributável nas importações... 77 CAPÍTULO IV... 78 Taxas... 78 Artigo 18.º... 78 Taxas do imposto... 78 CAPÍTULO V... 84 Liquidação e pagamento do imposto... 84 SECÇÃO I... 84 Deduções... 84 Artigo 19.º... 84 Direito à dedução... 84 Artigo 20.º... 89 Operações que conferem o direito à dedução... 89 Artigo 21.º... 90 Exclusões do direito à dedução... 90 Artigo 22.º... 93 Momento e modalidades do exercício do direito à dedução... 93 Artigo 23.º... 98 Métodos de dedução relativa a bens de utilização mista... 98 Artigo 24.º... 99 Regularizações das deduções relativas a bens do activo imobilizado... 99 Artigo 25.º... 99 Regularizações relativas a bens do activo imobilizado por motivo de alteração da actividade ou imposição legal... 99 Artigo 26.º... 100 Regularizações das deduções relativas a imóveis não utilizados em fins empresariais... 100 SECÇÃO II... 100 Pagamento do imposto... 100 Artigo 27.º... 100 Pagamento do imposto apurado pelo sujeito passivo... 100 Artigo 28.º... 104 Pagamento do imposto liquidado pela administração... 104 SECÇÃO III... 106 Outras obrigações dos contribuintes... 106 Artigo 29.º... 106 Obrigações em geral... 106 Artigo 30.º... 123 Representante fiscal... 123 Artigo 31.º... 123 Declaração de início de actividade... 123 Artigo 32.º... 124 Declaração de alterações... 124 Artigo 33.º... 125 Declaração de cessação de actividade... 125 Artigo 34.º... 125 Conceito de cessação de actividade... 125 Artigo 35.º... 126 Apresentação das declarações... 126 Artigo 36.º... 127 3

Prazo de emissão e formalidades das faturas... 127 Artigo 37.º... 131 Repercussão do imposto... 131 Artigo 38.º... 131 Facturação de mercadorias enviadas à consignação... 131 Artigo 39.º... 132 Facturas emitidas por retalhistas e prestadores de serviços... 132 Artigo 40.º... 132 Faturas simplificadas... 132 Artigo 41.º... 134 Prazo de entrega das declarações periódicas... 134 Artigo 42.º... 135 Conceito de volume de negócios... 135 Artigo 43.º... 135 Entrega da declaração por sujeitos passivos que pratiquem uma só operação tributável... 135 Artigo 44.º... 135 Requisitos da contabilidade... 135 Artigo 45.º... 136 Registo das operações em caso de emissão de facturas... 136 Artigo 46.º... 136 Registo das operações em caso de emissão de faturas simplificadas... 136 Artigo 47.º... 137 Registo das transmissões de bens efectuadas por retalhistas... 137 Artigo 48.º... 138 Registo das operações efectuadas ao sujeito passivo... 138 Artigo 49.º... 138 Apuramento da base tributável nas facturas com imposto incluído... 138 Artigo 50.º... 139 Livros de registo... 139 Artigo 51.º... 140 Registo dos bens de investimento... 140 Artigo 52.º... 140 Prazo de arquivo e conservação de livros, registos e documentos de suporte... 140 SECÇÃO IV... 142 Regimes especiais... 142 SUBSECÇÃO I... 142 Regime de isenção... 142 Artigo 53.º... 142 Âmbito de aplicação... 142 Artigo 54.º... 142 Passagem dos regimes de tributação ao regime especial de isenção... 142 Artigo 55.º... 142 Renúncia... 142 Artigo 56.º... 143 Mudança de regime... 143 Artigo 57.º... 143 Facturação... 143 Artigo 58.º... 143 Obrigações de facturação,declarativas e período em que passa a ser devido o imposto... 143 Artigo 59.º... 145 Dispensa de obrigações... 145 SUBSECÇÃO II... 145 Regime forfetário dos produtores agrícolas... 145 Artigo 59.º-A... 145 Âmbito de aplicação... 145 Artigo 59.º-B... 145 Compensação forfetária... 145 Artigo 59.º-C... 146 Opção pelo regime... 146 4

Artigo 59.º-D... 147 Obrigações de faturação, obrigações declarativas e período em que passa a ser devido o imposto... 147 Artigo 59.º-E... 147 Regime subsidiário... 147 SUBSECÇÃO III... 148 Regime dos pequenos retalhistas... 148 Artigo 60.º... 148 Âmbito de aplicação... 148 Artigo 61.º... 148 Passagem do regime normal ao regime especial... 148 Artigo 62.º... 149 Facturação... 149 Artigo 63.º... 149 Renúncia... 149 Artigo 64.º... 150 Mudança de regime... 150 Artigo 65.º... 150 Registo das operações e livros obrigatórios... 150 Artigo 66.º... 150 Passagem compulsiva ao regime normal de tributação... 150 Artigo 67.º... 150 Obrigações declarativas e de pagamento do imposto... 150 Artigo 68.º... 151 Prazo de conservação dos livros, registos e documentos de suporte... 151 SUBSECÇÃO IV... 151 Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores... 151 Artigo 69.º... 151 Âmbito de aplicação... 151 Artigo 70.º... 151 Valor tributável... 151 Artigo 71.º... 152 Direito a dedução dos revendedores... 152 Artigo 72.º... 152 Direito a dedução dos adquirentes... 152 Artigo 73.º... 153 Registos das aquisições e vendas... 153 Artigo 74.º... 153 Aquisições intracomunitárias... 153 Artigo 75.º... 153 Exclusão dos regimes especiais... 153 SECÇÃO V... 153 Disposições comuns... 153 Artigo 76.º... 153 Centralização da escrita... 153 Artigo 77.º... 154 Serviço de finanças competente... 154 Artigo 78.º... 154 Regularizações... 154 Artigo 78.º-A... 164 Créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis... 164 Regularização a favor do sujeito passivo... 164 Artigo 78.º-B... 167 Procedimento de regularização... 167 Artigo 78.º-C... 169 Retificação a favor do Estado de dedução anteriormente efetuada... 169 Artigo 78.º-D... 170 Documentação de suporte... 170 Artigo 79.º... 170 Responsabilidade solidária do adquirente... 170 5

Artigo 80.º... 171 Responsabilidade solidária dos sujeitos passivos... 171 Artigo 81.º... 172 Volume de negócios dos sujeitos passivos isentos com actividade acessória tributável... 172 Artigo 82.º... 172 Notificações... 172 Artigo 83.º... 172 Recurso hierárquico... 172 CAPÍTULO VI... 173 Fiscalização e determinação oficiosa do imposto... 173 Artigo 84.º... 173 Entidades fiscalizadoras... 173 Artigo 85.º... 173 Dever de colaboração... 173 Artigo 86.º... 173 Presunção de aquisição e de transmissão de bens... 173 Artigo 87.º... 173 Rectificação das declarações e liquidações adicionais... 173 Artigo 88.º... 174 Liquidação oficiosa do imposto pelos serviços centrais... 174 Artigo 89.º... 176 Liquidação oficiosa pelo chefe do serviço de finanças... 176 Artigo 90.º... 176 Liquidação com base em presunções e métodos indirectos... 176 Artigo 91.º... 176 Liquidação do imposto... 176 Artigo 92.º... 176 Notificação de liquidações adicionais e de juros compensatórios... 176 Artigo 93.º... 177 Notificação da compensação... 177 Artigo 94.º... 177 Caducidade... 177 Artigo 95.º... 178 Anualização das liquidações... 178 Artigo 96.º... 178 Juros compensatórios e de mora... 178 CAPÍTULO VII... 178 Garantias dos sujeitos passivos... 178 Artigo 97.º... 178 Recurso hierárquico, reclamação e impugnação... 178 Artigo 98.º... 179 Revisão oficiosa e prazo do exercício do direito à dedução... 179 Artigo 99.º... 179 Anulação da liquidação... 179 CAPÍTULO VIII... 180 Disposições finais... 180 Artigo 100.º... 180 Recibo da entrega de declarações... 180 Artigo 101.º... 180 Remessa de declarações e documentos pelo correio e por transmissão electrónica... 180 Artigo 102.º... 180 Procedimento a aplicar a bens provenientes ou com destino a territórios terceiros... 180 Lista I... 180 Bens e serviços sujeitos a taxa reduzida... 180 Lista II... 218 Bens e serviços sujeitos a taxa intermédia... 218 ANEXO A... 223 Lista das actividades de produção agrícola... 223 ANEXO B... 223 6

Lista das prestações de serviços agrícolas... 223 ANEXO C... 224 Lista dos bens a que se refere o artigo 15.º, n.º 4, do CIVA... 224 ANEXO D... 225 Lista exemplificativa de prestações de serviços por via electrónica... 225 ANEXO E... 225 Lista dos bens e serviços do sector de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis a que se refere a alínea i) do n.º 1 do artigo 2.º... 225 ANEXO F... 225 Lista das atividades de produção agrícola... 225 ANEXO G... 226 Lista das prestações de serviços agrícolas... 226 NOTAS: I O presente texto foi elaborado com base na republicação e renumeração efectuadas pelo Decreto- Lei nº 102/2008, de 20 de Junho, conforme rectificado pela Declaração de Rectificação nº 44-A/2008, de 13 de Agosto, considerando as tabelas de correspondência anexas, e encontra-se actualizado de acordo com: - Lei nº 26-A/2008, de 27 de Junho; - Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro; - Lei nº 10/2009, de 10 de Março, com efeitos desde 1 de Janeiro de 2009; - Decreto-Lei nº 122/2009, de 21 de Maio, com efeitos a partir de 1 de Outubro de 2009; - Decreto-Lei nº 136-A/2009, de 5 de Junho, - Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto, vigente a partir de 1 de Janeiro de 2010; - Decreto-Lei nº 249/2009, de 23 de Setembro - com efeitos desde 1 de Janeiro de 2009; - Decreto-Lei nº 292/2009, de 13 de Outubro vigente a partir de 1 de Janeiro de 2010; - Lei n.º 2/2010, de 15 de Março vigente a partir de 20 de Março de 2010; - Lei n.º 3-B/2010, de 28 de Abril; - Lei nº 12-A/2010, de 30 de Junho com início de vigência a 1 de Julho de 2010; - Lei n.º 22/2010, de 23 de Agosto, - Lei n.º 134/2010, de 27 de Dezembro vigente a partir de 1 de Janeiro de 2011; - Lei nº 55-A/2010, de 31 de Dezembro vigente a partir de 1 de Janeiro de 2011; - Lei n.º 51-A/2011, de 30 de Setembro vigente a partir de 1 de Outubro de 2011; - Lei n.º 64-B/2011, de 30 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2012; - Lei n.º 14-A/2012, de 30 de Março, com início de vigência em 1 de Abril de 2012; - Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto, vigente a partir de 1 de Janeiro de 2013, com excepção da alteração efectuada ao n.º10 do artigo 36.º que entra em vigor em 1 de Outubro de 2012; - Lei n.º 66-B/2012, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de 2013, rectificada pela Declaração de Rectificação nº 11/2013, de 28 de Fevereiro, - Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de Maio, com início de vigência em 1 de Outubro de 2013, -Lei n.º 51/2013, de 24 de Julho, com início de vigência em 25 de Julho de 2013, -Lei n.º 83-C/2013, de 31 de Dezembro com início de vigência em 1 de Janeiro de 2014, - Lei n.º 75-A/2014, de 30 de Setembro, com início de vigência em 1 de Outubro de 2014 e produção de efeitos desde 1 de Janeiro de 2014, - Decreto- Lei n.º 158/2014, de 24 de Outubro entrada em vigor em 25 de Outubro de 2014 e produção de efeitos a partir de 1 de Janeiro de 2015, - Lei n.º 82-B/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2015, - Lei n.º 82-D/2014, de 31 de Dezembro, com início de vigência em 5 de Janeiro de 2015, - Lei n.º 63-A/2015, de 30 de Junho - entrada em vigor no primeiro dia do trimestre seguinte ao da sua publicação 1 de Julho de 2015, - Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, com início de vigência em 31 de Março de 2016, - Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de Agosto, com início de vigência em 2 de Agosto de 2016, - Lei n.º 36/2016, de 21 de Novembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2017, e - Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro, com início de vigência em 1 de Janeiro de 2017. 7

II - A alteração do prazo geral de reembolso referido na primeira parte do n.º 8 do artigo 22.º na redacção dada pela Lei n.º 2/2010 de 15 de Março, aplica-se aos pedidos de reembolso apresentados após 1 de Julho de 2010. O despacho normativo referido no n.º 14 do artigo 22 é publicado no prazo de 30 dias após a entrada em vigor da referida lei. III O artigo 2.º da Lei n.º 51-A/2011, de 30 de Setembro, dispõe o seguinte: Artigo 2.º Entrada em vigor 1 - As alterações introduzidas pela presente lei à lista i anexa ao Código do IVA entram em vigor no dia 1 de Outubro de 2011. 2 - No caso das transmissões de bens de carácter continuado resultantes de contratos que dêem lugar a pagamentos sucessivos, as alterações introduzidas pela presente lei a que se refere o número anterior apenas se aplicam às operações realizadas a partir da data aí prevista, derrogando-se, para este efeito, o disposto no n.º 3 do artigo 7.º e no n.º 9 do artigo 18.º do Código do IVA. IV O artigo 198º da Lei nº 66-B/2012, de 31 de Dezembro, dispõe o seguinte: Artigo 198.º Disposição transitória no âmbito do Código do IVA 1 - A redação da alínea c) do n.º 4 do artigo 88.º do Código do IVA, dada pela presente lei, tem natureza interpretativa. 2 - As alterações ao artigo 11.º e à alínea c) do n.º 1 do artigo 12.º e as revogações da alínea 33) do artigo 9.º e dos anexos A e B do Código do IVA entram em vigor em 1 de abril de 2013. 3 - Os sujeitos passivos que à data de 31 de dezembro de 2012 se encontrem abrangidos pelo regime de isenção previsto na alínea 33) do artigo 9.º do Código do IVA, que, durante aquele ano civil, tenham realizado um volume de negócios superior a (euro) 10 000 ou que não reúnam as demais condições para o respetivo enquadramento no regime especial de isenção previsto no artigo 53.º daquele Código devem apresentar a declaração de alterações prevista no seu artigo 32.º, durante o 1.º trimestre de 2013. 4 - Os sujeitos passivos referidos no número anterior ficam submetidos ao regime geral de tributação do IVA a partir de 1 de abril de 2013. 5 - As alterações ao Decreto-Lei n.º 147/2003, de 11 de julho, previstas no artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto, e na presente lei, apenas entram em vigor no dia 1 de maio de 2013. 6 - O disposto nos n.os 7 a 12, 16 e 17 do artigo 78.º do Código do IVA aplica-se apenas aos créditos vencidos antes de 1 de janeiro de 2013. 7 - O disposto nos artigos 78.º-A a 78.º-D do Código do IVA aplica-se aos créditos vencidos após a entrada em vigor da presente lei. V Os artigos 6º e 8º do Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de Maio, estabelecem o seguinte: «Artigo 6.º Norma transitória 1 - Os sujeitos passivos que, à data da publicação do presente decreto-lei, reúnam as condições para optar pelo regime de IVA de caixa, podem exercer essa opção, nas condições previstas no artigo 4.º do referido regime, até ao dia 30 de setembro de 2013. 2 - Os sujeitos passivos que, à data da publicação do presente decreto-lei, se encontrem abrangidos pelos regimes especiais de exigibilidade agora revogados e que exerçam a opção prevista no número anterior, estão sujeitos à regra de exigibilidade do imposto prevista na alínea a) do n.º 3 do artigo 2.º do regime de IVA de caixa, quanto às faturas que transitam do anterior regime e relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço, nos seguintes termos: a) No momento do pagamento das referidas faturas; ou 8

b) No 12.º mês posterior à data de produção de efeitos do presente decreto-lei, sempre que o pagamento das referidas faturas não tenha ocorrido em momento anterior. 3 - Os sujeitos passivos que, à data da publicação do presente decreto-lei, se encontrem abrangidos pelos regimes especiais de exigibilidade agora revogados e que não exerçam a opção pelo regime de IVA de caixa, devem entregar o imposto incluído em faturas relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço na primeira declaração a submeter ao abrigo das regras gerais de exigibilidade, aplicáveis aos mesmos a partir da entrada em vigor do presente regime. ( ) Artigo 8.º Produção de efeitos Com exceção do disposto no n.º 1 do artigo 6.º, as demais disposições do presente decreto-lei produzem efeitos a partir de 1 de outubro de 2013.» VI O artigo 146.º da Lei n.º 7-A/2016, de 30 de Março, dispõe o seguinte: Artigo 146.º Disposição transitória no âmbito do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado As alterações introduzidas pela presente lei às verbas 1.8, 3 e 3.1 da Lista II anexa ao Código do IVA produzem efeitos a partir de 1 de julho de 2016. VII Os nº 1 do artigo 13º e nº 2 do artigo 15º do Decreto-Lei n.º 41/2016, de 1 de Agosto, dispõem o seguinte: «Artigo 13.º Norma transitória 1 - Os pedidos de compensação forfetária referentes aos 1.º e 2.º semestres de 2016 são efetuados até 31 de agosto de 2016 e 28 de fevereiro de 2017, respetivamente. 2 - ( ) Artigo 15.º Entrada em vigor e produção de efeitos 1 - ( ) 2 - Sem prejuízo do disposto no número anterior, as alterações aos n.os 2 e 3 do artigo 59.º-B do Código do IVA produzem efeitos a partir de 1 de janeiro de 2017.» VIII - O artigo 205º da Lei n.º 42/2016, de 28 de Dezembro (Orçamento de Estado para 2017), dispõe o seguinte: «Artigo 205.º Disposição transitória no âmbito do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado 1 - A redação do n.º 8 do artigo 27.º do Código do IVA, dada pela presente lei, entra em vigor a 1 de março de 2018, sendo aplicável a partir do dia 1 de setembro de 2017 às importações de bens constantes do anexo C do Código do IVA, com exceção dos óleos minerais. 2 - Às aquisições destinadas às forças e serviços de segurança e que nos termos da lei sejam realizadas através da Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, é aplicável o regime estabelecido no n.º 1 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 113/90, de 5 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 139/92, de 17 de julho, e pelas Leis n.os 30-C/2000, de 29 de dezembro, e 55-B/2004, de 30 de dezembro.» 9

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Decreto-Lei nº 394-B/84, de 26 de Dezembro No uso da autorização legislativa conferida pelo artigo 22º da Lei nº 42/83, de 31 de Dezembro, o Governo decreta, nos termos da alínea b) do nº 1 do artigo 201º da Constituição, o seguinte: Artigo 1º É aprovado o Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, que faz parte do presente decreto-lei. Artigo 2º 1 - São revogados, a partir da data da entrada em vigor do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, o Código do Imposto de Transacções, o Decreto-Lei nº 374-D/79, de 10 de Setembro, e respectiva legislação complementar. 2 - São abolidos, a partir da data da entrada em vigor do mesmo Código: a) O imposto ferroviário, criado pelo Decreto-Lei nº 38245, de 5 de Maio de 1951; b) O imposto de turismo, regulamentado pelo Decreto-Lei nº 134/83, de 19 de Março; c) As percentagens cobradas a favor do Fundo de Socorro Social, nos termos dos n.os 3 e 4 do artigo 2º do Decreto-Lei nº 47500, de 18 de Janeiro de 1967; d) Os seguintes artigos da Tabela Geral do Imposto do Selo: 5, 12, nº 2, 27, 29 (excepto no que se refere ao imposto incidente sobre bilhetes de passagens aéreas internacionais e sobre o preço de aluguer ou afretamento de aviões), 49-A, 50, nº 1, alínea a), 55, 106, 114-A, 140 e 141 (desde que, nestes dois últimos casos, os documentos aí referidos comprovem o pagamento de operações sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado, ainda que dele isentas); e) O imposto do selo sobre especialidades farmacêuticas, regulamentado pelo Decreto-Lei nº 147/81, de 4 de Junho. 3 - A revogação prevista nos nºs 1 e 2 não prejudica a punição das infracções cometidas até à data da entrada em vigor do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, continuando a aplicar-se as normas relativas a penalidades contidas nos diplomas reguladores dos impostos abolidos. (Redacção da Lei nº 3/86, de 7 de Fevereiro, conforme rectificada pela Declaração publicada em Diário da República, Série I de 27 de Junho de 1986). Artigo 3º O Governo determinará, mediante legislação especial, as medidas que se revelem necessárias à compensação, em futuras entregas do imposto sobre o valor acrescentado, do montante de imposto de transacções. Artigo 4º O Governo publicará legislação especial para a aplicação do imposto às transmissões de bens e prestações de serviços cujos preços sejam fixados pelas autoridades públicas, designadamente os tabacos e os derivados do petróleo. Artigo 5º O Governo publicará legislação especial para a aplicação do imposto às prestações de serviços das agências de viagens. 10

Artigo 6º O Governo publicará a legislação necessária à regulamentação da cobrança e dos reembolsos do imposto sobre o valor acrescentado, tendo em conta, respectivamente, o disposto nos artigos 26º e 27º e no artigo 22º do Código aprovado pelo presente diploma. Artigo 7º 1 - As isenções do imposto de transacções previstas em acordos internacionais aplicar-se-ão ao imposto sobre o valor acrescentado. 2 - As isenções do imposto sobre a venda de veículos automóveis (IVVA) previstas em acordos internacionais aplicar-se-ão ao imposto sobre o valor acrescentado que incidir sobre os mesmos veículos. (Redacção do Decreto-Lei nº 92/86, de 5 de Outubro) Artigo 8º Fica autorizado o Ministro das Finanças e do Plano a criar ou alterar, por despacho, os modelos de livros e impressos que se tornem necessários à execução das obrigações e serviços decorrentes do Código aprovado por este decreto-lei. Artigo 9º 1 - O levantamento de autos de notícia por infracções ao disposto no Código durante o ano de 1986 depende de prévia autorização do director-geral das Contribuições e Impostos, que a concederá quando tenha havido culpa grave. 2 - Exceptua-se do disposto no número anterior a infracção resultante da falta de entrega da declaração de início de actividade. (Redacção da Lei nº 42/85, de 22 de Agosto) Artigo 10º O Código entrará em vigor em 1 de Janeiro de 1986, sem prejuízo da aplicação, para efeitos de registo de contribuintes, das normas nele contidas, que são referidas no Decreto-Lei nº 394-A/84, de 26 de Dezembro. (Redacção da Lei nº 42/85, de 22 de Agosto) Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 22 de Novembro de 1984. - O Primeiro-Ministro, em exercício, Carlos Alberto da Mota Pinto - Ernâni Rodrigues Lopes. Promulgado em 18 de Dezembro de 1984. Publique-se. O Presidente da República, ANTÓNIO RAMALHO EANES. Referendado em 19 de Dezembro de 1984. O Primeiro-Ministro, Mário Soares. 11

CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO CAPÍTULO I Incidência Artigo 1.º Incidência objectiva 1 - Estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado: a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal; b) As importações de bens; c) As operações intracomunitárias efectuadas no território nacional, tal como são definidas e reguladas no Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. 2 - Para efeitos das disposições relativas ao IVA, entende-se por: a) «Território nacional» o território português, tal como é definido pelo artigo 5.º da Constituição da República Portuguesa; b) «Comunidade e território da Comunidade» o conjunto dos territórios nacionais dos Estados membros, tal como são definidos no artigo 299.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, com excepção dos territórios mencionados nas alíneas c) e d); c) «País terceiro» um país não pertencente à Comunidade, incluindo os seguintes territórios de Estados membros da Comunidade: ilha de Helgoland e território de Busingen, da República Federal da Alemanha, Ceuta e Melilha, do Reino de Espanha, Livigno, Campione d'italia e águas nacionais do lago de Lugano, da República Italiana; d) 'Território terceiro' os seguintes territórios de Estados membros da Comunidade, os quais, salvo disposição especial, são tratados como países terceiros: ilhas Canárias, do Reino de Espanha, os territórios da República Francesa referidos no artigo 349.º e no n.º 1 artigo 355.º do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, Monte Atos, da República Helénica, ilhas Anglo-Normandas do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e ilhas Aland, da República da Finlândia; e) «Transporte intracomunitário de bens» o transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território de Estados membros diferentes; f) «Lugar de partida» o lugar onde se inicia efectivamente o transporte, não considerando os trajectos efectuados para chegar ao lugar onde se encontram os bens; g) «Lugar de chegada» o lugar onde termina efectivamente o transporte dos bens; h) «Serviços de telecomunicações» os que possibilitem a transmissão, a emissão ou a recepção de sinais, texto, imagem e som ou de informações de todo o tipo através de fios, da rádio, de meios ópticos ou de outros meios electromagnéticos, incluindo a cessão ou a concessão com elas correlacionadas de direitos de utilização de instalações de transmissão, emissão ou recepção e a disponibilização do acesso a redes de informação mundiais; i) 'Sujeito passivo revendedor de gás, de electricidade, de calor ou de frio' a pessoa singular ou colectiva cuja actividade consista na aquisição, para revenda, de gás, de electricidade, de calor ou de frio, e cujo consumo próprio desses bens não seja significativo; j) «Locação de curta duração de um meio de transporte», a locação de um meio de transporte por um período não superior a 30 dias ou, tratando-se de uma embarcação, por um período não superior a 90 dias. 3 - Para efeitos das regras aplicáveis às transmissões de bens e às prestações de serviços efectuadas a bordo de um navio, de uma aeronave ou de um comboio, durante um transporte intracomunitário de passageiros, entende-se por: a) «Transporte intracomunitário de passageiros» o transporte de passageiros cujo lugar de partida e de chegada se situa no território da Comunidade sem escala em país terceiro, bem como a parte de um transporte de passageiros efectuada no território da Comunidade, sem que haja escala em país terceiro entre o lugar de partida e o lugar de chegada; b) «Lugar de partida de um transporte» o primeiro lugar previsto para o embarque dos passageiros no território da Comunidade, eventualmente após início ou escala fora da Comunidade; c) «Lugar de chegada de um transporte» o último lugar previsto de desembarque no território da Comunidade dos passageiros que tiverem embarcado no território da Comunidade, eventualmente antes de uma escala ou destino fora da Comunidade; 12

d) «Transporte de ida e volta» dois transportes distintos, um para o trajecto de ida, outro para o trajecto de volta. 4 - As operações efectuadas a partir de, ou com destino a, Principado do Mónaco, Ilha de Man e zonas de soberania do Reino Unido de Akrotiri e Dhekelia consideram-se como efectuadas a partir de, ou com destino, respectivamente, à República Francesa, ao Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte e à República do Chipre. 5 - É equiparado a um transporte intracomunitário de bens qualquer transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território nacional ou no interior de um outro Estado membro, sempre que esse transporte se encontre directamente ligado a um transporte intracomunitário dos mesmos bens. (Redacção da Lei n.º 75-A/2014, de 30 de Setembro, com início de vigência em 1 de Outubro de 2014 e produção de efeitos desde 1 de Janeiro de 2014) Artigo 1.º Incidência objectiva 1 - Estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado: a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal; b) As importações de bens; c) As operações intracomunitárias efectuadas no território nacional, tal como são definidas e reguladas no Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. 2 - Para efeitos das disposições relativas ao IVA, entende-se por: a) «Território nacional» o território português, tal como é definido pelo artigo 5.º da Constituição da República Portuguesa; b) «Comunidade e território da Comunidade» o conjunto dos territórios nacionais dos Estados membros, tal como são definidos no artigo 299.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, com excepção dos territórios mencionados nas alíneas c) e d); c) «País terceiro» um país não pertencente à Comunidade, incluindo os seguintes territórios de Estados membros da Comunidade: ilha de Helgoland e território de Busingen, da República Federal da Alemanha, Ceuta e Melilha, do Reino de Espanha, Livigno, Campione d'italia e águas nacionais do lago de Lugano, da República Italiana; d) «Território terceiro» os seguintes territórios de Estados membros da Comunidade, os quais, salvo disposição especial, são tratados como países terceiros: ilhas Canárias, do Reino de Espanha, departamentos ultramarinos da República Francesa, Monte Atos, da República Helénica, ilhas Anglo-Normandas do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e ilhas Aland, da República da Finlândia; e) «Transporte intracomunitário de bens» o transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território de Estados membros diferentes; f) «Lugar de partida» o lugar onde se inicia efectivamente o transporte, não considerando os trajectos efectuados para chegar ao lugar onde se encontram os bens; g) «Lugar de chegada» o lugar onde termina efectivamente o transporte dos bens; h) «Serviços de telecomunicações» os que possibilitem a transmissão, a emissão ou a recepção de sinais, texto, imagem e som ou de informações de todo o tipo através de fios, da rádio, de meios ópticos ou de outros meios electromagnéticos, incluindo a cessão ou a concessão com elas correlacionadas de direitos de utilização de instalações de transmissão, emissão ou recepção e a disponibilização do acesso a redes de informação mundiais; i) 'Sujeito passivo revendedor de gás, de electricidade, de calor ou de frio' a pessoa singular ou colectiva cuja actividade consista na aquisição, para revenda, de gás, de electricidade, de calor ou de frio, e cujo consumo próprio desses bens não seja significativo; j) «Locação de curta duração de um meio de transporte», a locação de um meio de transporte por um período não superior a 30 dias ou, tratando-se de uma embarcação, por um período não superior a 90 dias. 3 - Para efeitos das regras aplicáveis às transmissões de bens e às prestações de serviços efectuadas a bordo de um navio, de uma aeronave ou de um comboio, durante um transporte intracomunitário de passageiros, entende-se por: a) «Transporte intracomunitário de passageiros» o transporte de passageiros cujo lugar de partida e de chegada se situa no território da Comunidade sem escala em país terceiro, bem como a parte de 13

um transporte de passageiros efectuada no território da Comunidade, sem que haja escala em país terceiro entre o lugar de partida e o lugar de chegada; b) «Lugar de partida de um transporte» o primeiro lugar previsto para o embarque dos passageiros no território da Comunidade, eventualmente após início ou escala fora da Comunidade; c) «Lugar de chegada de um transporte» o último lugar previsto de desembarque no território da Comunidade dos passageiros que tiverem embarcado no território da Comunidade, eventualmente antes de uma escala ou destino fora da Comunidade; d) «Transporte de ida e volta» dois transportes distintos, um para o trajecto de ida, outro para o trajecto de volta. 4 - As operações efectuadas a partir de, ou com destino a, Principado do Mónaco, Ilha de Man e zonas de soberania do Reino Unido de Akrotiri e Dhekelia consideram-se como efectuadas a partir de, ou com destino, respectivamente, à República Francesa, ao Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte e à República do Chipre. 5 - É equiparado a um transporte intracomunitário de bens qualquer transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território nacional ou no interior de um outro Estado membro, sempre que esse transporte se encontre directamente ligado a um transporte intracomunitário dos mesmos bens. (Redacção do Decreto-Lei n.º 134/2010, de 27 de Dezembro com entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2011) Artigo 1.º Incidência objectiva 1 - Estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado: a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal; b) As importações de bens; c) As operações intracomunitárias efectuadas no território nacional, tal como são definidas e reguladas no Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. 2 - Para efeitos das disposições relativas ao IVA, entende-se por: a) «Território nacional» o território português, tal como é definido pelo artigo 5.º da Constituição da República Portuguesa; b) «Comunidade e território da Comunidade» o conjunto dos territórios nacionais dos Estados membros, tal como são definidos no artigo 299.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, com excepção dos territórios mencionados nas alíneas c) e d); c) «País terceiro» um país não pertencente à Comunidade, incluindo os seguintes territórios de Estados membros da Comunidade: ilha de Helgoland e território de Busingen, da República Federal da Alemanha, Ceuta e Melilha, do Reino de Espanha, Livigno, Campione d'italia e águas nacionais do lago de Lugano, da República Italiana; d) «Território terceiro» os seguintes territórios de Estados membros da Comunidade, os quais, salvo disposição especial, são tratados como países terceiros: ilhas Canárias, do Reino de Espanha, departamentos ultramarinos da República Francesa, Monte Atos, da República Helénica, ilhas Anglo-Normandas do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e ilhas Aland, da República da Finlândia; e) «Transporte intracomunitário de bens» o transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território de Estados membros diferentes; f) «Lugar de partida» o lugar onde se inicia efectivamente o transporte, não considerando os trajectos efectuados para chegar ao lugar onde se encontram os bens; g) «Lugar de chegada» o lugar onde termina efectivamente o transporte dos bens; h) «Serviços de telecomunicações» os que possibilitem a transmissão, a emissão ou a recepção de sinais, texto, imagem e som ou de informações de todo o tipo através de fios, da rádio, de meios ópticos ou de outros meios electromagnéticos, incluindo a cessão ou a concessão com elas correlacionadas de direitos de utilização de instalações de transmissão, emissão ou recepção e a disponibilização do acesso a redes de informação mundiais; i) «Sujeito passivo revendedor de gás ou de electricidade» a pessoa singular ou colectiva cuja actividade consista na aquisição de gás, através do sistema de distribuição de gás natural, ou de electricidade para revenda, e cujo consumo próprio desses bens não seja significativo; 14

j) «Locação de curta duração de um meio de transporte», a locação de um meio de transporte por um período não superior a 30 dias ou, tratando-se de uma embarcação, por um período não superior a 90 dias. 3 - Para efeitos das regras aplicáveis às transmissões de bens e às prestações de serviços efectuadas a bordo de um navio, de uma aeronave ou de um comboio, durante um transporte intracomunitário de passageiros, entende-se por: a) «Transporte intracomunitário de passageiros» o transporte de passageiros cujo lugar de partida e de chegada se situa no território da Comunidade sem escala em país terceiro, bem como a parte de um transporte de passageiros efectuada no território da Comunidade, sem que haja escala em país terceiro entre o lugar de partida e o lugar de chegada; b) «Lugar de partida de um transporte» o primeiro lugar previsto para o embarque dos passageiros no território da Comunidade, eventualmente após início ou escala fora da Comunidade; c) «Lugar de chegada de um transporte» o último lugar previsto de desembarque no território da Comunidade dos passageiros que tiverem embarcado no território da Comunidade, eventualmente antes de uma escala ou destino fora da Comunidade; d) «Transporte de ida e volta» dois transportes distintos, um para o trajecto de ida, outro para o trajecto de volta. 4 - As operações efectuadas a partir de, ou com destino a, Principado do Mónaco, Ilha de Man e zonas de soberania do Reino Unido de Akrotiri e Dhekelia consideram-se como efectuadas a partir de, ou com destino, respectivamente, à República Francesa, ao Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte e à República do Chipre. 5 - É equiparado a um transporte intracomunitário de bens qualquer transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território nacional ou no interior de um outro Estado membro, sempre que esse transporte se encontre directamente ligado a um transporte intracomunitário dos mesmos bens. (Redacção do Decreto-Lei n.º 186/2009, de 12 de Agosto, vigente a partir de 1 de Janeiro de 2010) Artigo 1.º Incidência objectiva 1 - Estão sujeitas a imposto sobre o valor acrescentado: a) As transmissões de bens e as prestações de serviços efectuadas no território nacional, a título oneroso, por um sujeito passivo agindo como tal; b) As importações de bens; c) As operações intracomunitárias efectuadas no território nacional, tal como são definidas e reguladas no Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. 2 - Para efeitos das disposições relativas ao IVA, entende-se por: a) «Território nacional» o território português, tal como é definido pelo artigo 5.º da Constituição da República Portuguesa; b) «Comunidade e território da Comunidade» o conjunto dos territórios nacionais dos Estados membros, tal como são definidos no artigo 299.º do Tratado que institui a Comunidade Europeia, com excepção dos territórios mencionados nas alíneas c) e d); c) «País terceiro» um país não pertencente à Comunidade, incluindo os seguintes territórios de Estados membros da Comunidade: ilha de Helgoland e território de Busingen, da República Federal da Alemanha, Ceuta e Melilha, do Reino de Espanha, Livigno, Campione d'italia e águas nacionais do lago de Lugano, da República Italiana; d) «Território terceiro» os seguintes territórios de Estados membros da Comunidade, os quais, salvo disposição especial, são tratados como países terceiros: ilhas Canárias, do Reino de Espanha, departamentos ultramarinos da República Francesa, Monte Atos, da República Helénica, ilhas Anglo-Normandas do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte e ilhas Aland, da República da Finlândia; e) «Transporte intracomunitário de bens» o transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território de Estados membros diferentes; f) «Lugar de partida» o lugar onde se inicia efectivamente o transporte, não considerando os trajectos efectuados para chegar ao lugar onde se encontram os bens; g) «Lugar de chegada» o lugar onde termina efectivamente o transporte dos bens; h) «Serviços de telecomunicações» os que possibilitem a transmissão, a emissão ou a recepção de sinais, texto, imagem e som ou de informações de todo o tipo através de fios, da rádio, de meios 15

ópticos ou de outros meios electromagnéticos, incluindo a cessão ou a concessão com elas correlacionadas de direitos de utilização de instalações de transmissão, emissão ou recepção e a disponibilização do acesso a redes de informação mundiais; i) «Sujeito passivo revendedor de gás ou de electricidade» a pessoa singular ou colectiva cuja actividade consista na aquisição de gás, através do sistema de distribuição de gás natural, ou de electricidade para revenda, e cujo consumo próprio desses bens não seja significativo. 3 - Para efeitos do regime aplicável às transmissões de bens efectuadas a bordo de um navio, de uma aeronave ou de um comboio, durante um transporte intracomunitário de passageiros, entende-se por: a) «Transporte intracomunitário de passageiros» o transporte de passageiros cujo lugar de partida e de chegada se situa no território da Comunidade sem escala em país terceiro, bem como a parte de um transporte de passageiros efectuada no território da Comunidade, sem que haja escala em país terceiro entre o lugar de partida e o lugar de chegada; b) «Lugar de partida de um transporte» o primeiro lugar previsto para o embarque dos passageiros no território da Comunidade, eventualmente após início ou escala fora da Comunidade; c) «Lugar de chegada de um transporte» o último lugar previsto de desembarque no território da Comunidade dos passageiros que tiverem embarcado no território da Comunidade, eventualmente antes de uma escala ou destino fora da Comunidade; d) «Transporte de ida e volta» dois transportes distintos, um para o trajecto de ida, outro para o trajecto de volta. 4 - As operações efectuadas a partir de, ou com destino a, Principado do Mónaco, Ilha de Man e zonas de soberania do Reino Unido de Akrotiri e Dhekelia consideram-se como efectuadas a partir de, ou com destino, respectivamente, à República Francesa, ao Reino Unido da Grã-Bretanha e da Irlanda do Norte e à República do Chipre. 5 - É equiparado a um transporte intracomunitário de bens qualquer transporte de bens cujos lugares de partida e de chegada se situem no território nacional ou no interior de um outro Estado membro, sempre que esse transporte se encontre directamente ligado a um transporte intracomunitário dos mesmos bens. (Redacção do Decreto-Lei nº 102/2008, de 20 de Junho) Artigo 2.º Incidência subjectiva 1 - São sujeitos passivos do imposto: a) As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter de habitualidade, exerçam actividades de produção, comércio ou prestação de serviços, incluindo as actividades extractivas, agrícolas e as das profissões livres, e, bem assim, as que, do mesmo modo independente, pratiquem uma só operação tributável, desde que essa operação seja conexa com o exercício das referidas actividades, onde quer que este ocorra, ou quando, independentemente dessa conexão, tal operação preencha os pressupostos de incidência real do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) ou do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC); b) As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislação aduaneira, realizem importações de bens; c) As pessoas singulares ou coletivas que mencionem indevidamente IVA em fatura; d) As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operações intracomunitárias, nos termos do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias; e) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a), pela aquisição dos serviços abrangidos pela alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º, quando os respectivos prestadores não tenham, no território nacional, sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a partir do qual os serviços são prestados; f) (Revogada) g) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a), que sejam adquirentes em transmissões de bens ou prestações de serviços efectuadas no território nacional por sujeitos passivos que aqui não tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio nem disponham de representante nos termos do artigo 30.º; h) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a), que sejam adquirentes dos bens indicados no n.º 4 do artigo 6.º, nas condições aí previstas, desde que os respectivos transmitentes não tenham, no território nacional, sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a partir do qual as transmissões são efectuadas; 16

i) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que, no território nacional, sejam adquirentes dos bens ou dos serviços mencionados no anexo E ao presente Código e tenham direito à dedução total ou parcial do imposto, desde que os respectivos transmitentes ou prestadores sejam sujeitos passivos do imposto; j) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e que pratiquem operações que confiram o direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de serviços de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou subempreitada. l) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e que pratiquem operações que confiram o direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de prestações de serviços que tenham por objecto direitos de emissão, reduções certificadas de emissões ou unidades de redução de emissões de gases com efeito de estufa, aos quais se refere o Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro. 2 - O Estado e demais pessoas colectivas de direito público não são, no entanto, sujeitos passivos do imposto quando realizem operações no exercício dos seus poderes de autoridade, mesmo que por elas recebam taxas ou quaisquer outras contraprestações, desde que a sua não sujeição não origine distorções de concorrência. 3 - O Estado e as demais pessoas colectivas de direito público referidas no número anterior são, em qualquer caso, sujeitos passivos do imposto quando exerçam algumas das seguintes actividades e pelas operações tributáveis delas decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de forma não significativa: a) Telecomunicações; b) Distribuição de água, gás e electricidade; c) Transporte de bens; d) Prestação de serviços portuários e aeroportuários; e) Transporte de pessoas; f) Transmissão de bens novos cuja produção se destina a venda; g) Operações de organismos agrícolas; h) Exploração de feiras e de exposições de carácter comercial; i) Armazenagem; j) Cantinas; l) Radiodifusão e radiotelevisão. 4 - Para efeitos dos n.os 2 e 3 do presente artigo, o Ministro das Finanças define, caso a caso, as actividades susceptíveis de originar distorções de concorrência ou aquelas que são exercidas de forma não significativa. 5 - Para efeitos das alíneas e) e g) do n.º 1, consideram-se sujeitos passivos do imposto, relativamente a todos os serviços que lhes sejam prestados no âmbito da sua actividade, as pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) do n.º 1, bem como quaisquer outras pessoas colectivas que devam estar registadas para efeitos do artigo 25.º do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias. (Redacção do Decreto-Lei n.º 197/2012, de 24 de Agosto, com entrada em vigor em 1 de Janeiro de 2013) Artigo 2.º Incidência subjectiva 1 - São sujeitos passivos do imposto: a) As pessoas singulares ou colectivas que, de um modo independente e com carácter de habitualidade, exerçam actividades de produção, comércio ou prestação de serviços, incluindo as actividades extractivas, agrícolas e as das profissões livres, e, bem assim, as que, do mesmo modo independente, pratiquem uma só operação tributável, desde que essa operação seja conexa com o exercício das referidas actividades, onde quer que este ocorra, ou quando, independentemente dessa conexão, tal operação preencha os pressupostos de incidência real do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS) ou do imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC); 17

b) As pessoas singulares ou colectivas que, segundo a legislação aduaneira, realizem importações de bens; c) As pessoas singulares ou colectivas que, em factura ou documento equivalente, mencionem indevidamente IVA; d) As pessoas singulares ou colectivas que efectuem operações intracomunitárias, nos termos do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias; e) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a), pela aquisição dos serviços abrangidos pela alínea a) do n.º 6 do artigo 6.º, quando os respectivos prestadores não tenham, no território nacional, sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a partir do qual os serviços são prestados; f) (Revogada) g) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a), que sejam adquirentes em transmissões de bens ou prestações de serviços efectuadas no território nacional por sujeitos passivos que aqui não tenham sede, estabelecimento estável ou domicílio nem disponham de representante nos termos do artigo 30.º; h) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a), que sejam adquirentes dos bens indicados no n.º 4 do artigo 6.º, nas condições aí previstas, desde que os respectivos transmitentes não tenham, no território nacional, sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a partir do qual as transmissões são efectuadas; i) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que, no território nacional, sejam adquirentes dos bens ou dos serviços mencionados no anexo E ao presente Código e tenham direito à dedução total ou parcial do imposto, desde que os respectivos transmitentes ou prestadores sejam sujeitos passivos do imposto; j) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e que pratiquem operações que confiram o direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de serviços de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou subempreitada. l) As pessoas singulares ou colectivas referidas na alínea a) que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e que pratiquem operações que confiram o direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de prestações de serviços que tenham por objecto direitos de emissão, reduções certificadas de emissões ou unidades de redução de emissões de gases com efeito de estufa, aos quais se refere o Decreto-Lei n.º 233/2004, de 14 de Dezembro. 2 - O Estado e demais pessoas colectivas de direito público não são, no entanto, sujeitos passivos do imposto quando realizem operações no exercício dos seus poderes de autoridade, mesmo que por elas recebam taxas ou quaisquer outras contraprestações, desde que a sua não sujeição não origine distorções de concorrência. 3 - O Estado e as demais pessoas colectivas de direito público referidas no número anterior são, em qualquer caso, sujeitos passivos do imposto quando exerçam algumas das seguintes actividades e pelas operações tributáveis delas decorrentes, salvo quando se verifique que as exercem de forma não significativa: a) Telecomunicações; b) Distribuição de água, gás e electricidade; c) Transporte de bens; d) Prestação de serviços portuários e aeroportuários; e) Transporte de pessoas; f) Transmissão de bens novos cuja produção se destina a venda; g) Operações de organismos agrícolas; h) Exploração de feiras e de exposições de carácter comercial; i) Armazenagem; j) Cantinas; l) Radiodifusão e radiotelevisão. 4 - Para efeitos dos n.os 2 e 3 do presente artigo, o Ministro das Finanças define, caso a caso, as actividades susceptíveis de originar distorções de concorrência ou aquelas que são exercidas de forma não significativa. 5 - Para efeitos das alíneas e) e g) do n.º 1, consideram-se sujeitos passivos do imposto, relativamente a todos os serviços que lhes sejam prestados no âmbito da sua actividade, as pessoas singulares ou 18