Da formação á prática na saúde

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1. PROBLEMÁTICA. acessado em 17/01/ Informação disponível em ATLAS BRASILEIRO DE DESASTRES NATURAIS a 2012 (Volume Pará). 2ª. Ed.

Transcrição:

REALIZAÇÃO: GRUPO DE PESQUISA EM SOCIOLOGIA DA SAÚDE UFPR/CNPq PRROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA DA UFPR Mestrado e Doutorado em Sociologia PATROCÍNIO: APOIO: SETOR DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO SETOR DE CIÊNCIAS HUMANAS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIOLOGIA ISSN: 1982-5544 Os resumos publicados nos anais do evento são de inteira responsabilidade de seus autores. As opiniões neles emitidas não representam, necessariamente, pontos de vista do Grupo de Pesquisa em Sociologia da Saúde UFPR/CNPq.

A PERCEPÇÃO DE RISCO: UM OLHAR DA SOCIOLOGIA Leonilda Wessling 1 Sandra Pottmeier 2 Este estudo tem por objetivo a busca da compreensão sobre as catástrofes que vem ocorrendo no Vale do Itajaí/SC., especialmente Blumenau/SC. Este estudo se justifica pela necessidade que se tem em pensar o espaço que se está inserido e pela falta de estudo que possa explicar as transformações na natureza. A metodologia utilizada qualitativa, a bibliográfica, recorrendose a jornais, revistas, livros, CD e notícias digitais e entrevistas com 15 moradores de Blumenau. Considera-se que as catástrofes têm representado uma preocupação a população, uma vez que representam destruições e perdas de vida humana e animal. A ideia de que só acontece com os outros, pode estar sendo transferida para uma nova perspectiva. Pode acontecer comigo. É preciso estar preparado para os desastres, tanto no bairro quanto na cidade toda. Precisamos compreender a dinâmica da sociedade e em especial nesse caso, a dinâmica da geografia. Os problemas do ser humano hoje, não são mais as feras da selva, mas a própria tecnologia e o próprio ser humano. (BRUGGEMAN, 2009 p. 14). De acordo com alguns antropólogos, a reação de paralisar diante de uma ameaça ou perigo vem de nossos ancestrais, e é muito comum em outros animais. Mas, hoje os seres humanos precisam reagir rapidamente para não sucumbir sua espécie. A sociedade de risco que vivemos no século XXI, nos leva a sermos rápidos como descreve GIDDENS (2002), sobre o mundo em descontrole que estamos vivendo. As culturas, as línguas, os valores e as visões de mundo vêm sendo agressivamente transformadas. Estas transformações é que fazem parte deste estudo da sociedade de risco. Portanto, é importante antes de compreendermos o que leva as pessoas a repetirem atitudes desastrosas é compreendermos o que é desastre? Quando falamos em desastres pensamos em vidas que foram perdidas. Porém, na atualidade, os desastres estão ocorrendo no cotidiano, como acidentes domésticos, quedas, envenenamentos e acidentes aparentemente comuns. De acordo com a Secretaria Nacional de Defesa Civil, no Brasil, quedas e afogamentos figuram entre os principais desastres corridos no país. A lista é liderada pelos homicídios e acidentes automobilísticos. Portanto, podemos evitar não só os grandes desastres como ainda os pequenos. De acordo com Bruggeman, (2009 p. 18) os desastres são provocados e podem ter muitas causas, humana ou natural. Em primeiro lugar, é preciso que se compreenda que a natureza, por exemplo, não é culpada pelos desastres. Uma inundação em si não é um desastre. O que o configura segundo Bruggeman, (2009 p. 19), é o dano que ela causa a uma comunidade e a extensão deste dano. Dentro deste contexto, 1 Bacharel em Ciências Sociais e Mestre no Desenvolvimento Regional pela Furb: Universidade Regional de Blumenau onde atua na condição de professora de Sociologia. E-mail: leonilda.wessling@gmail.com 2 Licenciada em Letras e Mestre em Educação pela Furb: Universidade Regional de Blumenau Atua como professora de Português e Inglês. E-mail: pottmeyer@gmail.com

existem inúmeros fenômenos climáticos que provocam desastres. São vendavais, tempestades, ciclones, furacões, tornados, tombas d água, granizos, geadas, ondas de calor, inundações, baixa umidade relativa do ar, estiagens e terremotos. Porém, algumas regiões são mais propícias de que outras, dependendo de sua configuração geográfica e climática. Dentro desse contexto das catástrofes podem ser identificados problemas naturais que se intensificam com os problemas sociais, portanto, pode ser pensado aqui, o comportamento humano diante de tragédias que muitas vezes busca respostas na ação do outro e não na própria ação. De acordo com Bruggeman (2009 p. 28) Ilhota, Blumenau, Gaspar, Jaraguá do Sul e Luís Alves foi onde houve o maior número de mortos nas enchentes de 2008. Não há registro de um novembro tão chuvoso na região, isso pode se dá no campo das tragédias ambientais que vem ocorrendo no mundo. Para se ter uma idéia, choveu 1.000mm (equivalente a 1.000 litros/m2), enquanto que a média mensal é de aproximadamente. 150 mm. Portanto, a tragédia de 2008 na região causou um impacto, físico e psicológico na população que até a atualidade ainda não recompôs o que era antes. De acordo com moradores entrevistados. Não só as enchentes vêm afetando muito o Vale do Itajaí como também os deslizamentos. A maioria causada por construções impróprias e desmatamentos. Várias pessoas vivem em áreas de risco, sujeitos a qualquer fatalidade natural ou não, que possa acontecer. Uma prova da ocupação irregular do homem são as residências em encostas e barrancos. São moradores que sabem o risco que correm mais por falta de dinheiro ou até mesmo conhecimento do risco, preferem não sair. As erosões são problemas que ocorrem em longo prazo. Pois é retirado o solo fértil que acaba indo para os rios e ocasionando situações indevidas. Porém se o desmatamento fosse controlado várias catástrofes poderiam ser evitadas. Com os deslizamentos de terra ocorridos em Blumenau, várias pessoas perderam suas casas e algumas até morreram. Muito se tem estudado o efeito em relação aos desastres naturais em todo o mundo, porém, pode ser tarde de mais para manter o meio-ambiente da maneira que o tínhamos anos atrás. O desmatamento é o resultado de todas estas catástrofes juntas: devido às chuvas ocorreu a erosão, que deixou o solo fraco que por fim veio a deslizar varias casas. A maioria das pessoas atingidas não tem condições de comprar um novo terreno, então acabam desnatando para ali construírem sua nova moradia. Só que não pensam que este lugar - justamente pelo fato de estar desnatado - é impróprio para o abrigo de pessoas. Em um mundo cada vez mais capitalista, pouco se dá atenção aos problemas ambientais. As mídias como televisão, jornais e revistas sempre abordam tais assuntos, porém, é raro ver atitudes sendo tomadas a favor do meio ambiente. Constatou-se que estudo sociológico proporciona a compreensão dos fenômenos naturais e aqueles que são causados pela interferência humana. Percebeu-se durante o estudo que estamos vivendo a sociedade de risco e que estará cada vez mais se intensificando esse modelo de sociedade. Contudo, é possível identificar que o mundo do consumo está destruindo, além dos espaços humanos, o próprio ser humano. Concluiu-se que após a tragédia em 2008 em Blumenau/SC., a população atingida tem sofrido de doenças como, por exemplo, a depressão. Dentro desse contexto, é possível verificar as mudanças climáticas que

descontroladamente se apresentam irregulares, ou seja, desequilibradas e esse desequilíbrio reflete a saúde humana. Referências BRUGGEMANN, Fábio. Percepção de Risco. Florianópolis: Defesa Civil de Santa Catarina, 2009. GIDDENS, Antony. Mundo Em Descontrole: o que a globalização está fazendo de nós. Tradução Maria Luiza Borges, Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2ª. Ed., 2003. SANTA CATARINA. Secretaria de Estado do Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente. Zoneamento ecológico-econômico - ZEE: Vale do Itajaí. Florianópolis, 1999.