UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Marcelo Stocco Cordeiro VIRTUALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRABALHO



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UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Marcelo Stocco Cordeiro VIRTUALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRABALHO CURITIBA 2011

UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ Marcelo Stocco Cordeiro 2 VIRTUALIZAÇÃO DE ESTAÇÕES DE TRABALHO Monografia apresentada como requisito avaliativo para obtenção do grau de Pós Graduado em Redes e Segurança da Faculdade de Ciências Exatas e de Tecnologia da Universidade Tuiuti do Paraná. Orientador: Roberto Amaral CURITIBA 2011

RESUMO 3 Redução de custos com equipamentos e despesas com licenças de software, são um desafio aos departamentos de TI atualmente, por esse motivo esta documentação explana sobre o instalação e utilização do software Ulteo Linux, que possibilita a virtualização de aplicativos Windows e Linux no mesmo ambiente de trabalho acessível na plataforma WEB, centralizando as configurações e o armazenamento de dados em um servidor de virtualização de desktops, otimizando o hardware do servidor e aumentando a vida útil das estações de trabalho, que passaram á ser menos exigidas, gerando economia de energia elétrica, evitando as trocas e udgrades de computadores e adicionando a utilização de software livre ao processo da empresa. Palavras - chave: virtualização, computação nas nuvens, ti verde, Ulteo Linux.

SUMÁRIO 4 1 INTRODUÇÃO... 7 2 REVISÃO DA LITERATURA... 8 2.1 Histórico redes de computadores, estrutura cliente versus servidor... 8 2.2 Origem da virtualização... 8 2.3 Virtualização em hardware comum... 9 2.4 Conceitos de Virtualização... 10 2.5 Categorias de Virtualização... 11 2.6 Tipos de Virtualização... 11 2.6.1 Emuladores... 11 2.6.2 Virtualização completa... 11 2.6.3 Paravirtualização... 12 2.6.4 Virtualização em nível de sistema operacional... 12 2.7 TI verde... 14 2.7.1 Conceito na Prática... 14 2.8 Computação nas nuvens... 15 2.9 Desktops Virtuais...15 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS... 16 3.1 Open Virtual Desktop... 16 3.1.1 Histórico... 16 3.1.2 Estrutura Ulteo... 16 3.1.3 Requisitos do sistema... 17 3.1.4 Laboratório de testes... 18 3.1.4.1 Instalação Servidor... 18 3.1.4.2 Instalação Cliente Windows Server... 26 3.1.4.3 Instalação Servidor de Aplicação Linux... 31 3.1.4.4 Instalação Cliente Nativo Windows... 32 3.1.4.5 Instalação Cliente Nativo Linux... 34 3.1.4.6 Interface de usuário, cliente nativo Windows ou Linux... 35 4 CONCLUSÃO... 37 REFERÊNCIAS... 38 GLOSSÁRIO... 39

LISTA DE FIGURAS 5 Figura 1: O hipervisor entre os domínios hóspedes e hardware físico...10 Figura 2: Estrutura aplicação Ulteo Open Virtual desktop...17 Figura 3: Instalação Ulteo Linux, definição do idioma para instalação...18 Figura 4: Instalação Ulteo Linux, iniciando instalação...19 Figura 5: Instalação Ulteo Linux, definição do idioma do sistema...19 Figura 6: Instalação Ulteo Linux, definição da região e fuso horário...20 Figura 7: Instalação Ulteo Linux, definição do layout do teclado...20 Figura 8: Instalação Ulteo Linux, particionamento do disco...21 Figura 9: Instalação Ulteo Linux, definição nome, senha...21 Figura 10: Instalação Ulteo Linux, definição usuário e senha administrador...22 Figura 11: Instalação Ulteo Linux, fim das configurações inicio instalação...23 Figura 12: Instalação Ulteo Linux, instalação concluida...23 Figura 13: Ulteo Linux, acesso administrador, login...24 Figura 14: Ulteo Linux, acesso administrador, painel de controle...24 Figura 15: Ulteo Linux, acesso usuario, login...25 Figura 16: Ulteo Linux, acesso usuario, modo browser...25 Figura 17: Ulteo Linux, acesso usuario, modo desktop...26 Figura 18: Servidor de aplicação Windows Server, instalação....27 Figura 19: Servidor de aplicação Windows Server, licença de uso....27 Figura 20: Servidor de aplicação Windows Server, local da instalação...28 Figura 21: Servidor de aplicação Windows Server, nome ou IP do servidor....28 Figura 22: Servidor de aplicação Windows Server, fim da instalação....29 Figura 23: Registrar Servidor de aplicação Windows Server...29 Figura 24: Integração com Active Directory da Microsoft....30 Figura 25: Usuários Windows Server, habilitados no Ulteo OVD....31 Figura 26: Instlação cliente nativo Windows, parte 1...33 Figura 27: Instlação cliente nativo Windows, parte 2...33 Figura 28: Instlação cliente nativo Windows, parte 3...34 Figura 29: login cliente nativo Windows e Linux...36 Figura 30: Cliente nativo Windows e Linux, aplicativos...36

LISTA DE TABELAS 6 Tabela 1: Resumo sobre técnicas de virtualização...13

7 1 INTRODUÇÃO Nos dias de hoje, é comum encontrar um vasto material sobre virtualização, computação nas nuvens e suas inúmeras aplicações. Essa tecnologia, sendo ela proprietária, gratuita ou código aberto, não está restrita a experientes profissionais ou grandes corporações, pode ser adquirida e utilizada por qualquer pessoa. Seu uso aplica-se desde a virtualização de um simples desktop ou em uma grande infraestrutura com centenas de servidores virtualizados em uma nuvem. Sendo assim, apresentaremos os principais conceitos desta tecnologia, algumas opções em soluções, abordaremos também questões de TI Verde, assunto muito em evidência neste momento e intimamente relacionada com processos de virtualização, computação na nuvens e de forma mais detalhada será apresentada a solução Ulteo que tem em seu intuito a virtualização de desktops e possui código fonte aberto.

8 2 REVISÃO DA LITERATURA 2.1 Histórico redes de computadores, estrutura cliente versus servidor Em um breve histórico, podemos perceber que há cerca de 40 anos, a computação baseada em servidores dominava as configurações dos grandes CPDs. Aplicativos e serviços tinham sua utilização centralizada em grandes mainframes, dotados de dezenas de CPUs e várias centenas de megabytes de memória RAM, enquanto máquinas clientes serviam mais como interface de utilização de recursos computacionais do que como desktops, como os entendemos modernamente. Com o barateamento dos chips, veio também o advento dos computadores pessoais, com alto poder de processamento e possibilidade de armazenamento. O desktop passou a ser sinônimo de produtividade, redes de computadores a ser igual a versatilidade, e salas de processamento de servidores a serem entendidas como arrojo e investimentos em TI. Porém, novamente mudanças ocorreram, quando os departamentos de TI tomaram consciência de que recursos como espaço e energia são esgotáveis e seus custos podem ter grande impacto nos orçamentos das empresas, economia de recursos e responsabilidade social são palavras- chaves nas empresas do século 21. No final da década de 1990, vimos gradativamente, os desktops pessoais dar lugar, nas grandes redes corporativas, ao conceito de thin client, uma reescrita do modelo cliente versus servidor central e este equipamento veio para provar que as pessoas precisam de menos hardware e software que ela imaginam para realizarem suas tarefas (CARMONA, 2008, p14). 2.2 Origem da virtualização Com a publicação do artigo Time Sharing Processing in Large fast Computers, por Christopher Strachey, na Conferência Internacional de Processamento de Informação no ano de 1959 em Nova York, pode-se dizer que surgiu a ideia da virtualização. Esta publicação tratou do uso da multiprogramação em tempo compartilhado estabelecendo assim um novo conceito na utilização dos computadores de grande porte. O MIT desenvolveu o padrão CTSS, baseando-se no artigo de Strachey, esse

9 padrão passou a ser referência para diversas fabricantes de hardware de grande porte da época. A IBM posteriormente, baseada na evolução do padrão CTSS, introduziu o multiprocessamento nos mainframes, permitiu que vários processadores trabalhassem como um só, antecipando o conceito de virtualização. Estes mainframes introduziram o conceito de memória virtual como parte do sistema operacional, possibilitando a abstração e o mapeamento da memória real para a memória virtual e as especificações de partições de endereçamento que eram utilizadas por programas diferentes. Surgiam as primeiras maneiras de fazer virtualização (VERAS, 2011). A virtualização se originou na década de 1960 em computadores de grande porte da IBM, os primeiros pesquisadores em computação estavam interessados em robustez e estabilidade oferecidos pelos hipervisores. Eles permitem que múltiplos sistemas operacionais hóspedes executassem simultaneamente e garantiam que se alguma das instâncias parasse de funcionar, as restantes ainda estariam isoladas. O Sistema 370 da IBM foi o primeiro computador projetado para virtualização, com o sistema operacional CP/CMS, múltiplas instâncias podiam ser executadas simultaneamente. Todos os computadores de grande porte da IBM da linha sistema z continuam a oferecer suporte para virtualização via hardware de forma mais completa é o z/vm onde todas as interfaces de hardware são virtualizados, muitas abordagens modernas de virtualização devem muito às implementações originais pra computadores de grande porte da IBM (MATHEWS, 2009, p14). 2.3 Virtualização em hardware comum Na década de 1990, o projeto Disco em Stanford liderado por Mendel Rosemblum, trabalhou na plataforma x86, uma plataforma comum e que não era projetada para virtualização, conseguiram executar os arquivos binários sem alteração de sistemas operacionais como o Windows, efetuando tradução simultânea durante a execução para instruções não permitidas na arquitetura x86 modificada. Isso teve influência direta na fundação da VMWare e a disponibilização do primeiro produto de virtualização comercial. A partir de 2005 os fabricantes de processadores Intel e AMD aumentaram o suporte a virtualização, a tecnologia de virtualização da Intel a VT e a da AMD o

10 AMD-V. O objetivo principal dessas implementações era adicionar funcionalidades explícitas que permitem aos hipervisores ter melhor performance e utilizarem técnicas de virtualização completa (MATHEWS, 2009, p16). 2.4 Conceitos de Virtualização Os monitores de máquinas virtuais chamados de hipervisores, estão se tornando cada vez mais importantes na computação moderna, porque permitem que diferentes sistemas operacionais com suas diferentes configurações coexistam em um mesmo hardware. O hipervisor abstrai os recursos físicos do computador hospedeiro, servidor, disfarçando-os como recursos virtuais que podem ser alocadas para uso por hóspede individual. Os hóspedes virtuais tratam o hardware virtual como se fosse real, privativo e o hipervisor garante que essa ilusão seja perfeita (MATHEWS, 2009, p2). A utilização da virtualização tem como alvo, normalmente, uma das seguintes situações: melhorar níveis de performance, escalabilidade, disponibilidade, confiabilidade, agilidade ou a consolidação de vários ambientes em um único sistema. (KUSNETZKY, 2009). Figura 1 O hipervisor entre os domínios hóspedes e hardware físico. Fonte: MATHEWS, 2009

11 2.5 Categorias de Virtualização É possível classificar os softwares de virtualização em três categorias, e são elas, nível de hardware, nível de sistema operacional e nível de linguagem de programação. A categoria nível de hardware tem a camada de virtualização posta diretamente sobre a máquina física, esta camada apresenta às camadas superiores um hardware abstrato parecido com o original, este tipo corresponde a definição original de máquinas virtuais dos anos 60. Na categoria nível de sistema operacional a camada de virtualização se insere entre o sistema operacional e as aplicações, essa camada é um mecanismo que permite a criação de partições lógicas em uma plataforma de maneira que cada partição seja vista como uma máquina isolada, mas que compartilha um mesmo sistema operacional. Na categoria nível de linguagem de programação, a camada de virtualização é um programa de aplicação do sistema operacional e tem como objetivo definir uma máquina abstrata onde é executada uma aplicação desenvolvida em uma linguagem de alto nível específica (VERAS, 2011). 2.6 Tipos de Virtualização São muitos os detalhes técnicos sobre virtualização e muitos destes são similares nas diferentes técnicas. Dividimos em quatro as principais arquiteturas para virtualização na computação moderna: emuladores, virtualização completa, paravirtualização e virtualização em nível de sistema operacional (MATHEWS, 2009, p6). 2.6.1 Emuladores Nos emuladores todo o conjunto de hardware necessário para execução de um hóspedes é simulado pela máquina virtual, sem que nenhuma alteração seja necessária e ocorre em diferentes arquiteturas. 2.6.2 Virtualização completa A virtualização completa, também pode ser chamada de virtualização nativa, se assemelha aos emuladores, os sistemas operacionais são executados sem

12 modificações pelas máquinas virtuais, a diferença entre as duas técnicas é que sistemas operacionais e aplicativos são projetados para executar na mesma arquitetura de hardware da máquina física subjacente, permitindo que muitas instruções sejam executas diretamente no hardware. O hipervisor, neste caso, controla o acesso ao hardware subjacente permitindo que cada sistema operacional hóspede tenha a ilusão de ter sua própria cópia do hardware, não p sendo necessário simular outra arquitetura. 2.6.3 Paravirtualização A paravirtualização, também conhecida como iluminação, é uma técnica, onde o hipervisor exporta uma versão modificada do hardware subjacente, estas modificações tem como objetivo facilitar e acelerar o suporte a sistemas operacionais hóspedes. 2.6.4 Virtualização em nível de sistema operacional A virtualização em nível de sistema operacional, também conhecida como paenevitualização, nesta técnica não existe monitor de máquina virtual, tudo é feito inteiramente em uma única imagem tradicional do sistema operacional. Os hóspedes concedidos com essa técnica são percebidos como máquinas separadas com seus próprios sistema de arquivos, endereço IP e demais configurações. A principal vantagem desta técnica é que ela exige menos duplicação de recursos, esta técnica é excepcional em situações que exijam extrema capacidade de mudança de escala e grande quantidade de hóspedes executando simultaneamente.

13 Emuladores Completa Para Tipo Caraterística Vantagens Desvantagens A Nível de SO O hipervisor fornece uma máquina virtual completa (de um arquitetura diferente da máquina hospedeira) que permite que aplicativos de outras arquiteturas executem no ambiente simulado. O hipervisor fornece uma máquina virtual completa (de mesma arquitetura de computação que o hospedeiro) que permite que hóspedes sem modificações executem isoladamente. O hipervisor fornece uma máquina virtual completa, mas especializada (da mesma arquitetura de computação que o hospedeiro) para cada hóspede, que precisa ser modificado e executa em isolamento. Um único sistema operacional é modificado para permitir vários processos servidores de espaço de usuários unidos em conjuntos funcionais, executados em isolamento mas ainda assim na mesma plataforma de hardware. Simula hardware que não disponível fisicamente. Flexibilidade, executar diferentes versões de múltiplos sistemas operacionais de diversas origens. Leve é rápida, performance próxima da nativa e pode operar na faixa de 0,5% a 3% de processamento extra. SO coopera com hipervisor melhorando operações de E/S e alocação de recursos. Permite arquiteturas de virtualização que não suportam a forma completa em nível de SO. Camada de virtualização rápida e leve. Ela tem as melhores performance e densidade possíveis (as mais próximas das nativas) e possui gerenciamento dinâmico Baixa performance. O sistema operacional hóspede não sabe que está sendo virtualizado. Pode causar diminuição de performance em hardware comum, principalmente em operações de E/S. Exige alteração nos sistemas operacionais para utilizar hiperchamadas em substituição a comandos críticos. Sua maior limitação é o fato do SO hóspede precisa ser personalizado para executar sobre o monitor de máquina virtual, que é o programa hospedeiro que permite que um único computado suporte diversos ambientes de execução idênticos, isto tem impacto significativo principalmente em sistemas operacionais antigos com código fechado que ainda não tem implementadas extensões para paravirtualização. Isolamento forte e difícil de implementar. Exige o mesmo sistema operacional, atualizado até o mesmo ponto no tempo, em todas as máquinas virtuais (infraestrutura de computação homogênea). Tabela 1: Resumo sobre técnicas de virtualização. Fonte: MATHEWS, 2009

14 2.7 TI verde O fenômeno da TI Verde se enquadra em diversas formas de compromisso. No campo ambiental o primeiro a vir a mente é como a TI pode gastar menos energia para produzir ou processar uma quantidade cada vez maior de informação. Felizmente, diversos avanços vêm sendo feitos nesse sentido, tanto pelos fabricantes de hardware quanto pelos desenvolvedores de softwares nas mais diversas camadas dos sistemas. Na área social, a economia de energia também é importante, pois data centers que consumam menos energia trarão menos impacto para a região onde estão instalados, seja com relação ao sistema de refrigeração ou à necessidade de instalação de estação de transmissão elétrica próxima ao local. Tanto ambiental como social, fica claro o compromisso da empresa em manter o melhorar a região onde ela está instalada, cidade, estado ou país, onde ela pretende atuar pelos próximos anos, pelo bem de seus funcionários e de sua própria saúde financeira (HESS, 2008, p3). Além da redução de consumo, outro ponto importante é a virtualização, que aumenta a eficiência dos processos computacionais. A virtualização já se tornou parte obrigatória do portfólio das grandes empresas de TI. Como o valor da virtualização em alta, os principais fabricantes de softwares de virtualização foram adquiridos por grandes empresas. Em relação à fabricação de computadores, já existem vários modelos que alegam não utilizar metais pesados em sua fabricação. Alguns fabricantes estão abandonando os plásticos e metais em troca de materiais naturais: como exemplo, existe modelos de laptops com gabinete feito de fibras de bambu e madeira. E por último, o software, os programas têm avançado significativamente em relação à otimização do processamento. Os softwares desenvolvidos de forma colaborativa, chamados de softwares livres, têm crescido constantemente, e são a última palavra em otimização (HESS, 2009). 2.7.1 Conceito na Prática As ferramentas da APC, APC Trade Off Tools, são um conjunto de aplicativos Web, projetadas para utilização nos estágios iniciais de desenvolvimento de conceito e projeto de Datacenters. Permite a realização de testes em diversos

15 cenários relacionados a virtualização, eficiência, dimensionamento de potência, custo de capital entre outros. Com essa ferramenta é possível desmembrar grandes decisões em uma série de decisões menores sendo assim mais fáceis de gerenciar. Entre as ferramentas, algumas se destacam, como: Calculo de emissão de carbono, Calculo de custo de energia e Calculo de custo de energia com a virtualização (VERAS, 2011). 2.8 Computação nas nuvens Em 2006, a Amazon, compilou um conjunto de tecnologias em um modelo funcional, simples a acessível para qualquer usuário e se tornou a primeira empresa a fornecer infraestrutura de TI como serviço (ou IaaS) e utilizar o termo Cloud Computing, apesar do termo computação utilitária ser discutido há décadas. Do ponto de vista de um usuário, Cloud Computing é o fornecimento de um serviço via internet pagos pelo seu uso, muito parecido com a eletricidade, se utilizar muito paga muito, se utiliza pouco paga pouco. E não e necessário investir em geração de energia própria pois a empresa de energia faz isso. Com o Cloud não se investe na aquisição de servidores, switches, infraestrutura em geral, mas utiliza esses dispositivos na nuvem e paga pelo seu uso (PINA, 2010, p30). Cloud Computing é um conjunto de recursos virtuais facilmente utilizáveis e acessíveis tais como hardware, software, plataformas de desenvolvimento e serviços. Esses recursos podem ser dinamicamente reconfigurados para se ajustarem a uma carga de trabalho (WORKLOAD) variável, permitindo a otimização do uso dos recursos. Este conjunto de recursos é tipicamente explorado através de um modelo pague-pelo-uso com garantias oferecidas pelo provedor através de acordos de nível de serviços (VAQUERO, 2009, apud ANTONIO, 2011, p27). 2.9 Desktops Virtuais A ideia dos desktops virtuais na nuvem é que qualquer que seja o computador que você esteja utilizando, sempre encontrará um ambiente conhecido com seus aplicativos e documentos, a única coisa necessária para acessar um desktop virtual é um navegador. Com o desktop virtual, um simples notebook pode se transformar em uma estação de trabalho e caso este dispositivo seja perdido, quem o encontrar terá

16 apenas hardware em suas mãos, nada de dados. Não é de surpreender que cada vez mais projetos de código aberto e corporações estejam entrando nessa onda. As soluções atuais oferecem um pouco mais que uma interface bonita com links para serviços da internet e espaço para armazenamento. 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 3.1 Open Virtual Desktop O Open Virtual Desktop e uma soluções de entrega de aplicação, é uma área com grande crescimento no mercado. O Ulteo OVD (Open Virtual Desktop) é um desktop virtual acessível por um navegador Web, com suporte a java, tendo como objetivo possibilitar em uma mesma interface, aplicativos Linux e Windows. 3.1.1 Histórico A Ulteo foi fundada por empresários veteranos Gaël Duval, fundador do Mandrake Linux, uma distribuição Linux popular, que em 2005 adquiriu a Conectiva Linux a maior distribuição Linux brasileira e Koehrlen Thierry, co-fundador da Intalio, empresa líder em sistemas de automatização em gestão de processos de negócio. 3.1.2 Estrutura Ulteo O ambiente virtual de trabalho pode ser disponibilizado através de softwares clientes classificados como módulos ouro, pacotes comercializados, ou disponibilizado em um navegador web com java, estes opensource e é essa a forma que será detalhada, para comunicação entre clientes e servidores, utiliza as portas HTTPS (443) e RDP (3389). Alguns firewalls podem bloquear o acesso a essas portas, necessitando assim, serem configurados para permitir tal acesso. De qualquer lugar com esses requisitos, será possível iniciar sessões Ulteo OVD. A comunicação entre clientes e servidor, o Ulteo OVD usa túneis seguros SSH, tornando possível entregar os desktops virtuais fora do perímetro de sua rede. É possível utilizar serviços de rede existentes, tal como um servidor de diretório, Active Directory e LDAP, para autenticar usuários, o que resulta ainda mais em uma integração do Ulteo OVD com a infra-estrutura de rede existente. O Ulteo OVD consiste em dois componentes principais: um Session Manager

17 e de um Application Server. Para a criação e validação de uma sessão de desktop OVD. O Session Manager faz a gestão da rede OVD com todas as configrações necessária, enquanto o Application Server tem como funcionalidade servir aplicações Linux ou Windows. Dependendo dos recursos disponíveis em um Application Server e do número de usuários, será necessário de mais de uma instalação do Application Server. Figura 2 Estrutura aplicação Ulteo Open Virtual desktop. 3.1.3 Requisitos do sistema Como todo o processamento ocorre nos servidores de aplicação, as documentações encontradas indicam a utilização de máquinas multi-core com muita memória RAM disponível, é necessário cerca de 1GB de RAM em um Application Server suportar 20 usuários simultâneos. Existe a possibilidade de executar vários Application Server, utilizando-se de balanceamento de carga entre eles melhorando muito a performance das aplicações. O Session Manager exige um hardware modesto pode-se utilizar uma máquina de single-core com 512 MB de RAM. É possível instalar em uma mesma

18 máquina o Session Manager e o Application Server. Para distribuir aplicativos Windows, é necessário uma máquina rodando o Windows Server 2003 ou 2008, com o serviço de terminal disponível, para que a seja feita a tubulação dos aplicativos Windows para outros computadores. 3.1.4 Laboratório de testes 3.1.4.1 Instalação Servidor Para a instalação do Ulteo Linux, será utilizada o DVD disponível no portal oficial da aplicação, www.ulteo.com. Para iniciar a instalação basta configurar o boot do computador para iniciar com CD-ROM. Figura 3 Instalação Ulteo Linux, definição do idioma para instalação. A instalação será iniciada e a primeira configuração será da linguagem a ser utilizada na instalação, selecionar o idioma Português do Brasil. Próximo passo, selecionar a opção Install Open Virtual desktop demo para iniciar a instalação.

19 Figura 4 Instalação Ulteo Linux, iniciando instalação. Figura 5 Instalação Ulteo Linux, definição do idioma do sistema. Próximo passo é a definição de idioma da instalação, selecionar Português do Brasil. Próximo passo definição da localidade para definição do horário correto.

20 Figura 6 Instalação Ulteo Linux, definição da região e fuso horário. Próximo passo é a definição do layout de teclado, manter opção sugerida Brazil. Figura 7 Instalação Ulteo Linux, definição do layout do teclado. A próxima opção é referente ao particionamento do servidor Ulteo, neste caso será utilizado o tamanho total do disco, então a opção Apagar e usar o disco inteiro.

21 Figura 8 Instalação Ulteo Linux, particionamento do disco. Nesta próxima janela, será definido o nome completo do usuário, nome de acesso do usuário e sua senha e o nome do computador. Figura 9 Instalação Ulteo Linux, definição nome e senha

22 Nesta próxima janela será definido o usuário e senha do ambiente administrativo e a baixo é informado os endereços para acesso administrativo e cliente. O endereço administrativo http://ip.do.servidor.ulteo/ovd/admin e o endereço de acesso a sessão cliente http://ip.do.servidor.ulteo/ovd Figura 10 Instalação Ulteo Linux, definição usuário e senha administrador. A próxima tela, tem como finalidade passar todas as configurações selecionadas e solicita a confirmação das mesmas, se todas as opções estarem corretas, clicar sobre o botão Instalar.

23 Figura 11 Instalação Ulteo Linux, fim das configurações inicio instalação. Durante a instalação uma barra é exibida com o andamento da instalação, após atingir 100% a próxima tela será exibida, basta então clicar sobre o botão Reiniciar agora, remover o DVD do drive quando solicitado e aguardar a inicialização do sistema. Figura 12 Instalação Ulteo Linux, instalação concluida. Para acessar o painel administrativo do Ulteo ou uma sessão cliente, basta em qualquer máquina da rede, abrir um navegador e digitar os endereços já citados acima: O endereço administrativo http://ip.do.servidor.ulteo/ovd/admin e o endereço de acesso a sessão cliente http://ip.do.servidor.ulteo/ovd

24 O acesso administrativo e de usuários, podem ser feito por qualquer computador da rede, se devidamente configurado este acesso pode ser feito pela internet, nos testes realizados o navegador Mozila Firefox apresentou melhor compatibilidade e performance comparado com o Internet Explorer e Google Chrome. A figura 13 mostra login de acesso e a figura 14 mostra o painel de controle do aplicativo Ulteo OVD. Figura 13 Ulteo Linux, acesso administrador, login. Figura 14 Ulteo Linux, acesso administrador, painel de controle. Nas figuras 15 e 16 visualizamos o login de acesso aos usuários e o ambiente de trabalho com os aplicativos disponíveis e um gerenciador de arquivos.

25 Figura 15 Ulteo Linux, acesso usuario, login. Figura 16 Ulteo Linux, acesso usuario, modo browser.

26 Figura 17 Ulteo Linux, acesso usuario, modo desktop. 3.1.4.2 Instalação Cliente Windows Server Como pré-requisito para a instalar do Ulteo Application Server é necessário um Windows Server 2003 ou 2008, devidamente configurado com os serviços de controlador de domínio e terminal service ativos, após devidas configurações, basta executar o programa ulteo-ovd-applicationserver-3.0.0~rc6.exe, disponível no portal oficial do projeto Ulteo.

27 Figura 18 Servidor de aplicação Windows Server, instalação. A próxima etapa, mostra a licença de uso do Ulteo OVD Application Server, para prosseguir com a instalação é necessário aceitar. Figura 19 Servidor de aplicação Windows Server, licença de uso. A próxima etapa mostra o local da instalação, possibilitando alteração da mesma, permanece a opção padrão.

28 Figura 20 Servidor de aplicação Windows Server, local da instalação. Nesta etapa a configuração mais importante, onde deve-se informar o endereço ou IP do servidor Ulteo OVD. Figura 21 Servidor de aplicação Windows Server, nome ou IP do servidor.

Após as configurações necessárias é necessário reiniciar o computador, finalizando a instalação do Ulteo OVD application server. 29 Figura 22 Servidor de aplicação Windows Server, fim da instalação Após a instalação do Ulteo OVD application server, é necessáio registrar este novo servidor opção disponível no painel administrativo do Ulteo OVD, no menu servidores e opção servidores não resgistrados, basta clicar então sobre Registrar. Figura 23 Registrar Servidor de aplicação Windows Server. Após registrar o servidor, é necessário configurar opções de integração com o serviço Active Directory, opção disponível através do menu configurações, opção

configuração de integração de domínio, as demias informações do Windows Server devem ser inseridas seguindo exemplo da imagem a baixo. 30 Figura 24 Integração com Active Directory da Microsoft. Após salvar as configurções de integração com o seviço de active diretory, todos os usuários do AD, estarão disponíveis e habilitados para utilizarem os recursos do Ulteo OVD, como mostra a imagem a baixo, basta então definir grupo de aplicações que serão publicadas.

31 Figura 25 Usuários Windows Server, habilitados no Ulteo OVD. 3.1.4.3 Instalação Servidor de Aplicação Linux Está disponível, na documentação oficial do Ulteo Linux, procedimentos de instalação do Servidor de Aplicativos Linux para as distribuições Ubuntu, Red Hat e Suse. Neste documento abordaremos a instalação na distribuição Ubuntu. A instalação é bastante simples e está apresentada a baixo: Adicione o repositoriy Ulteo à lista de repositórios do Ubuntu: # echo "deb http://archive.ulteo.com/ulteo/ovd 2.0 main" >> /etc/apt/sources.list Instale o pacote keyring para validar o repositório: # apt-get update # apt-get install ulteo-keyring Instale o pacote Ulteo-OVD-servidor de aplicações : #apt-get install ulteo-ovd-application-server A primeira pergunta é sobre o FQDN (Fully Qualified Domain Name) hostname da

32 máquina que você está usando como um servidor de aplicações. A próxima pergunta é sobre o caminho URL onde o gerenciador de sessão pode ser acessado. Se existir uma configuração de domínio para o Session Manager, a configuração será por exemplo http://local.ulteo.com/sessionmanager ou através do IP, http://172.16.10.2/sessionmanager. Uma vez feito, você só tem que reiniciar o serviço: #/etc/init.d/ulteo-ovd restart Para que o gerenciador de sessão identifique este novo servidor de aplicativos basta reiniciar o serviço e o novo servidor deve aparecer na sessão servidores não registrados, esse processo está ilustrado na Figura 23. Após registrar este servidor, os aplicativos nele instalados, estarão disponíveis para serem publicados e estarão acessíveis para as máquinas de sua rede. 3.1.4.4 Instalação Cliente Nativo Windows Este pacote não é opensource, é classificado pela Ulteo como Ouro, pacotes ouro são os pacotes comerciais da empresa, este cliente possibilita integrar ao Ulteo OVD, uma máquina com Windows XP e compartilhar seus aplicativos através da máquina virtual java, dispensando assim a necessidade de ter uma licença Windows Server. A instalação está disponível no portal do projeto Ulteo Linux, após adquirir o pacote, um usuário e senha são fornecidos para então fazer o download do pacote. Ao executar o instalação temos a seguinte tela:

33 Figura 26 Instlação cliente nativo Windows, parte 1. Para proceguir com a instalação, precionar next, então temos a próxima etapa onde podemos alterar o local da instalação, deixaremos como padrão, precionar agora install. Figura 27 Instalação cliente nativo Windows, parte 2.

Esta próxima etapa conclue a instalação, marcar a opção Run Ulteo OVD Native Client e precionar o botão finish. Agora basta iniciar uma sessão. 34 Figura 28 Instlação cliente nativo Windows, parte 3. 3.1.4.5 Instalação Cliente Nativo Linux Este pacote, como a versão para Windows, não é opensource, é classificado pela Ulteo como Ouro, necessitenado assim ser adquirido. A instalação no Ubuntu Linux pode ser feita por dois métodos, online ou offline, descreveremos os dois passos a seguir: Método on-line O método a seguir descrevem o processo de repositório quando os servidores podem acessar a Internet. Edite o arquivo /etc/apt/sources.list.d/ulteo-ovd.list e adicione esta linha: deb http://archive.ulteo.com/ovd/3.0/ubuntu lucid main deb http://login:senha@archive.ulteo.com/ovd/3.0/gold/ubuntu main lucid

Substitua LOGIN e SENHA pelas informações recebidas. 35 Método Offline Para instalação em um servidor sem acesso a internet, é possível baixar os pacotes, através de links fornecidos, copiá los e descompactá-los no /root do servidor, após esse procedimento, devemos editar o arquivo /etc/apt/sources.list.d/ulteo-ovd.list, adicionando as seguintes linhas: deb file:///root/ovd-3.0-ubuntu-lucid lucid main deb file:///root/ovd-3.0-gold-ubuntu-lucid lucid main Para prosseguir com a instalação em qualquer um dos métodos, é necessário atualizar o banco de dados de pacotes: #apt-get update Instalar o pacote keyring para validar o repositório: #apt-get install Ulteo-keyring #apt-get update Instalação o pacote Ulteo-OVD-native-client: #apt-get install-ulteo-ovd-native-client 3.1.4.6 Interface de usuário, cliente nativo Windows ou Linux Quando o Native Client é iniciado, temos acesso a janela de login, após entrar com usuário e senha válidos, uma nova sessão é iniciada disponibilizando os softwares publicados.

36 Figura 29 login cliente nativo Windows e Linux. Figura 30 Cliente nativo Windows e Linux, aplicativos.