N 2 O 4 (g) 2 NO 2 (g) [ ] Para T=298 K. tempo

Documentos relacionados
Equação do Gás Ideal

Capítulo 18 Entropia, Energia de Gibbs e Equilíbrio

Entropia. Energia de Gibbs e Equilíbrio

Termodinâmica. Termodinâmica é o estudo das mudanças de energia que acompanham os processos físicos e químicos. QUÍMICA GERAL Fundamentos

Diagramas de Energia

Entropia, Energia Livre e Equilíbrio Capítulo 17. Copyright The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission required for reproduction or display.

Trabalho e calor. 1º Princípio da termodinâmica. Entalpia.

Lei de Charles e Gay-Lussac V T. Pressão baixa. Pressão alta

Química A MESTRADO INTEGRADO EM ENGENHARIA DO AMBIENTE. 1º Semestre /2013. Doutor João Paulo Noronha.

Termodinâmica Química

Termoquímica. Trabalho, calor e energia interna. Leis da Termodinâmica. Entalpia. Lei de Hess. Entropia. Energia livre

Relações de energia em Química

ENSINO MÉDIO QUÍMICA

algébrica das variações de entalpia de outras reacções químicas cujas equações, depois de somadas, dão a equação inicial.

Colégio Estadual Professor Ernesto Faria. Subprojeto Pibid - Química UERJ. Termoquímica

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO UFRJ INSTITUTO DE QUÍMICA IQG127. Termodinâmica

a) C 3 H 8 (g) 3C graf. + 4 H 2(g) C 3 H 8(g) b) C 2 H 6 O(l) 2C graf. + 3 H 2(g) + 1/2 O 2(g) C 2 H 6 O (l) c) Na 2 SO 4 (s)

BCL 0307 Transformações Químicas

Energia, calor, entalpia e variação de entalpia.

Termoquímica. Mestrado integrado em Engenharia Biológica. Disciplina Química II, 2º semestre 2009/10. Professsora Ana Margarida Martins

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE IFRN Campus Mossoró. Equilíbrio Químico. Albino O.

Profª. Drª. Ana Cláudia Kasseboehmer Monitor: Israel Rosalino

TERMODINÂMICA TERMOQUÍMICA

Apostila de Química 02 Termoquímica

TERMODINÂMICA TERMOQUÍMICA

Universidade Federal do Acre Engenharia Agronômica PET- Programa de Ensino Tutorial. Termoquímica

PROFª. KAÍZA CAVALCANTI

Lista de exercícios Termoquímica

EB: QUÍMICA GERAL/ EQB: QUÍMICA GERAL I

CALOR, TEMPERATURA E CAPACIDADES CALORÍFICAS. C = q/ T. C = n. C m

Termoquímica. Capítulo 6. Copyright The McGraw-Hill Companies, Inc. Permission required for reproduction or display.

Entropia e energia livre de Gibbs. Prof. Leandro Zatta

TERMODINÂMICA TERMOQUÍMICA

QUÍMICA GERAL Termodinâmica

Química Aplicada EQUILÍBRIO QUÍMICO

Energia de Gibbs. T e P ctes. = ΔS sistema - ΔH sistema / T 0 = 0 reversível > 0 espontâneo Multiplica por ( -T )

Termoquímica. Iniciação à Química II. Prof. Edson Nossol

Físico-Química I. Profa. Dra. Carla Dalmolin. Termoquímica. Transformações físicas. Transformações químicas

Termodinâmica A primeira Lei

Equilíbrio Químico. Capítulo 14

corresponde a força que se aplica ao corpo, para provocar um deslocamento. ( = F x Δe)

TERMODINÂMICA QUÍMICA. Espontaneidade e Equilíbrio

FÍSICO-QUÍMICA Prof. Jackson Alves

Aluno(a): nº: Turma: Data: / /2016. Matéria: Química Valor: 15,0

MÓDULOS 37 E 38 QUÍMICA. Termodinâmica I e II. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. 1. Trabalho de expansão à pressão constante

MEDIDA DO CALOR DE REAÇÃO

Universidade Federal do ABC. Disciplina: Transformações Químicas. Equilíbrio Químico. Hueder Paulo M. de Oliveira. Santo André - SP 2018.

a) 0,60 M e 0,20 M b) 0,45 M e 0,15 M c) 0,51 M e 0,17 M d) 0,75 M e 0,25 M

PAGQuímica 2011/1 Exercícios de Termodinâmica

Um dos grandes problemas mundiais é constante necessidade de geração de energia.

Termoquímica. Profa. Marcia Margarete Meier

QUÍMICA. Transformações Químicas e Energia. Termoquímica: Energia Calorífica, Calor de reação, Entalpia, Equações e Lei de Hess - Parte 5

BC Transformações Químicas

BCL 0307 Transformações Químicas

SOLUÇÃO PRATIQUE EM CASA

PROFESSOR: EQUIPE DE QUÍMICA

Equilíbrio é um estado em que não há mudanças observáveis, com passar do tempo.

QB70C:// Química (Turmas S71/S72) Termodinâmica. Prof. Dr. Eduard Westphal ( Capítulo 8 Atkins (5ª ed.

INTRODUÇÃO À QUÍMICA FÍSICA

química química na abordagem do cotidiano

MÓDULOS 37 E 38 QUÍMICA. Termodinâmica I e II. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. 1. Trabalho de expansão à pressão constante

Capítulo by Pearson Education

Termoquímica. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I

Ministério da Educação UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ Câmpus Curitiba

A Primeira Lei da Termodinâmica. Energia. U = variação na energia de um sistema U = U final -U inicial

Determinaçao Indireta do Calor De Reaçao

Segunda e Terceira Lei da Termodinâmica Entropia Energia Livre de Gibbs

2.3.1 Energia de ligação e reações químicas

Disciplina de Química Geral Profa. Marcia Margarete Meier

Proposta de resolução do Exame Nacional de Química do 12º ano Prova 142, 1ª chamada, 30 de Junho de 2003 Versão 1

TERMOQUÍMICA- 3C13. As transformações físicas também são acompanhadas de calor, como ocorre na mudanda de estados físicos da matéria.

2.3.1 Energia de ligação e reações químicas

Resolução do Exame de Química Geral (1ª Data, 18/1/08) 1ª Questão

Lista de exercícios 2 QB70D

QUÍMICA GERAL Termodinâmica: 2a e 3a Leis

Se um sistema sofre uma transformação física ou química tal que (A a F) então

Princípios de equilíbrio químico

TERMODINÂMICA QUÍMICA

Química II - 1º Exame A 7 de Julho de ª Parte

Termodinâmica. Universidade Federal de Ouro Preto Instituto de Ciências Exatas e Biológicas Departamento de Química

TERMOQUÍMICA. 1 Fenômenos endotérmicos e exotérmicos

Quase toda reação química é acompanhada de liberação ou absorção de calor (queima da gasolina, queima do etanol,

Equilíbrio Químico. Estágio da reação química em que não existe mais tendência a mudar a composição da mistura de uma reação

PAG Química Equilíbrio Químico 1. Para o equilíbrio gasoso entre NO e O 2 formando NO 2 (2 NO (g) + O 2 (g) 2 NO 2 (g)), a constante de equilíbrio é

Conceitos Básicos. Lei zero da Termodinâmica. Termodinâmica. Primeira lei da Termodinâmica. Trabalho e Calor

Termoquímica: calor e os processos químicos. Profa. Claudia

PROFESSOR: EQUIPE DE QUÍMICA

02)Numa reação endotérmica, há [1] de calor, a entalpia final (produtos) é [2] que a entalpia inicial (reagentes) e a

Química Geral e Experimental II

TERMOQUÍMICA EXERCÍCIOS PARA TREINO

NOME: ANO: 2º ENSINO: MÉDIO TURMA: DATA: / / PROF(ª).: Luciano Raposo Freitas EXERCÍCIOS TERMOQUÍMICA QUÍMICA II (2º BIM)

Equilíbrio Químico. Prof. Alex Fabiano C. Campos. Processos Reversíveis e Irreversíveis

EQUILÍBRIO QUÍMICO. Profa. Marcia M. Meier QUÍMICA GERAL II

PAGQuímica 2011/1 Exercícios de Equilíbrio Químico

Química II - 2º Exame A 7 de Julho de 2017

Termoquímica Pa P rte t 2

EQUILÍBRIO QUÍMICO MOLECULAR

Transcrição:

Equilíbrio Químico

N 2 O 4 (g) 2 NO 2 (g) [ ] [ N O ] 2 4 2 NO 2 cte = 4.63x10 3 Concentração Concentração tempo Para T=298 K Concentração

2 SO 2 (g) + O 2 (g) 2 SO 3 (g) 2 [ SO ] [SO 2 ] / mol dm -3 [O 2 ] / mol dm -3 [SO 3 ] / mol dm -3 3 2 [ SO ] [ O ] 0.660 0.038 0.110 0.950 1.440 0.390 0.220 0.110 0.880 1.980 0.084 0.004 0.008 0.180 0.410 0.042 0.041 0.042 0.041 0.041 Média = 0.041 2 2

Valores da constante de equilíbrio 2 NO 2 (g) N 2 O 4 (g) NO 2 (g) 1/2 N 2 O 4 (g) NO K = [ 2 4] [ NO ] = 216 2 2 [ NO] / 2 4 K' = 12 = 216 = 14. 7 [ NO ] 2 N 2 O 4 (g) 2 NO 2 (g) [ NO2 ] K'' = 2 1 = = [ NO] 216 2 4 0. 00463

Equação dos gases perfeitos Lei de Boyle PV=cte ou seja V 1/P

Equação dos gases perfeitos Lei de Charles e Gay-Lussac

Equação dos gases perfeitos Lei de Boyle V 1/P Lei de Charles e Gay-Lussac Lei de Avogadro V T V n V nt/p PV=nRT

Constante dos Gases Perfeitos, R

Equação dos gases perfeitos PV=nRT donde K = K ( RT) n P C

Constante de equilíbrio (K c ) e Quociente de concentrações (Q c ) Reagentes Produtos Equilíbrio Não há alteração Reagentes Produtos

Constante de Equilíbrio Variação com a Temperatura N 2 (g) + 3 H 2 (g) 2 NH 3 (g) T / K 298 400 500 K p 6.8x10 5 41 3.6x10-2 N 2 O 4 (g) 2 NO 2 (g) 298 400 500 0.98 47.9 1700

As Leis da Termodinâmica Joule, 1818-1889 Carnot, 1796-1832 Clausius, 1822-1888 1ª Lei da Termodinâmica - o trabalho e o calor são ambos uma maneira de transferir energia de um local para outro. A quantidade total de energia não se altera. 2ª Lei da Termodinâmica - o calor desloca-se das temperaturas altas para as baixas. À razão do calor pela temperatura absoluta deu o nome de entropia. Clausius juntou as duas leis: a energia do Universo é constante e a entropia tende para um máximo. 3ª Lei da Termodinâmica a entropia de um cristal ao zero absoluto é nula.

Vapor de água Sistema de água num frasco Calor Calor Sistema aberto Sistema fechado Sistema isolado

Processo exotérmico qualquer processo que liberte calor (transfere energia térmica do sistema para a vizinhança). 2H 2 (g) + O 2 (g) 2H 2 O (l) + energia H 2 O (g) H 2 O (l) + energia Processo endotérmico qualquer processo que absorva calor (transfere energia térmica do sistema para a vizinhança). energia + 2HgO (s) 2Hg (l) + O 2 (g) energia + H 2 O (s) H 2 O (l)

Reacções exotérmicas e reacções endotérmicas Energia Reacção Exotérmica Energia Reacção Endotérmica Libertação de calor Absorção de calor

Fusão da água Entalpia Absorção de calor H = 6.01 kj

O que exige do nosso corpo maior quantidade de energia? Beber um copo de água fresca ou Levar um saco de cimento de 50 kg por uma escada até a um 3º andar

Termodinâmica Funções de estado propriedades que são determinadas pelo estado do sistema, independentemente do modo como ele foi atingido. energia, pressão, volume, temperatura A energia potencial do caminhante 1 e do caminhante 2 é a mesma apesar de usarem trilhos diferentes.

Uma forma mais útil da primeira lei... E = q + w E = variação da energia interna do sistema q = troca de calor entre o sistema e a vizinhança w = trabalho efectuado sobre (ou pelo) sistema w = Fd w = P V V > 0 P V < 0 w < 0 Trabalho Efectuado pelo Sistema O trabalho não é uma função de estado! w = w final w inicial inicial final

q > 0 q < 0 processo endotérmico processo exotérmico w > 0 w < 0 trabalho efectuado sobre o sistema trabalho efectuado pelo sistema

Química em Acção: Produzir Neve E = q + w q = 0 w < 0, E < 0 E = C T T < 0, NEVE!

A entalpia (H) é utilizada para quantificar o fluxo de calor libertado ou absorvido por um sistema num processo que ocorre a pressão constante. H = H (produtos) H (reagentes) H = calor libertado ou absorvido durante a reacção a pressão constante H produtos > H reagentes H > 0 H produtos < H reagentes H < 0

Equações Termoquímicas H 2 O (s) H 2 O (l) H = 6,01 kj Se inverter uma reacção o sinal de H altera-se. H 2 O (l) H 2 O (s) H = 6,01 kj Se multiplicar ambos os membros da equação por um factor n o H deve alterar-se pelo mesmo factor n. 2H 2 O (s) 2H 2 O (l) H = 2 6,01 = 12,0 kj

Entalpia de formação padrão ( H f0 ) calor posto em jogo quando se forma uma mole de um composto a partir dos seus elementos à pressão de 1 atm. A entalpia de formação padrão de qualquer elemento na sua forma mais estável a 1 atm e 25ºC é zero. H 0 (O 2 ) = 0 f H 0 (O 3 ) = 142 kj/mol f H 0 (C, grafite) = 0 f H 0 (C, diamante) = 1,90 kj/mol f

Entalpia de reacção padrão ( H 0 reac) entalpia de uma reacção que ocorre a 1 atm. aa + bb cc + dd H 0 reac = [ c H 0 f (C) + d H 0 (D)] [ a H 0 f (A) + b H 0 f (B)] f H 0 reac = Σn H 0 f (produtos) Σm H 0 (reagentes) f Lei de Hess quando os reagentes são convertidos em produtos, a variação de entalpia é a mesma quer a reacção se dê num só passo ou numa série de passos. A entalpia é uma função de estado. Não interessa como se chega lá, apenas é importante onde se começa e onde se acaba.

O benzeno (C 6 H 6 ) arde no ar e produz dióxido de carbono e água líquida. Calcule o calor libertado por mole de benzeno consumido. A entalpia de formação padrão do benzeno é 49,04 kj/mol. A entalpia de formação padrão do CO 2 é -393,5 kj/mol. A entalpia de formação padrão da água líquida é -285,8 kj/mol. 2 C 6 H 6 (l) + 15 O 2 (g) 12CO 2 (g) + 6 H 2 O (l) H 0 reac = Σn H 0 f (produtos) Σm Hf 0 (reagentes) H 0 reac = [ 12 H 0 (CO 6 H 0 2 ) + (H 2 O) ] [ 2 H 0 (C 6 H 6 )] f H 0 reac = [ 12 393,5 + 6 285,8 ] [ 2 49,04 ] = 6535 kj f f 6535 kj 2 mol = 3267 kj/mol C 6 H 6

Calcule a entalpia de formação padrão do acetileno (C 2 H 2 ): H 0 f (CO 2 ) = 393,5 kj H 0 f (H 2 O, l) = 285,8 kj H 0 comb (C 2 H 2 ) = 1299,4 kj 1. Escreva a equação de formação de C 2 H 2 2C(grafite) + H 2 (g) C 2 H 2 (g) 2. Adicione as entalpias dadas: 2 x ( ) x 2 C(grafite) + O 2 (g) CO 2 (g) H 0 reac = 393,5 kj H 2 (g) + ½O 2 (g) H 2 O(l) H 0 reac = 285,8 kj -1x ( C 2 H 2 (g) + 5/2 O 2 (g) 2CO 2 (g) + H 2 O (l)) H 0 reac= 1299,4 kj x(-1) + 2C(grafite) + H 2 (g) C 2 H 2 (g) H 0 reac = (2 393,5) + ( 285,8) (-1299,4) = 226,6 kj

Variação da Entalpia com a Temperatura Caso de reacção exotérmica

Ciclos de Born-Haber Max Born (1882-1970) Prémio Nobel da Física em 1954 Fritz Haber (1868-1934) Prémio Nobel da Química em 1918

Energia de Rede ou Energia Reticular Energia de Rede ou Energia Reticular (E) energia necessária para separar completamente uma mole de um composto iónico sólido nos seus iões no estado gasoso. E = k Q + Q r Q + é a carga do catião Q é a carga do anião r é a distância entre os iões Composto Energia de rede A energia de rede (E) aumenta à medida que Q aumenta e/ou à medida que r diminui. MgF 2 MgO LiF LiCl 2957 3938 1036 853 Q = +2, 1 Q = +2, 2 r F < r Cl

Ciclo de Born-Haber para a Determinação de Energias de Rede Energia de sublimação Li = 155,2 kj/mol Energia de dissociação F 2 = 150,6 kj/mol

Ciclo de Born-Haber para a Determinação de Energias de Rede Energia de sublimação Li = 155,2 kj/mol Energia de dissociação F 2 = 150,6 kj/mol

Energias de ionização (kjmol -1 )

Ciclo de Born-Haber para a Determinação de Energias de Rede Energia de sublimação Li = 155,2 kj/mol Energia de dissociação F 2 = 150,6 kj/mol

Afinidade electrónica o simétrico da variação de energia que ocorre quando um electrão é aceite por um átomo no estado gasoso para originar um anião.

Ciclo de Born-Haber para a Determinação de Energias de Rede Energia de sublimação Li = 155,2 kj/mol Energia de dissociação F 2 = 150,6 kj/mol

Ciclo de Born-Haber para a Determinação de Energias de Rede Energia de sublimação Li = 155,2 kj/mol Energia de dissociação F 2 = 150,6 kj/mol

Ciclo de Born-Haber para a Determinação de Energias de Rede Energia de sublimação Li = 155,2 kj/mol Energia de dissociação F 2 = 150,6 kj/mol

Ciclo de Born-Haber para a Determinação de Energias de Rede Energia de sublimação Li = 155,2 kj/mol Energia de dissociação F 2 = 150,6 kj/mol o o o H total = H 1 + H 2 + H 3 + H 4 + H 5 o o o E rede = +1017 kj

Uma diminuição na entalpia significa que uma reacção é espontânea? Reacções espontâneas CH 4 (g) + 2O 2 (g) CO 2 (g) + 2H 2 O (l) H 0 = 890,4 kj H + (aq) + OH (aq) H 2 O (l) H 0 = 56,2 kj H 2 O (s) H 2 O (l) H 0 = 6,01 kj NH 4 NO 3 (s) H 2 O NH 4 + (aq) + NO 3 (aq) H 0 = 25 kj

Processos espontâneos e não espontâneos S = k ln W espontâneo não-espontâneo

Sistemas que se dão com aumento de entropia sólido líquido líquido vapor soluto solução Sistema a T 1 Sistema a T 2 (T 2 >T 1 )

Processos espontâneos e não espontâneos aumento de entropia diminuição de entropia

Variação de entropia em mudanças de fase Sº / Jmol -1 K -1 v H = 40.7 kjmol -1 evaporação f H = 6.01 kjmol -1 fusão 3ª Lei da Termodinâmica a entropia de um cristal ao zero absoluto é nula. 0ºC 100ºC Temperatura

Variação da Entropia na Vizinhança ( S viz ) Processo espontâneo: S univ = S sist + S viz > 0 Processo exotérmico S viz > 0 Processo endotérmico S viz < 0

Variações de Entropia no Sistema ( S sis ) aa + bb cc + dd S 0 = [ cs 0 (C) + ds 0 (D) ] [ as 0 (A) + bs 0 (B)] S 0 = ΣnS 0 (produtos) ΣmS 0 (reagentes)

Processos espontâneos e não espontâneos H < 0 R. exotérmica S aumenta, S > 0 sist viz viz H > 0 R. endotérmica S diminui, S < 0 sist viz viz Vizinhança S = S + S total sist viz Sistema S total = S sist H T sist

G = T S total = H sist T S sist H <0 S >0 G <0 0 0 0 Exemplo 2H 2 O 2 2H 2 O+O 2 K >0 <0 >0 <0 <0 >0 >0 <0 >0 <0 >0 T baixa T alta T alta T baixa 3O 2 2O 3 NH 3 +HCl NH 4 Cl CaCO 3 CaO+CO 2 ~0 >1 <1 >1 <1

Energia de Gibbs Para um processo a temperatura constante: Energia de Gibbs (G) G = H sis -T S sis G < 0 A reacção é espontânea no sentido directo. G > 0 A reacção é não-espontânea no sentido directo. A reacção no sentido inverso é espontânea. G = 0 O sistema está em equilíbrio.

Energia de Gibbs padrão de reacção ( G 0 ) variação de energia de Gibbs quando uma reacção ocorre sob condições padrão, isto é, quando os reagentes nos seus estados padrão são convertidos em produtos nos seus estados padrão. aa + bb cc + dd G 0 G 0 = [ c G 0 f (C) + d G 0 f (D) ] a G 0 b G 0 (B) f (A) f = Σ n G f0 (produtos) Σ m G f0 (reagentes) [ + ] Energia de Gibbs padrão de formação ( G f0 ) a variação de energia de Gibbs que ocorre quando 1 mole do composto é sintetizado a partir dos seus elementos nos seus estados padrão. G 0 f de qualquer elemento na sua forma estável é zero.

Reagentes Produtos 0 G = G + RTlnQ No equilíbrio, G=0 Reagentes Produtos G0 = RTln K P K P elevado K P baixo Energia livre ( G) Gº dos reagentes Q<K Gº=Gº(produtos)- -Gº(reagentes)<0 Posição de equilíbrio Gº dos produtos Q>K Energia livre ( G) Gº=Gº(produtos)- -Gº(reagentes)>0 Gº dos reagentes Q<K Posição de equilíbrio Gº dos produtos Q>K Extensão da reacção Extensão da reacção

G 0 H 0 S 0 ln K = = + P RT RT R K P Reacção endotérmica Reacção exotérmica T