TERMOS DE REFERÊNCIA AVALIAÇÃO DO SISTEMA DAS COMPRAS INFORMADAS COORDENADAS

Documentos relacionados
TERMOS DE REFERÊNCIA POLÍTICA E ESTRATÉGIAS REGIONAL DA INFORMAÇÃO SANITÁRIA NO ESPAÇO DA CEDEAO PARA O CONSULTOR PRINCIPAL

ORGANIZAÇÃO OESTE AFRICANA DA SAÚDE TERMOS DE REFERÊNCIA DO PROGRAMA DEMSAN

Convite a candidaturas para subvenções do PREE

Consultoria para o planeamento do Sistema de Informação sobre Trabalho e Emprego de Cabo Verde

A autoavaliação é o processo em que a escola é capaz de olhar criticamente para si mesma com a finalidade de melhorar o seu desempenho.

CONSULTORIA PARA AUSCULTAÇÃO SOBRE A FORMALIZAÇÃO DO ROSC E ELABORAÇÃO DO PLANO ESTRATÉGICO DO ROSC PARA O PERÍODO TERMOS DE REFERÊNCIA

A.F.P.L.P. PAINEL: Evolução da farmácia e do medicamento. 1. Situação actual 2. Vantagens do sistema 3. Fragilidades 4. Perspectivas.

Oferta de emprego. Responsável de Comunicação e Capitalização Ficha do posto - versão portuguesa

ESTRUTURA DE TERMOS DE REFERÊNCIA

REGRAS DE EXECUÇÃO DA INICIATIVA NEOTEC. Artigo 1.º. Objecto

Critérios de Mérito. Critério Sub critério Descrição e regras de avaliação Pontuação CRITÉRIOS QUALITATIVOS

1. Orientações para os debates das Mesas-Redondas...3

PROPOSTA. Termos de Referência

Escritório comum do PNUD, UNFPA e UNICEF em Cabo Verde

TERMOS DE REFERÊNCIA

QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO 2008 FCT

ANO:2014 Ministério da Educação e Ciência ACADEMIA DAS CIÊNCIAS DE LISBOA

Delivering as One (DaO) Angola

SIQ. Sistemas de Informação com Qualidade. Promotor Parceiro Co-financiamento

ANÚNCIO DE CONCURSO. Recrutamento do Candidato de Cabo Verde/ CEDEAO para o Conselho da Organização de Aviação Civil Internacional (OACI)

Alto Comissariado da Saúde

Guia auto-avaliação segundo EFQM GUIA PARA A APLICAÇÃO DA METODOLOGIA EFQM NA AUTO-AVALIAÇÃO DE PROJECTOS EM PARCERIA

Consultoria para planeamento do processo de regulação das profissões no sector de Hotelaria, Restauração e Turismo

OBJECTIVO ÂMBITO DA CERTIFICAÇÃO INTRODUÇÃO

FUNDO PEQUENOS PROJETOS. Regulamento do Fundo de Pequenos Projetos

SERVIÇOS DE GESTÃO ACADÉMICA - QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO QUAR

1 Proposta técnica e financeira

Balanço do Seminário Gestão Estratégica da Contratação Pública. Praia, Dezembro de 2009

ESTRUTURA ORGANIZATIVA DA ISCMPSA

Agrupamento de Escolas de Aradas Trabalho Desenvolvido Equipa de Avaliação Interna

REGULAMENTO 1º CONCURSO DE PROJECTOS DE INVESTIGAÇÃO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO EM CIÊNCIAS EMPRESARIAIS

DIRETRIZES PARA A DIVULGAÇÃO E UTILIZAÇÃO DAS AVALIAÇÕES

Ministério da Agricultura e Desenvolvimento Rural

SESSÃO DE APRESENTAÇÃO Cursos Técnicos Superiores Profissionais TeSP

CABO VERDE ARFA e sua Intervenção. BIO Latin America

Ficha de Unidade Curricular (FUC) de Recrutamento e Selecção

REDE SOCIAL Câmara Municipal de Barcelos Divisão de Acção Social


Plano de Actividades e Orçamento 2010

Autonomia e Gestão Novos Desafios

CEVALOR. AEP Seminário. 02 de Abril de 2008 CEVALOR. Breves reflexões sobre a GRH

TERMOS DE REFERÊNCIA. Apoio à Livre Circulação das Pessoas e Migração na África Ocidental:

CLUBE DE EMPREGO SOCIOHABITAFUNCHAL PLANO DE ACTIVIDADES

Fundação Europeia da Juventude

República da Guiné-Bissau MINISTERIO DA ECONOMIA E FINANÇAS. Projecto de Reabilitação do Sector Privado e apoio ao Desenvolvimento Agroindustrial

TERMOS DE REFERÊNCIA

RELATÓRIO SOBRE A ELEIÇÃO DOS DEZ (10) MEMBROS DO CONSELHO DE PAZ E SEGURANÇA DA UNIÃO AFRICANA

a) No Projeto d) Em sua residência b) No Escritório da UNESCO e) Outros c) No Escritório Antena

Projeto para a Implementação do Banco de Preços de Medicamentos da União das Nações Sul-americanas (UNASUL)

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 de Dezembro de 2008 (11.12) (OR. fr) 16775/08 RECH 411 COMPET 551

Perguntas Frequentes. Depois de concluída esta fase é que se inicia a análise técnica às candidaturas admitidas.

Europass-Curriculum Vitae

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA TERRA, AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO RURAL DIRECÇÃO NACIONAL DO AMBIENTE DEPARTAMENTO DE GESTÃO AMBIENTAL

Carta de Missão. Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO FINAL DO PROJECTO STRENGTHENING LEADERSHIP

Assuntos Económicos e Monetários PROJECTO DE PARECER. da Comissão dos Assuntos Económicos e Monetários

Programa Operacional Regional do Algarve Critérios de Seleção das Candidaturas e Metodologia de Análise

Guião orientador Manual de Qualidade da Actividade Formativa

Câmara Municipal de Elvas. Plano de Acção. Conselho Local de Acção Social de Elvas

O Processo de Avaliação de Desempenho dos Docentes

POAT/FSE QREN ( ) Critérios de Análise de Projecto

AVALIAÇÃO DE EVENTOS

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE GOVERNO DA SOCIEDADE E DE RESPONSABILIDADE CORPORATIVA. Jerónimo Martins SGPS, S.A.

No final do curso os formandos deverão realizar a gestão de uma IPSS, promovendo a sustentabilidade da instituição.

ANÚNCIO DE VAGA COM VISTA À CONSTITUIÇÃO DE UMA LISTA DE RESERVA. Especialista de Recursos Humanos (M/F)

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA CULTURA E TURISMO INSTITUTO NACIONAL DO TURISMO TERMOS DE REFERÊNCIA

1.3.Formação da Equipa de Qualidade Constituição definitiva. 1.4.Sensibilização para a Qualidade

A Informação Empresarial Simplificada (IES)

REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE MINISTÉRIO DA CIÊNCIA E TECNOLOGIA, ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO PROFISSIONAL

PERFIL PROFISSIONAL TÉCNICO/A DE APOIO À GESTÃO DESPORTIVA

Planificação de Actividades do Serviço de Psicologia e Orientação Ano Lectivo 2011/2012

A Cooperação na Área do Trabalho Infantil nos Estados membros da CPLP

Definição e Implementação de Metodologia, Modelo e Ferramentas para Avaliação de Projectos e Despesas TIC

REGULAMENTO INTERNO DA AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DOS DOCENTES DO ENSINO PORTUGUÊS NO ESTRANGEIRO. CAPÍTULO I Disposições Comuns

ANEXO IV MAPA DE INICIATIVAS / ACÇÕES

UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

Six Sigma / Lean Six Sigma

REGULAMENTO DO CONSELHO DE AUDITORIA DO BANCO CENTRAL DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE (BCSTP)

DIRECÇÃO DE COMPROVAÇÃO DA QUALIDADE DIRECÇÃO DE PRODUTOS DE SAÚDE DIRECÇÃO DE INSPECÇÃO E LICENCIAMENTO. Soluções de Cuidado para Lentes de Contacto

Financiamento Internacional

Modelo de documentação Universidade de Brasília

A BRI pretende seleccionar um Coordenador Nacional do Projecto de acordo com os termos de referência disponíveis neste anúncio.

1. A CMVM O QUE É A CMVM?

Estratégia Nacional de Educação para o Desenvolvimento. Documento de Apoio: Desagregação das medidas e das tipologias de atividades

ANÚNCIO DE VAGA COM VISTA À CONSTITUIÇÃO DE UMA LISTA DE RESERVA. Assistente de TI (M/F)

Novo Modelo de Formação

Apresentação de Resultados CAF

Jornal da República. Diploma Ministerial nº 9/2011. de 13 de Abril

Total geral de vagas 33

REPÚBLICA DE ANGOLA MINISTÉRIO DA SAÚDE 40 ANOS DO SERVIÇO NACIONAL DE SAUDE

Programa Operacional Regional do Norte ON.2

WEST AFRICAN HEALTH ORGANISATION ORGANISATION OUEST AFRICAINE DE LA SANTE ORGANIZACAO OESTE AFRICANA DA SAÛDE ANUNCIO DE MANIFESTAÇÂO DE INTERESSE

CAF COMMON ASSESSMENT FRAMEWORK. Modelo de auto-avaliação para a melhoria da qualidade dos serviços públicos

Estratégias para as Compras Públicas Sustentáveis. Paula Trindade LNEG

Programa CVE/077 Programa de Assistência Técnica à Governação da Política Integrada de Educação- Formação-Emprego (PAGPI-EFE)

Escola Profissional de Desenvolvimento Rural de Serpa Regulamento da Avaliação Operacionalização da Avaliação no Processo de Ensino Aprendizagem

Transcrição:

TERMOS DE REFERÊNCIA AVALIAÇÃO DO SISTEMA DAS COMPRAS INFORMADAS COORDENADAS Page 1

1 CONTEXTO E JUSTIFICAÇÃO Com uma população de cerca de 300 milhões de habitantes, a securização dos produtos de saúde é essencial para prestar cuidados de saúde de qualidade às populações da África do Oeste. Esta securização, contudo, permanece um grande desafio para os sistemas de saúde dos países membros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO). Várias razões podem explicar uma tal situação, em particular, as debilidades da produção local dos produtos de base, os preços elevados dos produtos farmacêuticos importados, a falta de informações sobre os fornecedores, entre outras. É neste context e com o fim de se confrontar a estes desafios que a OOAS, a UNFPA, a USAID e o Banco Mundial elaboraraum um documento conceptual sobre a Securização dos Produtos da Saúde da Reprodutiva (SPSR) em 2002. Em 2003 um documento de advocacia sobre a SPSR foi apresentado aos Ministros da Saúde da CEDEAO. Em 2004, uma resolução dos Ministros da Saúde lançou um estudo sobre as compras em grupo na região. O relatório de avaliação deste estudo foi apresentado em 2005 aos Ministros da Saúde que acabaram por adoptar em 2006, após um longo processo, a Estratégia da Securização dos Produtos da Saúde da Reprodutiva. A conceção de um sistema permitindo partilhar as informações sobre as compras e os abastecimentos da CEDEAO faz parte desta estratégia da SPSR. O mecanismo das Compras Informadas e Coordenadas (CIC) lançado em 2006 baseia-se na tecnologia Web. Focaliza-se sobre os produtos da saúde, os fornecedores e os fabricantes. A meta principal deste mecanismo é de ajudar os países membros a obterem ao melhor preço e à melhor qualidade, um abastecimento em tempo oportuno dos produtos farmacêuticos. No quadro da implementação desta estratégia, com o financiamento da USAID, a OOAS recrutou um Administrador/Coordenador (CIB Manager) para lançar a concepção e a implementação do sistema das CIC em outubro de 2006. O projeto foi lançado pela USAID através da assistência técnica do projeto DELIVER durante um atelier em outubro de 2006 em Bobo-Dioulasso. A OOAS convidou os 15 países da CEDEAO e apresentou o modelo proposto lançando as bases do sistema das CIC. Essa reunião tinha os objetivos seguintes: Apresentar a estratégia sub-regional da SPSR ; Apresentar o vínculo entre o modelo das Compras Informadas Coordenadas (CIC) e esta estratégia ; Definir por consenso, a lista das categorias de produtos para a fase piloto (68 produtos) ; Definir as modalidades de funcionamento do sistema, o papel da OOAS e dos países. Em 2007, um segundo atelier técnico teve por objetivo apresentar o projeto e reforçar as capacidades dos Pontos Focais das CIC dos países em tecnologia da informação a fim lhes permitir de aceder à aplicação e utiliza-la. O ano de 2008 foi o do arranque da fase piloto em cinco países: Burkina Faso, Gâmbia, Guiné-Bissau, Nigéria e Senegal. A fase piloto foi avaliada em 2009. As principais recomendações feita para melhorar o sistema encontram-se em anexo. De seguida o sistema das CIC foi alargado a todos os 15 países da CEDEAO. Page 2

Em 2010, a análise dos dados do sistema das CIC teve a ver com os medicamentos comprados pelo setor público a nível da CEDEAO entre 2005 e 2009 e os quais dizem respeito às seguintes categorias: contraceptivos, antituberculosos, antipalúdicos e os antiretrovirais. Catorze dos quinze países da CEDEAO introduziram dados no site web das CIC. O sistema das CIC está em condições de fornecer as seguintes informações: Os fornecedores na região da CEDEAO ; Os fabricantes dos medicamentos na região da CEDEAO ; Os fabricantes locais dos produtos farmacêuticos na região da CEDEAO ; A origem dos medicamentos ; As quantidades compradas e a fatia dos fabricantes locais ; Os intervalos dos preços à compra e a grelha dos custos unitários dos medicamentos comprados. Em 2011 na sequêcia dos resultados satisfatórios da fase piloto com as seis categorias, os países decidiram de passar de 6 a 21 categorias de produtos e pediram para incluir dados suplementares sobre a qualidade e a segurança do produtos. A base contém actualmente 1439 registos para as seis categorias da fase piloto. Ela deverá rapidamente crescer com a entrada de dados relativos aos abastecimentos das novas categorias de 45 produtos. O Programa das CIC, um projeto lançado em fins de 2006 e financiado no seu início pela USAID, é desde 2009 financiado a 100% pela CEDEAO. Os Pontos Focais CIC que são os primeiros utentes do sistema das CIC recomendaram vivamente à OOAS de envidar todos os esforços para que os Ministros da Saúde os ajudem na obtenção dos dados de todos os parceiros sobre as compras de medicamentos essenciais no espaço CEDEAO. O sistema das CIC é a principal ferramenta que permite hoje de ter um conhecimento do mercado farmacêutico das categorias já existentes de produtos essenciais no espaço comunitário. Necessita ser alargado ao maior número possivel de produtos essenciais e permitir a produção de informação mais detalhada para possibilitar maior eficiência na compra dos produtos e facilitar compras em grupo. A etapa seguinte será de fazer a OOAS jogar o seu papel de actor incontornável na problemática da criação dos mecanismos e de uma estratégia para os abastecimentos em grosso no espaço CEDEAO. Dada a importância deste sistema de informação que permite conhecer o mercado dos produtos farmacêuticos da CEDEAO, é oportuna a realização duma avaliação da implementação do sistema das CIC nos países e de ver quais serão as orientações futuras no quadro da elaboração do próximo Plano Estratégico da OOAS. 2 O ÂMBITO DA AVALIAÇÃO A avaliação diz respeito à implementação do sistema das CIC nos países desde o lançamento do projeto. Page 3

2. 1 O ambiente técnico da OOAS O servidor do siite web das CIC ; O ambiente de desenvolvimento do sistema das CIC. 2.2 Os países Os Pontos Focais das CIC ; A recolha dos dados ; A introdução dos dados ; A validação dos dados. 3 OBJETIVOS E RESULTADOS ESPERADOS DA AVALIAÇÃO 3.1 Objetivo geral Apreciar os resultados da implementação do sistema das CIC desde o seu lançamento a fim de fornecer aos principais atores as informações sobre os progressos realizados, os constrangimentos e as lições aprendidas. 3.2 Objetivos específicos Avaliar os resultados obtidos desde o lançamento do sistema das CIC ; Identificar as virtudes, as debilidades, as oportunidades, as ameaças e os constrangimentos na implementação do sistema das CIC ; Formular recomendações e propostas para o alcance dos objetivos do sistema das CIC ; Validar os resultados da avaliação pelos principais atores implicados na implementação do sistema das CIC. 3.3 Resultados esperados O relatório da avaliação dos resultados do sistema das CIC disponível : As virtudes, as debilidades, as oportunidades, as ameaças e os constrangimentos na implementação do sistema das CIC são identificados; As recomendações e propostas para o alcance dos objetivos do sistema das CIC estão disponíveis; Os resultados da avaliação validados pelos principais atores implicados na implementação do sistema das CIC. 4 QUESTÕES A TRATAR 4.1 Principais questões A implementação do sistema das CIC evoluiu como previsto desde o lançamento do projeto? Os resultados atingiram o nível desejado (os países podem captar e validar os dados)? Os recursos humanos, financeiros e materiais foram mobilizados de modo adequado para a implementação do sistema das CIC : o Os Pontos Focais das CIC foram nomeados em todos os países? o Os Pontos Focais das CIC reúnem todas as capacidades requeridas para cumprir com o seu papel? o Os Pontos Focais das CIC executam efectivamente as suas tarefas? o O CIB Manager disponibiliza todos os apoios necessários a todos os países? Os dados são disponíveis e acessíveis sobre o sitio web das CIC? Os resultados são aproveitáveis para ajudar os países a melhor conhecerem o mercado farmacêutico? Os fornecedores, os fabricantes e as fontes de financiamento são identificados? Quais as virtudes, as debilidades e os constrangimentos surgidos na implementação do sistema das CIC? Page 4

Quais são as principais lições tiradas que permitirão de reorientar as intervenções a fim de optimizar os resultados a atingir? 5 ABORDAGEM E MÉTODO DE AVALIAÇÃO Esta avaliação será conduzida por um Consultor cuja proposta técnica e financeira será submetida e seleccionada som base nos procedimentos aplicados a nível da OOAS. A fim de conduzir a missão a bom porto, ele deverá proceder à: Revisão dos documentos e relatórios elaborados no quadro da implementação do sistema das CIC; Entrevistas com os actores implicados na implementação do sistema das CIC; Análises das bases de dados disponíveis, a fim de produzir as informações necessárias. Ele beneficiará do apoio dos Pontos Focais e dos outros responsáveis nacionais. 5.1 Tipos de dados a recolher para a análise e a redacção do relatório Os dados quantitativos e qualitativos a recolher serão tanto primários quanto secundários. 5.2 Fontes potenciais de recolha dos dados e informações Trata-se, entre outras, dos: - Pontos Focais da OOAS nos países membros; - Pontos Focais das CIC nos países; - Beneficiários dos apoios da OOAS ; - Planos Estratégicos 2003-2007 e 2009-2013; - Plano operacional; - Relatórios de missão do CIB MANAGER ; - Relatórios dos ateliers; - Relatórios de implementação das actividades; - Relatórios anuais do DG; - Relatórios financeiros. 6 DISPOSIÇÕES PARA A IMPLEMENTAÇÃO DA AVALIAÇÃO Responsabilidades e tarefas do Consultor - Propor um plano de implementação da missão da avaliação que será validado pela OOAS; - Propor os questionários e as demais ferramentas de avaliação necessários para o alcance dos objectivos assignados. Recolher, compilar e analizar os dados e as informações primárias e secundárias ; - Redigir um relatório provisório de avaliação e submeter para comentários às partes interessadas visitadas; - Apresentar os resultados da avaliação à OOAS e aos parceiros implicados no financiamento e na implementação do sistema das CIC; - Finalizar o relatório de avaliação depois da apresentação; - Submeter o relatório final da missão de consultoria à OOAS. 6.1 Calendário de implementação da avaliação 6.2 Duração da consultoria A duração máxima da consultoria é de 30 dias. 6.3 Orçamento A missão de consultoria será financiada pela OOAS. A estadia, o transporte e a indemnização de subsistência diária serão a cargo da OOAS em caso de viagem para colheita de dados nos Page 5

países identificados para este fim. A OOAS pagará também as deslocações para as sessões de trabalho na Sede da OOAS durante o processo de consultas. 7 QUALIFICAÇÕES E COMPETÊNCIAS Ser titular de um diploma universitario; Ter bons conhecimentos em informatica; Ter bons conhecimentos em matéria de seguimento e avaliação; Ter experiência de trabalho de pelo menos 3 anos em matéria de seguimento e avaliação; Conhecimento do setor da saúde nos paises da CEDEAO será uma vantagem; Ter participado em pelo menos dois exercicios de seguimento e avaliação de programas de saude; Ter um bom conhecimento do sistema farmacêutico ; Ter boa capâcidade de redação de relatorios de avaliação; Dominar perfeitamente uma das três línguas da CEDEAO (Inglês, Francês e Portugês) e praticar uma das duas outras; 8 AS PEÇAS A FORNECER PELOS CANDIDATOS CV detalhado; Proposta de oferta técnica e financeira que precise a duração objectiva para a realização da missão. Roga-se às pessoas interessadas para submeterem as suas propostas técnicas e financeiras acompanhadas dos seus CV à Direcção Geral da OOAS nos seguintes contactos: Email à : wahooas@fasonet.bf wahooas@wahooas.org Organisation Ouest Africaine de la Santé 175 Avenue Dr Ouezzin Coulibaly 01 BP 153 Bobo-Dioulasso 01 O prazo limite para entrega do dossier de candidatura é a 16 de julho de 2012. Apenas os consultores pré-seleccionados serão contactados por email. Page 6