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Transcrição:

www.arfa.cv Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares RELATÓRIO DO MERCADO INTERNACIONAL RMMI Nº 47 - MENSAL - Março de Novo recorde da produção do milho na safra /15 Cereais e Oleaginosas O Índice de da Internacional Grains Council para os cereais e oleaginosas (IGC GOI 0 ) apresenta em Março um aumento de 1% em relação ao mês anterior, com o declínio na soja (-3%) e no arroz (-3%), parcialmente equilibrado pelo aumento nos índices preços do trigo (+9%), do milho (+4%) e da cevada. Enquanto os preços do trigo e do milho permaneceram em alta, registando em Março um aumento de 7.5% e 2.5%, respectivamente, a cotação do arroz recua no período em cerca de 2.4%. O comportamento do mercado global do trigo continua fortemente influenciado pela adversidade climática nos Estados Unidos e incertezas sobre a tensão política na Região do Mar Negro. No entanto, a nível global as perspectivas são animadoras, caracterizada pela ampla disponibilidade do produto em /14. Apesar da pressão de ampla disponibilidade global, os preços do milho permaneceram em alta, influenciados também pela tensão política na Região do Mar Negro. A ampla disponibilidade do arroz, principalmente na Tailândia, um dos maiores exportadores mundiais, determinou o comportamento do mercado global, pressionando a queda dos preços dessa commodity. Fonte: IGC Açúcar Os preços internacionais do açúcar permaneceram em alta, com o preço médio de Março cerca de 2.7% acima da média do mês anterior. A alta dos preços continua a reflectir a preocupação com a seca que prejudicou o progresso da cana-de-açúcar no Brasil. Entretanto, as condições climáticas neste país já começaram a dar sinais de melhoria. Trigo: Evolução de preços - Variedades 340 320 280 260 240 220 180 Milho: Evolução de preços - Variedades 700 650 600 550 500 450 Arroz: Evolução de preços - Variedades Argentina Wheat - Up River Germany Grade B Wheat - Hamburg US SRW Wheat - Gulf France Grade 1 Wheat - Rouen US HRW Wheat - Gulf Milho Argentina Milho USA Milho Brasil Arroz Thai 100% Arroz Viet 5% Arroz US Nº 2, 4% IGC International Grains Council

8 9 M a rço- CEREAIS E OLEAGINOSAS Os preços das commodities continuam voláteis, a meio das incertezas sobre o desenvolvimento das tensões políticas na Região do Mar Negro. Sendo a Rússia e Ucrânia um dos grandes exportadores do Trigo e a Ucrânia, o terceiro maior exportador mundial do milho, os preços desses produtos apresentaram moderada alta no mês de Março. O índice de preços dos Cereais e Oleaginosas (IGC GOI 0 ), registou em Março um ligeiro aumento (+1%) em relação ao mês anterior, reflectindo o aumento dos índices do milho, do trigo e da cevada. TRIGO O preço médio do trigo continua em alta, registando em Março um aumento de 7.5% em relação à média do mês anterior, pressionado pelas incertezas sobre a tensão política na Região do Mar Negro e preocupação com a adversidade climática nos Estados Unidos. Trigo: Evolução e de preços /13 100 OBS: Média Trigo: Argentina-Up River, Alemanha- Hamburg, Françe Grade 1-Rouen, US HRW e SRW-Gulf Relativamente ao mês homólogo de, o preço médio do trigo em Março corresponde a uma redução de 3.3%. Trigo /12 /13 /14 Prev. /15 proj. Produção 695 655 708 709 700 Consumo 698 674 691 692 700 Comércio 145 140 146 143 Stock 192 173 190 190 190 Face a revisão em alta da colheita em alguns países, incluindo na Índia, a previsão para a produção global em /14 foi elevada em 1 MT em Março, ficando em nível recorde, 709 MT. O consumo global também foi elevado em 1 MT, alcançado 692 MT, reflectindo maior consumo para a alimentação humana em alguns países asiáticos e africanos. Devido a maiores transferências para Ásia e África, o comércio global continua em nível recorde, MT, cerca de 7% acima do ano /13. A previsão para o stock global no ano /14 permaneceu inalterada em relação a previsão de Fevereiro, 190 MT, mas cerca de 10% acima do nível do ano passado e maior registo dos últimos 6 anos. Projecção /15 Apesar da revisão em alta de 4 MT em relação ao mês de Fevereiro, a projecção para /15 aponta para uma redução de 1.3% da produção global, situando-se em 700 MT. É esperado uma grande queda na produção no Canadá (-23%), e na Ucrânia (-10%), dois grandes produtores mundiais. No Canadá, estima-se uma redução de 6% na área do plantio, devido em parte ao alto nível do stock. Na Ucrânia, a queda da produção se deve ao clima excepcionalmente seco nos meses de Fevereiro e Março. Impulsionado por um maior consumo para alimentação humana e animal, o consumo global deverá absorver toda a produção em 2015, ficando o stock ao nível do ano /14, 190 MT. Projectado em 143 MT, o comércio global deve recuar em cerca de 7 MT em relação à previsão para /14, devido a redução de importação pela China, Irão e Estados Unidos. 2

8 9 M a rço- MILHO Impulsionado pelo aumento dos preços na Região do Mar Negro, devido a tensão política na Ucrânia, o preço médio regista em Março um aumento de 2.5%, relativamente à média do mês anterior. A nível de variedades, verifica-se um aumento de 4.4% para o milho americano e 3.3% para o da Argentina. No Brasil, as cotações estiveram indisponíveis, com os agricultores centrados no mercado da soja. Milho: Evolução e de preços /13 100 Relativamente ao período homólogo de, o preço médio do mês de Março representa uma redução de.2%. 50 OBS: Média Milho: Argentina, USA e Brasil Milho /12 /13 /14 Prev. /15 proj. Produção 877 861 959 959 961 Consumo 876 864 932 931 945 Comércio 97 96 110 112 110 Stock 131 1 154 155 171 A previsão para a produção global em /14 continua inalterada, 959 MT, em relação a previsão de Fevereiro, representando maior nível já alcançado, a meio de expectativa de boa colheita nos Estados Unidos (maior exportador mundial), União Europeia, Rússia, Ucrânia e China. Na América do Sul prevê-se uma retracção na produção, após esta ter atingido nível recorde na colheita anterior. A meio de ampla disponibilidade, o consumo global continua em nível recorde, 931 MT, espelhando um aumento de 10% do consumo forrageiro e 5% no sector industrial. Comércio global continua em nível histórico, a meio de muita procura, devido a preços atractivos e grande disponibilidade para exportação. Estimado em 155 MT, o stock global deverá registar aumento pelo 3º ano consecutivo, com o nível de /14 a exceder o do ano anterior em 22%. Projecção /15 Dados preliminares apontam para um ligeira expansão da área de plantio, e considerando níveis de rendimentos semelhantes aos do ano anterior, a produção global foi projectada em 961 MT, cerca de 2 MT acima de /14. O consumo deverá seguir a tendência da produção, registando em 2015 um aumento de 1.5%. Devido a queda nas importações em alguns países na Ásia, no norte da África e na União Europeia, o comércio global em 2015 deve retrair ligeiramente. O stock global deverá continuar a crescer, registando um aumento de 10% em 2015. À semelhança do ano /14, os Estados Unidos continua a responder por grande parte do aumento do nível do stock global. 3

8 9 M a rço- ARROZ O preço médio do arroz registou em Março uma redução de 2.4% em relação à média do mês anterior, espelhando a queda em todas as variedades, sendo mais acentuada na commodity da Tailândia. A retracção dos preços neste país se deve a grande disponibilidade do produto, após o término das compras de intervenção do governo e retoma do programa para a venda das reservas estatais. 750 Arroz: Evolução e de preços 650 550 450 /13 OBS: Média Arroz: Thai 100%, Viet 5% e USA Nº 2, 4% Relativamente ao mês homólogo de, o preço médio de Março corresponde também a uma redução de 11.9%. Arroz /11 /12 /13 SOJA /14 Prev. Produção 448 465 470 473 474 Consumo 445 458 468 474 474 Comércio 36 39 38 39 39 Stock 99 107 109 109 109 A previsão para a produção global em /14 continua em nível recorde, 474 MT, espelhando boa colheita na China e na Índia, dois maiores produtores mundiais e maior produção em outros países, nomeadamente Bangladesh e Indonésia. A previsão para o consumo global permaneceu inalterada, mas representando maior valor já registado, 474 MT. Face ao aumento da produção, estima-se maior consumo na China e Índia. Na América do sul também é esperada uma ligeira expansão do consumo (+2%). A previsão para o comércio global manteve o mesmo registo do mês de Fevereiro, ficando ao nível do recorde verificado em /12. Estimado em 39 MT, representa um aumento de 3% em relação ao ano /13, devido a maiores transferências para alguns países asiáticos, como a Indonésia e Filipinas. A meio de ampla disponibilidade nos maiores exportadores, particularmente na Índia e Tailândia, estimase que o stock global em /14 deverá ficar ao nível do ano passado, 109 MT. O índice de preços da soja regista em Março uma redução de 3% em relação ao índice do mês anterior, pressionado pela perspectiva de boa colheita na Argentina. Nos Estados Unidos, devido a escassez de oferta das culturas da safra antiga, o preço desta commodity apresentou um ligeiro aumento. 4

8 9 M a rço- Soja /11 /12 /13 /14 Prev. 31 Jan.14 Produção 267 241 1 284 282 Consumo 258 254 268 283 281 Comércio 91 94 97 108 107 Stock 36 23 26 A previsão para a produção global foi cortada pelo 2º mês consecutivo, devido a adversidade climática na América do sul, especialmente no Brasil. No entanto, estimada em 282 MT, representa maior registo já verificado. O consumo mundial da soja também foi cortado, mas permanecendo em nível histórico, 281 MT, devido a maior procura pela China e Brasil. Nesses países estima-se um aumento de 9% e 5%, respectivamente. Devido ao aumento de importação pela China, país que deverá responder por cerca de 70% do comércio mundial em, estima-se que o comércio global deverá atingir nível sem precedente, 107 MT. A estimativa para o stock global permaneceu inalterada face a previsão de Fevereiro, porém excedendo em 4% o nível de /13, espelhando, em parte, o aumento dos stocks da Argentina e dos Estados Unidos, dois grandes exportadores mundiais de soja. AÇÚCAR A preocupação com o impacto das condições climáticas no desenvolvimento das culturas no Brasil, maior produtor e exportador mundial, permaneceu no foco do mercado mundial do açúcar em Março. /13 Na primeira quinzena, os preços oscilaram em alta, com as estimativas a apontarem para a queda da produção brasileira, devido a seca prolongada iniciada em Janeiro. No entanto, nas duas últimas semanas os preços recuam, face a melhoria do clima no Brasil e ampla disponibilidade global. A redução da procura também contribuiu, de certa forma, para a queda dos preços no mercado internacional. A China, maior importador do açúcar bruto do Brasil e da América Central, reduziu as suas compras, após ter acumulado enormes stocks ao longo dos últimos dois anos, período em que em que os preços mundiais registaram grande queda. 800 Açúcar: Evolução e de preços 700 Preço médio do açúcar permaneceu em alta, apresentando em Março um aumento de 2.7% em relação à média do mês anterior. Face ao mês homólogo de, o preço médio de Março representa uma redução de 11.2%. 600 500 OBS: Preço médio do Açúcar Refinado/cristal (com dados da Sugaronline) Relatório Mercado Internacional - RMMI - é uma publicação editada pela ARFA -Agência de Regulação e Supervisão dos Produtos Farmacêuticos e Alimentares, entidade que tem por atribuição o seguimento do mercado dos produtos de primeira necessidade. Trata-se de um Relatório editado desde Janeiro de, com divulgação restrita até Junho de e fornece informações sobre comportamento do Mercado Internacional dos cereais e açúcar, tendo como fontes sites especializados acedidos por assinatura. 5