ETEC RAPOSO TAVARES GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS I. Máquina Virtual. Instalação de S.O. em dual boot. 1º Semestre 2010 PROF.

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1 ETEC RAPOSO TAVARES GESTÃO DE SISTEMAS OPERACIONAIS I Máquina Virtual Instalação de S.O. em dual boot 1º Semestre 2010 PROF. AMARAL

2 Na ciência da computação, máquina virtual é o nome dado a uma máquina, implementada através de software, que executa programas como um computador real. Uma máquina virtual (Virtual Machine VM) pode ser definida como uma duplicata eficiente e isolada de uma máquina real. A IBM define uma máquina virtual como uma cópia isolada de um sistema físico, e esta cópia está totalmente protegida. Máquinas virtuais são extremamente úteis no dia a dia, pois permitem ao usuário rodar outros sistemas operacionais dentro de uma janela, tendo acesso a todos os softwares que precisa. Definição O termo máquina virtual foi descrito na década de 1960 utilizando um termo de sistema operacional: uma abstração de software que enxerga um sistema físico (máquina real). Com o passar dos anos, o termo englobou um grande número de abstrações por exemplo, Java Virtual Machine JVM que não virtualiza um sistema real. Ao invés de ser uma máquina real, isto é, um computador real feito de hardware e executando um sistema operacional específico, uma máquina virtual é um computador fictício criado por um programa de simulação. Sua memória, processador e outros recursos são virtualizados. A virtualização é a interposição do software (máquina virtual) em várias camadas do sistema. É uma forma de dividir os recursos de um computador em múltiplos ambientes de execução. Os emuladores são máquinas virtuais que simulam computadores reais. São bastante conhecidos os emuladores de vídeogames 2

3 antigos e os emuladores de microcomputadores, como o VMware, o Bochs e o VirtualBox, software livre da Sun Microsystems. Tipos As máquinas virtuais podem ser divididas em dois tipos: Tipo 1: Sistema em que o monitor é implementado entre o hardware e os sistemas convidados (guest system). Tipo 2: Nele o monitor é implementado como um processo de um sistema operacional real, denominado sistema anfitrião (host system). Tipos Híbridos: Os monitores de tipo 1 e 2 raramente são usados em sua forma conceitual em implementações reais. Na prática, várias otimizações são inseridas nas arquiteturas apresentadas, com o objetivo principal de melhorar o desempenho das aplicações nos sistemas convidados. Como os pontos cruciais do desempenho dos sistemas de máquinas virtuais são as operações de I/O, as principais otimizações utilizadas em sistemas de produção dizem respeito a essas operações. Outra importante categoria de máquinas virtuais são as máquinas virtuais para computadores fictícios projetados para uma finalidade específica. Atualmente a mais importante máquina virtual desta família é a JVM (máquina virtual Java). Existem simuladores para ela em quase todos os computadores atuais, desde computadores de grande porte até telefones celulares, o que torna as aplicações Java extremamente portáveis.1 Uma importante vantagem sem duvida de se escrever código para uma máquina virtual é a de se poder compilar o código sem que 1 Que pode ser executado em mais de um sistema de computador ou sistema operacional. 3

4 seja perdida a portabilidade, melhorando se a velocidade em relação à programação interpretada, que também é portátil, porém mais lenta, já que neste caso cada linha será traduzida e executada em tempo de execução, e no caso da máquina virtual cada mnemônico da máquina virtual é convertido no equivalente em linguagem de máquina (ou assembly) da máquina real. Vantagens Facilita o aperfeiçoamento e testes de novos sistemas operacionais. Possibilita a comparação de vários sistemas operacionais utilizando o mesmo equipamento. Executa diferentes sistemas operacionais sobre o mesmo hardware, simultaneamente. Simula alterações e falhas no hardware para testes ou reconfiguração de um sistema operacional, provendo confiabilidade e escalabilidade2 para as aplicações. Diminuição de custos com hardware. Facilidades no gerenciamento, migração e replicação de computadores, aplicações ou sistemas operacionais. Confiança e disponibilidade: A falha de um software não prejudica os demais serviços. Desvantagens Gerenciamento: Os ambientes virtuais necessitam ser, monitorados, configurados e salvos. Existem produtos que fornecem essas soluções, mas esse é o campo no qual estão os Em informática é uma característica desejável em todo o sistema, que indica sua habilidade de manipular uma porção crescente de trabalho de forma uniforme, ou estar preparado para expansão. 2 4

5 maiores investimentos na área de virtualização, justamente por se tratar de um dos maiores contra tempos na implementação da virtualização. Desempenho: Atualmente, não existem métodos consolidados para medir o desempenho de ambientes virtualizados. No entanto, a introdução de uma camada extra de software entre o sistema operacional e o hardware, o VMM ou hypervisor3, gera um custo de processamento superior ao que se teria sem a virtualização. Outro ponto importante de ressaltar é que não se sabe exatamente quantas máquinas virtuais podem ser executadas por processador, sem que haja o prejuízo da qualidade de serviço. Segurança Embora a máquina necessite do sistema real para sua inicialização, trabalha de maneira independente como se fosse outro computador, isto requer também um sistema de segurança independente, ou seja, a ocorrência de infecção por vírus na máquina virtual não afeta a máquina real. Em informática, o hypervisor, também chamado de Monitor da máquina virtual (VMM), permite mútiplos sistemas operacionais executando concorrentemente em um mesmo computador 3 5

6 Virtual Box Vamos utilizar a Virtual Box da Sun para aprender a instalar alguns S.O. Podemos utilizar qualquer sistema operacional, desde que configuremos nossa máquina virtual para isso. Na figura acima, podemos observer a Virtual Box em sua tela inicial. Podemos ver que existem quatro sistemas instalados nesta máquina: Debian, Debian6, Windows 98 e Windows XP. Vamos fazer passo a passo uma instalação em dual boot de dois sistemas operacionais diferentes. 6

7 Inicialmente vamos configurar o ambiente virtual em nossa Vbox e posteriormente, iremos instalar os sistemas, executando as instalações a partir de arquivos imagens ISO que irei disponibilizar. Instalando o Windows XP e Ubuntu Inicialmente, clique no ícone da Vbox na área de trabalho e inicialize a máquina virtual. Deverá aparecer a tela a seguir: Em seguida clique em Novo (primeiro botão azul a esquerda) para iniciar a configuração que receberá nosso S.O. 7

8 Na caixa que se abre, onde está Nome, digite WindowsXP que será o nome do S.O. que iremos instalar e clique em Próximo 8

9 Na próxima tela voce vai configurar a quantidade de memória RAM que nosso S.O. irá usar da máquina real. Observe que não pode ser um valor muito alto, sob o risco de deixarmos a máquina real (nosso computador) sem memória para funcionar. Ajuste como na imagem abaixo para utilizar 512 Mbytes e clique em próximo. Na próxima tela, iremos criar nosso disco rígido virtual bootável onde instalaremos os dois sistemas operacionais. 9

10 Clique em próximo quando aparecer a tela do assistente de criação do disco rígido virtual e escolha a opção de Armazenamento dinamicamente expansivel. Este tipo de armazenamento ajusta o tamanho do disco rígido virtual, a medida que necessitamos de mais ou menos espaço para nossos S.O. s. Clique em próximo 10

11 Na próxima tela, iremos escolher onde nosso disco rígido virtual será gravado e qual tamanho vamos definir. Escolha um tamanho que comporte com folga os dois sistemas. Vamos ajustar para 20 Gbytes e aceitar o nome que foi sugerido (windowsxp). Não se preocupe, pois o arquivo que sera criado que servirá de disco rígido virtual, terá aproximadamente 5 Gbytes de tamanho real, apesar de possuir 20 Gb na máquina virtual. Clique em próximo e um sumário sera apresentado com um resumo das configurações. Clique em finalizar. 11

12 A próxima tela mostra nosso S.O. Windows XP criado na máquina virtual e passaremos as configurações do ambiente. Nesta tela, clique com o mouse em Sistema e altere a ordem de boot dos dispositivos. Selecione CD/DVD ROM e clique na seta acima do lado direito, colocando como primeira opção de boot. Em seguida faça o mesmo com o Disco Rígido, selecione, clique na seta acima e posicione como segunda opção de boot. 12

13 Se voce fez corretamente, deverá ficar como na imagem acima. Clique em ok para configurarmos outro parâmetro. Em seguida clique em Armazenamento e na tela que se abre, clique na imagem do CD Vazio que aparece, como na imagem abaixo. Na próxima tela, iremos configurar a máquina virtual para partir a instalação do CD que apontará para a imagem ISO que contem os arquivos de instalação do XP, os mesmos que vem no CD de instalação. Selecione Vazio e clique na seta verde a direita 13

14 A tela Gerenciamento de Mídias Virtuais se abrirá e clicamos no primeiro botão a esquerda, Acrescentar. Na tela que se abre, selecione o arquivo de imagem Windows XP Professional SP3+ Serial que esta na área de trabalho e clique em abrir. 14

15 Na próxima tela voce irá clicar em Selecionar, e nossa imagem estará configurada para ser inicializada a partir do CD/DVD ROM da máquina Virtual. Se voce fez tudo certinho, a imagem abaixo irá aparecer e basta clicar em ok para finalizar as configurações. 15

16 Instalando o XP na VirtualBox Para iniciar a instalação, iremos clicar em Iniciar (terceiro botão verde da esquerda para a direita) e a Vbox vai inicializar como se fosse um computador real e irá buscar a instalação do XP do CDROM virtual. Observe as próximas telas. 16

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18 Referências Marcos Laureano, Máquinas Virtuais e Emuladores Conceitos, Técnicas e Aplicações. Novatec Editora. 18