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Transcrição:

1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COMO DIRECIONAR AS BOAS PRÁTICAS EM SST DENTRO DO SGSST Vandro Luiz de Oliveira Santos Rio de Janeiro 2017 ORIENTADOR: Prof. Jorge Tadeu Vieira Lourenço DOCUMENTO PROTEGIDO PELA LEIDE DIREITO AUTORAL

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES / AVM PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU COMO DIRECIONAR AS BOAS PRÁTICAS EM SST DENTRO DO SGSST Apresentação de monografia à AVM como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Gestão de Sistemas Integrados QSMS/SGI. Por: Vandro Luiz de Oliveira Santos Rio de Janeiro 2017

3 AGRADECIMENTOS Agradeço em primeiro lugar ao Pai Eterno por ter dado a chance de chegar ao fim deste curso, à minha esposa Verginia Abreu por me incentivar e sempre estar apoiando ao longo de nossas vidas. Agradeço aos meus pais, irmãos, sobrinhos, tios, primos e cunhados pelo incentivo e dedicação e por sempre acreditarem que o estudo é a maior herança no mundo. Enfim agradeço a todos que de forma direta ou indireta contribuíram para mais este estágio em minha vida. Obrigado a todos pelo amor e carinho!

4 DEDICATÓRIA Dedico esta monografia a todos os meus familiares e amigos, a equipe do SGI Corporativo de minha empresa, em especial à Bruna Morais por sempre me socorrer nos momentos de dúvidas. Muito obrigado a todos, pelo apoio e estimulo até o fim desta jornada.

5 RESUMO As organizações estão preocupadas em atingir um bom desempenho em Saúde e Segurança do Trabalho SST e demonstrar por meio de controle e identificação dos riscos a sua atividade, buscando coerência com sua politica e seus objetivos em Saúde e Segurança do Trabalho SST. A mídia vem divulgando diversos acidentes e até mesmo desastres ocorridos no Brasil e no mundo nas mais diversas organizações nos mais variados ramos de atuação, e isso prova que não basta posicionar-se no mercado pelo fator lucro, as organizações precisam e devem evidenciar e demonstrar as partes interessadas, dentre elas, funcionários, clientes, fornecedores, acionistas, sociedade, governo, sindicatos, agentes financiadores e outros, uma atuação ética e responsável quanto às condições de Saúde e Segurança do Trabalho SST no ambiente ocupacional. Um sistema de gestão não é sinônimo de excelência para Saúde e Segurança do Trabalho SST, porém é uma metodologia chave para a gestão de forma sistêmica dos processos e atividades envolvendo a saúde e segurança dos funcionários nas organizações. O objetivo deste trabalho consiste em verificar como o Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho SGSST direciona a organização em boas práticas de Saúde e Segurança do Trabalho SST auxiliando na verificação da implementação dos requisitos da Norma 18001 no processo produtivo de uma empresa de mineração no ano 2016/2017 na cidade do Rio de Janeiro. Para este estudo, foi elaborado um check list da Norma OHSAS para verificar atendimento aos requisitos desta Norma e ao Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho SGSST, alinhado a uma abordagem por processos, onde será adotada a metodologia do PDCA Plan, Do, Check e Act, a sequência e interação que será proposta, possibilita a organização e a implementação de um sistema consistente, com política e objetivos alinhados aos riscos de SST e aos requisitos legais aplicáveis.

6 METODOLOGIA O presente trabalho teve sua fundamentação metodológica baseada na teoria e através de pesquisa bibliográfica, tendo como referenciais teóricos autores como: Barbosa Filho, Benite, Oliveira & Milaneli, para embasamento técnico sobre o assunto proposto, além de visita in loco a empresa de prestação de serviços VLOS Serviços Gerais LTDA, nome fictício, situada na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro, atuando em diversas áreas, tais como: limpeza industrial, limpeza predial, manutenção e conservação de áreas verdes, recepção e controle de acesso, além de mão de obra especializada, a empresa esta atuando no mercado a cerca de 20 anos, sendo uma empresa familiar. A empresa não possui um Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho SGSST possui apenas um SESMT. A empresa presta serviços em grandes empresas nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, os principais clientes são empresas do ramo de mineração, calcinação, cimenteiras, siderúrgicas, alimentícias entre outras. Para este trabalho focou-se na prestação de serviços em uma empresa de mineração multinacional no bairro de Inhaúma na cidade do Rio de Janeiro entre o período de dezembro de 2016 a março de 2017, o serviço prestado analisado foi de limpeza predial. Para verificar como o SGSST direciona as organizações em boas práticas de SST e assim verificar a implementação dos requisitos da norma OHSAS 18001 numa empresa prestadora de serviços, entre 2016/2017, objetivo deste trabalho, foi elaborado um check list da norma OHSAS 18001:2007, para verificar se existe atendimento aos requisitos desta norma e ao SGSST. O check list foi preenchido e verificado em tempo real observando a existência de evidências para os itens listados, para assim elaborar um plano de ação e discutir a análise dos resultados.

7 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 08 CAPÍTULO I A implementação dos Requisitos OHSAS 18001 10 CAPÍTULO II Benefícios dos Sistemas de Gestão a SST 18 CAPÍTULO III Ferramentas de Gestão 23 CAPÍTULO IV Análise de Dados e Resultados 39 CONCLUSÃO 41 BIBLIOGRAFIA 42 ÍNDICE 43

8 INTRODUÇÃO Uma empresa é um sistema, ou seja, um ambiente onde numerosas atividades existem de forma aparentemente isolada, porém estando na realidade inter-relacionadas. Uma atividade má executada em determinada parte do processo produtivo leva a prejuízos financeiros, ambientais e agravos humanos. Dentro deste contexto, o Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho SGSST vem para facilitar a gestão destas organizações. Porém, um sistema de gestão não é sinônimo de excelência para a Saúde e Segurança do Trabalho SST, mas é uma metodologia chave para a gestão de forma sistêmica dos processos e atividades envolvendo a saúde e segurança dos trabalhadores das organizações. Para verificar como o Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho SGSST direciona as organizações em boas práticas de Saúde e Segurança do Trabalho SST e assim verificar a implementação dos requisitos da norma OHSAS 18001 numa empresa prestadora de serviços, no período de dezembro de 2016 a março de 2017, objeto de estudo deste trabalho. Foi elaborado um check list da Norma OHSAS 18001:2007, para verificar se existe atendimento aos requisitos da norma e ao SGSST. O trabalho foi desenvolvido mostrando o SGSST alinhado a uma abordagem por processos, e de acordo com o Capítulo I, iremos observar que as organizações estão cada vez mais preocupadas em atingir e demostrar um desempenho favorável em SST, isso se dá através de controle e identificação dos riscos e dentro deste contexto, será adotada a metodologia do PDCA Plan, Do, Check e Act, a sequência e interação que será proposta, possibilita a organização e a implementação de um sistema consistente, com política e objetivos alinhados aos riscos de SST e aos requisitos legais aplicáveis. Benefícios do Sistema de Gestão são mostrados no Capítulo II através dos pontos fortes e fracos dos métodos, aqui fica claro que a organização deve assegurar que o sistema de forma preventiva, faça uma verificação das exigências da regulamentação e assim fazer as atualizações pertinentes. A

9 adoção de um sistema de gestão é uma decisão estratégica de cada organização, pois pode ajudar a melhorar a desempenho de uma forma geral e prover uma estrutura sólida no desenvolvimento sustentável, isso será mostrada no Capítulo III deste trabalho, bem como um resumo dos requisitos da Norma OHSAS 18001:2007, mostrando sua finalidade dentro do sistema de gestão. No Capítulo IV será mostrada a análise de dados e resultados obtidos com este trabalho, o comprometimento da alta administração e funcionários dispostos a participar das ações propostas pela organização, além de contribuírem com sugestões para melhoria no ambiente de trabalho. A identificação do perfil de cada colaborador bem como sua relação com a empresa e o ambiente de trabalho, os treinamentos são bastante dinâmicos e servem como incentivo, mostrando ao funcionário os benefícios individuais e coletivos da prevenção de acidentes e também é bom ressaltar a gestão a vista como um diferencial.

10 CAPÍTULO I A IMPLEMENTAÇÃO DOS REQUISITOS OHSAS 18001 As mudanças veem ocorrendo no contexto social, econômico, politico e tecnológico no Brasil e no mundo, impõem as empresas a necessidade de novas estratégias e deixam evidente que os modelos de gestão tradicional não são suficientes para responder aos desafios surgidos, devendo ser reavaliados (BENITE, 2004) Uma empresa é um sistema, ou seja, um ambiente onde numerosas atividades existem de forma aparentemente isolada, porem estando na realidade inter-relacionadas. Uma atividade mal executada em uma determinada parte do processo produtivo leva a prejuízos financeiros, ambientais e agravos humanos? As organizações de todos os tipos e processos estão cada vez mais preocupadas em atingir e demonstrar um desempenho em SST, por meio de controle e identificação dos seus riscos, coerente com sua politica e seus objetivos em SST. Dentro deste contexto, o Sistema de Gestão em Saúde e Segurança do Trabalho SGSST vem para facilitar a gestão destas organizações, porém segundo os autores Oliveira; Milaneli (2010, p.385) um sistema de gestão não é sinônimo de excelência para o SST, mas é uma metodologia chave para a gestão de forma sistêmica dos processos e atividades envolvendo a saúde e segurança dos trabalhadores nas organizações. A SST é um dos pilares de sustentação para os negócios das empresas, pelo fato de reduzir custos, agregar valor ao produto ou serviços, aumentar a competitividade dentro do mercado, motivação de colaboradores, entre outros. Vale ressaltar que a busca por um sistema de gestão deve tomar como base os indicadores de resultados na prevenção e as interferências que as atividades causam nos sistemas, como a participação efetiva da alta administração na

11 busca do envolvimento de todos os funcionários (Oliveira & Milaneli, 2010). Visando assim lucro ao negócio, seja ele capital ou motivacional. 1.1. Fundamentação Teórica A implantação do SGSST nas organizações vem para a formação de cultura da prevenção incorporada por todos os envolvidos no processo produtivo de uma empresa, seja do operacional a alta administração deste modo aplica-se como sendo um estilo de vida, ou seja, incorporada na forma de trabalho das pessoas que vivem no ambiente organizacional, seja ele um escritório ou um chão de fábrica na indústria. Dados divulgados pela OIT Organização Internacional do Trabalho citado por Benite (2004), diz que cerca, de 1,9 a 2,3 milhões de mortes por ano no mundo são caudadas por acidentes de trabalho, ou seja, cerca de 5.500 mortes por dia. Dentro desta estatística, 12 mil são crianças, 360 mil acidentes no local de trabalho e 1,6 milhões em razão das doenças ocupacionais. Já no Brasil, o mesmo autor cita que pelo Ministério da Previdência Social, são, cerca, de 419.953 mil acidentes de trabalho, isso com dados informados no ano de 2003. Sendo 337.602 mil incapacidades temporárias, 60.120 mil simples assistência médica e 12.640 mil incapacidades permanentes e infelizmente 2.585 mil óbitos. A redução dos acidentes de trabalho, inclusive em países desenvolvidos, não é algo de fácil solução, pois apesar da melhoria de qualidade da legislação que no Brasil, surgiu com a aprovação da portaria n 3214 de 08/06/1978, que estabelece as Normas Regulamentadoras (NR s), e com a modernização tecnológica ocorrida nas últimas décadas a prevenção de acidentes ainda necessita de avanços significativos (BENITE, 2004, p.15). Esses avanços significativos citados no texto acima são de mudanças de cultura dos trabalhadores, gestores e principalmente de alta administração e refere-se à prevenção de acidentes de trabalho para garantir a

12 segurança e a integridade dos trabalhadores, desencadeando como consequência o aumento da produtividade e a melhoria continua da qualidade dos processos, além de atender as exigências legais. 1.1.1. A Evolução da Segurança do Trabalho A evolução da segurança do Trabalho no Brasil perpassa por cinco faces, conforme os autores Ribeiro Neto; João Batista (2008) afirmam: Primeira Face: de 1966 a 1970 os empresários não consideravam prioritários assuntos que reportassem a segurança dos trabalhadores, uma vez que nesta época existia de forma ideológica, a teoria do risco, ou seja, o risco sendo inerente a atividade. Segunda Face: de 1971 a 1977 neste período aconteceu uma considerável mudança nos assuntos relacionados a preocupação com a saúde do trabalhador. A portaria n 3237/72 criou o SESMT Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho e ainda desenvolveu a combinação de Ato Inseguro e Condições Inseguras para investigações de acidentes do trabalho. Neste sentido, a teoria da primeira fase teoria do risco sai de cena, entrando a teoria social do risco, ou seja, o trabalhador é isento do risco, a insalubridade tem risco, portanto, o empregador assume e paga por este risco. Começa neste período a Higiene Ocupacional no Brasil. Terceira Face: de 1979 a 1986 implementou-se a Portaria 3214/78 com ênfase para as atividades insalubre por meio das NR s. Foi neste período que aconteceram muitas greves e reinvindicações pelos trabalhadores por melhorias dos ambientes e condições de trabalho e a implementação de responsabilidade civil e criminal pelo acidente de trabalho. Inicia-se a conscientização dos aspectos científicos da saúde do trabalhador. Quarta Face: de 1987 a 1990 aprofunda-se as ideias de responsabilidade civil e criminal, assim como as reinvindicações coletivas dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Os empregados começam a

13 interessar-se pela questão. Um marco importante neste período foi a Constituição Federal de 1988, cujo Art 7, Inciso XXVIII retrata: Seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador, sem excluir a indenização a que estão obrigados, quando incorrer em dolo ou culpa. O INPS Instituto Nacional de Previdência Social passa a ser chamado de INSS Instituto Nacional do Seguro Social, muitos agora se preocupam em definir uma filosofia e politica para o setor, algumas NR s são alteradas a fim de ampliar a participação do trabalhador, já o empregador encara a questão de modo mais sério e o tema do momento é administração do controle de perdas. Quinta Face: de 1991 até o presente momento, as alterações das normas referentes às praticas de SST são sensíveis principalmente o PPRA Programa de Controle Médico Ocupacional (NR09) e o PCMSO Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (NR07). Outra evolução ocorre com a modificação da CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (NR05). Além da criação das Normas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho, como a série OHSAS 18000. 1.1.2. O que é a OHSAS 18001? Qual a sua finalidade? A OHSAS 18001 é uma norma publicada pela British Standards (não possui nacionalização ABNT NBR) que estabelece requisitos para um sistema de gestão da saúde e segurança no trabalho. A norma tem uma estrutura bastante similar à ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, e, portanto pode ser perfeitamente integradas em um único sistema de gestão, conhecido no mercado como sistema de gestão integrado. Prevê-se que a ISO 45001 irá substituir a OHSAS 18001:2007. A norma OHSAS 18001:2007 apresenta requisitos para implementação de um sistema de gerenciamento capaz de capacitar a organização, implementar o programa de melhoria continua e buscar a redução dos riscos e perigos no ambiente de trabalho (OLIVEIRA; MILANELI, 2010).

14 As normas OHSAS para gestão de SST, tem por objetivo fornecer as organizações elementos de um sistema de gestão da SST eficaz, que possa ser integrado a outros requisitos de gestão, são eles: meio ambiente, qualidade e responsabilidade social, além de auxilia-los no alcance dos seus objetivos de SST e econômicos. As ações adotadas num SGSST fundamentados pela OHSAS são como um guia de normas e orientações desenvolvidas com a participação dos próprios trabalhadores e alta administração com isso, fazendo a interface entre o comprometimento das organizações com o bem estar dos trabalhadores, não se preocupando apenas em atender a legislação vigente, mas a saúde e seguranças dos seus funcionários fixos e parceiros. 1.1.3. Onde se Aplica os Requisitos da OHSAS? Os requisitos da OHSAS 18001:2007 são aplicáveis a qualquer organização que pretenda segundo Costa; Costa,2004: Implantar um sistema de SGSST; Manter e melhorar de forma contínua um SGSST; Obter a certificação do seu SGSST; E segundo os autores acima citados, os benefícios de implantação desta norma são: Redução do número de acidentes mediante a prevenção e controle dos riscos; Melhoria da imagem da empresa diante das partes interessadas; Aumento da produtividade e competitividade; Cumprimento da legislação;

15 Independente do modelo de gestão adotado tanto o SGSST ou qualquer outro modelo, o único fator que realmente impulsionará as ações de SST e dará sucesso ao modelo de gestão adotado, no nosso caso objeto de estudo é o SGSST. É a mudança de cultura das empresas, e isto se alcança através de processos educacionais e da vontade política dos seus dirigentes. 1.1.4. Metodologia PDCA A Norma OHSAS 18001:2007 aplica-se a organizações que desejam estabelecer um sistema de gestão da SST para eliminar ou minimizar riscos as pessoas e a outras partes interessadas que possam estar expostas aos perigos de SST associados as suas atividades, implementar, manter e melhorar continuamente este sistema de gestão e assegurar-se da conformidade com a política de SST. É fundamentada na metodologia conhecida como PDCA onde: Planejar (P): estabelecer os objetivos e processos necessários para atingir os resultados de acordo com a política de SST da organização; Fazer (D): implementar os processos; Verificar (C): monitorar e medir os processos em relação a política e objetivos de SST, os requisitos legais e outros, e relatar os resultados; Agir (A): executar ações para melhorar continuamente o desempenho de SST; O SGSST fundamenta-se nos seguintes aspectos (Oliveira; Milaneli,2010): Identificação dos fatores de risco e dos perigos e criação de mecanismos para controle;

16 Atendimento aos requisitos técnicos e legais; Definição de objetivos e metas; Desenho da implantação e do funcionamento dinâmico do SGSST; Apenas em caráter didático a fim de apresentar uma visão simplificada de alguns componentes importantes do SGSST e sua finalidade neste sistema, apresento a adaptação do Quadro 20 (p.134) dos autores Ribeiro Neto; João Batista (2008). N O que? Para que? 1 Identificar os perigos e avaliar os riscos do SST; Prevenir a ocorrência de acidente; Facilitar a identificação da legislação aplicável; Servir de referencia para a estruturação do SGSST; 2 Identificar a legislação aplicável; Promover a conformidade com a legislação de SST 3 Definir a política de SST, objetivos e metas 4 Definir e implementar programas 5 Identificar processos e controles necessários ao SGSST aplicável ao negocio da organização; Explicitar o comportamento da alta administração com as questões de SST com a busca da melhoria continua, com o atendimento legal e para alinhar os esforços de todos os componentes da força do trabalho; Assegurar atendimento aos objetivos e metas de SST; Assegurar um melhor entendimento das atividades e a definição de responsabilidade e formas de controle pertinentes; 6 Sistematizar processos Clarificar responsabilidades, modo de execução, controle 7 Identificar e prover os recursos necessários 8 Executar processos conforme especificados 9 Monitorar, medir e analisar resultados, incluindo atendimento legal 10 Melhorar continuamente o sistema e minimizar riscos; Assegurar equipamentos, softwares, instalações e recursos humanos adequados as necessidades do SGSST; Assegurar que a produção ocorra em condições controladas, gere resultados previsíveis, consistentes e com os menores riscos a SST; Permitir um gerenciamento com base em informações, sustentáveis pelo atendimento legal, e subsidiar as ações de correção e de melhoria; Assegurar redução de não conformidades, redução de riscos de acidentes, redução de sanções legais e aumento contínuo da satisfação das partes interessadas; Quadro 1. Visão simplificada de alguns componentes importantes do SGSST (adaptada de Ribeiro Neto; João Batista, 2008, p.134)

17 A norma OHSAS 18001:2007 está estruturada em quatro seções, os requisitos do SGSST estão descritos na seção 4 nos subitens de 4.1 a 4.6, abaixo apresento a adaptação do Quadro 2 conforme extraído do autor Oliveira, 2010: 4.1 Requisitos gerais 4.2 Política de SST 4.3 Planejamento 4.3.1 Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles 4.3.2 Requisitos legais e outros 4.3.3 Objetivos e programas 4.3.1 Programa de gestão de SST 4.4 Implementação e operação 4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestações de contas e autoridades 4.4.2 Competência, treinamento e conscientização 4.4.3 Comunicação, participação e consulta 4.4.4 Documentação 4.4.5 Controle de documentos 4.4.6 Controle operacional 4.4.7 Preparação e resposta a emergências 4.5 Verificação 4.5.1 Monitoramento e medição do desempenho 4.5.2 Avaliação do atendimento a requisitos legais e outros 4.5.3 Investigação de incidentes, não conformidades, ação corretiva e ação preventiva 4.5.3.1 Investigação de incidente 4.5.3.1 Não conformidade, ação corretiva e ação preventiva 4.5.4 Controle de registro 4.5.5 Auditoria interna 4.6 Análise crítica pela direção Quadro 2. Requisitos da norma OHSAS 18001:2007 (adaptada de Oliveira, 2010, p.

18 CAPÍTULO II BENEFÍCIOS DOS SISTEMAS DE GESTÃO A SST O grau de eficácia de um SGSST só pode ser calculado em função do comportamento da gestão da organização no seu contexto. Sabemos que todos os métodos possuem pontos fortes e fracos e estes deveriam ser conhecidos. Sabemos da importância em sabermos ou pelo menos termos noção dos desvios que podem provocar o congestionamento de um SGSST, mas também tomar ciência dos elementos a considerar para assegurar a sua eficácia e seus benefícios das vantagens de um SGSST para a saúde e a segurança. Um ponto de alerta, é prestar bastante atenção na aplicabilidade destes pontos fortes e fracos, principalmente nas médias e grandes organizações, com os recursos técnicos e financeiros necessários a uma ampla implementação do SGSST. A Lei n 8213, que trata dos benefícios da Previdência Social, estabelece em seu art. 19: Acidente do trabalho é o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço da empresa ou pelo exercício do trabalho dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho (ARAÚJO, 2006). É importante lembrar que o SGSST é um método de gestão e não um programa de SST em si. Desta forma, uma abordagem sistêmica de gestão funcionará única e exclusivamente em função do que o suporte ou programa de SST atuante na organização permitam. O funcionamento dos programas de SGSST, deve englobar o âmbito do suporte legislativo nacional de SST e a organização deve assegurar que o sistema de forma preventiva, faça uma verificação das exigências da regulamentação e assim fazer as atualizações pertinentes.

19 2.1. Pontos Fortes de um SGSST A grande maioria dos eventos que ocasionam os incidentes e acidentes decorre de falhas na gestão da segurança e saúde ocupacional. Por isto é muito importante que os responsáveis pelo controle da segurança e saúde da organização tenham atenção especial aos fatores humanos e técnicos nas operações (ARAÚJO, 2006). A abordagem dos sistemas de gestão tem vantagens importantes para a implementação de SST. Uma abordagem sistêmica vai também ajustando o programa genérico de saúde e segurança ao longo do tempo, permitindo que importantes decisões sobre o controle e redução de riscos sejam progressivamente melhoradas continuamente. Outras vantagens chave são: Possibilidade de integrar as exigências em matéria de SST em sistemas empresariais e de alinhar os objetivos de SST com os objetivos das organizações resultando assim numa melhor conscientização dos custos de implementação relacionados com o controle de processos e equipamentos, competências, formação profissional e informação; Harmonização das necessidades de SST com outras necessidades associadas, designadamente as que se referem à qualidade e ao meio ambiente; Fornecimento de um suporte lógico sobre o qual estabelecer e gerir um programa de SST, que ponha em evidência todos os elementos que necessitam de ações e monitoramento; Racionalização e melhoria de mecanismos de comunicação, de políticas, de procedimentos, de programas e de objetivos de acordo com um conjunto de regras aplicadas universalmente; Adaptação a diferentes sistemas reguladores e culturais; Estabelecimento de um enquadramento propicia a construção de uma cultura preventiva de saúde e de segurança; Fortalecimento da comunicação;

20 Distribuição de responsabilidades de SST para todos os níveis da hierarquia sejam eles gestores, empregados, terceiros a quem foram atribuídas responsabilidades para uma implantação eficaz do sistema de gestão; Adaptação à dimensão e a atividade da organização e ao tipo de riscos encontrados; Estabelecimento de um suporte para melhoria contínua, e Disponibilização de base de dados para auditoria, para fins de avaliação de resultados. 2.2. Limitações de um SGSST A utilidade de um SGSST tem sido questionada em vários estudos levados a efeito sobre o assunto, embora o potencial de um SGSST para melhorar a saúde e a segurança seja inegável, há muitos desvios que se não forem evitados, podem rapidamente conduzir a organização ao insucesso. Seguindo este pensamento, apresento algumas possíveis dificuldades: A produção de documentos e de registros necessita de ser cuidadosamente controlada para evitar a inibição dos objetivos do sistema, sobrecarregando com informações excessivas. A importância do fator humano pode ser banida caso se de mais ênfase aos procedimentos administrativos de um SGSST do que as pessoas; São de evitar os desequilíbrios entre os processos de gestão, ou seja, qualidade, saúde e segurança e meio ambiente, para que as exigências e as prioridades não sejam enfraquecidas. A falta de um planejamento e de uma ampla comunicação anterior a implementação de um programa de SGSST pode levantar suspeitas e até mesmo resistência a mudança; Um SGSST geralmente da ênfase a segurança do que a saúde, com o risco de não detectar o surgimento de doenças ocupacionais. A vigilância da saúde ocupacional dos trabalhadores deve ser integrada no

21 sistema como um instrumento importante e eficaz de controle da saúde destes trabalhadores em longo prazo. Dependendo da dimensão da organização, os recursos necessários para implementação de um SGSST podem variar significantemente, devendo assim, ser objeto de um estudo estimando os custos globais em termos de tempo, competências e aos recursos humanos necessários para instalação e a gestão do sistema. 2.3. Elementos Chave para um bom Sistema de Gestão da SST Gestão é o conjunto de tarefas que procura garantir a utilização de todos os recursos disponibilizados pela organização, com a finalidade de atingir os objetivos. Assim, o sistema de gestão atua no comprometimento e atendimento aos requisitos legais e regulatórios, podendo trazer inúmeros benefícios tanto do ponto de vista financeiro quanto do ponto de vista motivacional. (ARAÚJO, 2006). Com isto, podemos atribuir a Gestão a função de extrema responsabilidade e organização, garantindo assim o bom desempenho das atividades de forma a satisfazer a todas as pessoas envolvidas. Alguns elementos chaves serão apresentados abaixo: Fazer uma avaliação cuidadosa das necessidades da organização em função dos meios de que dispõe; Adaptar o SGSST aos resultados da avaliação; Assegurar que o sistema se concentra na eficácia das medidas de prevenção e de proteção; Não esquecer que o sistema é delineado mais para se aperfeiçoar do que para se justificar;

22 Assegurar que as auditorias contribuam para um processo de melhoria continua e não se tornem unicamente um mecanismo para melhorar os resultados da própria auditoria; Lembrar que o nível de desempenho de um sistema de gestão de SST funciona unicamente em função do suporte ou do programa de SST existentes na organização; Assegurar que os programas de SGSST se desenvolvam em conformidade com o enquadramento legislativo, devendo a organização assegurar que o sistema inclua uma análise das disposições regulamentares e que tais disposições sejam integradas nos programas consoantes a sua evolução; Providenciar para que a formação profissional em matéria de SST para implementação do programa de SGSST seja concretizada numa base de continuidade e todos os níveis desde a alta direção até o chão de fábrica, atualizando regularmente de modo a assegurar o conhecimento do sistema e o acompanhamento das mudanças na organização; São necessários canais de comunicação entre os diferentes níveis da organização para que o sistema se enfoque nas pessoas. As informações e as preocupações em matéria de SST devem circular nos dois sentidos, devendo dar-se a devida consideração as que são transmitidas pelo chão de fábrica e permitir que cheguem ao topo da hierarquia; Um sistema só é bem sucedido se forem atribuídas responsabilidades definidas para a respectiva execução a todos os interessados; Um SGSST não pode funcionar devidamente sem que exista um diálogo social. Deve ser dada aos trabalhadores e seus representantes a oportunidade de participarem na gestão de SST na organização, seja em comitês de segurança ou outros mecanismos; Os serviços De inspeção do trabalho são ainda o principal ele entre o sistema de SST e as organizações, mecanismos de verificação devem estar em conformidade com a legislação e regulamentos atuais.

23 CAPÍTULO III FERRAMENTAS DE GESTÃO A adoção de um sistema de gestão é uma decisão estratégica de cada organização, pois pode ajudar a melhorar a desempenho de uma forma geral e prover uma estrutura sólida no desenvolvimento sustentável. A sequência e interação proposta possibilitam a organização e a implementação de um sistema consistente, com a política e objetivos alinhados aos seus riscos em SST e aos requisitos legais aplicáveis. Somando forças, o SGSST vem alinhado em uma abordagem por processos, onde é adotada a metodologia do PDCA Plan, Do, Check e Act, buscando sempre a melhoria contínua. Abaixo na figura 1, temos uma visão geral do sistema de gestão conforme a norma OHSAS 18001:2007. Figura 1. Espiral do sistema de segurança e saúde no trabalho. Fonte: Apostila Elaboração de Procedimentos, Prof. Viviana Maia. Será apresentado a seguir um resumo dos requisitos da Norma OHSAS 18001:2007 e de sua estrutura e uma visão geral mostrando sua finalidade no sistema de gestão conforme mencionado pelo autor Ribeiro Neto (2008).

24 3.1. Requisitos Gerais 4.1 Requisitos Gerais A organização deve estabelecer, documentar, implementar, manter e melhorar continuamente um sistema de gestão em SST em conformidade com os requisitos desta norma OHSAS e determinar como ele irá atender a esses requisitos. A organização deve definir e documentar o escopo do seu sistema de gestão em SST. Esse requisito tem a função de estabelecer a obrigatoriedade do cumprimento de todos os demais requisitos. É exigido que seja estabelecido, documentado, implementado, mantido e continuamente melhorado o SGSST. Requer que seja definido e documentado o escopo do SGSST. 3.2. Política de SST 4.2 Política de SST A direção deve definir e autorizar a política de SST da organização e assegurar que, dentro do escopo definido de seu sistema de gestão de SST, a política seja: 1. Seja apropriada a natureza, escala dos riscos a SST da organização; 2. Inclua um comprometimento com a prevenção de lesões e doenças ocupacionais e com a melhoria contínua do sistema de gestão de SST e do desempenho em SST; 3. Inclua o comprometimento em pelo menos atender aos requisitos legais aplicáveis e outros requisitos subscritos pela organização, relacionados aos seus perigos em SST; 4. Forneça uma estrutura para o estabelecimento e análise dos objetivos de SST; 5. Seja documentada, implementada e mantida; 6. Seja comunicada a todas as pessoas que trabalhem sob o controle da organização com o objetivo de conscientiza-las de suas obrigações relativas a SST; 7. Esteja disponível as partes interessadas; e 8. Seja revisada periodicamente para garantir que se mantenha apropriada e relevante para a organização.

25 Deve-se criar uma politica de SST aprovada pela alta administração da organização e que estabeleça de forma clara suas intenções em relação a SST. Na política deve ser incluir o comprometimento com a melhoria contínua, a prevenção de lesões e doenças, o atendimento aos requisitos legais. Deve ser comunicada e entendida por todas as pessoas que trabalham e ficar disponível as partes interessadas. 3.3. Planejamento Esses requisitos tem por objetivo permitir o alinhamento das ações das organizações, tendo em vista, atender os requisitos da norma OHSAS 18001:2007 otimizando recursos. Para isso, é preciso identificar todos os perigos e riscos além dos requisitos legais, e só a partir desta identificação o estabelecimento de objetivos de SST e de programas que levem a atingir tais objetivos. No requisito 4.3.1 Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles, deve-se criar um procedimento para a identificação de perigos e avaliação de riscos existentes na organização. Deve-se passar por uma gestão de mudanças, sempre que houver alguma alteração no processo, os riscos de SST associados devem ser avaliados antes da introdução das mudanças. Os controles ou mudanças existentes devem considerar a hierarquia: Eliminação do risco Substituição Controles de engenharia Sinalização, alertas ou controles administrativos Equipamentos de proteção individual EPI s

4.3.1 Identificação de Perigos, Avaliação de Riscos e Determinação de Controles A organização deve estabelecer, implementar, manter procedimentos para continuamente identificar perigos, avaliar riscos e determinar os controles necessários. Os procedimentos para identificação de perigos e avaliação dos riscos devem considerar: 1. Atividades rotineiras e não rotineiras; 2. Atividades de todas as pessoas que tenham acesso ao local de trabalho, inclusive funcionários terceiros e visitantes; 3. Comportamento humano, capacidades e outros fatores humanos; 4. Perigos identificados originados externamente ao ambiente de trabalho, capazes de afetar adversamente a saúde e segurança das pessoas sob o controle da organização dentro do local de trabalho; 5. Perigos originados na vizinhança do local de trabalho por atividades relacionadas ao trabalho sob o controle da organização; 6. Infraestrutura, equipamentos e materiais no ambiente de trabalho, sejam estes fornecidos pela organização ou por terceiros; 7. Mudanças ou propostas de mudanças na organização, suas atividades ou materiais; 8. Modificações no sistema de gestão em SST, incluindo mudanças temporárias e seus impactos nas operações, processos e atividades; 9. Qualquer requisito legal aplicável relacionado a avaliação de risco e implementação dos controles necessários; 10. Projeto de áreas de trabalho, processos, instalações, maquinários, equipamentos, procedimentos operacionais e organização do trabalho, incluindo adaptação as capacidades humanas. A metodologia da organização para a identificação de perigos e avaliação de riscos deve: 1. Ser definida com respeito ao seu escopo, natureza e momento oportuno para assegurar que ela seja pro ativa ao invés de reativa; 2. Assegurar a identificação, priorização e documentação dos riscos e aplicação dos controles, como apropriado; Para o gerenciamento da mudança, a organização deve identificar os perigos a SST associados as mudanças na organização, no sistema de gestão de SST ou sua atividades, antes de introduzi-las. A organização deve garantir que os resultados destas avaliações sejam considerados na determinação dos controles. Na determinação dos controles ou mudanças nos controles existentes, considerações devem ser feitas para reduzir os riscos de acordo com a seguinte hierarquia: 1. Eliminação; 2. Substituição; 3. Controles de engenharia; 4. Sinalização/avisos ou controles administrativos; 5. Equipamentos de proteção individual; 26

27 A organização deve documentar e manter os resultados da identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles atualizada. A organização deve garantir que os riscos a SST e os controles determinados são considerados no estabelecimento, implementação e manutenção do sistema de gestão de SST O requisito 4.3.2 Requisitos legais e outros requisitos é preciso identificar o que será aplicável e outros subscrito relacionados a SST, comunicar as informações sobre requisitos legais as pessoas que trabalham na organização e as outras partes interessadas. 4.3.2 Requisitos Legais e Outros Requisitos A organização deve estabelecer, implementar, manter procedimentos para identificar e acessar os requisitos legais e outros requisitos aplicáveis ao SST. A organização deve garantir que estes requisitos legais e outros aplicáveis aos quais ela subscreve são levados em consideração no estabelecimento, implementação e manutenção do sistema de gestão de SST. A organização deve manter estas informações atualizadas. A organização deve comunicar informações relevantes sobre requisitos legais e outros as pessoas que trabalham sob seu controle e a outras partes interessadas relevantes. Para finalizar o planejamento do SGSST, temos o requisito 4.3.3 Objetivos e programas, este nos diz que o estabelecimento de objetivos de SST, devem ser: documentado, mensurável e coerente com a política de SST, programas para atingir tais objetivos, um responsável, meios e prazos. 4.3.3 Objetivos e Programas A organização deve estabelecer, implementar, manter documentados objetivos de SST nas funções e níveis relevantes da organização. Os objetivos devem ser mensuráveis, onde aplicável, e consistente com a politica de SST, incluindo os compromissos com a preservação de lesões e doenças ocupacionais, atendimento aos requisitos legais e outros que a organização subscreve e com a melhoria contínua. Ao estabelecer e analisar seus objetivos, a organização deve considerar os requisitos legais e outros requisitos subscritos e seus riscos a SST. Devem também considerar suas opções tecnológicas, seus requisitos financeiros, operacionais, comerciais e a visão das partes interessantes relevantes. A organização deve estabelecer, implementar e manter programas para atingir seus objetivos.

28 Programas devem incluir, no mínimo: 1. Atribuição de responsabilidade e autoridades para atingir os objetivos em cada função e nível pertinente da organização; 2. Os meios e o prazo no qual estes objetivos devem ser atingidos; Os programas devem ser analisados criticamente a intervalos planejados e ajustados, se necessário, para garantir que os objetivos sejam atingidos. 3.4. Implantação e Operação É o conjunto de requisitos que visa assegurar os recursos e condições necessárias para a adequada operação de SGSST. Para isso, são solicitadas definição das responsabilidades e autoridades, identificação e provimento dos recursos essenciais ao SGSST incluindo: Competências das pessoas que trabalham na organização Procedimentos de comunicação interna e externa Regras de documentação e controle de documentos Controle das operações e procedimentos para emergências Para a correta implementação e funcionamento do SGSST é essencial o planejamento levando em pratica as medidas estabelecidas de prevenção e controle. No 4.4.1 Recursos, funções, responsabilidades, prestação de contas e autoridades é a disponibilização dos recursos e a definição das responsabilidades e autoridades para a gestão da SST. Solicita também a nomeação de um representante da administração para assegurar a adequação do SGSST e relatar o seu desempenho para a alta administração. 4.4.1 Recursos, Funções, Responsabilidade, Responsabilização e Autoridade A responsabilidade final pela SST e pelo sistema de gestão de SST é da alta direção. A alta direção deve demonstrar o seu comprometimento através de:

29 1. Garantia de disponibilidade de recursos essenciais para estabelecer, implementar, manter e melhorar continuamente o sistema de gestão de SST, tecnologia e recursos financeiros; 2. Definição de funções, alocação de responsabilidades e responsabilização e delegação de autoridades para facilitar o efetivo gerenciamento de SST. Funções, responsabilidades, responsabilização e autoridade devem ser documentadas e comunicadas. A organização deve indicar representantes da alta direção com responsabilidade especifica para a SST, independentemente de outras responsabilidades e com função e autoridade para: 1. Assegurar que o sistema de gestão de SST seja estabelecido, implementado e mantido de acordo com esta norma OHSAS; 2. Assegurar o relato do desempenho do sistema de gestão de SST a alta direção, para análise crítica e usar como base para melhoria do sistema de gestão de SST; A identidade do representante da direção deve ser disponibilizada a todas as pessoas que trabalham sob o controle da organização. Todas as pessoas com responsabilidade gerencial devem demonstrar o seu comprometimento em relação a melhoria contínua do desempenho em SST. A organização deve assegurar que as pessoas no local de trabalho sejam responsáveis pelos aspectos da SST sobre os quais tenham controle, incluindo a aderência aos requisitos de SST aplicáveis a organização. O requisito 4.4.2 Competência, treinamento e conscientização, diz que a determinação das competências necessárias a todo o pessoal que tenha potencial de causar impactos na SST, a provisão de treinamentos necessários e a manutenção dos registros correspondentes. Requer também que seja promovida a conscientização das questões de SST para aqueles que trabalham sob controle da organização. 4.4.2 Competência, Treinamento e Conscientização A organização deve assegurar que qualquer pessoa que esteja realizando tarefas sob o seu controle seja competentes com base em educação, treinamento ou experiência apropriados, e deve manter os registros associados. A organização deve identificar necessidades de treinamento associadas aos seus riscos a SST e seu sistema de gestão de SST. Ela deve prover treinamento ou tomar outra ação para atender a essas necessidades, avaliar a eficácia das ações tomadas e reter os registros associados.

30 A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimento para fazer com que as pessoas que trabalhem sob o seu controle estejam conscientes: 1. Das consequências de SST, reais ou potenciais, de suas atividades de trabalho, de seu comprometimento e dos benefícios a SST decorrentes da melhoria de seu desempenho pessoal; 2. De suas funções e responsabilidades em atingir a conformidade com a política de SST e procedimentos e requisitos do sistema de gestão de SST, incluindo a preparação e resposta a emergências; 3. Das consequências potenciais da inobservância com os procedimentos especificados; Procedimentos de treinamento devem levar em consideração os diferentes níveis de: 1. Responsabilidade, habilidade, linguagem e alfabetização / instrução; 2. Riscos; No 4.4.3 Comunicação, participação e consulta nos diz que o estabelecimento de um procedimento para promover a comunicação interna e tratamento das solicitações oriundas de partes interessadas externas. 4.4.3 Comunicação, Participação e Consulta 4.4.3.1 Comunicação Em relação aos perigos de SST e ao sistema de gestão de SST, a organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: 1. Comunicação interna entre os diversos níveis e funções da organização; 2. Comunicação com contratados e outros visitantes no local de trabalho; 3. Receber, documentar e responder a comunicações relevantes de partes interessadas externas; 4.4.3.2 Participação e Consulta A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: 1. A participação dos trabalhadores para seu: 1.1 Apropriado envolvimento na identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de controles; 1.2 Apropriado envolvimento na investigação de incidentes; 1.3 Envolvimento no desenvolvimento e análise da política e objetivos de SST; 1.4 Consulta onde existam mudanças que afetem sua SST; 1.5 Representação nos assuntos de SST; Os trabalhadores devem ser informados sobre os acordos da sua participação, incluindo quem é seu representante nos assuntos de SST. 2. Consulta com contratados onde existirem mudanças que afetem sua SST.

31 A organização deve assegurar que, onde apropriado, partes interessadas externas sejam consultadas sobre assuntos pertinentes de SST. Temos ainda o 4.4.4 Documentação informando que a documentação do SGSST deve conter os seguintes itens: política, objetivos, escopo do SGSST, descrição dos seus elementos, documentos e registros exigidos pela OHSAS ou determinados pela própria organização como item necessário. 4.4.4 Documentação A documentação do sistema de gestão de SST deve incluir: 1. Política e objetivos de SST; 2. Descrição do escopo do sistema de gestão de SST; 3. Descrição dos principais elementos do sistema de gestão de SST e sua interação e referência aos documentos relacionados; 4. Documentos incluindo registros, requeridos por esta norma OHSAS; 5. Documentos incluindo registros, determinados pela organização como necessários para assegurar o efetivo planejamento, operação e controle dos processos relacionados ao gerenciamento dos riscos a SST. O requisito 4.4.5 Controle de documentos deve-se ao estabelecimento de um procedimento para controlar todos os documentos do SGSST, definindo responsabilidades para aprovação e controles para assegurar que as versões vigentes estejam disponíveis nos locais de uso. 4.4.5 Controle de Documentos Os documentos exigidos pelo sistema de gestão de SST e por esta norma OHSAS, devem ser controlados. Registros são um tipo especial de documento, e devem ser controlados em conformidade com os requisitos indicados no item 4.5.4. A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para: 1. Aprovar documentos quanto a sua adequação, antes da sua emissão; 2. Analisar criticamente e atualizar quando necessário, e reaprovar documentos; 3. Assegurar que alterações e a situação da revisão atual dos documentos sejam identificadas; 4. Assegurar que as versões pertinentes de documentos aplicáveis estejam disponíveis nos locais de uso;

32 5. Assegurar que os documentos permaneçam legíveis e prontamente identificáveis; 6. Assegurar que os documentos de origem externa, determinados pela organização como necessários para o planejamento e operação do sistema de gestão de SST, sejam identificados e que sua distribuição seja controlada; e 7. Evitar o uso No 4.4.6 Controle operacional, vimos a afirmação que sejam identificadas as operações e atividades em que há necessidade de controles para gerenciar os riscos de SST e para que sejam implementados e mantidos critérios operacionais, controles e procedimentos. 4.4.6 Controle Operacional A organização deve identificar e planejar aquelas operações associadas aos perigos identificados onde a implementação de controles é necessária para gerenciar os riscos de SST. Isto deve incluir a gestão de mudanças. Para aquelas operações e atividades a organização deve estabelecer e manter: 1. Controles operacionais, onde aplicável para a organização e suas atividades, a organização deve integrar os controles operacionais ao sistema de gestão de SST; 2. Controles relacionados a aquisição de bens, equipamentos e serviços; 3. Controle relacionados a contratados e outros visitantes no local de trabalho; 4. Procedimentos documentados para controlar situações onde sua ausência possa acarretar desvios em relação a sua política e objetivos de SST; 5. Determinação de critérios operacionais onde sua ausência possa acarretar desvios em relação a sua política e objetivos de SST Finalizando a implementação e operação, apresento o item 4.4.7 Preparação e resposta a emergências, onde deve ser mantido o procedimento para identificar potenciais situações de emergência e responder as mesmas. 4.4.7 Preparação e Atendimento a Emergências A organização deve estabelecer, implementar, manter procedimentos para: 1. Identificar potenciais situações de emergências; 2. Responder a essas situações de emergências; A organização deve responder a situações reais de emergências e prevenir ou mitigar as consequências adversas a SST.

33 No planejamento da resposta a emergências a organização deve levar em conta as relevantes partes interessadas, como serviços de emergência e vizinhança. A organização deve testar periodicamente seus procedimentos para resposta a situações de emergências, onde praticável, envolvendo as relevantes partes interessadas, como apropriado. A organização deve analisar periodicamente e, onde necessário, revisar seus procedimentos de preparação e resposta a emergências, em particular após os testes periódicos e depois da ocorrência de situações de emergências. 3.5. Verificação Dando seguimento às etapas de planejamento e implementação, é necessário monitorar e medir o SGSST para comprovar a conformidade com os requisitos e objetivos propostos e que atividades são executadas de acordo com os critérios definidos. No requisito 4.5.1 Monitoramento e medição do desempenho, definem que os procedimentos para monitorar e medir regulamente o desempenho da SST e que forneçam: Medidas apropriadas as necessidades da organização Monitoramento do grau de atendimento aos objetivos de SST Monitoramento da eficácia dos controles Medidas de desempenho dos programas de SST Medidas de doenças e incidentes Registros suficientes para facilitar a subsequente análise de ações corretivas e preventivas 4.5.1 Monitoramento e Medição do Desempenho A organização deve estabelecer, implementar, manter procedimentos para monitorar e medir regularmente o seu desempenho em SST. Estes procedimentos devem prover: a) Medições qualitativas e quantitativas, apropriadas as necessidades da organização; b) Monitoramento da extensão na qual os objetivos de SST são alcançados;