IVA IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO

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1 Estágio ITE 2015 IVA IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO DSF 2015

2 IVA IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Formação para Inspetores Tributários Área de Economia de Formação da Autoridade Tributária e Aduaneira Janeiro / Fevereiro de

3 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA) Principais normativos: - CIVA Código do IVA - Aprovado pelo Decreto-Lei 394-B/84 de 26 de Dezembro - RITI Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias - Aprovado pelo Decreto-Lei 290/92 de 28 de Dezembro - Diretiva IVA - Diretiva 2006/112/CE em vigor a partir de 01 de Janeiro de Legislação complementar Constante de vários normativos autónomos face ao CIVA e ao RITI: - Regimes particulares - Regime de reembolsos - Etc 3

4 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (IVA) Principais Instruções Administrativas: Nota: A legislação complementar e instruções administrativas referenciadas no decurso das sessões de formação são meramente indicativas, não dispensando a consulta dos demais entendimentos, instruções ou normativos legais emitidos sobre o imposto sobre o valor acrescentado. 4

5 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO CÓDIGO DO IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO (CIVA) Aprovado pelo Decreto-Lei 394-B/84 de 26 de Dezembro (Alterado e republicado pelo DL 102/2008 de 20 de Junho) Preâmbulo do Código CAPÍTULO I INCIDÊNCIA Artigo 1.º - Incidência objetiva Artigo 2.º - Incidência subjetiva Artigo 3.º - Conceito de transmissão de bens Artigo 4.º - Conceito de prestação de serviço Artigo 5.º - Conceito de importação de bens Artigo 6.º - Localização das operações Artigo 7.º - Facto gerador e exigibilidade do imposto Artigo 8.º - Exigibilidade do imposto em caso de obrigação de emitir factura 5

6 CAPÍTULO II ISENÇÕES IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Secção I Isenções nas operações internas Artigo 9.º - Isenções nas operações internas Artigo 10.º - Conceito de organismos sem finalidade lucrativa Artigo 11.º - Sujeição a imposto em caso de distorções da concorrência Artigo 12.º - Renúncia à isenção Secção II Isenções nas importações Artigo 13.º - Isenções nas importações Secção III Isenções na exportação, operações assimiladas a exportações e transportes internacionais Artigo 14.º - Isenções nas exportações, operações assimiladas e transportes internacionais Secção IV Outras isenções Artigo 15.º - Isenções nas operações relacionadas com regimes suspensivos 6

7 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO CAPÍTULO III VALOR TRIBUTÁVEL Secção I Valor tributável nas operações internas Artigo 16.º - Valor tributável nas operações internas Secção II Valor tributável na importação de bens Artigo 17.º - Valor tributável nas importações CAPÍTULO IV TAXAS Artigo 18.º - Taxas do imposto 7

8 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO CAPÍTULO V LIQUIDAÇÃO E PAGAMENTO DO IMPOSTO Secção I Deduções Artigo 19.º - Direito à dedução Artigo 20.º - Operações que conferem o direito à dedução Artigo 21.º - Exclusões do direito à dedução Artigo 22.º - Momento e modalidades do exercício do direito à dedução Artigo 23.º - Métodos de dedução relativa a bens de utilização mista Artigo 24.º - Regularizações das deduções relativas a bens do ativo imobilizado Artigo 25.º - Regularizações relativas a bens do ativo imobilizado por motivo de alteração da actividade ou por imposição legal Artigo 26.º - Regularizações das deduções relativas a imóveis não utilizados em fins empresariais 8

9 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Secção II Pagamento do imposto Artigo 27.º - Pagamento do imposto apurado pelo sujeito passivo Artigo 28.º - Pagamento do imposto liquidado pela administração Secção III Outras obrigações dos contribuintes Artigo 29.º - Obrigações em geral Artigo 30.º - Representante fiscal Artigo 31.º - Declaração de início de atividade Artigo 32.º - Declaração de alterações Artigo 33.º - Declaração de cessação de atividade Artigo 34.º - Conceito de cessação de atividade Artigo 35.º - Apresentação das declarações Artigo 36.º - Prazo de emissão e formalidades das faturas Artigo 37.º - Repercussão do imposto Artigo 38.º - Faturação de mercadorias enviadas à consignação Artigo 39.º - Faturas emitidas por retalhistas e prestadores de serviços Artigo 40.º - Faturas simplificadas 9

10 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Secção III Outras obrigações dos contribuintes (Cont.) ( ) Artigo 41.º - Prazo de entrega das declarações periódicas Artigo 42.º - Conceito de volume de negócios Artigo 43.º - Entrega da declaração por sujeitos passivos que pratiquem uma só operação tributável Artigo 44.º - Requisitos da contabilidade Artigo 45.º - Registo das operações em caso de emissão de faturas Artigo 46.º - Registo das operações em caso de não emissão de faturas Artigo 47.º - Registo das transmissões de bens efectuadas por retalhistas Artigo 48.º - Registo das operações efetuadas ao sujeito passivo Artigo 49.º - Apuramento da base tributável nas faturas com imposto incluído Artigo 50.º - Livros de registo Artigo 51.º - Registo dos bens de investimento Artigo 52.º - Prazo de arquivo e conservação de livros, registos e documentos de suporte 10

11 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Secção IV Regimes especiais Subsecção I Regime de isenção Artigo 53.º - Âmbito de aplicação Artigo 54.º - Passagem dos regimes de tributação ao regime especial de isenção Artigo 55.º - Renúncia Artigo 56.º - Mudança de regime Artigo 57.º - Faturação Artigo 58.º - Obrigações declarativas e período em que passa a ser devido o imposto Artigo 59.º - Dispensa de obrigações 11

12 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Secção IV Regimes especiais Subsecção II Regime dos pequenos retalhistas Artigo 60.º - Âmbito de aplicação Artigo 61.º - Passagem do regime normal ao regime especial Artigo 62.º - Faturação Artigo 63.º - Renúncia Artigo 64.º - Mudança de regime Artigo 65.º - Registo das operações e livros obrigatórios Artigo 66.º - Passagem compulsiva ao regime normal de tributação Artigo 67.º - Obrigações declarativas e de pagamento do imposto Artigo 68.º - Prazo de conservação dos livros, registos e documentos de suporte 12

13 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO Secção IV Regimes especiais (Cont.) Subsecção III Regime de tributação dos combustíveis líquidos aplicável aos revendedores Artigo 69.º - Âmbito de aplicação Artigo 70.º - Valor tributável Artigo 71.º - Direito a dedução dos revendedores Artigo 72.º - Direito a dedução dos adquirentes Artigo 73.º - Registos das aquisições e vendas Artigo 74.º - Aquisições intracomunitárias Artigo 75.º - Exclusão dos regimes especiais Secção V Disposições comuns Artigo 76.º - Centralização da escrita Artigo 77.º - Serviço de finanças competente Artigo 78.º, 78.º-A, 78.º-B, 78.º-C e 78.º-D Regularizações e retificações Artigo 79.º - Responsabilidade solidária do adquirente Artigo 80.º - Responsabilidade solidária dos sujeitos passivos Artigo 81.º - Volume de negócios dos sujeitos passivos isentos com actividade acessória tributável Artigo 82.º - Notificações Artigo 83.º - Recurso hierárquico 13

14 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO CAPÍTULO VI FISCALIZAÇÃO E DETERMINAÇÃO OFICIOSA DO IMPOSTO Artigo 84.º - Entidades fiscalizadoras Artigo 85.º - Dever de colaboração Artigo 86.º - Presunção de aquisição e de transmissão de bens Artigo 87.º - Rectificação das declarações e liquidações adicionais Artigo 88.º - Liquidação oficiosa do imposto pelos serviços centrais Artigo 89.º - Liquidação oficiosa pelo chefe do serviço de finanças Artigo 90.º - Liquidação com base em presunções e métodos indirectos Artigo 91.º - Liquidação do imposto Artigo 92.º - Notificação das liquidações adicionais e de juros compensatórios Artigo 93.º - Notificação da compensação Artigo 94.º - Caducidade Artigo 95.º - Anualização das liquidações Artigo 96.º - Juros compensatórios e de mora 14

15 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO CAPÍTULO VII GARANTIAS DOS SUJEITOS PASSIVOS Artigo 97.º - Recurso hierárquico, reclamação e impugnação Artigo 98.º - Revisão oficiosa e prazo do exercício do direito à dedução Artigo 99.º - Anulação da liquidação CAPÍTULO VIII DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 100.º - Recibo da entrega de declarações Artigo 101.º - Remessa de declarações e documentos pelo correio e por transmissão electrónica Artigo 102.º - Procedimento a aplicar a bens provenientes ou com destino a territórios terceiros 15

16 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO LISTA I Bens e serviços sujeitos a taxa reduzida LISTA II Bens e serviços sujeitos a taxa intermédia ANEXO A Lista das actividades de produção agrícola (n.º 33 do art.º 9.º) Revogado a partir de 01-Abril ANEXO B Lista das prestações de serviços agrícolas (n.º 33 do art.º 9.º) Revogado a partir de 01-Abril ANEXO C Lista dos bens (n.º 4 do art.º 15.º) Bens sujeitos a IEC s ANEXO D Lista exemplificativa de prestação de serviços por via electrónica (art.º 6.º, n.º 11, al. l) e art.º 6.º, n.º 12, ambos do CIVA) ANEXO E Lista dos bens e serviços do sector de desperdícios, resíduos e sucatas recicláveis (alínea i) do n.º 1 do art.º 2.º) 16

17 IMPOSTO SOBRE O VALOR ACRESCENTADO IVA 17

18 Características e conceitos do IVA Caracterização Genérica do IVA 18

19 Distinção entre Isenção, Sujeição e não sujeição 1. Conceitos de: - Sujeição - Não sujeição ou exclusão tributária - Isenções 2. Distinção entre não sujeição e isenção 3. Exemplos 19

20 Características do imposto Características do IVA: Geral; Indireto; Sobre o consumo; Plurifásico; Não cumulativo; Opera pelo método subtrativo indireto e o apuramento do imposto faz-se pela via do método do crédito de imposto É um direito de natureza financeira e não físico. 20

21 Características do imposto Características do IVA (Cont.): Taxas diferenciadas; Neutro nas operações internas; Neutro no comércio internacional; De obrigação única; Tem vários regimes de tributação 21

22 Características do imposto Características do IVA (Cont.): Prevê a existência de vários regimes particulares Matriz comunitária Diretiva IVA (Diretiva 2006/112/CE em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2007); 22

23 Incidência do IVA Incidência (art.º 1.º a 8.º do CIVA) 23

24 Incidência (art.º 1.º a 8.º, CIVA) Incidência Real ou Objetiva (art.º 1.º CIVA): O que está sujeito? Incidência Pessoal ou subjetiva (art.º 2.º CIVA): Quem está sujeito? Incidência Territorial (art.º 6.º CIVA): Onde está sujeito? Incidência Temporal (art.º 7.º e 8.º CIVA): Quando está sujeito? 24

25 Incidência do IVA Incidência Real ou Objetiva (art.º 1.º, 3.º, 4.º e 5.º do CIVA) 25

26 Incidência Real (art.º 1.º, CIVA) Incidência Real: O que está sujeito a IVA? As transmissões de bens (T.B.) As prestações de serviços (P.S.) Importações Operações definidas no RITI 26

27 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Conceito de Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 1 e 2, CIVA) Consideram-se, em geral, transmissões de bens: - A transferência onerosa; - De bens corpóreos; - Por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade. Para efeitos de IVA: A energia eléctrica, o gás, o calor, o frio e similares, que, nos termos do art.º 3.º n.º 2, do CIVA, são considerados bens corpóreos. Consideram-se ainda assimiladas a transmissões de bens as operações previstas no n.º 3 do art.º 3.º do CIVA 27

28 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): - Entrega material de bens em execução de um contrato de locação com cláusula, vinculante para ambas as partes, de transferência de propriedade (al. a)) - Facto gerador: colocação dos bens à disposição: (art. 7.º n.º 1 al. a) e n.º 7, CIVA) 28

29 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): - Entrega material de bens móveis decorrente da execução de um contrato de compra e venda em que se preveja a reserva de propriedade até ao momento do pagamento total ou parcial do preço (al. b)) - Facto gerador: colocação dos bens à disposição: (art. 7.º n.º 1 al. a) e n.º 7, CIVA) 29

30 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): - Transferências de bens entre comitente e comissário, no âmbito de um contrato de comissão definido no Código Comercial, incluindo as transferências entre consignante e consignatário de mercadorias enviadas à consignação (al. c)) Comissão de venda: EUREKA, LDª (Comitente) Fatura 1 Bens SR. EURICO (Cliente) SR. EUFRÁSIO (Comissário) Fatura 2 30

31 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Transferências de bens entre comitente e comissário (al. c)): EUREKA, LDª (Comitente) Fatura 1 Bens SR. EURICO (Cliente) SR. EUFRÁSIO (Comissário) Fatura 2 - Facto gerador: No momento em que o comissário colocar os bens à disposição do seu adquirente (Art. 7.º n.º 5, CIVA); - Valor tributável: Fatura 2: Pelo valor de venda dos bens; Fatura 1: Preço de venda acordado pelo comissário, diminuído do valor da comissão (art.º 16.º, n.º 2, al. e), CIVA) 31

32 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): Transferências de bens entre consignante e consignatário de mercadorias enviadas à consignação (al. c) e d)) VENDA À CONSIGNAÇÃO Consignante Consignatário Cliente

33 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) VENDAS À CONSIGNAÇÃO (al. c) e d)) 1 2 Consignante Consignatário Cliente 1 Envio de mercadorias à consignação: - Existe obrigação de emissão de fatura no prazo de 5 dias (art.º 38.º n.º 1 e art.º 7.º n.ºs 5 e 6) 2 Venda das mercadorias por parte do consignatário a um seu cliente 33

34 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): - Transferências de bens entre consignante e consignatário de mercadorias enviadas à consignação (al. c) e d)) O facto gerador ocorre: i) Aquando da venda dos bens ao cliente final: (art.º 38.º, n.º 1, al. b) e art.º 7.º n.º 5, ambos do CIVA); ii) Não existindo TB sem devolução das mercadorias no prazo de um ano: Considera-se que ocorre uma TB nessa data para efeitos de IVA (art.º 3.º, n.º 3, e art.º 7.º, n.º 6, ambos do CIVA) 34

35 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): - Entrega de bens móveis produzidos ou montados sob encomenda, quando a totalidade dos materiais é fornecida pelo sujeito passivo que os produziu ou montou (al. e)) 35

36 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): Autoconsumos internos de bens (al. g)) consistem na i) Afetação de bens a sectores isentos; ii) Afetação ao uso da empresa de bens excluídos do direito à dedução nos termos do art.º 21.º, n.º 1, quando inicialmente tenha havido dedução de imposto. Facto gerador: momento da afectação de bens ou as PS tiverem lugar (art.º 7.º n.º4, CIVA). Valor tributável: Preço de aquisição ou de custo reportado ao momento da realização das operações (art.º 16.º n.º 2 al. b)) Idem para os autoconsumos de serviços (Exemplificar) 36

37 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): Autoconsumos Externos (art.º 3.º n.º 3 al. f) e n.º 7, ambos do CIVA): Consiste na afectação de bens a fins alheios à empresa. Facto gerador: momento da afectação de bens (ou as PS) tiverem lugar (art.º 7.º n.º4, CIVA). Valor tributável: Preço de aquisição ou de custo reportado ao momento da realização das operações (art.º 16.º n.º 2 al. b), CIVA) Idem para os autoconsumos de serviços (Exemplificar) 37

38 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA) Operações assimiladas a Transmissão de bens (T.B.) (art.º 3.º n.º 3, CIVA): Autoconsumos Externos (art.º 3.º n.º 3 al. f) e n.º 7, CIVA): Consiste na afectação de bens a fins alheios à empresa bem como a transmissão gratuita, quando tenha havido dedução de imposto: Excepto: Amostras e ofertas de reduzido valor. Facto gerador: momento em que as afectações de bens ou as PS tiverem lugar (art.º 7.º, n.º 4, CIVA) Valor tributável: preço de aquisição ou de custo reportado ao momento da realização das operações (art.º 16.º, n.º 2, al. b), CIVA) 38

39 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações não sujeitas (art.º 3.º n.º 4 e 5, CIVA) Não são consideradas TB: As cessões, onerosas ou gratuitas, de estabelecimentos comerciais; A universalidade de um património, ou de parte dele, que seja susceptível de constituir um ramo de actividade independente, Desde que o adquirente seja, ou venha a ser, um sujeito passivo de imposto nos termos do art.º 2.º, n.º 1, al. a), do CIVA. 39

40 Incidência Real (art.º 1.º e 3.º, CIVA) Operações não sujeitas (art.º 3.º n.º 6, CIVA) Não são consideradas TB: As cedências, devidamente documentadas, feitas por cooperativas agrícolas aos seus sócios, de bens, não embalados para fins comerciais, resultantes da primeira transformação de matérias primas por eles entregues, na medida em que não excedam as necessidades do seu consumo familiar, segundo limites e condições a definir por portaria do Ministro das Finanças. Ver Portaria 521/89, de 08 de Julho. 40

41 Incidência Real (art.º 1.º e 4.º, CIVA) Conceito de Prestações de Serviços (P.S.) (art.º 4.º n.º 1, CIVA) Conceito de prestações de serviços: Consideram-se, em geral, prestações de serviços (P.S.) as operações efetuadas a título oneroso que não sejam consideradas como: T.B. Importações Aquisições intracomunitárias 41

42 Incidência Real (art.º 1.º e 4.º, CIVA) Operações Assimiladas a prestações de serviços (art.º 4.º n.º 2, CIVA) Consideram-se assimiladas a P.S: A utilização temporária de bens para fins alheios à atividade Utilização de bens da empresa para uso próprio do seu titular, do pessoal ou, em geral, para fins alheios à mesma e ainda em setores de atividade isentos, quando, relativamente a esses bens ou aos elementos que os constituem, tenha havido dedução, total ou parcial, do imposto; Facto gerador: Momento em que as PS tiverem lugar (art.º 7.º, n.º4, CIVA) Valor tributável: valor normal do serviço definido no n.º 4 do art.º 16.º do CIVA (art.º 16.ºn.º 2 al. c), CIVA) 42

43 Incidência Real (art.º 1.º e 4.º, CIVA) Operações Assimiladas a P.S. (art.º 4.º n.º 2, al. b) CIVA) Consideram-se assimiladas a P.S: Utilização de prestações de serviços em fins alheios à atividade Prestações de serviços a título gratuito efetuadas pela própria empresa com vista às necessidades particulares do seu titular, do pessoal ou em geral a fins alheios à empresa; Facto gerador: Momento em que as PS tiverem lugar (art.º 7.º, n.º 4, CIVA) Valor tributável: valor normal do serviço definido no n.º 4 do art.º 16.º do CIVA (art.º 16.º n.º 2 al. c), CIVA) 43

44 Incidência Real (art.º 1.º e 4.º, CIVA) Operações Assimiladas a P.S. (art.º 4.º n.º 2, al. c) CIVA) Consideram-se assimiladas a P.S: Empreitadas sobre bens móveis A entrega de bens móveis produzidos ou montados sob encomenda com materiais que o dono da obra tenha fornecido para o efeito, quer o empreiteiro tenha fornecido, ou não, uma parte dos produtos utilizados; Facto gerador: Momento em que as PS tiverem lugar (art.º 7.º, n.º 4, CIVA) Valor tributável: valor normal do serviço definido no n.º 4 do art.º 16.º do CIVA (art.º 16.º n.º 2 al. c), CIVA) 44

45 Incidência Real (art.º 1.º e 5.º, CIVA) Conceito de Importações (art.º 5.º, CIVA) - Importação: Entrada de bens em T.N. provenientes de países ou territórios terceiros; Importante distinguir: Importação de A.I.B. Exportação de T.I.B. Importante Distinguir e conhecer os conceitos de: Território nacional Território da U.E. Países ou territórios terceiros 45

46 Incidência Territorial (art.º 1.º, n.º 2, CIVA) Conceitos relacionados com o IVA no comércio internacional Dos conceitos elencados no art.º 1.º, n.º 2, do CIVA, destacam-se os seguintes: Território nacional (T.N.) Comunidade e território da Comunidade País terceiro Território terceiro Transporte intracomunitário de bens Lugar de partida de um transporte intracomunitário Lugar de chegada de um transporte intracomunitário 46

47 Incidência do IVA Incidência Pessoal ou Subjetiva (art.º 2.º, do CIVA) 47

48 Incidência Pessoal (art.º 2.º, CIVA) São sujeitos passivos do imposto: a) As pessoas singulares ou coletivas que, de um modo independente e com carácter de habitualidade, exerçam atividades de produção, comércio ou prestação de serviços, incluindo as actividades extrativas, agrícolas e as das profissões livres, e, bem assim, as que do mesmo modo independente pratiquem uma só operação tributável, desde que essa operação seja conexa com o exercício das referidas atividades, onde quer que este ocorra, ou quando, independentemente dessa conexão, tal operação preencha os pressupostos da incidência real de IRS e de IRC (art.º 2.º n.º 1 al. a), do CIVA) 48

49 Incidência Pessoal (art.º 2.º, CIVA) São sujeitos passivos de IVA: As pessoas singulares ou coletivas que, segundo a legislação aduaneira, realizem importações de bens (art.º 2.º n.º 1 al. b), CIVA); As pessoas singulares ou colectivas que, em fatura, mencionem indevidamente IVA (art.º 2.º n.º 1 al. c), CIVA); As pessoas singulares ou coletivas que efectuem operações intracomunitárias, nos termos do Regime do IVA nas Transacções Intracomunitárias (art.º 2.º n.º 1 al. d), CIVA); 49

50 Incidência Pessoal (art.º 2.º, CIVA) São sujeitos passivos de IVA: Os adquirentes de bens ou serviços relativamente aos quais existe inversão do sujeito passivo - IVA devido pelo adquirente ( reverse charge ): Aquisição de bens e serviços a não residentes (art.º 2.º n.º 1 al. e), f) (revogado), g) e h) e n.º 5 do CIVA); Sucatas, desperdícios e resíduos (Anexo E, do CIVA) (art.º 2.º n.º 1 al. i), CIVA) + Ofício-Circulado de 11 de Agosto); Serviços de Construção Civil (art.º 2.º n.º 1 al. j), CIVA) + Decreto-Lei 21/2007 de 29 de Janeiro) Ofício-Circulado de 24 de Maio de Aquisição de direitos de emissão/redução de emissões de gases com efeito estufa (art.º 2.º n.º 1 al. l), CIVA). 50

51 Incidência Pessoal (art.º 2.º, CIVA) Estado e Outras Pessoas Coletivas de Direito Público: São sujeitos passivos de IVA: O ESTADO e OUTRAS PESSOAS COLETIVAS DE DIREITO PÚBLICO, quando realizem, de forma significativa, OPERAÇÕES NÃO INTEGRADAS NOS ÂMBITO DOS SEUS PODERES DE AUTORIDADE (art.º 2.º, n.º 2, 3 e 4 do CIVA) 51

52 Incidência Pessoal (art.º 2.º) Serviços de Construção Civil (art.º 2.º, n.º 1, al. j) do CIVA) (Decreto-Lei 21/2007 de 29 de Janeiro) (Ofício-Circulado de 24 de Maio de 2007). Reverse Charge (Inversão do s.p. de IVA nos serviços de construção civil): Início em 01 de Abril de

53 Aquisição de Serviços de Construção Civil (art.º 2.º, n.º 1, al. j) do CIVA) Conceitos: Serviços de Construção Civil: Têm por objecto a realização de uma obra, englobando todo o conjunto de atos que sejam necessários à sua concretização. Obra: É todo o trabalho de construção, reconstrução, ampliação, alteração, reparação, conservação, reabilitação, limpeza, restauro e demolição de bens imóveis, bem como qualquer outro trabalho que envolva processo construtivo, seja de natureza pública ou privada. 53

54 Aquisição de Serviços de Construção Civil (art.º 2.º, n.º 1, al. j) do CIVA) São sujeitos passivos do IVA: as pessoas singulares ou coletivas referidas na alínea a) [do n.º 1 do art.º 2.º] que disponham de sede, estabelecimento estável ou domicílio em território nacional e que pratiquem operações que confiram o direito à dedução total ou parcial do imposto, quando sejam adquirentes de serviços de construção civil, incluindo a remodelação, reparação, manutenção, conservação e demolição de bens imóveis, em regime de empreitada ou subempreitada. (art.º 2.º, n.º1, al. j), CIVA) Reverse Charge = Inversão do Sujeito passivo (A liquidação de IVA compete ao adquirente e não ao prestador) 54

55 Aquisição de Serviços de Construção Civil (art.º 2.º, n.º 1, al. j) do CIVA) Inversão do Sujeito Passivo de IVA ( Reverse Charge ) Existe inversão do S.P. de IVA se o Adquirente: i) Faz aquisição de serviços de construção civil, e, ii) É S.P. com sede, domicilio ou Est. Estável em Portugal ii) Pratica operações que conferem, total ou parcialmente, direito à dedução do IVA. 55

56 Aquisição de Serviços de Construção Civil (art.º 2.º, n.º 1, al. j) do CIVA) BENS MÓVEIS Existe inversão? Bens Móveis: Casos em que existe inversão Entrega de bens móveis com instalação ou montagem na obra Estão abrangidos pela regra da Inversão Instalação (serviço) de portas e janelas, independentemente do material utilizado 56

57 Aquisição de Serviços de Construção Civil (art.º 2.º, n.º 1, al. j) do CIVA) Inversão do Sujeito Passivo de IVA ( Reverse Charge ): i) Liquidação: Compete ao adquirente a liquidação e entrega do imposto que se mostre devido; O IVA devido pelo adquirente deve ser liquidado na própria fatura recebida do prestador ou em documento interno que, para o efeito, deverá fazer menção à fatura original (n.º, data e identificação do prestador). ii) Direito à dedução: É efetuada nos termos gerais do CIVA, designadamente do previsto nos seus artigos 19.º a 26.º, nomeadamente o art.º 19.º n.º 1 al. c), e n. 8 do CIVA. iii) Facturação: as facturas emitidas pelos prestadores dos referidos serviços deverão conter, nos termos do.º 13 do artigo 36.º do CIVA a expressão IVA autoliquidação. 57

58 Incidência Territorial (art.º 1.º e 6.º, CIVA) Regras de localização das operações para efeitos de IVA Incidência territorial (Art.º 6.º, CIVA) 58

59 Incidência Territorial (art.º 1.º e 6.º, CIVA) Aspetos e conceitos importantes a relembrar ou a ter em conta: Tributável Tributado Elemento de conexão com o T.N sujeição ou não sujeição a IVA; Conceitos de espaço fiscal: Nacional; Comunitário; Extracomunitário (países e territórios terceiros). 59

60 Regras de localização Código do IVA: -Transmissões de Bens (art.º 6.º n.ºs 1 a 5, CIVA) -Prestações de Serviços (art.º 6.º n.ºs 6 a 15, CIVA) (Redação DL 186/09 de 12 de Agosto - Em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2010 e alterações subsequentes) 60

61 Regras de localização das Transmissões de Bens Art.º 6.º nºs 1 a 5 do CIVA (Redação DL 186/09 de 12 de Agosto) (Em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2010) 61

62 Localização das T.B. Art.º 6.º do CIVA Regra geral (Art.º 6.º, n.º 1, CIVA): No local onde os bens são colocados à disposição do adquirente, ou, No local onde se inicia o transporte, caso exista transporte para o adquirente; Exceções: - Transmissões de bens efetuadas por importadores quando as referidas transmissões ocorram antes da importação ( n.º 2) - Transmissões de bens efetuadas a bordo de um navio, aeronave ou comboio, durante um transporte intracomunitário de passageiros (n.º 3) - Transmissão de gás através do sistema de distribuição (rede) de gás natural e de electricidade, de calor, frio ou similares, quando o adquirente seja sp PT; a utilização ou consumo ocorram no território nacional (n.º 4) - Transmissão de gás através do sistema de distribuição (rede) de gás natural e de electricidade, de calor, frio ou similares, quando o adquirente não seja sp PT; a utilização ou consumo ocorram fora do território nacional (n.º 5) 62

63 Regras de localização das Prestações de Serviços Art.º 6.º nºs 6 a 15 do CIVA (Redação DL 186/09 de 12 de Agosto, em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2010 e alterações subsequentes) 63

64 Regras de localização das Prestações de Serviços Regras gerais de Localização (Redação DL 186/09 de 12 de Agosto, em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2010 e alterações subsequentes) 64

65 Art.º 6.º - Regras de localização das P.S. Regras Gerais: Regras Gerais de localização das P.S. 1.ª Regra Geral B2B : Serviços prestados a sujeitos passivos Art.º 6.º, n.º 6, al. a), CIVA 2.ª Regra Geral B2C : Serviços prestados a não sujeitos passivos Art.º 6.º, n.º 6, al. b), CIVA 65

66 Regras de localização das Prestações de Serviços Exceções às regras gerais de Localização (Redação DL 186/09 de 12 de Agosto, em vigor a partir de 01 de Janeiro de 2010 e alterações subsequentes) 66

67 Art.º 6.º - Regras de localização das P.S. Regras Gerais de localização das P.S. Regras específicas de localização das P.S. 1.ª Regra Geral: Serviços prestados a sujeitos passivos B2B 2.ª Regra Geral: Serviços prestados a não sujeitos passivos B2C Art.º 6.º, n.º 6, al. a), CIVA Art.º 6.º, n.º 6, al. b), CIVA Serviços prestados a s.p. e a não s.p. Art.º 6.º, n.º 7 e 8, CIVA Serviços prestados a não s.p. Art.º 6.º, n.º 9 e 10, CIVA Serviços prestados a não sujeitos passivos residentes fora da U.E. Serviços cuja utilização ou exploração efectivas ocorram em T.N. Art.º 6.º, n.º 11, CIVA Art.º 6.º, n.º 12, CIVA Locação de embarcação de recreio que não seja de curta duração com colocação à disposição em TN Conceitos relacionados com os serviços constantes do Anexo D Art.º 6.º, n.º 13, CIVA Art.º 6.º, n.ºs 14, e 15, CIVA 67

68 Art.º 6.º - Regras de localização das P.S. Regras específicas: Serviços prestados a sujeitos passivos e a não sujeitos passivos (Art.º 6.º, n.º 7 e 8, CIVA) Prestações de serviços que consistam em: i) Trabalhos sobre imóveis ii) Transporte de passageiros iii) Serviços de alimentação e bebidas iv) Serviços de carácter cultural, artístico, científico, Desportivo, recreativo, de ensino e similares v) Locação de curta duração de meios de transporte Seguem regras próprias Independentemente da qualidade do adquirente Excluem-se da regra geral do (art. 6.º, n.º 6, al. a) e b)) 68

69 Art.º 6.º - Regras de localização das P.S. Regras específicas: Serviços prestados (APENAS) e a não sujeitos passivos (Art.º 6.º, n.º 9 e 10, CIVA) Prestações de serviços que consistam em: A) Transporte de bens B) Transporte intracomunitário de bens C) Serviços acessórios de transporte D) Trabalhos sobre bens móveis corpóreos e peritagens E) Serviços de intermediação F) Serviços de caráter cultural, artistico, cientifico, desportivo, recreativo, ensino e similares, etc G) Locação de MT que não seja de curta duração (após 2013) H) Prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica, nomeadamente os descritos no anexo D, quando o destinatário for uma pessoa estabelecida ou domiciliada fora do território nacional (DL 158/2014 de 24/10 Vigência a partir de 2015) Excluem-se da regra geral do (art. 6.º, n.º 6, al. b)) Se forem prestados a s.p. seguem a regra geral do art.º 6.º, n.º 6, al. a),do CIVA 69

70 Art.º 6.º - Regras de localização das P.S. Regras específicas: Conceitos relacionados com a Locação de MT que não seja de curta duração constante do Art.º 6.º, n.º 10, al. g) CIVA - DL 197/2012 de 24/08 Vigência a partir de 2013 Art.º 6.º, n.º 13, CIVA: 13 - O disposto na alínea g) do n.º 10 não tem aplicação relativamente à locação de uma embarcação de recreio, que não seja de curta duração, quando o locador tenha sede, estabelecimento estável ou, na sua falta, domicílio fora do território nacional, a partir do qual os serviços são prestados, e a efetiva colocação da embarcação à disposição do destinatário ocorra no mesmo território. DSF Direção da Aut.e de Serviços Tributária de e Formação Aduaneira da AT 70

71 Art.º 6.º - Regras de localização das P.S. Regras específicas: Serviços prestados a Não Sujeitos passivos RESIDENTES FORA DA U.E. (Art.º 6.º, n.º 11, CIVA) Prestações de serviços que consistam em: - Cessão de direitos de autor, licenças, marcas de fabrico e, direitos análogos - Publicidade - Serviços de consultores, engenheiros, advogados, economistas e contabilistas, gabinetes de estudo em todos os domínios - Tratamento de dados e fornecimento de informações - Operações bancárias, financeiras e de seguros - Colocação de pessoal à disposição - Locação de bens móveis corpóreos, com excepção dos meios de transporte - Cessão do acesso a sistemas de distribuição de gás natural e electricidade, bem como serviços de transporte e serviços conexos - Telecomunicações (Revogado a partir de DL 158/2014, de 21/10) - Radiodifusão e televisão (Revogado a partir de DL 158/2014, de 21/10) - Serviços prestados por via electrónica Anexo D (Revogado a partir de DL 158/2014, de 21/10) - Obrigação de não exercer uma actividade ou direito dos mencionados neste preceito 71

72 Art.º 6.º - Regras de localização das P.S. Regras específicas: Serviços cuja UTILIZAÇÃO OU EXPLORAÇÃO EFECTIVAS ocorram em Território Nacional (Art.º 6.º, n.º 12, CIVA) Prestações de serviços que consistam em: i) Locação de bens móveis corpóreos, com excepção de meios de transporte, efectuada a residente fora da UE [(al. a))] ii) Locação de curta duração de meio de transporte, efectuada a não sujeito passivo, quando a respectiva colocação à disposição tenha ocorrido fora da UE [(al. b)] iii) Locação de um meio de transporte, que não seja de curta duração, efectuada a não sujeito passivo estabelecido fora da UE [(al. c)] iv) Prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica, nomeadamente os descritos no anexo D, cujo destinatário seja uma pessoa estabelecida ou domiciliada fora da Comunidade, quando o prestador tenha no território nacional a sede da sua atividade, um estabelecimento estável ou, na sua falta, o domicílio, a partir do qual os serviços sejam prestados, e a utilização e exploração efetivas desses serviços tenham lugar no território nacional (DL 158/2014 de 24/10 Início de Vigência a partir de 2015) [(al. d)] P.S. Sujeitas a IVA em T.N. Em função da utilização ou exploração efectivas (quando ocorram em P.T.) 72

73 Regras específicas: Art.º 6.º - Regras de localização das P.S. Conceitos relacionados com as prestações de serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão e serviços por via eletrónica, nomeadamente os descritos no anexo D (Art.º 6.º, n.º 14 e 15, CIVA redação do DL 158/2014 de 24/10 Início de Vigência a partir de 2015): 14 - Para efeitos da alínea d) do n.º 12, considera-se que a utilização e exploração efetivas ocorrem no território nacional em situações em que a presença física neste território do destinatário direto dos serviços seja necessária para a prestação dos mesmos, nomeadamente, quando os mesmos sejam prestados em locais como cabines ou quiosques telefónicos, lojas abertas ao público, átrios de hotel, restaurantes, cibercafés, áreas de acesso a uma rede local sem fios e locais similares Sendo o destinatário dos serviços uma pessoa que não seja um sujeito passivo dos referidos no n.º 5 do artigo 2.º, para além das situações abrangidas pelo número anterior, considera-se que a utilização e exploração efetivas ocorrem no território nacional quando se situar neste território o local em que aquele disponha de uma linha fixa instalada, o local a que pertença o indicativo da rede móvel de um módulo de identificação de assinante (cartão SIM), ou o local em que esteja situado um descodificador ou dispositivo similar ou, sendo este local desconhecido, para onde tenha sido remetido um cartão de visualização, através dos quais os serviços de telecomunicações, de radiodifusão ou televisão ou os serviços por via eletrónica sejam prestados.» 73

74 Facto Gerador e Exigibilidade (art.º 7.º e 8.º do CIVA) Facto Gerador e Exigibilidade (art.º 7.º e 8.º do CIVA) 74

75 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Artigo 7.º e 8.º do, CIVA) O IVA é devido e torna-se exigível: REGRA GERAL: Nas T.B. Nas P. S. No momento em que os bens são colocados à disposição do adquirente No momento da realização da P.S. Nas Importações De acordo com as disposições aduaneiras 75

76 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS : Bens com instalação ou montagem No momento da conclusão da montagem P.S. de trabalhos continuados No termo do prazo para cada pagamento Autoconsumos (internos e externos) relativos a afetação de bens ou P.S. No momento da afetação dos bens ou no momento da P.S. Casos em que o facto gerador e a exigibilidade não coincidem devido à obrigação de emissão da fatura. Diferimento da exigibilidade: Até ao 5º dia útil posterior à ocorrência do facto gerador. (art.º 36.º, n.º 1,CIVA) Antecipação da exigibilidade do imposto quando haja lugar a pagamentos antecipados 76

77 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CONTABILIDADE DE CAIXA Em vigor após 01 de Outubro de

78 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Legislação: - Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio; - Ver Ofícios-Circulados sobre o Regime; O Regime origina alterações ao: - Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado: artigos 7.º, 8.º, 19.º, 22.º, 33.º, 34.º, 36.º, 40.º, 53.º, 60.º, CIVA; - Artigo 63.º-B da Lei Geral Tributária Sigilo bancário - Decreto-Lei n.º 198/2012, de 24 de agosto Regras Faturação / Recibo. 78

79 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Aspetos essenciais a abordar: - Regime simplificado de tributação; - Facultativo - Exigibilidade e apuramento do imposto - Prazos de opção - Mudança de regime 79

80 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Incidência objetiva: Aplica-se a todas as transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas pelos sujeitos passivos abrangidos pelo Regime, com exceção das seguintes operações: - Importação, exportação e atividades conexas; - Transmissões e aquisições intracomunitárias de bens e operações assimiladas; - Prestações intracomunitárias de serviços; - Operações em que o destinatário seja o devedor do imposto; - Operações em que os sujeitos passivos tenham relações especiais. 80

81 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Podem optar pelo Regime os sujeitos passivos que cumpram os seguintes requisitos: - O volume de negócios do ano civil anterior não exceda o montante de ,00; - Não exerçam exclusivamente uma atividade isenta e não estejam abrangidos pelo regime especial de isenção (para rendimentos inferiores a ,00) ou pelo regime dos pequenos retalhistas; - Estejam registados para efeitos de IVA há, pelo menos, doze meses; - Tenham a sua situação tributária regularizada e sem quaisquer obrigações declarativas em falta. 81

82 Forma de opção: Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: - Por via eletrónica no Portal das Finanças, entre 01 e 31 de outubro (novas regras em 2015) de cada ano, a qual, - Produz efeitos a partir de janeiro do ano seguinte. - Uma vez exercida a opção, é obrigatória a permanência no regime durante um período mínimo de dois anos civis consecutivos; - Findo esse período, caso desejem voltar a aplicar as regras gerais de exigibilidade, os sujeitos passivos devem disso informar a AT, igualmente por via eletrónica. Esta comunicação pode ser feita a todo o tempo e produz efeitos no período de imposto seguinte, ficando os sujeitos passivos obrigados a aplicar as regras gerais de exigibilidade durante um período mínimo de dois anos civis consecutivos. 82

83 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Exigibilidade: Regra: no momento do recebimento do preço. Casos especiais de exigibilidade: Relativamente a imposto incluído em faturas em que ainda não ocorreu o recebimento, total ou parcial, a exigibilidade do imposto ocorre: - No 12.º mês posterior à data da emissão da fatura; - No período de imposto seguinte ao da comunicação da cessação da inscrição no regime; - No período de imposto correspondente à entrega da declaração de cessação da atividade. 83

84 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Dedução do imposto suportado pelos sujeitos passivos abrangidos pelo regime: - Adiado até ao momento do pagamento aos respetivos fornecedores. - Desde que tenham na sua posse fatura-recibo ou recibo que comprove o pagamento; - A dedução é efetuada na declaração do período ou do período seguinte àquele em que se tiver verificado a receção daqueles documentos; - Faturas não pagas: dedução no 12.º mês posterior à data da emissão da fatura. 84

85 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Documentos de suporte: Faturas e faturas simplificadas: Devem conter os requisitos do CIVA e a menção IVA regime de caixa. Recibos: Devem ser emitidos na data do pagamento da fatura ou do pagamento antecipado e obedecer aos seguintes requisitos: - ser datado, numerado sequencialmente e conter os elementos necessários à determinação do valor da operação, ou seja, o preço líquido de imposto, a taxa ou taxas aplicáveis, o montante de imposto liquidado, os números de identificação fiscal do emitente e do adquirente e, ainda, a referência à fatura ou faturas a que respeita o pagamento. - os recibos processados pelos sujeitos passivos abrangidos pelo regime ou pelos seus fornecedores, devem ser emitidos e comunicados, nos termos previstos para a comunicação das faturas. 85

86 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Cessação do Regime: i) Por iniciativa do sujeito passivo a cessação pode ocorrer: - quando atinja um volume de negócios superior a ,00, ou, - passe a efetuar exclusivamente as operações não abrangidas pelo Regime - Nestes casos o s.p. deve comunicar esse facto à AT, por via eletrónica, assim que ele ocorra; - A cessação produz efeitos no período de imposto seguinte ao da comunicação. 86

87 Facto Gerador e Exigibilidade do IVA (Art.º 7.º e 8.º, CIVA) CASOS ESPECIAIS: Regime de IVA de Caixa Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 maio REGIME DE IVA DE CAIXA: Cessação do Regime: ii) Por iniciativa da AT cessação oficiosa, com efeitos imediatos sempre que se verifique que o s.p.: - exerça exclusivamente atividades isentas; - esteja enquadrado no REI ou no REPR, ou, - não tenha a sua situação tributária regularizada. A cessação oficiosa pode, ainda, ocorrer caso a AT disponha de fundados indícios de que o sujeito passivo utilizou o regime de forma indevida ou fraudulenta. 87

88 Isenções (art.º 9.º, 12.º, 13.º, 14.º e 15.º, CIVA) Isenções (art.º 9.º, 12.º, 13.º, 14.º e 15.º, CIVA) 88

89 Isenções (art.º 9.º, 12.º, 13.º, 14.º e 15.º, CIVA) Isenções - No mercado Interno - art.º 9.º, CIVA; - Nas importações art.º 13.º, CIVA; - Nas exportações e operações assimiladas art.º 14.º, CIVA; - Outras isenções (v.g. regimes suspensivos) art.º 15.º, CIVA; 89

90 Formação em IVA e RITI Isenções - No mercado Interno - art.º 9.º - Nas importações art.º 13.º - Nas exportações e operações assimiladas art.º 14.º - Outras isenções (v.g. regimes suspensivos) art.º 15.º 90

91 Isenções de IVA no mercado interno - art.º 9.º, CIVA O regime de isenção previsto no art.º 9.º do CIVA - isenta de IVA actividades tais como: Serviços de Saúde; Segurança; Assistência Social; Ensino e Formação profissional; Arte, Cultura e Desporto; Operações Bancárias e Seguros; Actividade Imobiliária: Operações sujeitas a IMT Arrendamento urbano Actividades Agrícolas; Lotarias e apostas mútuas. Etc. Trata-se de isenções simples ou incompletas: - Não existe liquidação de IVA - Exclusão do direito à dedução 91

92 Isenções de IVA no mercado interno - art.º 9.º, CIVA Aspectos relacionados com as isenções: - Renúncia às isenções no mercado Interno - art.º 12.º, CIVA - Isenções simples ou incompletas - Isenções completas ( taxa zero ) - Isenções nas importações (art.º 13.º, CIVA); - Isenções nas exportações (art.º 14.º, CIVA); - Outras isenções Regimes de suspensão da liquidação do imposto (art.º 15.º, CIVA); - Exemplos 92

93 Valor tributável (art.º 16.º e 17.º CIVA) 93

94 Valor tributável (art.º 16.º e 17.º, CIVA e 17.º RITI) Valor tributável: Nas operações internas, determinado de acordo com o art.º 16.º, do CIVA; Nas importações de bens, determinado de acordo com o art.º 17.º, do CIVA; Nas aquisições intracomunitárias de bens, determinado de acordo com o art.º 17.º, do RITI e o art.º 16.º do CIVA; 94

95 Valor tributável nas operações internas (art.º 16.º, CIVA) Quando a contraprestação é definida na totalidade em dinheiro: Valor da contraprestação obtida ou a obter pelo adquirente, do destinatário ou de um terceiro (art.º 16.º n.º 1, CIVA) Acrescido de (art.º 16.º n.º 5, CIVA): Impostos, direitos, taxas e outras imposições (excluindo o IVA); Despesas acessórias debitadas ao cliente (ex: despesas de transporte, seguros, comissões, embalagens, publicidade, etc) efetuadas por sua conta; Subsídios ou subvenções directamente relacionadas (conexas) com o preço de cada operação, e que, sejam previamente fixadas. 95

96 Valor tributável nas operações internas (art.º 16.º, CIVA) Quando a contraprestação é definida na totalidade em dinheiro: Deduzido de (art.º 16.º, n.º 6, CIVA): Juros pelo pagamento diferido da contraprestação e as quantias recebidas a titulo de indemnização declarada judicialmente, por incumprimento total ou parcial de obrigações; Descontos, abatimentos e bónus concedidos; Pagamentos efetuados em nome e por conta de clientes, desde que contabilizadas em contas de terceiros apropriadas; Quantias respeitantes a embalagens não transacionáveis. 96

97 Valor tributável nas operações internas (art.º 16.º, CIVA) Quando a contraprestação NÃO é definida na totalidade ou em parte em dinheiro: O valor tributável a considerar será o montante recebido ou a receber, acrescido do valor normal dos bens ou serviços dados em troca. Por sua vez, o valor normal a considerar para esse efeito corresponde ao definido no n.º4, do art.º 16.º, do CIVA. (art.º 16.º, nºs 3 e 4, do CIVA) 97

98 Valor tributável nas importações de bens (art.º 17.º, CIVA) Valor tributável nas operações importações de bens Valor tributável: Valor Aduaneiro determinado de acordo com as disposições comunitárias em vigor (art.º 17.º, nº1, CIVA) Acrescido de (art.º 17.º, n.º 2, CIVA): Impostos, direitos aduaneiros, taxas e demais encargos (excluindo o IVA); Despesas acessórias debitadas ao cliente (ex: despesas de transporte, seguros, comissões, embalagens, etc) debitadas até ao primeiro lugar de destino no território da União. Encargos com outras operações constantes do artº.14º, nº1, al.p), e, artº.15.º, n.º1. al. b) a e), do CIVA (ex: cargas, descargas). 98

99 Valor tributável nas importações de bens (art.º 17.º, CIVA) Valor tributável nas operações importações de bens Deduzido de (art.º 17.º, n.º 4, CIVA): Descontos por pagamentos antecipados, bem como outros descontos concedidos ao adquirente ou ao destinatário no momento em que a operação se realiza, desde que, figurem separadamente na factura. 99

100 Valor tributável (art.º 16.º, e 17.º do CIVA) Valor tributável expresso em moeda diferente da moeda nacional É determinado tendo por base as taxas de câmbio constantes das tabelas indicativas divulgadas pelo Banco Central Europeu, ou, As taxas da venda praticadas por qualquer banco estabelecido no território nacional. Neste caso, os sujeitos passivos poderão ainda optar entre considerar a taxa do dia em que se verificou a exigibilidade do imposto ou a do primeiro dia útil do respetivo mês. (art.º 16.º, nºs 7, 8 e 9 e art.º 17.º, CIVA) 100

101 Valor tributável nas A.I.B. (art.º 16.º, CIVA + art.º 17.º, RITI) Valor tributável nas A.I.B. É determinado tendo em conta o disposto no art.º 16.º do CIVA. (art.º 17.º, RITI) 101

102 Taxas (art.º 18.º, CIVA) 102

103 Taxas (art.º 18.º, CIVA) Taxa Continente Região Autónoma da Madeira Região Autónoma dos Açores Reduzida (Lista I) 6 % 5 %* 5 %** Intermédia (Lista II) 13 % 12 %* 10 %** Normal 23 % 22 %* 18 %** * Alteração de taxas em vigor após 01 de Abril de 2012 Lei 14-A/2012, de 30 de Março Programa de resgate financeiro à Madeira. ** Alteração de taxas em vigor após 01 de Janeiro de 2014 Lei 83-C/2013, de 31 de Dezembro. 103

104 Taxas (art.º 18.º, CIVA) Determinação da taxa a aplicar quando ocorrem alterações de taxas: A taxa de IVA a aplicar é a que vigora no momento em que o imposto se torna exigível, nos termos do art.º 7.º e 8.º, do CIVA. (art.º 18.º n.º 9 do CIVA) 104

105 Taxas (art.º 18.º, CIVA) Operações com as regiões autónomas A taxa de IVA a aplicar resultará da conjugação do disposto nos: artigos 6.º e 18º, do CIVA; Decreto-Lei n.º 347/85, de 23 de Agosto; Exemplos: Apresentar e resolver exemplos práticos. 105

106 Direito à dedução (art.ºs 19.º a 26.º do CIVA) Direito à dedução (art.ºs 19.º a 26.º do CIVA) 106

107 Direito à dedução (art.ºs 19.º a 26.º do CIVA) Direito à dedução Direito à dedução e artigos relacionados: - art.ºs 19.º a 26.º do CIVA - art.º 22.º - Método do Crédito de imposto - art.º 78.º - Regularizações e Retificações - Art.º 98.º - Prazo geral para exercício do direito à dedução. 107

108 Direito à dedução (art.º 19.º a 26.º do CIVA) - O exercício do direito à dedução (do IVA suportado) nasce no momento em que o imposto dedutível se torne exigível para o Estado, em conformidade com o disposto nos artigos 7.º e 8.º do CIVA; - O exercício do direito à dedução deve ser efectivado na declaração relativa ao período de imposto em que são recebidas as facturas e/ou recibo do pagamento do IVA devido pela importação de bens (art.º 22.º n.º1, 2 e 3 do CIVA) 108

109 Direito à dedução (art.º 19.º a 26.º do CIVA) Exercício do direito à dedução: - Condições formais - Condições temporais - Outras condições: Natureza das operações que o sujeito passivo pratica (art.º 20.º, CIVA) O regime de IVA em que se encontra enquadrado. - Métodos de exercício do direito à dedução Exemplos 109

110 Apuramento do IVA (art.º 19.º a 26.º do CIVA) Determinação do IVA do período: IVA do período n = Taxa x Transacções da empresa sujeitas a IVA e dele não isentas (IVA Liquidado) IVA suportado e dedutível das aquisições (IVA dedutível) + Regularizações (somam-se as regularizações a favor do Estado e subtraem-se as regularizações a favor do sujeito passivo) (art.º 22.º, art.º 78.º e art.º 98.º, n.º 2, do CIVA) 110

111 Principais obrigações em sede de IVA (art.º 27.º a 52.º, do CIVA) Obrigações (art.º 27.º a 52.º, do CIVA) 111

112 Obrigações (art.º 27.º a 52.º, do CIVA) Obrigações a cumprir pelos sujeitos passivos de IVA: Obrigações principais: - Obrigação de liquidação do IVA; - Obrigação de pagamento; Obrigações acessórias: - Obrigação de nomeação de representante. - Obrigações declarativas; - Obrigação de faturação; - Obrigação de escrituração ou contabilísticas. 112

113 Enquadramentos E Regimes de tributação em IVA 113

114 Principais Enquadramentos e regimes de tributação em IVA - Regime de Isenção (art.º 9.º, CIVA); - Regime Especial de Isenção (art.º 53.º, CIVA); - Regime Especial dos Pequenos Retalhistas (art.º 60.º, CIVA); - Regime das Aquisições Intracomunitárias de bens (art.º 5.º, RITI); - Regime Normal ( Trimestral / Mensal) (art.º 41.º, CIVA): Enquadram-se no regime normal de IVA os s.p. que não se enquadrem em qualquer um dos restantes regimes ou enquadramentos previstos no CIVA ou na legislação complementar. 114

115 Direito à dedução, Regularizações e rectificações (art.º.º 22.º, 78.º e 98.º, do CIVA) Direito à dedução e Regularizações e retificações (art.º.º 22.º, 78.º e 98.º, do CIVA) 115

116 Regularizações e Rectificações de IVA (art.º 78.º, CIVA) Regularizações e Retificações: art.º 78.º, CIVA Nascimento do direito à dedução: art.º 22.º e 98.º, CIVA e 116

117 Regularizações, Retificações e Nascimento do direito à dedução art.º 78.º e 98.º, CIVA Regularizações e retificações - Art.º 78.º, CIVA: - Obrigatoriedade de emissão de fatura nas regularizações ou retificações (art.º 78.º n.º 1 e art.º 36.º, CIVA) - Reduções da base tributável, invalidade, resolução de contrato, devolução de mercadorias (clientes/fornecedores) (n.ºs 2 e 4): Até final do período seguinte; - Correção de erros materiais ou de cálculo, faturas inexactas (n.º 3): - Favoráveis ao s.p. - No prazo de 2 anos - Facultativa - Favoráveis ao Estado Até final do período de imposto seguinte Obrigatória - Pressuposto: Verificação do disposto no art.º 78.º n.º 5, CIVA. - Prazo para exercício do direito à dedução (regra): 4 anos (art.º 98.º, CIVA) 117

118 RITI Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias R.I.T.I. Regime do IVA nas Transações Intracomunitárias (Aprovado pelo Decreto-Lei 290/92, de 28 de Dezembro) 118

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