Estudo RR - Comparação de um paquímetro analógico com outro digital



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Transcrição:

Estudo RR - Comparação de um paquímetro analógico com outro digital (http://www.statistical.com.br/artigos.asp) Empresa Expandra driano Rocco (adriano.rocco@expandra.com.br), Michal Kulpa (michal.kulpa@expandra.com.br), Nice Maria Furlan (Nice@expandra.com.br), Pedro Guilherme de Oliveira Santoro (pedro.santoro@expandra.com.br) Empresa M. I. Domenech (http://www.statistical.com.br) Estratégia Seis Sigma procura resolver os problemas chaves da empresa através de projetos coordenados por um Black Belt. Se bem escolhidos e coordenados, a conclusão destes projetos traz retornos interessantes para as empresas. Muitas vezes o retorno pelos projetos Seis Sigma produz aumento nos lucros que supera os %. maioria das empresas no mundo que trabalha com Seis Sigma utiliza o ciclo DMIC (Figura ). Definir Seleção de projetos com retorno financeiro Medir Medição do estado atual. Baseline nalisar nálise das Causas Raízes Melhorar Implantação de Melhorias Controlar Controle dos Ganhos. Difusão das Melhorias Figura Ciclo DMIC de melhoria Seis Sigma Na Figura foi feita uma descrição mais abrangente do ciclo DMIC com ênfase na etapa Medir. Pela experiência da M. I. Domenech, esta etapa é uma das mais críticas; a nossa estatística é que no geral, 5-7% dos Sistemas de Medição das empresas não são adequados. No artigo de Swayne, relata também que a etapa Medir é uma das etapas do DMIC consideradas mais críticas pela maioria das empresas que trabalha com Seis Sigma. Swayne, Brian (Juran Institute, May, ). here has all the magic gone? Six Sigma Forum Magazine, p. -7.

DEFINIR ETPS Definição do Processo/ inha/produto MÉTRICS/MÉTODOS Critérios: Manutenção, Estabilidade, umento Rendimento valiação do Sistema de Medição (RR) MEDIR RR OK? Não Melhoria da Medição %P/T, %RR, %Incerteza/T Sim valiação da capacidade dos y s Cp, Cpk, Pp, Ppk, CR NISR Capacidade OK? Não Determinação das variáveis x s críticas: Mapa de Processo, FME, RR, CEDC, Multi-vari, ean Implantação e medição de melhorias Ganhos rápidos.quick ins Sim o ciclo de melhoria MEHORR Ensaios nos x s controláveis: escolha dos x s poucos e vitais, determinação de especificações, estudos de simulação/sensibilidade. Implantação e medição de melhorias Implantação de melhorias. nálises mais sofisticadas CONTROR Controle/ Melhoria Contínua Monitorização, Melhoria Contínua DIFUNDIR Difusão/Padronização Difusão do piloto em outras linhas Figura Descrição sucinta das etapas do ciclo DMIC. medição é crítica para o sucesso dos projetos Na Figura apresenta-se a formulação do estudo RR (repetibilidade e reprodutibilidade) realizado para avaliar a precisão de um Sistema de Medição. medição se relaciona com o comprimento de uma peça. Na Figura destacamos o ciclo de raciocínio considerado para a resolução deste caso: a) Em primeiro lugar são formulados os objetivos práticos do problema b) Estes objetivos são traduzidos em linguagem estatística c) partir da formulação estatística do problema se seleciona um esquema de amostragem adequado d) pós realizar os ensaios, se realiza análise estatística dos dados e) Extraem-se as conclusões estatísticas f) Extraem-se as conclusões práticas/de negócio para tomada de decisões Veremos ao longo do trabalho como avançamos no fluxograma.

Objetivo: O grupo de BlackBelts da Expandra constatou através da VOC que uma peça da Black&Decker tem uma medida crítica para o cliente. O controle atual é feito com um paquímetro digital, mas se questionou se pela facilidade de leitura, pudesse influenciar o operador a achar uma medida mais próxima do ideal. Hipóteses: Fazer um estudo RR para determinar se há diferenças apreciáveis entre um paquímetro digital e um analógico Plano experimental: mostras: peças ( a ) es: operadores e técnico da qualidade (treinados com essa peça) Um paquímetro digital e um analógico Cada funcionário mediou cada peça vezes (não seqüenciais) com cada aparelho Tolerância da peça:,5 ±, mm nálise no Minitab (v.): Foram utilizados os procedimentos Gage Run Chart... e Gage R&R Study (Crossed)... para o plano cruzado Conclusões práticas: O paquímetro analógico é mais influenciado pelo operador que o digital. O operador (analógico) e o operador (digital) apresentaram as maiores divergências. Estão sendo feitos estudos para reduzir diferenças entre operadores e para melhoria geral dos métodos Conclusões estatísticas: Diferenças significativas entre operadores Interação significativa * para o paquímetro analógico %P/T inadequado (> %) Número de categorias foi baixa (= ) Figura Fluxograma para a comparação dos paquímetros analógico e digital seguir descreve-se de forma resumida os passos realizados para resolver este problema. Objetivo/Hipótese: Deseja-se comparar as medidas realizadas por dois paquímetros (digital e analógico). Para isto será feito um estudo RR. Plano experimental: Como as mesmas peças podem ser medidas várias vezes, será utilizado o plano cruzado representado na Figura. Três funcionários mediram vezes, cada uma de peças, utilizando um paquímetro digital e um analógico. s leituras foram realizadas de forma aleatória pelos operadores. Os resultados observados estão no pêndice. Para diminuir o espaço do pêndice as medições foram colocadas em colunas separadas para cada analista. Para analisar estes dados no Minitab os dados dos três analistas têm que ficar um embaixo do outro. mostra... Medidas........................... Figura Plano experimental cruzado para o estudo RR

nálise no Minitab: Foram utilizados dois procedimentos para a análise dos dados (Minitab Versão.): Stat\Quality Tools\Gage Run Chart Stat\Quality Tools\Gage R&R Study (Crossed) No menu do procedimento Gage Run Chart ingressamos com as colunas contendo a informação da peça, operador e aquela com as medições de comprimento (analógico e digital). Os resultados observados para os dados do paquímetro analógico e digital estão nas Figuras 5 e 6. Runchart of nalógico by, nalógico,8,,8 5,8 nalógico,,8 6 7 8 9 Figura 5 Resultados do paquímetro analógico Runchart of Digital by, Digital,,5,,5 5,,5 Digital,,5 6 7 8 9 Figura 5 Resultados do paquímetro digital

5 Conclusões das Figuras 5 e 6: a) O paquímetro analógico se mostrou bastante sensível às destrezas de cada operador. Exemplo: o operador obteve com ele medidas idênticas para todas as peças (isto não aconteceu com o digital). Observa-se também que as medidas do operador foram em geral mais baixas que as dos outros operadores. b) Na Figura 7 ilustra-se isto com um gráfico de interação. Em cada gráfico foram representadas as médias obtidas pelos três operadores para cada uma das peças. Novamente observa-se que paquímetro digital é superior ao analógico. c) Mesmo para o paquímetro digital, o operador aparentemente apresenta resultados superiores aos resultados obtidos pelos operadores e. Interaction Plot - Data Means for nalógico Interaction Plot - Data Means for Digital,75,65,55,8,5 Mean,5,5,5 Mean,,5,95,85,8 5 6 7 8 9 5 6 7 8 9 Figura 7 Gráficos de interação * para os paquímetros analógico e digital No menu Gage R&R Study (Crossed) ingressamos com as colunas contendo a informação da peça, operador e aquela com as medições de comprimento (analógico e digital). No botão Options entramos com a largura da especificação (Process tolerance =,, ver Figura ). Os resultados obtidos para os dois paquímetros estão na Tabela. Os gráficos resultantes estão nas Figuras 8 e 9. Conclusões da Tabela : Na tabela NOV é possível avaliar: Diferenças significativas entre peças, entre operadores e interação *s. Nas análises dos dois paquímetros foram observadas diferenças significativas entre operadores (valor de P <,); lembre das observações a) e c) das Figuras 5 e 6. Na análise do paquímetro analógico foi possível detectar interação significante * (P <,), enquanto que isto não foi observado para o paquímetro digital (P >,5); isto último confirma o observado na Figura 7 (observação b, acima). No paquímetro digital a reprodutibilidade correspondeu a 69% da variância total da medição, enquanto que para o paquímetro digital este valor foi %. Isto mostra a menor influência do operador no paquímetro digital. variância devida à repetibilidade do paquímetro analógico (,6) foi menos da metade da correspondente ao paquímetro digital (,), mas esta comparação não é correta devido a que o operador apresentou todas as medidas idênticas com o paquímetro analógico, diminuindo em conseqüência a variância da repe. Uma medida muito importante quando se usa a medição para classificar a peça como dentro ou fora da especificação é a %P/T (um índice de capacidade do sistema de medição). Considera-se aceitável quando este índice for menor que %. Neste caso nenhum dos aparelhos mostrou-se adequado (%P/T > 65% para os dois paquímetros), indicando que devem ser feitas melhorias nesta medida. Finalmente um outro índice que mostra se a medida consegue ou não discriminar peças diferentes é o Number of Distinct Categories. Este valor deveria ser maior que. Novamente observa-se que a precisão da medida deveria ser melhorada.

6 Tabela Resultados do RR (crossed) para os paquímetros analógico e digital Gage R&R Study - NOV Method - nalógico Two-ay NOV Table ith Interaction Source DF SS MS F P 9,9,659,,695,8889, 6,8,8 ** * 8,,77,696, ** Repeatability 6,96,6 Total 89,67556 Gage R&R %Contribution Source VarComp (of VarComp) Total Gage R&R 7,E- 87,9 Repeatability,6E- 8,9 Reproducibility 5,8E- 69,,9E- 6, *,9E-,89 Part-To-Part,E-,7 Total Variation 8,6E-, StdDev Study Var %Study Var %Tolerance Source (SD) (5,5*SD) (%RR) (%P/T) Total Gage R&R,7E-,5 9,77 7, Repeatability,6E-,65,9,57 Reproducibility,E-, 8,8 6,,98E-,7 67,9 5,86 *,9E-,765 7,8 5,8 Part-To-Part,E-,57,7 6, Total Variation,9E-,977, 7,89 Number of Distinct Categories = Gage R&R Study - NOV Method - Digital Two-ay NOV Table ith Interaction Source DF SS MS F P 9,8,69 9,5,5,689,66 9,6, ** * 8,66,8,76,75 NS Repeatability 6,7,556 Total 89,75989 Two-ay NOV Table ithout Interaction Source DF SS MS F P 9,8,69 7,86,,689,66 5,, Repeatability 78,5978,7 Total 89,75989 Gage R&R %Contribution Source VarComp (of VarComp) Total Gage R&R 6,8E- 67,95 Repeatability,E- 5,9 Reproducibility,7E-,,7E-, Part-To-Part,E-,5 Total Variation 9,8E-, StdDev Study Var %Study Var %Tolerance Source (SD) (5,5*SD) (%RR) (%P/T) Total Gage R&R,5E-, 8, 65, Repeatability,8E-,6885 67,76 5, Reproducibility,E-,758 6,95 7,,E-,758 6,95 7, Part-To-Part,7E-,89 56,6,65 Total Variation,6E-,5776, 78,87 Number of Distinct Categories =

7 Conclusões das Figuras 8 e 9: Este gráfico mostra as diferenças entre as medidas máxima e mínima realizadas por cada operador para cada peça. Quanto menor este valor, melhor (menor dispersão entre valores). O operador apresentou valores iguais a zero para todas as peças (paquímetro analógico). No caso do paquímetro digital todos os operadores apresentaram variabilidades parecidas. Este gráfico mostra as médias das medidas realizadas por cada operador para cada peças. Idealmente este gráfico deveria mostrar o mesmo comportamento para os três operadores e limites de controle (linhas vermelhas) bem fechados (com quase todos os pontos fora dos limites). Quase todos os pontos deveriam ficar fora dos limites porque a variabilidade utilizada para construir este gráfico é o desvio padrão da repe. Se muitos valores ficam dentro é um indício que Number of Distinct Categories será pequeno e que a medição não é adequada (como neste caso). Este gráfico deveria mostrar a linha vermelha na horizontal, indicando que não há diferenças apreciáveis entre as médias dos três operadores. No caso do paquímetro analógico o operador mostrou uma média menor e no caso do digital o operador mostrou uma média maior (lembre que pelo teste NOV, estas diferenças foram significativas). Este gráfico é equivalente ao gráfico da Figura 7. Idealmente as curvas dos três operadores deveriam ser paralelas, indicando que se comportam da mesma forma quando medem todas as peças. O paquímetro analógico, como já foi mencionado, mostrou uma interação grande *. Gage R&R (NOV) for nalógico Gage name: Date of study: Reported by: Tolerance: Misc: Percent 5 Components of Variation %Contribution %Study Var %Tolerance,8, By Gage R&R Repeat Reprod Part-to-Part,8 5 6 7 8 9 Sample Range Sample Mean,6,5,,,,, R Chart by Xbar Chart by,8,7,6,5,,,,,,9,8 UC=,6 R=,7 C= UC=, Mean=, C=, verage,8,,8,8,7,6,5,,,,,,9,8 By * Interaction 5 6 7 8 9 Figura 8 Gráficos da análise RR para o paquímetro NÓGICO

8 Gage R&R (NOV) for Digital Gage name: Date of study: Reported by: Tolerance: Misc: Percent 5 Components of Variation %Contribution %Study Var %Tolerance,,5, By Gage R&R Repeat Reprod Part-to-Part R Chart by, UC=,95,5, 5 6 7 8 9 By Sample Range Sample Mean,5, Xbar Chart by,,5, R=,6 C= UC=,7 Mean=, C=,9 verage,5,,5,,5, * Interaction 5 6 7 8 9 Figura 9 Gráficos da análise RR para o paquímetro DIGIT Conclusões estatísticas do trabalho: Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre operadores e interação significante * para o paquímetro analógico. %P/T foi inadequada para os dois paquímetros (> 65%) O número de categorias foi muito baixo para os dois paquímetros (= ) Conclusões práticas do trabalho: O paquímetro analógico mostrou-se mais influenciado pelo operador que o paquímetro digital. O operador no paquímetro analógico e o operador no digital foram os que mostraram as maiores divergências. Estão sendo feitos estudos para descobrir as diferenças entre operadores e uniformizar o método de trabalho. Estão sendo estudos para melhoria dos dois métodos. Estes estudos poderão incluir melhorias técnicas e operacionais nos métodos de medição, assim como melhoria estatística da medida (medição repetida da mesma peça e obtenção da média destas medidas, pêndice B).

9 pêndice : Dados do Estudo RRT correspondentes ao plano da Figura nalógico Digital nalógico Digital nalógico Digital,,,,5,,7,,,,6,6,,,,6,,8,,,7,,,, 5,,,,7,, 6,,,,5,,8 7,,5,8,6,6, 8,,8,,7,8, 9,,,8,8,6,,,9,,,,,,,,,,5,,5,6,5,6,,,,8,9,,7,,,,9,8,8 5,,,,,, 6,,,,5,, 7,,,,5,6, 8,,,,,, 9,,,,9,6,,,,,,,,,,,6,,,,,,8,8,5,,,8,7,6,,,,,,8,5 5,,,,,, 6,,,,8,, 7,,,,,,5 8,,,,,,9 9,,,,6,,5,,,6,,,9

pêndice B Uso da repetição das medidas para melhorar a precisão das medidas Um método muito utilizado para melhorar a precisão da medida consiste em emitir a análise como uma média de n determinações, onde este n pode ser calculado utilizando gráficos parecidos ao da Figura b. σ n 9 8 7 6 5 5 5 5 5 Tamanho de amostra Figura b Efeito do tamanho da amostra sobre a precisão da média Exemplo: considere a análise de comprimento da peça no estudo considerado previamente, com especificação,5 ±, mm. O desvio padrão da análise com o paquímetro digital foi (Tabela ) S MS =,5 mm. O quociente P/T = (5,5 x,5)/, =,65. O número de vezes que cada peça deveria ser analisada para se obter P/T <. vem dado pela equação : 5,5 S n MS > n =.T 5,5,5., 5 Ou seja que, se não forem feitas melhorias técnicas da medição, poderia ser feita uma melhoria estatística, repetindo a medição de cada peça 5 vezes e emitindo o resultado como a média de 5 leituras. Observe que esta melhoria não é de graça; o custo da análise é incrementado em função do aumento do número de leituras. Usando o conceito que para amostras independentes a variância da média é de n leituras é igual a σ /n