O OE 2012 EM DEBATE IVA - ALTERAÇÕES NA PROPOSTA DO OE PARA de OUTUBRO de IVA - Alterações na Proposta do OE para 2012
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- Nathan Terra Cabreira
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1 O OE 2012 EM DEBATE IVA - ALTERAÇÕES NA PROPOSTA DO OE PARA 2012 O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 1 1
2 SÍNTESE DAS ALTERAÇÕES CÓDIGO DO IVA - CIVA Artigo 9º, nº16 Artigo 16º Artigo 27º, nº 2 Artigo 29º, nº 18 Artigo 32º, nº 3 Artigo 58º, nºs 1 e 5 Artigo 88º Lista I Lista II REGIME IVA NAS TRANSACÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS - RITI Artigo 30º LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL 21/2007 DL 198/90 Lei 9/86- Artigo 32º LEI GERAL TRIBUTÁRIA - LGT Artigo 19º AUTORIZAÇÕES LEGISLATIVAS Artigo 60º-A Locação de meios de transporte, com excepção dos de curta duração - localização Directiva facturação Facturação electrónica Regime de exigibilidade de caixa O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 2 2
3 o CÓDIGO DO IVA - CIVA Artigo 9º nº 16 Isenções A transmissão do direito de autor e a autorização para a utilização da obra intelectual, definidas no Código de Direito de Autor, quando efectuadas pelos próprios autores, seus herdeiros ou legatários, salvo quando o autor for pessoa colectiva; Artigo 27º nº 2 Pagamento do imposto As pessoas referidas na alínea c) do n.º 1 do artigo 2.º, bem como as que pratiquem uma só operação tributável nas condições referidas na alínea a) da mesma disposição, devem entregar nos locais de cobrança legalmente autorizados o correspondente imposto nos prazos de, respectivamente, 15 dias a contar da emissão da factura ou documento equivalente e até ao final do mês seguinte ao da conclusão da operação. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 3 3
4 ocódigo DO IVA - CIVA Artigo 29º, nº 2 Outras obrigações NOTA Os sujeitos passivos a que seja aplicável o regime de normalização contabilística para microentidades ficam dispensados da obrigação de entrega da declaração de informação contabilística e fiscal e anexos respeitantes à aplicação do Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto. As referidas microentidades, isto é, as empresas que, à data do balanço, não ultrapassem dois dos três limites seguintes: a) Total do balanço - (euro) ; b) Volume de negócios líquido - (euro) ; c) Número médio de empregados durante o exercício - cinco. já estão actualmente dispensadas da apresentação dos Anexos L e M, nos termos do nº 2 do artigo 3º da Lei 35/2010, de 2 de Setembro O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 4 4
5 ocódigo DO IVA - CIVA Artigo 32º, nº 2 NOTA O sujeito passivo fica dispensado da entrega da declaração mencionada no n.º 1 sempre que as alterações em causa sejam de factos sujeitos a registo na conservatória do registo comercial e a entidades inscritas no ficheiro central de pessoas colectivas que não estejam sujeitas a registo comercial. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 5 5 Declaração de alterações Refere o artigo 11º- A do Regime do RNPC- redacção do DL 122/2009, de 21-05: Comunicações obrigatórias 1. É oficiosa e gratuitamente comunicado aos serviços da administração tributária e da segurança social, por via electrónica, o conteúdo dos seguintes actos respeitantes a entidades inscritas no FCPC que não estejam sujeitas no registo comercial: a) Inscrição inicial; b) A mudança da firma ou da denominação; c) A alteração da localização da sede, do domicílio ou do endereço postal; d) A dissolução e o encerramento da liquidação..
6 ocódigo DO IVA - CIVA Artigo 58º Obrigações declarativas REI- Artº 53º 1-Os sujeitos passivos isentos nos termos do artigo 53.º são obrigados ao cumprimento do disposto e na alínea i) do n.º 1 do artigo 29.º e nos artigos 31.º, 32.º e 33.º. 2-[ ]. 3-[Revogado]. 4-[ ]. 5-É devido imposto com referência às operações efectuadas pelos sujeitos passivos a partir do mês seguinte àquele em que se torne obrigatória a entrega das declarações a que se referem os n.ºs 2 ou 4 6-[ ) NOTAS 1.Declaração recapitulativa das PS efectuada a SP estabelecidos noutros EM e não tributadas em PORTUGAL face às regras de localização 2.Entrega da declaração de início de actividade, em vez da declaração de alterações, por SP dispensados do registo a quando da operação de registo no IVA-DL 394-A/84, quando deixem de verificar-se as condições de isenção do artº 53º O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 6 6
7 ocódigo DO IVA - CIVA Artigo 88º Liquidação oficiosa por parte dos serviços centrais 1-Se a declaração periódica prevista no artigo 41.º não for apresentada, a Direcção-Geral dos Impostos, com base nos elementos de que disponha, relativos ao sujeito passivo ou ao respectivo sector de actividade, procede à liquidação oficiosa do imposto, a qual tem por limite mínimo um valor anual igual a 6 ou 3 vezes a retribuição mínima mensal garantida, respectivamente, para os sujeitos passivos a que se referem as alíneas a) e b) do n.º 1 daquele artigo. 2-O imposto liquidado nos termos do número anterior deve ser pago nos locais de cobrança legalmente autorizados, no prazo mencionado na notificação, efectuada nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário, o qual não pode ser inferior a 90 dias contados a partir da data da notificação. 3-[ ] 4-[ ]: a)[ ]; b)se a liquidação vier a ser corrigida com base nos elementos recolhidos em procedimento de inspecção tributária ou outros ao dispor dos serviços. 5-[ ] 6-[ ]. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 7 7
8 oregime IVA NAS TRANSACÇÕES INTRACOMUNITÁRIAS- RITI Artigo 30º Declaração recapitulativa 1-[ ]. 2-Não obstante o disposto na alínea b) do n.º 1, os sujeitos passivos aí referidos devem enviar a declaração recapitulativa até ao dia 20 do mês seguinte àquele a que respeitam as operações, quando o montante total das operações referidas na alínea c) do n.º 1 do artigo 23.º, durante o trimestre civil em curso ou em qualquer dos quatro trimestres civis anteriores, seja superior a [ ]. 4-[ ].» NOTAS 1.Actualmente, Transmissões intracomunitárias isentas bem como aquisições intracomunitárias de bens cuja chegada tenha tido lugar noutro EM e aí sujeitas a imposto O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 8 8
9 olegislação COMPLEMENTAR odl 21/2007, de RENÚNCIA À ISENÇÃO NAS TRANSMISSÕES E LOCAÇÕES DE BENS IMÓVEIS Artigo 7º Valor tributável NOTA 1-Não obstante o disposto no n.º 1 do artigo 16.º do Código do IVA, na transmissão ou locação de bens imóveis efectuadas com renúncia à isenção do IVA por sujeitos passivos que tenham entre si relações especiais, na acepção do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC, o valor tributável é o valor normal determinado nos termos do n.º 4 do artigo 16.º do Código do IVA, quando se verifique qualquer das seguintes situações: a)[ ]; b)[ ]. 2-[ ].» Actualmente, refere o artigo 58º do Código do IRC O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 9 9
10 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL 198/90, de 19/06-VENDAS EFECTUADAS A EXPORTADORES NACIONAIS DE MERCADORIAS ISENÇÃO Artigo 6º 1-Estão isentas do imposto sobre o valor acrescentado, com direito à dedução do imposto suportado a montante, nos termos do artigo 20.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, as vendas de mercadorias de valor superior a 1 000, por factura, efectuadas por um fornecedor a um exportador nacional, exportadas no mesmo estado, desde que: a)a aceitação da declaração aduaneira de exportação ocorra até 30 dias, contar da data da factura emitida pelo fornecedor; b)a a saída das mercadorias do território aduaneiro da Comunidade ocorra até 60 dias, a contar da data de aceitação da declaração aduaneira de exportação; e c)o certificado comprovativo da exportação (CCE) seja entregue ao fornecedor no prazo de 90 dias, a contar da data da factura por ele emitida. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 10 10
11 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL 198/90, de 19/06-VENDAS EFECTUADAS A EXPORTADORES NACIONAIS DE MERCADORIAS ISENÇÃO Artigo 6º 2-As mercadorias não podem ser entregues ao exportador, salvo se for titular de um armazém de exportação, devendo as mesmas ser apresentadas num dos locais a seguir referidos, que determinam a estância aduaneira competente para a entrega da declaração aduaneira de exportação: a)instalações do fornecedor, em caso de carregamentos completos; b)porto ou aeroporto de embarque, no caso de carga não consolidada; c)armazém de exportação; d)entreposto não aduaneiro de bens sujeitos a impostos especiais de consumo previsto no artigo 15.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 11 11
12 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL 198/90, de 19/06-VENDAS EFECTUADAS A EXPORTADORES NACIONAIS DE MERCADORIAS ISENÇÃO Artigo 6º 3-A isenção prevista no n.º 1 deve ser invocada na declaração aduaneira de exportação, no momento da sua apresentação, mediante: a)a aposição do código específico definido na regulamentação aduaneira; e b)a indicação dos seguintes elementos específicos: i)fornecedor: número de identificação fiscal; ii)mercadorias: designação, quantidade, natureza dos volumes, peso bruto e peso líquido; iii)factura do fornecedor: número, data e valor. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 12 12
13 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL 198/90, de 19/06-VENDAS EFECTUADAS A EXPORTADORES NACIONAIS DE MERCADORIAS ISENÇÃO Artigo 6º 4-O CCE deve conter, para além dos indicados na alínea b) do número anterior, os seguintes elementos: i)exportador: nome, morada e número de identificação fiscal; ii)fornecedor: nome e morada; iii)local de apresentação das mercadorias; iv)marca e número do contentor, quando for o caso; v)número e data de aceitação da declaração aduaneira de exportação; vi)estância aduaneira e data de saída das mercadorias do território aduaneiro da Comunidade; vii)data de validação do certificado. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 13 13
14 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL 198/90, de 19/06-VENDAS EFECTUADAS A EXPORTADORES NACIONAIS DE MERCADORIAS ISENÇÃO Artigo 6º 5-No caso de inacessibilidade do sistema electrónico de processamento da declaração aduaneira, que não permita a emissão do certificado por essa mesma via, o exportador ou seu representante deve, no prazo previsto na alínea b) do n.º 1, entregar na estância aduaneira o certificado em suporte papel com todos os elementos previstos nos n.ºs 3, alínea b), e 4, alíneas i) a iv). 6-O CCE validado pelos serviços aduaneiros, após a saída das mercadorias e verificados os requisitos enunciados nos n.ºs 1 a 4, é disponibilizado, em suporte papel ou electrónico, ao exportador ou seu representante que o deve entregar ao fornecedor. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 14 14
15 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL 198/90, de 19/06-VENDAS EFECTUADAS A EXPORTADORES NACIONAIS DE MERCADORIAS ISENÇÃO Artigo 6º 7-Se o fornecedor não estiver na posse do CCE, validado pelos serviços aduaneiros, no prazo de 90 dias a contar da data da factura por ele emitida, deve, no prazo referido no n.º 1 do artigo 36.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, proceder à liquidação do imposto, debitando-o ao exportador em factura ou documento equivalente emitido para o efeito. 8-O fornecedor pode efectuar a regularização do imposto a que se refere o número anterior, no prazo previsto no n.º 2 do artigo 98.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado, desde que esteja na posse do CCE, validado pelos serviços aduaneiros, e da prova de que o adquirente tomou conhecimento da rectificação ou de que foi reembolsado do imposto, sem o que se considera indevida a respectiva dedução. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 15 15
16 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR DL 198/90, de 19/06-VENDAS EFECTUADAS A EXPORTADORES NACIONAIS DE MERCADORIAS ISENÇÃO Artigo 6º 9-Dentro do prazo de 60 dias, a contar da data de aceitação da declaração aduaneira de exportação, o adquirente pode afectar as mercadorias a um destino diferente da exportação, desde que esteja na posse da factura ou documento equivalente do fornecedor com a liquidação do imposto respectivo, sem prejuízo, se for o caso, do cumprimento das regras de anulação da declaração aduaneira de exportação. 10-Nas vendas de bens abrangidas pelo presente artigo, o fornecedor pode exigir do adquirente o montante do IVA, obrigando-se a restituí-lo quando lhe for entregue o CCE. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 16 16
17 LEGISLAÇÃO COMPLEMENTAR ARTIGO 32º DA LEI 9/86, de 30/04- REGIME IVA NAS TRANSMISSÕES DE COMBUSTÍVEIS GASOSOS È revogado o regime especial de tributação das transmissões de combustíveis gasosos, sendo substituído pelo regime normal de tributação, a partir de 1 de Janeiro de 2012 NOTA Possibilidade de dedução do IVA contido nas existências na data e cessação do regime especial, sendo para o efeito necessário elaborar o respectivo inventário, de que constam as quantidades, a descrição dos bens, o preço de compra e o IVA suportado O referido inventário deve ser preenchido e enviado por transmissão electrónica de dados, seguindo os procedimentos referidos no Portal das Finanças A dedução do IVA apurado no inventário de existências pode ser objecto de dedução na declaração periódica correspondente ao mês de Janeiro ou ao 1º trimestre de 2012 Nas transmissões de combustíveis gasosos, nomeadamente de gás em botija, o imposto sobre o valor acrescentado será liquidado pelas respectivas empresas distribuidoras: a) Com base no preço de venda ao público, fixado pela Administração Pública, no caso de entregas a revendedores; b) Com base no preço efectivo de venda, no caso de venda a consumidores directos. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 17 17
18 olei GERAL TRIBUTÁRIA - LGT Artigo 19º Domicílio fiscal 1. O domicílio fiscal do sujeito passivo é, salvo disposição em contrário: a) Para as pessoas singulares, o local da residência habitual; b) Para as pessoas colectivas, o local da sede ou direcção efectiva ou, na falta destas, do seu estabelecimento estável em Portugal. 2-O domicílio fiscal integra ainda a caixa postal electrónica, nos termos previstos no serviço público de caixa postal electrónica. 3-É obrigatória, nos termos da lei, a comunicação do domicílio do sujeito passivo à administração tributária. 4- É ineficaz a mudança de domicílio enquanto não for comunicada à administração tributária. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 18 18
19 olei GERAL TRIBUTÁRIA - LGT Artigo 19º Domicílio fiscal 5- Os sujeitos passivos residentes no estrangeiro, bem como os que, embora residentes no território nacional, se ausentem deste por período superior a seis meses, bem como as pessoas colectivas e outras entidades legalmente equiparadas que cessem a actividade, devem, para efeitos tributários, designar um representante com residência em território nacional. 6-.Independentemente das sanções aplicáveis, depende da designação de representante nos termos do número anterior o exercício dos direitos dos sujeitos passivos nele referidos perante a administração tributária, incluindo os de reclamação, recurso ou impugnação. 7-O disposto no número anterior não é aplicável, sendo a designação de representante meramente facultativa, em relação a não residentes de, ou a residentes que se ausentem para, Estados-Membros da União Europeia ou do Espaço Económico Europeu, neste último caso desde que esse Estado-Membro esteja vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 19 19
20 olei GERAL TRIBUTÁRIA - LGT Artigo 19º Domicílio fiscal 8- A administração tributária poderá rectificar oficiosamente o domicílio fiscal dos sujeitos passivos se tal decorrer dos elementos ao seu dispor. 9-Os sujeitos passivos do Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas com sede ou direcção efectiva em território português e os estabelecimentos estáveis de sociedades e outras entidades não residentes, bem como os sujeitos passivos residentes enquadrados no regime normal do Imposto sobre o Valor Acrescentado, são obrigados a possuir caixa postal electrónica nos termos do n.º 2, e a comunicá-la à administração fiscal. 10-O Ministro das Finanças regula, por portaria, o regime de obrigatoriedade do domicílio fiscal electrónico dos sujeitos passivos não referidos no n.º 9. NOTA Artigo 142º da Proposta de Lei do OE-2012 Os SP obrigados a possuir caixa postal electrónica devem completar os procedimentos da sua criação e comunicá-la à AT, por via electrónica, até: - 30 de Março de 2012 se SP do IRC ou do regime normal do IVA que tenham ou devam ter contabilidade organizada; - Até 30 de Abril de 2012, outros SP do regime normal do IVA. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 20 20
21 olei GERAL TRIBUTÁRIA - LGT Artigo 60º-A Utilização das tecnologias de informação e de comunicação 1-A administração tributária pode utilizar tecnologias da informação e da comunicação no procedimento tributário. 2-A administração tributária dispõe de um serviço na Internet que proporciona, nos termos referidos no número anterior, funcionalidades idênticas às dos serviços em instalações físicas. 3-Por Portaria do Ministro das Finanças são identificadas as obrigações declarativas, de pagamento, e as petições, requerimentos e outras comunicações que são obrigatoriamente entregues por via electrónica, bem como os actos e comunicações que a administração tributária pratica com utilização da mesma via, devendo respeitar-se sempre o princípio da reciprocidade. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 21 21
22 oautorizações LEGISLATIVAS NO ÂMBITO DO IVA LOCALIZAÇÃO DAS LOCAÇÕES DE MEIOS DE TRANSPORTE QUE NÃO SEJAM DE CURTA DURAÇÃO - A PARTIR DE NOTAS A locação de meios de transporte, com excepção da locação de curta duração, no caso de serviços prestados a não sujeitos passivos, localiza-se no lugar onde o destinatário está estabelecido ou tem domicílio ou residência habitual; No entanto, a locação de embarcações de recreio, com excepção da locação de curta duração, nos casos de serviços prestados a não sujeitos passivos, se localiza no lugar onde a embarcação é colocada à disposição do destinatário, quando a prestação de serviços seja efectivamente realizada por um prestador a partir da sua sede ou estabelecimento estável situados nesse lugar. 1.Não são consideradas de curta duração as locações > 90 dias se se tratar de embarcações ou > 30 dias nos restantes casos 2.Actualmente, estas PS, no caso de o adquirente ser um Não SP, são tributadas em Portugal: -se o Prestador for sediado em Portugal; -se o Prestador for sediado fora da UE e a exploração e utilização efectiva ocorrer em Portugal O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 22 22
23 oautorizações LEGISLATIVAS NO ÂMBITO DO IVA REGIME DE EXIGIBILIDADE DE CAIXA Artigo 172º da Proposta do OE-2012 O Governo irá desenvolver as consultas e estudos preparatórios tendo em vista a apresentação, no decorrer do ano de 2012, de uma proposta de introdução de um regime de «exigibilidade de caixa» do IVA, simplificado e facultativo, destinado às microempresas que não beneficiem de isenção do imposto, permitindo que estas exerçam o direito à dedução do IVA e paguem o imposto devido no momento do efectivo pagamento ou recebimento, respectivamente. O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 23 23
24 NOTAS oregime de contabilidade de caixa / Regime de Exigibilidade de Caixa Regime de Exigibilidade de Caixa (exigibilidade no pagamento) Artigo 66º b) da Directiva 112/2006 Iva exigível na data do pagamento Certas operações ou certas categorias de sujeitos passivos Não pode ser de aplicação generalizada a todos os sujeitos passivos A dedução do IVA suportado para a realização das operações activas é feita no momento em que o IVA dedutível se torna exigível Aplicação em Portugal -Empreitadas de obras públicas -Entregas de bens às cooperativas agrícolas feitas pelos seus membros -Transporte rodoviário nacional de mercadorias Dos SP c/ a actividade de transporte rodoviário de mercadorias só optaram por este regime (dados de Junho de 2009) O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 24 24
25 NOTAS oregime de contabilidade de caixa / Regime de Exigibilidade de Caixa Regime de Contabilidade de Caixa Artigo 395 nº 1 da Directiva 112/2006, derrogando o artº 167 Iva exigível na data do pagamento Aplicável a um número limitado de sujeitos passivos em função do volume de negócios A dedução do IVA suportado para a realização das operações activas é feita no momento em que o IVA dedutível é pago A contabilização e apuramento do imposto liquidado e dedutível são feitas exclusivamente em função dos recebimentos e pagamentos efectuados pelo SP Custos adicionais (registos diferenciados para IVA e IR) e ónus financeiros ( diferimento da dedução para o pagamento das facturas) Aplicação na Estónia, Eslovénia, Suécia e Reino Unido O OE 2012 EM DEBATE - IDEF 25 25
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