CIRCUITO DE CIÊNCIAS DAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL MANUAL DO AVALIADOR

Documentos relacionados
MANUAL DO AVALIADOR O

Unidade 1 Sobre o Trabalho de conclusão de curso

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

JÚNIOR/2013 Mostra de Trabalhos do Ensino Fundamental REGULAMENTO

O PROGRAMA DE FORMAÇÃO PARA A PRÁTICA DAS CIÊNCIAS NA EDUCAÇÃO BÁSICA 2017

PROGRAMA DE DISCIPLINA

SEDUC SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DE MATO GROSSO ESCOLA ESTADUAL DOMINGOS BRIANTE ELIANE CALHEIROS

REGULAMENTO da IV Mostra Tecnológica

Pautado do Plano de Referência da Ed. Básica do Município de Barueri.

FACULDADE EDUCACIONAL ARAUCÁRIA CURSO DE PEDAGOGIA. PORTARIA NORMATIVA 3, de 18 de fevereiro de 2010.

PROGRAMA DE DISCIPLINA

EDUCAÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO EDUSESC Módulo de Educação e Cultura MEC Ensino Médio

INSTITUTO POLITÉCNICO DE SANTARÉM ANEXO II AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DO PESSOAL DOCENTE RELATÓRIO DE AUTO AVALIAÇÃO. Identificação do avaliado

FACCAMP Faculdade Campo Limpo Paulista Curso Graduação em Pedagogia, Licenciatura Res. CNE/CP no. 1/2006 Diretrizes Curriculares Nacionais

Mini-curso. Formação de professores e avaliação: instrumentos para avaliação processual em sala de aula

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Reunião de Trabalho. Desafios Matemáticos SEE-SP 2017

21ª CIÊNCIA JOVEM REGULAMENTO EDUCAÇÃO CIENTÍFICA

PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO PARA O CURSO DE ODONTOLOGIA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

R E S O L U Ç Ã O. Bragança Paulista, 30 de agosto de Profa. Márcia Aparecida Antônio Presidente

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO. Licenciatura EM educação básica intercultural TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO

REGULAMENTO DO ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA CAPITULO I - DA NATUREZA E DOS OBJETIVOS

PLANO DE AÇÃO

Avaliação Diretrizes da Avaliação Educacional

II Feira de Ciências das Escolas da Diretoria de Ensino - Região Mogi das Cruzes

Projeto: FEIRA DE CIÊNCIAS ARTE CULTURA

Plano de Ensino IDENTIFICAÇÃO. SEMESTRE ou ANO DA TURMA: 5º semestre

CONTEÚDO ESPECÍFICO DA PROVA DA ÁREA DE LETRAS GERAL PORTARIA Nº 258, DE 2 DE JUNHO DE 2014

Palavras-Chave: Prática Formativa. Desenvolvimento Profissional. Pibid.

IV FEIRA DE CIÊNCIAS DE SINOP. II Feira de Ciências KIDS!

Avaliação dos Trabalhos ENEC Encontro de Extensão e Cultura e ENAF Encontro de Atividades Formativas

NORMAS DE AVALIAÇÃO DOS TRABALHOS

MPPGAV GESTÃO E INTERCÂMBIO INSTITICUCIONAL PROFA. ADRIANA DINIZ

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

Projeto Jogos. A importância de conhecer a história dos Jogos

Plano de Trabalho Docente Ensino Médio

OBJETIVOS UNIDADES PARTICIPANTES. Todas as Unidades da UPE. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO ORIENTADORES:

Tarde aula 1. Rodrigo Machado Merli Diretor Escolar da PMSP Pedagogo Didática de Ensino Superior PUC/SP Estudante de Direito

Instituto de Educação Universidade de Lisboa

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

XVIII SEPEX SEMANA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Oficina de Formação A Utilização do Microsoft Excel na Atividade Docente (Data de início: 29/06/ Data de fim: 30/06/2015)

Desenho Instrucional aplicado em cursos online. Palestrante: Elisabeth Biruel

NORMAS PARA A CONFECÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC

TREVISAN ESCOLA SUPERIOR DE NEGÓCIOS REGULAMENTO. Núcleo de Apoio Psicopedagógico - NAP

DIRETRIZES PARA A DISCIPLINA DE PRÁTICA PEDAGÓGICA

XVII SEPEX SEMANA DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

FUNDAÇÃO LUSÍADA Centro Universitário Lusíada Regulamento do Projeto Integrador Curso de Relações Internacionais

Objetivo: Apresentar o Caderno V de modo a compreender sua concepção metodológica a partir de oficinas.

MANUAL DO AVALIADOR O que é uma Feira de Ciência? Por que avaliar os trabalhos? Como os avaliadores devem proceder?

EDITAL PROACAD n.º 02/2017. programa FORMAÇÃO DE ESTUDANTES LÍDERES PARA O SÉCULO XXI.

Regulamento. Projeto Integrador PI FACEQ

PLANO DE ENSINO DISCIPLINA: Experiência de aprendizagem em espaços educativos escolares e nãoescolares

PROGRAMA DE DISCIPLINA

REGULAMENTO DO PROGRAMA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO CURSO DE MATEMÁTICA COM ÊNFASE EM INFORMÁTICA DA FACULDADE DE EDUCAÇÃO SÃO LUÍS DE JABOTICABAL SP

DESAFIO #EMPREENDAFAAP REGULAMENTO DE SUBMISSÃO DE PROJETOS 1. Introdução.

REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE FILOSOFIA DA USJT CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PARA O ENSINO MÉDIO EDITAL PIBIC-EM

Curso de Licenciatura em Artes Cênicas. Trabalho de Conclusão de Curso. Regulamento Interno

Regulamento do Concurso O meu Postal de Férias! 1. Tema do concurso: O que tornou este teu verão inesquecível? 2. Objetivo do concurso:

Índice. 1. O Processo de Organização Escolar Pensando para a Prática Grupo Módulo 8

CIDADE LABORATÓRIO. Festival Marista de Robótica 16 DE SETEMBRO DE 2016 COLÉGIOS E UNIDADES SOCIAIS DA REDE MARISTA PUCRS

ESCOLA ESTADUAL DR. MARTINHO MARQUES PLANO DE AÇÃO PSTE: INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS NO CURRÍCULO ESCOLAR TAQUARUSSU- MS MARÇO/11

PLANO DE DISCIPLINA DADOS DO COMPONENTE CURRICULAR

PREFEITURA MUNICIPAL DE LINHARES SECRETARIA DE EDUCAÇÃO EDITAL Nº 002/2015

DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Grupo dos Profissionais Executivos do Mercado Farmacêutico Local: Via Funchal

DECRETO Nº 9.057, DE 25 DE MAIO DE

RESOLUÇÃO Nº 02/2014. A CÂMARA DE ENSINO DA FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO, no uso de suas atribuições legais e estatutárias e

Ciências Naturais 6º ano

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO NAI ANO LETIVO DE 2009

O Diretor Geral do Instituto Federal Catarinense Câmpus Rio do Sul, no uso das suas atribuições,

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA ORIENTAÇÕES EDIÇÃO 2015

O que um professor de química precisa saber e saber fazer

DCE/PR Arte, p. 43.

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

FACULDADES ADAMANTINENSES INTEGRADAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIAS DE 22 DE JUNHO DE 2012

PROGRAMA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO FISCAL. PROJETO: CIDADANIA: APRENDENDO PARA A VIDA Profª Medianeira Garcia Geografia

BOLETIM INFORMATIVO AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 2010 FACULDADE DE CIÊNCIAS ADMINISTRATIVAS E CONTÁBEIS DE ITABIRA FACCI

PLANO DE ENSINO PROJETO PEDAGÓGICO: 2010

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Campus Rio de Janeiro

APRENDER E ENSINAR CIÊNCIAS NATURAIS NO ENSINO FUNDAMENTAL Apresentação do PCN (Parâmetros Curriculares Nacionais) de Ciências Naturais

A atuação psicopedagógica institucional

PROGRAMA DE DISCIPLINA

REGULAMENTO. Quadro 1_Categorias Prêmio FSBA InovAção. Categoria Requisitos Natureza do Projeto Estudante do Ensino

Deve ser nomeado um Coordenador de Estágio, de preferência o Diretor do Curso, neste caso o Professor José Barros.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas REGULAMENTO. TRABALHO FINAL DE GRADUAÇÃO [ TFG ]

Instrução Normativa nº 03/ PPGEN

CURSO DE PEDAGOGIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO - TCC REGULAMENTO

ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO

CONSELHO DE CLASSE: O ANO TODO E AGORA EM ESPECIAL NO FINAL DO ANO LETIVO

REGIMENTO DE TCC DOS CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA DO CAMPUS JOINVILLE

OBJETIVOS UNIDADES PARTICIPANTES. Todas as Unidades da UPE. REQUISITOS PARA INSCRIÇÃO ORIENTADORES:

Inovação e Criatividade na Educação Básica

Os Registros na Pesquisa. Christiane Zubler

REGULAMENTO DOS TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO DO CURSO DE ENGENHARIA DE MINAS DO CEFET/MG/CAMPUS ARAXÁ

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTO DE CONHECIMENTO, REFLEXÃO E DECISÃO

Transcrição:

CIRCUITO DE CIÊNCIAS DAS ESCOLAS DA REDE PÚBLICA DE ENSINO DO DISTRITO FEDERAL MANUAL DO AVALIADOR Brasília, 10 de junho de 2016

SUMÁRIO 1. O CIRCUITO DE CIÊNCIAS...3 2. AVALIAÇÃO FORMATIVA...4 3. AVALIADORES...5 4. RECOMENDAÇÕES AO AVALIADOR...5 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO...6 6. CONCEITOS...7 7. CRITÉRIOS DE DESEMPATE...8 REFERÊNCIAS...8 ANEXO 1 FICHA DE AVALIAÇÃO...9 2

1. O CIRCUITO DE CIÊNCIAS O Circuito de Ciências das Escolas da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal é um evento pedagógico promovido pela do Distrito Federal (SEEDF) com a participação das Unidades Escolares (UEs). O evento tem como missão difundir a cultura científica e objetiva estimular as atividades que abarquem o letramento científico e o processo investigativo. É uma ação que favorece a apropriação das etapas do desenvolvimento do trabalho investigativo (problematização, levantamento de hipóteses, investigação, análise de dados, conclusão e generalização) que fortalece a criatividade, o raciocínio lógico e a capacidade de pesquisa. Ao disponibilizar espaço para a socialização de vivências interdisciplinares e/ou inovadoras realizadas pelos estudantes no âmbito das UEs, a SEEDF valoriza o trabalho pedagógico e fortalece o Processo Ensino-aprendizagem em consonância com os documentos norteadores existentes na Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, como o Currículo em Movimento da Educação Básica (2014) e as Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 2º Ciclo (2014), Diretrizes Pedagógicas para Organização Escolar do 3º Ciclo (2014) e Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala (2014-2016). O Circuito de Ciências é organizado em 3 (três) etapas: I- Etapa Local: realizada nas Unidades Escolares contemplando todos os segmentos/etapas/modalidades. Os trabalhos selecionados nessa etapa participam da Etapa Regional; II- Etapa Regional: realizada em Circuitos Regionais realizados nas 14 (quatorze) Coordenações Regionais de Ensino (CRE). Os trabalhos selecionados nessa etapa participam da Etapa Distrital; III- Etapa Distrital: realizada com a exposição dos 336 (trezentos e trinta e seis) trabalhos selecionados na Etapa Regional. 3

2. AVALIAÇÃO FORMATIVA A avaliação dos trabalhos apresentados visa o acolhimento, a apreciação, a inclusão, o aprendizado e a troca de experiências em conformidade com as Diretrizes de Avaliação Educacional: Aprendizagem, Institucional e em Larga Escala (2014-2016). A avaliação precisa ser conduzida com ética, o que significa levar em conta o processo de aprendizagem dos estudantes em consonância com os seguintes aspectos: respeito às produções dos estudantes (elas lhes pertencem); avaliação desvinculada de comparação (compara-se o progresso do estudante com suas próprias capacidades e não com as dos colegas); avaliação informal encorajadora (desvinculada de ameaças, constrangimentos e punições); uso dos resultados da avaliação voltados somente para os propósitos de conhecimento do estudante (sem serem incluídos em nenhuma forma de ranqueamento) (SEEDF, 2014, p.54). É de grande valor para os estudantes participantes do Circuito de Ciências obter a oportunidade de apresentar seu trabalho para o público em geral e de discutilo com professores, demais estudantes e avaliadores. Por meio desse intercâmbio, expositores, professores e estudantes podem identificar as fragilidades e potencialidades de suas pesquisas, bem como podem se sentir estimulados a continuar a caminhada científica. A avaliação é formativa independe dos usos de seus instrumentos. Assim, a ação formadora se traduz por meio da intencionalidade encorajadora que pode ser encontrada no ato de observar e avaliar o objeto de pesquisa, resultando a melhoria do processo pelo qual o estudante aprende. Desta forma, a Ficha de Avaliação (ANEXO I) utilizada na Etapa Regional e na Etapa Distrital do Circuito de Ciências deve possibilitar que as UEs realizem intervenções didáticas e pedagógicas pautadas na lógica do processo de aprendizagem dos estudantes envolvidos, não resultando exclusivamente numa lógica de classificação. Após a devolução desse instrumento aos estudantes pelos expositores, acredita-se que os estudantes poderão obter um crescimento pedagógico ao refletir acerca do projeto apresentado. Uma vez que a concepção formativa é responsabilidade de todos, deve existir a possibilidade de uma autoavaliação. Por esse motivo é importante a devolução das 4

avaliações às UEs, isto produzirá um diálogo entre os agentes envolvidos na pesquisa. Este retorno da Ficha de Avaliação aos estudantes participantes nos trabalhos é necessário para o processo avaliativo, proporcionando que os avaliados se mantenham informados sobre suas aprendizagens, possibilitando que aos sujeitos percebam seus avanços e suas fragilidades e busquem a autorregulação para aprender mais. Por fim, o movimento dialético do qual resultará o uso formativo da avaliação surge antes mesmo da aplicação de algum instrumento, ou seja, ocorrerá quando já com a negociação de entendimentos acerca dos critérios de avaliação, conhecimento das fichas ou instrumentos que serão utilizados no evento, retorno ou feedback das percepções dos avaliadores para os avaliados e a possibilidade de continuar aprendendo e retomar o processo ampliado numa ou possível ocasião. 3. AVALIADORES Os avaliadores poderão ser professores da SEEDF e/ou avaliadores convidados: professores e estudantes de Instituições de Ensino Superior, membros de institutos e centros de pesquisa. 4. RECOMENDAÇÕES AO AVALIADOR Deixar claro os critérios de avaliação estabelecidos no Regulamento do VI Circuito de Ciências, Art. 18º ao apresentar-se como avaliador. Sendo assim: a. Solicitar aos estudantes que apresentem o trabalho; b. Valorizar as realizações dos estudantes, seja no processo de pesquisa, no resultado alcançado ou na apresentação final; c. Questionar aos estudantes sobre aspectos específicos de sua pesquisa, do processo de desenvolvimento do trabalho e sobre o interesse deles pelo tema; d. Sinalizar ao estudante que uma apresentação sintética e objetiva faz parte do exercício científico, caso a apresentação esteja se estendendo muito; e. Retornar em outro momento para obter informações adicionais, caso julgue necessário; f. Perceber se os estudantes participaram da elaboração do trabalho; 5

g. Examinar a qualidade do trabalho e o nível de compreensão que os estudantes demonstram a respeito de sua pesquisa e área de estudo; h. Observar o material disponibilizado, incluindo a apresentação escrita do trabalho (banner), bem como outros materiais apresentados no estande (protótipo, maquete, cartaz etc.); i. Considerar que o material presente no estande é secundário em relação ao conhecimento dos estudantes sobre o assunto, entretanto deverá ser considerado, visto que é a expressão concreta do conhecimento adquirido; j. Verificar se o trabalho é de cunho científico, tecnológico, de inovação e/ou social; k. Analisar se o trabalho contempla pelo menos uma das categorias propostas pela SEEDF (Art. 12 do Regulamento); l. Verificar se o banner está de acordo com as orientações da SEEDF; m. Priorizar a avaliação na Educação Infantil e Bloco 1 dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental no turno matutino, evitando, desta forma, o cansaço e a dispersão das crianças no turno vespertino; n. Considerar que a avaliação da Educação Infantil e Bloco 1 dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental é realizada de forma preponderante pela observação, estimulação da fala e expressões, respeitando todas as formas de manifestação. 5. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO O avaliador receberá uma Ficha de Avaliação (ANEXO I) e avaliará a apresentação dos trabalhos com base nos critérios a seguir. I Método Investigativo II Apresentação Oral III Apresentação do trabalho 1) A questão ou problema foi apresentado de forma objetiva? 2) Houve análise dos dados? 3) As considerações finais apresentadas são coerentes com o (s) objetivo (s), hipótese (s) e resultado (s)? 1) Durante a exposição os/as estudantes demonstraram conhecimento do tema, por meio de argumentos? 2) No decorrer da exposição os/as estudantes demonstraram capacidade de articulação do tema de maneira interdisciplinar? 3) Os estudantes conseguiram responder às questões? 1) Os estudantes apresentaram recursos multimeios* que auxiliasse na apresentação do trabalho? 2) O material escrito (banner) apresentou introdução, objetivo (s), procedimentos, resultado (s), considerações finais e referências bibliográficas utilizadas para o trabalho? 6

IV Organização do Espaço 3) As informações estavam organizadas de forma didática e atrativa? 1) O ambiente estava organizado? 2) O Projeto otimizou o espaço disponível (3m² X 3m²) de maneira adequada? 3) Os trabalhos expostos no estande foram produzidos pelos estudantes? * Recursos tecnológicos e não tecnológicos: áudio, vídeo, sensorial, maquetes, cartaz, entre outros. 6. CONCEITOS Cada item será avaliado de acordo com os conceitos a seguir, transcritos por meio de pontuação específica: I- Conceito NÃO ALCANÇOU: o objetivo proposto não foi apresentado (pontuação: 0); II- Conceito ALCANÇOU PARCIALMENTE: o objetivo proposto foi alcançado parcialmente (pontuação: 1, 2 ou 3); III- Conceito ALCANÇOU: o objetivo proposto foi alcançado satisfatoriamente (pontuação: 4 ou 5). pontos. Será considerado vencedor o trabalho que obtiver o maior somatório de 7. CRITÉRIOS DE DESEMPATE 1) O desempate dar-se-á pelo maior somatório de pontos no conceito ALCANÇOU; 2) Caso permaneça o empate, o desempate dar-se-á pelo maior somatório de pontos no conceito ALCANÇOU PARCIALMENTE; 3) Permanecendo o empate, o desempate dar-se-à pela maior pontuação, seguindo a ordem dos critérios de avaliação, disposta no item 5 deste manual, visto que esta ordem representa o grau de relevância; 4) Após aplicados os critérios anteriores, persistindo o empate, os trabalhos nesta situação receberão a mesma classificação. 7

REFERÊNCIAS BRASIL. Ciências para todos no semi-árido Potiguar. Disponível em: http://www.cienciarn.com.br/arquivos/manual_do_avaliador.pdf BRASIL. Feira Brasileira de Ciências. Disponível em: http://febrace.org.br/arquivos/site/_conteudo/pdf/manual_avaliador2010.pdf Diretrizes de Avaliação Educacional (SEEDF, 2014). 8

ANEXO I FICHA DE AVALIAÇÃO CRE: Unidade Escolar: Título do Trabalho: Tema: FICHA DE AVALIAÇÃO ETAPA / MODALIDADE / SEGMENTO ( ) Educação Infantil ( ) Ensino Fundamental Anos Iniciais: ( ) BIA ( ) 4º ano ( ) 5º ano ( ) Ensino Fundamental Anos Finais ( ) Ensino Médio ( ) Educação Especial ( ) DI, e DMu ( ) TGD ( ) DA, DV ( ) Altas Habilidades/Superdotação ( ) Educação de Jovens e Adultos/EJA: ( ) 1º Seg. ( ) 2º Seg. ( ) 3º Seg. ( ) Educação Profissional I - Método Investigativo CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1) A questão ou problema foi apresentado de forma objetiva? 2) Houve análise dos dados? 3) As considerações finais apresentadas são coerentes com o(s) objetivo(s), hipótese(s) e resultado(s)? SUBTOTAL CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Não Alcançou Alcançou Parcialmente Alcançou 5 4 3 2 1 0 Não Alcançou Alcançou Parcialmente Alcançou 5 4 3 2 1 0 II Produção Oral III Apresentação do trabalho 1) Durante a exposição os estudantes demonstraram conhecimento do tema, por meio de argumentos? 2) No decorrer da exposição os estudantes demonstraram capacidade de articulação do tema de maneira interdisciplinar? 3)Os estudantes conseguiram responder as questões? SUBTOTAL CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1) Os estudantes apresentaram recursos multimeios* que auxiliasse na apresentação do trabalho? 2) O banner apresentou introdução, objetivo(s), procedimentos, resultado(s), considerações finais e fontes das referências bibliográficas utilizadas para o trabalho? 3) As informações estavam organizadas de forma didática e atrativa? SUBTOTAL Não Alcançou Alcançou Parcialmente Alcançou 5 4 3 2 1 0 9

* Recursos tecnológicos e não tecnológicos: áudio, vídeo, sensorial, maquetes, cartaz, entre outros. IV Organização do Espaço CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO 1) O estande estava limpo e organizado? 2) O projeto otimizou o espaço disponível (3m X 3m) de maneira adequada? 3) A disposição do trabalho no estande favoreceu didaticamente a apresentação? SUBTOTAL Não Alcançou Alcançou Parcialmente Alcançou 5 4 3 2 1 0 TOTAL PERCEPÇÕES DO AVALIADOR POTENCIALIDADES: FRAGILIDADES: Nome do Avaliador Assinatura do Avaliador A concepção formativa é responsabilidade de todos, deve se possibilitar a autoavaliação e devolução às unidades escolares das avaliações, isto produzirá um diálogo entre os agentes. Este retorno da ficha de avaliação e das informações aos estudantes participantes dos trabalhos é necessário para o processo avaliativo, proporcionando que os avaliados se mantenham informados sobre suas aprendizagens. Consiste em um instrumento pedagógico que possibilita aos sujeitos perceberem seus avanços e suas fragilidades e buscarem a autorregulação para aprender. 10