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Transcrição:

7º Conseguro: Rumos e desafios da regulação prudencial no setor de saúde suplementar Joel Garcia Setembro de 2015

Regulação prudencial A regulação prudencial é aquela que trata de solvência dos regulados, procurando garantir a capacidade de cumprimento dos compromissos futuros. ( Financial Regulation: Why, How and Where Now?, GOODHART, Charles A. E., 1998) Conceito dos Três Pilares Pilar 1: Pilar 2: Pilar 3: REQUISITOS MÍNIMOS DE CAPITAL Foco em requisitos quantitativos, definindo uma quantidade mínima de capital Modelo regulatório / padronizado Modelos próprios / internos REQUISITOS DE GOVERNANÇA E ADICIONAIS DE CAPITAL Foco em requisitos qualitativos, principalmente nos processos internos de gestão de riscos. Trata também de requisitos adicionais de capital não capturados no Pilar 1. Governança Corporativa e de Riscos ORSA: Own Risk and Solvency Assessment Gestão de capital DISCLOSURE Divulgação de informações quantitativas e qualitativas para o supervisor, investidores, clientes e demais stakeholders. 1

Estágio da regulação prudencial no Brasil Mercado Bancário (Banco Central) Brasil é referência mundial no campo da regulação prudencial deste setor; Basiléia 3 em vigor (versão 1 de 1988 e 2 de 2001); 3 pilares: (i) capital de risco; (ii) gestão dos riscos; (iii) divulgação de informações; Possibilidade de utilização de modelos próprios de risco, com normas específicas já divulgadas. Mercado Segurador (Susep) A normatização dos requisitos de capital (pilar 1) foi concluída recentemente (4 parcelas de risco); Minuta em Audiência pública + GT do regulador discutindo os requisitos para normatização do pilar 2 (ORSA); Há a possibilidade de utilização de modelos próprios de risco, desde que aprovados previamente pela SUSEP. Não estão sendo discutidas propostas para regulamentar o pilar 3 de divulgação de informações (relatório de riscos); Nível de Maturidade Saúde Suplementar (ANS) Capital mínimo requerido = Margem de Solvência (fórmula padrão sobre prêmios e sinistros) Instrução Normativa 14/2007 (atualizada pela IN51/2015) estabelece os requisitos para candidatura ao uso de modelos próprios (pilar 1); Há discussões iniciais acerca dos demais pilares de gestão de riscos e divulgação de informações (ex: minuta de questionário de riscos). 2

Rumos da regulação prudencial em saúde Primeiros passos 3

Rumos da regulação prudencial em saúde Implantação de um modelo completo de gestão de riscos e solvência Estrutura de Elementos do Modelo Operacional Ambiente de Governança Compreende as estruturas, os limites, políticas e metodologias Estrutura Operacional Compreende as atividades que são realizadas na área de negócios (primeira linha) e em Risco (segunda linha) para gerenciar o risco Governança Governança de Risco Apetite ao Risco Política de Risco Operações Supervisão Reporting Conselho de Administração Estrutura de Comitê Papéis e responsabilidade s das linhas de defesa Segregação de funções e reporting Framework de Controles Internos Escopo da função de riscos e fronteira com as demais áreas (de negócios, ou outras funções) Papel e função do CRO Mandato dos Comitês de Riscos Estruturas de reporting Risco no contexto de planejamento de negócios e estratégico Tipos / categorias de riscos Apetite ao risco Métricas de risco Tolerância de limites de risco Documentação, com granularidade adequadas Stakeholders e partes interessadas (responsabilidad es e autoridades) Política de riscos corporativa Processos de identificação de riscos Processos de avaliação de riscos Processos de gestão / mitigação de riscos Controles internos Modelos e ferramentas quantitativas Análise de cenários e testes de estresse Avaliação de técnicas e decisões tomadas nas operações de risco Definição de indicadores complementares de risco Aconselhamento independente ao Board Identificação de riscos emergentes e riscos-chave Modelagem da agregação, correlação e concentração de riscos Reporte executivo independente Gestão de indicadores e limites Qualitativo e quantitativo Histórico e prospectivo Regulatório e econômico Granularidade, frequência, formato e conteúdo 4

Rumos da regulação prudencial em saúde Adequada e clara segregação de funções RISCOS E CONTROLES 1ª Linha - Unidades de Negócio Ambiente de risco e controles na unidade de negócio 2ª Linha - Funções de supervisão Gestão de Risco, Compliance, Controles Internos Comitê de Gestão de Riscos Gestão de Risco Políticas e procedimentos Supervisão funcional 3ª Linha - Auditoria Independente Auditoria Interna, e outros Auditores Independentes Comitê de Auditoria Provêem garantia da efetividade dos sistemas de Gestão de Riscos e Controles 5

Rumos da regulação prudencial em saúde Planejamento prospectivo e gestão do capital Gestão eficaz do capital Conformidade com os requisitos regulamentares Suficiência de capital para suportar o negócio e os riscos assumidos Gestão eficiente do capital Otimização do uso de capital Retorno ajustado ao risco Alinhamento com a estratégia de negócio Apetite ao risco 6

Por onde iniciar A empresa sabe onde está no que tange ao compliance a regulação ou boas práticas de mercado? A empresa sabe onde quer chegar? Qual o nível de sofisticação na gestão de riscos é a ideal para sua complexidade, tamanho e natureza de operações? Primeiro é preciso ter um entendimento claro e estruturado de onde se está para ser capaz de planejar e priorizar o que precisa ser feito. Fase 1 Análise de gaps e definição de projeto de desenvolvimento / implantação Gap analysis FASE 1 FASE 2 FASE 3 FASE 4 Avaliar e planejar Análise de impacto Definição de abordagem e roadmap Plano de implementação Desenhar e implementar Risco de mercado Risco de crédito Risco de subscrição Risco operacional Risco legal Outros riscos Gestão do projeto / Gestão da Mudança Roll-out Teste de uso e aprovação Piloto e ajustes Monitorar e controlar Business as usual 7

Por onde iniciar Fase1 - Gap Analysis Nesta fase, devem ser estruturados os gaps da Operadora face a regulamentação local e/ou à Diretiva de Solvência II. Os gaps devem ser estruturados e apresentados através de uma proposição de valor (Diagrama de gap s), visto a prioridade / importância e esforço de implementação. Todos os gaps devem ser detalhados, incluindo a definição do gap, exemplos práticos, requerimentos de Solvência II (ou regulamentação local), recomendação e plano de ação. Proposição de criação de valor diagrama de gap s Descrição detalhada do gap s e recomendações Quadros Ilustrativos 8

Por onde iniciar Fase1 Plano de implementação A estruturação do programa permite às Companhias planejar os recursos necessários para a fase de implementação e constituição do baseline do projeto de desenvolvimento / implantação. Plano de implementação detalhado Mensuração dos Recursos (financeiros e headcount) necessários Quadros Ilustrativos 9

Visão do todo Políticas Plano de negócio Apetite ao Risco Políticas de Risco Balanço Fontes de dados Subscrição Apólices Sinistros Ativos, investimentos Contabilidade Risco de Crédito Risco Operacional Risco Legal Risco de Mercado Cenários Econômicos Premissas e parâmetros do modelo Consolidação / Reconciliação Gestão de informação Data warehouse Regras de negócio Data mapping Inputs Motor de Cálculo Modelagem de Risco & Capital (subscrição, crédito, mercado, operacional, legal) Capital Planejamento estratégico Outputs Reportes de Risco Utilização Investimentos ORSA Adequação de Capital Validação do modelo Estrutura de risco Estratégia de resseguro Subscrição & Precificação Trilha de auditoria Governança do Modelo Interno Documentação do modelo interno 10

Pontos importantes para a estrutura de gestão de riscos Recursos necessários para desenvolvimento, implantação e manutenção dos processos, métodos, controles e políticas exigidas pela regulação? Recursos humanos; Tecnologia (sistemas operacionais, bases de dados e ferramentas de modelagem); Comitês / grupos de trabalho; Políticas; Relatórios e informações gerenciais; Testes de estresse; Plano de contingência / resposta. GESTÃO DA MUDANÇA. 11

Pontos importantes para os modelos quantitativos Os modelos internos devem ser capazes de estimar os resultados futuros da Operadora e avaliar a probabilidade de manutenção do Patrimônio Mínimo Ajustado a partir dos riscos aos quais a Operadora está exposta. Risco de subscrição [1] Risco de erro nas provisões técnicas: Qualidade dos dados; Dados incompletos; Eventos de alto custo; Padrões desconhecidos; Pressão por melhores resultados; Risco de erro no cálculo Flutuação natural dos sinistros Risco de Provisões Risco de mudança nos padrões 12

Pontos importantes para os modelos quantitativos Risco de subscrição [2] Risco de erro no dimensionamento do preços: Nem todos os fatores reais de risco não podem ser considerados diretamente nos preços; Modelagem de eventos de alto custo e casos crônicos; Modelagem do VCMH; Práticas comerciais; Qualidade, tempestividade e disponibilidade das bases de dados; 13

Pontos importantes para os modelos quantitativos Risco de subscrição [2] (cont) Risco de erro no dimensionamento do preços: Planos individuais não podem ser cancelados pela Operadora (são vitalícios?) Homens 100 90 80 70 Mulheres Individual Coletivo Gráfico da pirâmide etária de beneficiários de planos de assistência médica, por tipo de contratação - junho/2015 60 50 40 Podemos perceber claramente a distorção da exposição etária nos planos individuais; 30 20 (%) 10 (%) 0 1,6 1,2 0,8 0,4 0,0 0,4 0,8 1,2 1,6 Fonte: SIB/ANS/MS - 06/2015 e População - Censo Demográfico/IBGE/2010 14

Pontos importantes para os modelos quantitativos Risco de crédito: Exposições decorrentes de resseguros ou investimentos em ativos financeiros: como modelar a probabilidade de inadimplência para históricos com poucas ocorrências de default (low default portfolio); Quais metodologias utilizar para monitorar o poder preditivo dos meus modelos de risco de crédito? Como levar em conta os valores que consigo recuperar após meus esforços de cobrança (amigável ou judicial)? Onde buscar e como organizar os dados necessários para modelagem do risco? (informações cadastrais + financeiras/contábeis + transacionais) Risco de mercado: Qual o horizonte de tempo para estimar o risco de mercado? (1 ano, 1 mês ou 10 dias?) Estimar o risco através de quais metodologias? VaR Delta-normal, histórico ou monte-carlo? Metodologia para modelagem das curvas de juros Fluxo de obrigações dos contratos com os beneficiários de planos individuais; 15

Pontos importantes para os modelos quantitativos Risco Operacional: Abusos de utilização; Como implementar uma BPDO? Como atender a IN14 se não existem bases históricas de perdas operacionais? Necessidade de mudança de cultura e engajamento de todos; Risco Legal: Estatuto do Idoso; Limitação de variação de preços entre faixas etárias; Rol de procedimentos; Reajuste controlado para planos individuais e para planos coletivos até 29 vidas (RN 309 Pool de Risco); Judicialização da saúde (apelo em relação a vida humana); Outros Riscos Risco de Liquidez; 16

Muito obrigado! Contatos +55 11 3940-6298 joelgarcia@kpmg.com.br 17

Joel Garcia Sócio MIBA 1131 KPMG Financial Risk & Actuarial Services +55 11 3940-6298 joelgarcia@kpmg.com.br