JPMorgan Asset Management - Brazil Risk Management Manual de Procedimentos de Gestão de Riscos

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Transcrição:

JPMorgan Asset Management - Brazil Risk Management Manual de Procedimentos de Gestão de Riscos Última data de atualização: 15 de Agosto, 2017 Índice 1. Introdução... 2 2. Mudanças em relação à versão anterior... 2 3. Escopo... 2 4. Governança e Responsabilidades... 3 4.1. Organograma e Responsabilidades da Área de Riscos... 4 5. Procedimentos de Gestão de Riscos... 5 5.1. Risco de Mercado... 5 5.2. Risco de Liquidez... 7 5.3. Risco de Concentração... 9 5.4. Risco de Contraparte... 10 5.5. Risco Operacional... 11 5.6. Risco de Crédito... 12 6. Considerações Adicionais... 13 7. Anexo I Limites de Exposição a Riscos... 14 1

1. Introdução O presente Manual de Procedimentos de Gestão de Riscos ( Procedimento ) descreve as práticas de gerenciamento de riscos adotadas no âmbito da gestora J.P. Morgan Administradora de Carteiras Brasil Ltda. ( AM Brazil ), na linha de negócio do JPMorgan Asset and Wealth Management Asset Management ( JPMorgan AM ), para a gestão dos recursos de fundos de investimento e carteiras administradas ( Carteiras ) domiciliados no Brasil, abarcando os riscos relevantes aos quais estes veículos de investimento estão expostos, de forma a supervisionar diligentemente a compatibilidade da exposição aos riscos inerentes ao processo de gestão de recursos, de acordo com limites previstos nos regulamentos e contratos de gestão das Carteiras ( Mandatos ), ou com base em limites estabalecidos internamente ( Limites Internos ), conforme previstos neste Procedimento, Desta forma, este Procedimento tem como objetivo documentar a metodologia implementada pela equipe de Gestão de Riscos do AM Brazil ( AM Brazil Risk ), sob a responsabilidade do Diretor de Gestão de Riscos do AM Brazil, para a identificação de riscos, sua frequência de monitoramento e de envio de relatórios de exposição e limites, de acordo com os Mandatos e Limites Internos das Carteiras, e estabelecer a respectiva prerrogativa de ajuste contínuo dos riscos de mercado, liquidez, concentração, contraparte, riscos operacionais e de crédito, conforme redação da Instrução CVM N 558, de março de 2015 ( ICVM 558 ), e do Código ANBIMA de Regulação de Melhores Práticas para Adminstração de Recursos ( Código ANBIMA ). 2. Mudanças em relação à versão anterior Este documento deverá ser revisado a cada alteração no processo e/ou nas regras aqui estabelecidas, ou no prazo máximo de até dois anos. Esta é a terceira versão deste Procedimento e conta com ajustes redacionais, e com a publicação dos limites de exposição a riscos (Limites Internos) dos veículos de investimento (Carteiras), conforme redação do Código ANBIMA, na Seção II Gestão de Riscos, do Art.35, item 2, subitem II. A segunda versão deste Procedimento, de 30 de março de 2017, contou com ajustes redacionais, a atualização das denominações das áreas de negócio, e a inclusão do organograma dos cargos das pessoas envolvidas na gestão de riscos e respectivas atribuições e prerrogativas. Primeira versão publicada em 30 de junho de 2016. 3. Escopo O escopo deste Procedimento abrange os veículos de investimento (Carteiras) sob a supervisão do AM Brazil Risk, e visa a descrição dos procedimentos de evidenciação e monitoramento 2

independente dos riscos inerentes à atividade de gestão do AM Brazil, dispondo sobre os processos utilizados para a mensuração, o monitoramento e o ajuste permanente dos riscos das Carteiras, quando expostas a riscos de mercado, liquidez, concentração, contraparte, riscos operacionais e de crédito, conforme detalhado na ICVM 558, mais especificamente no Capítulo VI, Seção I Gestão de Riscos, e no Código ANBIMA, especificamente na Seção II Gestão de Riscos. Entidade Jurídica Linha de Negócio Sub-Linha de Negócio Função Localização J.P. Morgan Administradora de Carteiras Brasil Ltda. ( AM Brazil ) JPMorgan Asset & Wealth Management Asset Management ( JPMorgan AM ) Asset Management Brazil Atendimento à ICVM 558 Política de Gestão de Riscos; Atendimento ao Código ANBIMA, Seção II Gestão de Riscos; São Paulo, Brasil 4. Governança e Responsabilidades A governança do AM Brazil é feita primariamente através de fóruns regulares onde os participantes têm papéis e responsabilidades pré-determinados. Dentre esses fóruns, que contam também com a participação de diretores estatutários ( Diretores ), destacamos : Fórum para supervisão de riscos e controles (denominado AM LATAM Risk and Control Committee ou AM LATAM RCC ) Fóruns para monitoramento dos riscos das Carteiras para Renda Fixa e Renda Variável (denominados AM EMD IFI e AM EMEA Equity respectivamente) O detalhamento de objetivos, periodicidade e participantes de cada fórum, bem como o organograma do AM Brazil Risk são demonstrado a seguir: Comitê de Riscos e Controles - AM LatAm RCC Objetivo: monitoramento de riscos e controles do AM Brazil ( Terms of Reference ), revisa os relatórios de exposição a riscos das Carteiras apresentado pelo AM Brazil Risk, verificando a compatibilidade dos riscos inerentes ao processo de gestão de recursos, com a natureza e com a complexidade dos investimentos, conforme Mandatos e Limites Internos, e objetivos das Carteiras, incluindo nesse processo o acompanhamento dos riscos de contraparte e riscos operacionais do AM Brazil. O comitê conta com autonomia de decisão e a alçada para 3

recomendar o ajuste tempestivo de situações que ensejem riscos indevidos, ou representem situações não necessariamente contempladas neste Procedimento, através de deliberação de readequação da utilização dos limites de risco, ou plano de ação específico, conforme formalização em ata. 1. Periodicidade: mensal 2. Principais Membros: Diretor de Gestão de Riscos Diretor de Administração Fiduciária Risk Officer (organizador da reunião) 3. Membros Adicionais: Diretor de Gestão de Recursos Oversight and Control Officer Compliance Officer Comitês de Investimento e Gestão de Crédito - AM EMD IFI e AM EMEA Equity Objetivo: Comitês de Investimento para revisão dos processos de gestão de recursos e das decisões de investimentos que possuem atribuições específicas no monitoramento dos limites de fatores de riscos associados a mercado, crédito, liquidez e concentração. Oportunamente, o AM LatAm RCC pode recomendar uma agenda de discussões para os Comitês de Investimento, ou plano específico de enquadramento de limites de risco quando assuntos pertinentes são escalados dos fóruns de discussão e revisão de investimento, ou demais reuniões do AM Brazil. 1. Periodicidade: mensal ou, se necessário, em períodos menores 2. Principais Membros: Diretor de Gestão de Recursos (organizador da reunião) Diretor de Gestão de Riscos Risk Officer 4.1. Organograma e Responsabilidades da Área de Riscos O AM Brazil Risk possui quatro profissionais responsáveis pela gestão de riscos do AM Brazil, sendo dois com dedicação exclusiva e situados em São Paulo, que desempenham de forma independente o monitoramento e a mensuração dos riscos inerentes a cadas uma das Carterias, com atribuições e prerrogativas conforme detalhado abaixo: 4

AM Americas - Fixed Income & Brazil Risk Officer (JPMAM Risk Officer, Nova York) Gestão de Riscos do JPMorgan AM Diretor de Gestão de Riscos (AM Brazil, São Paulo) Gestão de Riscos do AM Brazil Gerente de Riscos (Risk Officer, São Paulo) J.P. Morgan Administradora de Carteiras Ltda. Risco de Mercado, Crédito e Liquidez Risco de Contrapartes Risco Operacional Analista Suporte às rotinas de Gestão de Riscos 5. Procedimentos de Gestão de Riscos Do ponto de vista dos veículos de investimento, todos os instrumentos financeiros presentes nas Carteiras e que geram algum tipo de risco de investimento são mapeados em função de seus fatores riscos, conforme detalhados a seguir neste Procedimento, a saber: mercado, crédito, liquidez e concentração. Adicionalmente aos riscos de investimento, os riscos de contraparte e riscos operacionais inerentes às atividades de gestão do AM Brazil são, por sua vez, monitorados pelo AM Brazil Risk, conforme detalhado posteriormente. 5.1. Risco de Mercado 5.1.1. Definição Risco de Mercado é a exposição a mudanças adversas nos valores de mercado de instrumentos financeiros causadas por alterações nos parâmetros de risco observados no mercado. Os principais parâmetros de mercado são: Taxas de Juros Riscos de taxas de juros resultam primariamente de exposições a mudanças no nível, inclinação e curvatura da estrutura a termo de taxa de juros e nas volatilidades das taxas de juros; Taxas de Câmbio Riscos de taxas de câmbio resultam de exposições a mudanças no preço das taxas de câmbio pronto e nas volatilidades das taxas de câmbio; Renda Variável Riscos de Renda Variável resultam de exposições a mudanças nos preços e volatilidades de ações, cestas de ações e índices de ações; 5

Spreads de Crédito Spreads de Crédito são a diferença entre as taxas de juros de títulos de dívida corporativa (sujeitas a default) e de títulos de governos (considerados livre de riscos); Preços de Commodities Riscos de Preços de Commodities resultam de exposições a mudanças nos preços e volatilidades de commodities tais como, gás natural, petróleo e derivados, metais, metais preciosos e eletricidade. 5.1.2. Metodologia e definição de limites As técnicas de mensuração do risco de mercado incluem, mas não estão limitadas, a Valor em Risco (VaR), Testes de Estresse, e medidas não-estatísticas. 5.1.2.1. Valor em Risco (VaR) Medida estatística que estima a perda potencial decorrente de movimentos adversos em condições normais de mercado; Leva em conta correlações entre mercados e fatores de risco. 5.1.2.2. Testes de Estresse Visam capturar eventos de mercado atípicos, porém plausíveis e medir as perdas e ganhos potenciais nesses cenários; Os cenários buscam definir e antecipar eventos futuros em vez de replicar variações históricas. 5.1.2.3. Medidas não-estatísticas As medidas não-estatísticas de sensibilidade são utilizadas com o intuito de limitar o tamanho absoluto de exposição das Carteiras. As principais medidas nãoestatísticas são: Valor de mercado; Basis Point Value (BPVs): Variação do valor de mercado decorrente de um aumento de um ponto-base(+0.01%) nas taxas de juros; Delta: sensibilidade de primeira ordem em relação ao ativo subjacente; Gamma: sensibilidade de segunda ordem em relação ao ativo subjacente; Vega: sensibilidade de primeira ordem em relação à volatilidade implícita; Rho: equivalente ao BPV, sensibilidade de primeira ordem à taxa de juro; Com o intuito de manter alinhado o nível de risco incorrido nas Carteiras aos limites definidos, são estabelecidos Limites Internos de Risco de Mercado, conforme previsto no Anexo I deste Procedimento, compatíveis com a escala de risco atribuída para fins da Lâmina de Informações 6

Essenciais, e seguidos pela equipe de gestão de recuros, conforme formalizado mensalmente nos Comitês de Investimento do AM Brazil, sendo que revisões dos parâmetros e premissas estabelecidas neste Procedimento para a gestão de riscos de mercado são realizadas com periodicidade anual, ou em período menor quando necessário. AM Brazil Risk estabelece os limites de risco de mercado e faz o acompanhamento da utilização desse risco, de acordo com os objetivos das Carterias, seja através de limites específicos de VaR ou Estresse, ou ainda para a apuração desses parâmetros para exposições ativas (absolutas) ou relativas. A revisão dos limites é feita com frequência mínima trimestral, observando-se tanto o histórico de utilização de riscos quanto os objetivos e limites do Mandatos das Carteiras, submetendo revisões ao Comitê de Investimento e sua formalização no AM LATAM RCC. 5.1.3. Monitoramento O monitoramento das Carteiras é realizado através do Relatório de Riscos, elaborado diariamente pelo AM Brazil Risk e enviado para a área de Gestão de Recursos e outros membros sêniores do AM Brazil. Adicionalmente, com frequência semanal, o AM Brazil Risk monitora os cenários de estresse das Carteiras do AM Brazil de acordo com os procedimentos determinados pelo JPMAM Investment Risk Oversight Threshold and Metrics Framework (parâmetros de supervisão de métricas e limites de risco de investimento, mais especificamente de risco de mercado), elaborados pelo AM Americas - Fixed Income & Brazil Risk Officer. 5.2. Risco de Liquidez 5.2.1. Definições Risco de Liquidez é a possibilidade da Carteira não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas, bem como é a possibilidade da Carteira não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. 5.2.2. Metodologia e definição de limites 5.2.2.1. Análise dos Ativos O monitoramento da liquidez dos instrumentos financeiros detidas pelas Carteiras busca analisar a compatibilidade do nível de liquidez de suas posições com seus respectivos prazos de pagamento de resgate e o cumprimento de suas obrigações. 7

A análise inclui os depósitos de margem esperados bem como outras garantias exigíveis, adicionamente aos valores de resgate esperados em condições ordinárias e estimados para condições atípicas, levando-se em conta o grau de dispersão da propriedade das cotas. Os seguintes fatores são considerados na análise de liquidez das posições das Carteiras: Liquidez sob volumes regulares de mercado; Liquidez sob volumes anormais de mercado; Quantidade de formadores de preço do instrumento; Diferença entre preço de compra e preço de venda; Data de vencimento do instrumento; Fator qualitativo definido no Comitê de Investimento. 5.2.2.2. Análise do Passivo Para cada perfil de Carteira, são definidos limites de exposição de acordo com cada classificação do ativo, concomitantemente com a análise histórica de resgates e o grau de concentração do passivo. Para a análise de liquidez necessária para cada Carteira, os seguintes fatores são considerados: Perfil de passivo da Carteira; Prazo de cotização da Carteira. Referente aos resgates anormais e situações de baixa liquidez, a movimentação de passivo é monitorada diariamente e incorporada à análise de risco de mercado e crédito. Dessa forma, concomitantemente ao monitoramento semanal de risco de liquidez, situações adversas de liquidez são reportadas ao AM LATAM RCC. Além disso, a análise de risco de liquidez leva em consideração cenários de estresse para o resgate de cotas de cada uma das Carteiras em análise. 5.2.3. Monitoramento Conforme metodologia detalhada no Manual de Gestão de Risco de Liquidez de Fundos de Investimento, o AM Brazil Risk monitora semanalmente o risco de liquidez das Carteiras, consoante requerimentos aplicáveis, classificando as posições presentes nas Carterias em uma escala de liquidez de acordo com critérios, tais como, natureza do instrumento, vencimento, volume médio de negociação e quantidade de market/price makers, atribuindo-se uma estimativa de negociabilidade desses ativos nas condições de mercado vigentes. Para cada uma das Carteiras, são apurados os 8

valores totais dos ativos passíveis de liquidação conforme a classificação do ativo, concomitantemente com o monitoramento da adequação desses valores em face à análise do volume de resgates históricos e em situações de estresse, e o grau de concentração do passivo das Carteiras. Em caso não conformidade da alocação dos ativos com o seu respectivo limite, AM Brazil Risk informará a equipe de gestão de recursos, que tomará as medidas necessárias para o reenquadramento da Carteira, e fará o reporte da situação da Carteira para o AM LATAM RCC. Caso não seja possível realizar o reenquadramento da Carteira, medidas adicionais poderão ser tomadas, como por exemplo: Decretar o fechamento do fundo de investimento para resgates; Convocar assembléia para deliberar sobre a iliquidez dos ativos; Escalar para o comitê de risco do negócio, justificando o posicionamento das Carteiras em relação ao passivo e prazo de resgates. Adicionalmente, com frequência semanal, o AM Brazil Risk monitora os cenários de liquidez das Carteiras do AM Brazil de acordo com os procedimentos determinados pelo Liquidity Risk Oversight Framework (parâmetros de supervisão de risco de liquidez), elaborados pelo AM Americas - Fixed Income & Brazil Risk Officer. 5.3. Risco de Concentração 5.3.1. Definição O risco de concentração ocorre quando há significativa concentração dos ativos da Carteira em um único ou poucos emissores. A concentração dos investimentos em determinados ativos financeiros e/ou emissores pode aumentar a exposiçào da carteira do fundo aos demais fatores de risco. Uma das diretrizes internas que os gestores de recursos devem seguir é o limite de concentração tanto por estratégia quanto por tipo de ativo, para cada Carteira sob gestão do AM Brazil. Os limites de concentração são definidos como um percentual do patrimônio líquido de cada Carteira, aplicáveis a ativos financeiros (fundos de investimento, títulos do governo, ações), bem como emissores de títulos privados. 5.3.2. Metodologia e definição de limites O risco de concentração das Carteiras é monitorado mediante o acompanhamento diário dos limites de exposição a classes de ativos, instrumentos, emissores, prazos e outros parâmetros relevantes conforme determinados nos Mandatos das Carteiras, e especificamente aferidos pela 9

exposição por emissor e de emissão de acordo com Limites Internos, com frequencia no mínimo semanal. 5.3.3. Monitoramento O risco de concentração das Carteiras é monitorado diáriamente de acordo com os Limites Internos e de Mandatos das Carteiras, e com frequencia no mínimo semanal para a exposição por emissor e emissão. Em caso de rompimento de limites de concentração AM Brazil Risk informa a área de gestão de recursos, solicitando uma justificativa e uma data para reenquadramento, e faz o reporte para o AM LATAM RCC. 5.4. Risco de Contraparte 5.4.1. Definição É a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte (seja um terceiro, intermediário ou prestador de serviço), de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos. 5.4.2. Processo de Aprovação Todas as contrapartes passam por um processo de aprovação padronizado globalmente. A área responsável pela análise de todas as contrapartes é o Counterparty Risk Group ( CRG ). O CRG recebe o pedido realizado pelo AM Brazil Risk, através de um sistema específico Sistema de Gestão de Contrapartes ( CMS ou Counterparty Management System ) com as informações relevantes da entidade/contraparte e a linha de operação em questão para análise de aprovação da contraparte. Uma requisiçao nova no sistema CMS deve ser realizada quando houver a necessidade de aprovar uma nova contraparte ou quando há demanda de se realizar um novo produto que não esteja aprovado para determinada contraparte aprovada. As demandas de contrapartes e novos produtos tem origem nas linhas de negócios que são repassadas ao AM Brazil Risk, o qual atua analisando a demanda e requerendo as informações necessárias para inserir no sistema CMS e assim iniciar a aprovação. 5.4.3. Monitoramento O CRG realiza avaliações e análises de crédito públicas de agências e pesquisa de crédito proprietária das equipes de renda fixa para complementar a análise de crédito. As contrapartes devem ser avaliadas com grau de investimento por agências de classificação de risco de crédito 10

reconhecidas nacionalmente ou deve-se considerar que as contrapartes satisfaçam o padrão de avaliação. Com relação a instituições que não satisfaçam os critérios, uma análise de crédito separada é conduzida pelo CRG, que deverá considerar a instituição aceitável. O CRG facilita a implementação dos procedimentos da Política, revisão e monitoramento contínuos, centralizando a gestão de risco de contraparte para todo o JPMorgan AM. 5.5. Risco Operacional 5.5.1. Definição Define-se como Risco Operacional a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, sistemas, fatores humanos ou de eventos externos que não sejam referentes a risco de crédito ou risco de mercado. O Risco Operacional é inerente as atividades do AM Brazil e pode se manifestar em diversas formas, incluindo atos fraudulentos, interrupção dos negócios, má conduta de colaboradores e funcionários, falhas na aplicação de leis e regulamentos ou até falhas na performance de provedores de serviços. Estes eventos podem resultar em perdas financeiras, multas regulatórias, impactos jurídicos, reputacionais, entre outros. O objetivo do arcabouço de risco operacional é manter os riscos em níveis apropriados, com base na capacidade financeira do AM Brazil e do Conglomerado no Brasil, sempre levando em conta as características do negócio e mercados onde o banco atua, assim como o ambiente competitivo e regulatório no qual está inserido. 5.5.2. Visão Geral Para monitorar e controlar o risco operacional, o AM Brazil conta com um arcabouço robusto de políticas, práticas e governança, disponíveis para o Conglomerado e todas as suas linhas de negócios. A abordagem do Conglomerado com relação a risco operacional tem como objetivo mitigar perdas operacionais, suplementando a abordagem tradicional de controles de risco operacional com medidas de risco, ferramentas e disciplinas que são específicas de risco, sendo aplicadas e e utilizadas consistentemente e globalmente pelo banco. Isto inclui: Auto-Avaliação de Risco e Controle, análise de causa-raíz de perda ou evento operacional, acompanhamento das questões ou problemas através da definição de planos de ação dentro do sistema de gerenciamento e correção de erros operacionais. Importante ressaltar, as práticas de governança incluem a transparência de informação, escalação de eventos ou questões de risco significativos e responsabilidade pela resolução dos problemas ou questões. 5.5.3. Identificação de Risco e Auto-Avaliação Para que o risco operacional seja avaliado e monitorado, as linhas de negócio e funções corporativas utilizam vários processos para identificar, avaliar, mitigar e gerenciar este risco. Padrões 11

globais estão sendo utilizados para cada um destes processos e estabelecem os requisitos mínimos de como devem ser aplicados. O processo de Auto-Avaliação de Riscos e Controles ( RCSA ) e sua arquitetura de suporte requer que a administração da linha de negócios regional ou global identifique riscos operacionais significativos inerentes às atividades, avalie o design e a efetividade operacional dos controles relevantes utilizados para mitigar estes riscos e analise o risco residual. Planos de ação que podem ser específicos do país ou região, são desenvolvidos para melhorar os controles sempre que um problema é identificado e as linhas de negócios são responsáveis por acompanhar e resolver as questões imediatamente ou tão logo seja possível. O Conglomerado no Brasil também acompanha e monitora eventos de risco operacional que são analisados pelas linhas de negócio e funções corporativas locais. Isto possibilita a identificação das causas dos eventos de risco operacional e avaliação dos controles associados. 5.6. Risco de Crédito 5.6.1. Definição Definido como a possibilidade de ocorrência de perdas financeiras associadas ao não cumprimento de obrigações nos termos pactuados do crédito privado, decorrentes da deterioração da expectativa da capacidade de honrar o pagamento de compromissos futuros de dívida, na classificação ou percepção de risco, redução de ganhos ou remunerações pactuadas, e a custos de recuperação associados a impactos significativos em termos de preços e liquidez dos títulos de crédito privado que compõe as Carteiras sob gestão do AM Brazil. 5.6.2. Metodologia e definição de limites O gerenciamento do risco de crédito é feito mediante a aprovação do risco do emissor pelo Comitê de Investimento (AM EMD IFI), e o estabelecimento de classificação interna de risco (TIER de crédito) e limites de risco por emissor e modalidade de ativo, conforme estabelecido em Mandato. A qualidade de crédito de cada emissor é acompanhada e reavaliada sistematicamente de forma a buscar manter o risco de inadimplemento desses emissores dentro do parâmetro estabelecido para cada Mandato. 5.6.3. Monitoramento Com o intuito de manter alinhado o risco de crédito incorrido nas Carteiras aos limites definidos nos Mandatos ou Limites Internos, conforme previsto no Anexo I deste Procedimento, o AM Brazil Risk monitora diariamente o nível de utilização do risco em função da análise de cenários de Estresse para cada instrumento de crédito privado dada a classificação interna de risco de crédito (TIER). Adicionalmente, com frequência semanal, o AM Brazil Risk monitora os cenários de estresse das Carteiras do AM Brazil de acordo com os procedimentos determinados pelo JPMAM Investment 12

Risk Oversight Threshold and Metrics Framework (parâmetros de supervisão de métricas e limites de risco de investimento, mais especificamente de risco de crédito), elaborados pelo AM Americas - Fixed Income & Brazil Risk Officer. 6. Considerações Adicionais Os processos de investimento do AM Brazil são totalmente segregados das demais linhas de negócio do JPMorgan no Brasil e, dessa forma, as opiniões e decisões de investimento podem diferir daquelas de outras entidades do conglomerado financeiro JPMorgan no país ( Conglomerado ), inclusive daquelas adotados pelo JPMorgan AM. De forma similar, os processos do AM Brazil Risk podem ser distintos daqueles desempenhados por outras áreas de gerenciamento de riscos do Conglomerado, uma vez que, o AM Brazil Risk está estruturado de forma indepentende da área de negócios do AM Brazil, com o objetivo de desempenhar a função de gestão de riscos do AM Brazil, conforme detalhado neste Procedimento. O AM Brazil não poderá, em hipótese alguma, ser responsabilizado por qualquer resultado negativo na rentabilidade das Carteiras sob sua gestão, depreciação dos instrumentos financeiros das Carteiras ou por eventuais prejuízos em caso de liquidação das Carteiras ou resgate de cotas com valor reduzido, ou mesmo de extrapolação dos limites expressos no Mandatas ou dos Limites Internos estabelecidos, sendo o AM Brazil responsável tão somente por prejuízos decorrentes de atos e omissões próprios a que derem causa, sempre que agirem de forma contrária à lei, aos regulamentos e contratos de gestão das Carteiras e aos atos normativos pertinentes. As aplicações realizadas nas Carteiras e pelas Carteiras não contam com a garantia do AM Brazil, de qualquer empresa pertencente ao seu Conglomerado, de qualquer mecanismo de seguro ou do Fundo Garantidor de Créditos FGC. 13

7. Anexo I Limites de Exposição a Riscos Este anexo ao Manual de Procedimentos de Gestão de Riscos estabelece os Limites Internos de exposição a riscos, em complemento àqueles expressos nos Mandatos das Carteiras do AM Brazil, de modo a monitorar e compatibilizar o nível de riscos das Carteiras à escala de risco atribuída para fins da Lâmina de Informações Essenciais. Carteira (CNPJ) Parâmetro de Risco Limite de Risco 15.453.439/0001-47 Estresse Absoluto -0.450% 15.453.439/0001-47 PVaR (1d - 95%) -0.045% 15.453.395/0001-55 Estresse Absoluto -7.300% 15.453.395/0001-55 PVaR (1d - 95%) -0.450% 18.719.735/0001-35 Estresse Absoluto -8.200% 18.719.735/0001-35 PVaR (1d - 95%) -0.500% 20.934.274/0001-65 Estresse Absoluto -4.600% 20.934.274/0001-65 BVaR (1d - 95%) -0.400% 17.340.374/0001-59 Estresse Absoluto -7.300% 17.340.374/0001-59 PVaR (1d - 95%) -0.500% 20.725.957/0001-02 Estresse Absoluto -2.750% 20.725.957/0001-02 PVaR (1d - 95%) -0.200% 14.326.376/0001-03 Estresse Absoluto -7.800% 14.326.376/0001-03 PVaR (1d - 95%) -0.650% 19.549.449/0001-31 Estresse Absoluto -6.800% 19.549.449/0001-31 PVaR (1d - 95%) -0.400% 69.694.510/0011-18 Estresse Absoluto -2.300% 69.694.510/0011-18 PVaR (1d - 95%) -0.100% 15.453.363/0001-50 Estresse Absoluto -4.900% 15.453.363/0001-50 PVaR (1d - 95%) -0.300% 18.719.555/0001-53 Estresse Absoluto -3.750% 18.719.555/0001-53 PVaR (1d - 95%) -0.250% 92.284.020/0011-12 Estresse Absoluto -7.300% 92.284.020/0011-12 PVaR (1d - 95%) -0.450% 55.840.870/0010-05 Estresse Absoluto -3.550% 55.840.870/0010-05 PVaR (1d - 95%) -0.300% 26.199.390/0001-64 Estresse Absoluto -2.850% 26.199.390/0001-64 PVaR (1d - 95%) -0.300% 26.253.875/0001-99 Estresse Absoluto -6.050% 26.253.875/0001-99 PVaR (1d - 95%) -0.540% 11.127.204/0001-04 Estresse Relativo -0.500% 11.127.204/0001-04 TEV (252d) 0.500% 14

19.821.459/0001-84 Estresse Relativo -0.500% 19.821.459/0001-84 TEV (252d) 0.500% 92.160.260/0014-46 Estresse Relativo -0.500% 92.160.260/0014-46 TEV (252d) 0.500% 13.042.219/0001-03 Estresse Relativo -0.850% 13.042.219/0001-03 TEV (252d) 0.800% 19.821.506/0001-90 Estresse Relativo -2.100% 19.821.506/0001-90 TEV (252d) 2.000% 14.326.448/0001-04 Estresse Relativo -0.850% 14.326.448/0001-04 TEV (252d) 0.800% 15.453.290/0001-04 Estresse Relativo -1.900% 15.453.290/0001-04 TEV (252d) 1.800% 18.820.186/0001-90 Estresse Relativo -2.650% 18.820.186/0001-90 BVaR (1d - 95%) -0.180% 50.432.040/0012-23 Estresse Relativo -3.050% 50.432.040/0012-23 BVaR (1d - 95%) -0.250% 19.821.512/0001-47 Estresse Relativo -3.500% 19.821.512/0001-47 TEV (252d) 3.150% 11.953.753/0001-38 Estresse Absoluto -0.450% 11.953.753/0001-38 VaR (1d - 95%) -0.010% 14.868.712/0001-31 Estresse Absoluto -0.750% 14.868.712/0001-31 VaR (1d - 95%) 1.000% 26.094.817/0001-60 Estresse Absoluto -0.050% 26.094.817/0001-60 VaR (1d - 95%) -0.010% 11.677.071/0001-40 Estresse Absoluto -0.050% 11.677.071/0001-40 VaR (1d - 95%) -0.010% 13.042.226/0001-05 Estresse Absoluto -2.300% 13.042.226/0001-05 VaR (1d - 95%) -0.010% 14.326.332/0001-75 Estresse Absoluto -1.250% 14.326.332/0001-75 VaR (1d - 95%) -0.050% 19.821.769/0001-07 Estresse Absoluto -0.450% 19.821.769/0001-07 VaR (1d - 95%) -0.010% 11.530.126/0001-94 Estresse Absoluto -5.300% 11.530.126/0001-94 VaR (1d - 95%) -0.050% 15.453.310/0001-39 Estresse Absoluto -2.400% 15.453.310/0001-39 VaR (1d - 95%) -0.010% 17.340.428/0001-86 Estresse Absoluto -0.300% 17.340.428/0001-86 VaR (1d - 95%) -0.010% 24.751.403/0001-30 Estresse Absoluto -0.300% 24.751.403/0001-30 VaR (1d - 95%) -0.010% 15

17.340.264/0001-97 Estresse Absoluto -4.400% 17.340.264/0001-97 VaR (1d - 95%) -0.050% 11.859.759/0001-40 Estresse Absoluto -6.350% 11.859.759/0001-40 VaR (1d - 95%) -0.010% 39.581.140/0013-37 Estresse Absoluto -0.050% 39.581.140/0013-37 VaR (1d - 95%) -0.010% 31.003.950/0019-92 Estresse Absoluto -7.000% 31.003.950/0019-92 VaR (1d - 95%) -0.550% 11.127.203/0001-60 Estresse Absoluto -1.300% 11.127.203/0001-60 VaR (1d - 95%) -0.150% 09.075.535/0001-04 BVaR (21d - 95%) -30.00% 09.075.535/0001-04 Estresse Relativo -7.00% 11.541.979/0001-21 BVaR (21d - 95%) -30.00% 11.541.979/0001-21 Estresse Relativo -7.00% 10.535.934/0001-81 TEV (252d) 1.00% 10.535.934/0001-81 Estresse Relativo -1.00% 21.625.000/0001-57 BVaR (21d - 95%) -12.00% 21.625.000/0001-57 Estresse Relativo -7.00% 18.820.186/0001-90 TEV (252d) 1.00% 18.820.186/0001-90 Estresse Relativo -1.00% 08.929.642/0001-81 VaR (21d - 95%) -4.58% 08.929.642/0001-81 Estresse Absoluto -15.00% 25.097.951/0001-51 BVaR (21d - 95%) -30.00% 25.097.951/0001-51 Estresse Relativo -7.00% 10.787.052/0001-03 TEV (252d) 1.00% 10.787.052/0001-03 Estresse Relativo -1.00% 26.195.254/0001-04 TEV (252d) 1.00% 26.195.254/0001-04 Estresse Relativo -1.00% 16