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Transcrição:

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CATÁLOGO

vol. I O CINEMA DE HUMBERTO MAURO vol. II LIMITE, O FILME DE MÁRIO PEIXOTO vol. III ENTRE FILMES E HISTÓRIAS DA ERA DOS ESTÚDIOS coleção cinema brasileiro C L Á S S I C O i n d u s t r i a l organização Daniela Gillone

Governo do Estado de São Paulo, Secretaria da Cultura, Fundação Dorina Nowill para Cegos e Três Artes apresentam o número da COLEÇÃO CINEMA BRASILEIRO dedicado ao cinema clássico e à almejada proposta de cinema industrial no Brasil em três volumes temáticos: vol. I O CINEMA DE HUMBERTO MAURO vol. II LIMITE, O FILME DE MÁRIO PEIXOTO vol. III ENTRE FILMES E HISTÓRIAS DA ERA DOS ESTÚDIOS Esta publicação é destinada, em especial, a pessoas com deficiência visual. O formato acessível, por meio da audiodescrição, desenvolvido pela Fundação Dorina Nowill para Cegos, poderá ser acessado através do DDReader, aplicativo disponibilizado no site desta Coleção e no site da Fundação. A Coleção também pode ser acessada em CD-ROM na biblioteca dessa Fundação e em bibliotecas e instituições parceiras que atendem a pessoas com deficiência visual. Realização:

APRESENTAÇÃO DO CINEMA SILENCIOSO ÀS PRINCIPAIS PRODUÇÕES SONORAS Daniela Gillone vol. I O CINEMA DE HUMBERTO MAURO INTRODUÇÃO Daniela Gillone HUMBERTO MAURO E AS REPRESENTAÇÕES DO CINEMA BRASILEIRO Sheila Schvarzman A BRASILIDADE DA OBRA DE HUMBERTO MAURO NA FASE DO CINEMA SILENCIOSO Joelma Ferreira dos Santos NARRATIVIDADE E REPRESENTAÇÃO EM LÁBIOS SEM BEIJOS Maurício Caleiro HUMBERTO MAURO POR RONALDO WERNECK Marcelo Miranda CARTAZES EM CARTAZ Ronaldo Werneck O DESPERTAR DO CINEMA EDUCATIVO NO BRASIL: HUMBERTO MAURO E O INCE Caio Lamas SOBRE OS FILMES

vol. II LIMITE, O FILME DE MÁRIO PEIXOTO INTRODUÇÃO Daniela Gillone LIMITE: ANGÚSTIA Saulo Pereira de Mello UM LUGAR SEM LIMITES José Carlos Avellar À BEIRA DO TEMPO Patrícia Vaz SOBRE A IMAGÉTICA DE MÁRIO PEIXOTO Geraldo Blay Roizman O HOMEM, O MAR, O TEMPO Paulo Ricardo de Almeida O CÉU É LIMITE Ciro Inácio Marcondes SOBRE O FILME vol. III ENTRE FILMES E HISTÓRIAS DA ERA DOS ESTÚDIOS INTRODUÇÃO Daniela Gillone ADHEMAR GONZAGA, CINEARTE, CINÉDIA Suzana Cristina de Souza Ferreira BONEQUINHA DE SEDA (1936) Felipe de Moraes ROMANCE PROIBIDO Maurício R. Gonçalves CARNAVAL, SAMBA, CINEMA BRASILEIRO: O CICLO MUSICARNAVALESCO Caio Lamas ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE O CINEMA BRASILEIRO DA DÉCADA DE 1930 Rafael de Luna Freire IMAGENS HÍBRIDAS DE UM PAÍS HÍBRIDO Paulo Santos Lima SOBRE OS FILMES

APRESENTAÇÃO

DO CINEMA SILENCIOSO ÀS PRINCIPAIS PRODUÇÕES SONORAS Este número da Coleção Cinema Brasileiro é dedicado ao cinema clássico e à almejada proposta de cinema industrial no Brasil. A filmografia de Humberto Mauro, o filme Limite (dirigido por Mário Peixoto em 1930) e a trajetória das produções realizadas nos estúdios da companhia produtora Cinédia, nas décadas de 1930 e 1940, são os temas contemplados em três volumes. Os ensaios escritos por pesquisadores e críticos de cinema tornam possíveis a reflexão sobre os aspectos históricos, políticos e estéticos que repercutiram do período silencioso às principais produções sonoras. Entre imagens de arquivo e textos, apresentam-se a história dessas cinematografias e as representações que se manifestam em um conjunto de filmes relacionados com os processos de modernização do país e de suas expressões no plano da política e da cultura. A modernidade cinematográfica aparece em diferentes estilos: nos filmes dirigidos por Humberto Mauro, durante o ciclo de Cinema Regional de Cataguases; na linguagem de vanguarda do filme Limite; nas produções que têm influências do teatro de revista, do circo, do rádio e do Carnaval as quais 19

originaram as chanchadas; e ainda, nos filmes educativos feitos por Mauro durante o governo de Getúlio Vargas. No período silencioso, a expressão máxima do moderno, associada à retórica do melodrama, encontra seu prestígio dramático em Lábios sem Beijos, filme dirigido em 1930 por Humberto Mauro. Essa exaltação moderna aparece em imagens que desejam parecer verdadeiras, uma representação fiel do Rio de Janeiro, capital federal na época. Os planos que valorizam os espaços urbanos, as avenidas com o movimento dos carros, bondes, ônibus e personagens bem vestidas definem a imagem que se pretendia do Brasil moderno do século XX nas telas. O ideal de desenvolvimento, de modernidade e de nacionalismo, utilizando um modelo norte-americano de fazer cinema, instruiu parte da proposta estética desse primeiro filme produzido pela Cinédia, dirigida por Adhemar Gonzaga, que privilegiava o estilo das produções feitas nos estúdios hollywoodianos. Configurar um nacionalismo sob a influência da estética dos americanos para desenvolver o cinema brasileiro de molde industrial e de grande público foi uma idealização da Cinédia. Parte dessa história do cinema brasileiro clássico, a qual se inclui a almejada proposta de cinema industrial, pôde ser definida e revelada com o trabalho de historiadores, teóricos e críticos do cinema. Alex Viany, Cyro Siqueira, Octávio de Faria e Paulo Emílio Sales Gomes definem, enquanto estudiosos, a trajetória dessas cinematografias em seus aspectos estéticos, políticos e sociais. A fortuna crítica deixada por eles como fonte de decodificação e de construção nos permite ampliar o debate sobre o cinema brasileiro. Assim, a abordagem feita sobre essa herança crítica é também uma referência importante para a reflexão sobre as representações dos filmes em seus contextos históricos. O filme Limite de Mário Peixoto, por exemplo, foi definido pelo crítico Octávio de Faria, em 1931, como uma narrativa que deve ser vista somente pela questão estética, por não abordar nem uma brasilidade, e nem questões sociais e políticas. Essas considerações interessavam e ainda interessam aos críticos do cinema brasileiro. Críticas como essas são contempladas nesta publicação que procura expor visões do passado e do presente sobre as produções consideradas mais estéticas ou mais políticas que outras. Nos ensaios sobre o próprio filme Limite são exploradas as abordagens mais estéticas. 20

Aqui, faz-se o convite também a reconhecer os aspectos políticos e estéticos presentes em uma seleção de filmes que foram concebidos sob o ideal de cinema industrial, ao qual se inclui o ciclo musicarnavalesco. As grandes produções da Cinédia: Bonequinha de Seda, dirigido por Oduvaldo Vianna, em 1936; Romance Proibido, dirigido por Adhemar Gonzaga, em 1944; e muitas outras obras significativas do período clássico que estiveram, ou não, incluídas nessa proposta de desenvolvimento de um cinema industrial são trabalhadas nesta Coleção. As histórias desses filmes e a trajetória dessas cinematografias são apresentadas em uma perspectiva temporal, com ênfase nas décadas de 1930 e 1940. Esse período de exaltação do moderno, do nacional e do popular, visto em sua relação com a produção do cinema brasileiro clássico, principalmente na chamada era dos estúdios, é aprofundado nos ensaios apresentados em três pequenos volumes temáticos, que podem ser acessados a seguir. Daniela Gillone, setembro de 2015. 21

vol. I O CINEMA DE HUMBERTO MAURO vol. II LIMITE, O FILME DE MÁRIO PEIXOTO vol. III ENTRE FILMES E HISTÓRIAS DA ERA DOS ESTÚDIOS www.colecaocinemabrasileiro.com

CATÁLOGO APRESENTAÇÃO LEGENDA DAS IMAGENS Capa: Fotograma de Limite (1931), de Mário Peixoto. Acervo Centro Técnico Audiovisual (CTAv/SAv/MinC). Imagem de capa concedida pelo Arquivo Mário Peixoto. Paginas: 2-14 Fotogramas de Limite. Acervo Centro Técnico Audiovisual (CTAv/SAv/MinC). Pag. 20 - Capa vol. I O cinema de Humberto Mauro. Fotograma de O Despertar da Redentora (1942), de Humberto Mauro. Acervo Centro Técnico Audiovisual (CTAv/SAv/MinC). Pag. 21 - Capa vol. II Limite, o filme de Mário Peixoto. Fotograma de Limite. Acervo Centro Técnico Audiovisual (CTAv/SAv/MinC). Pag. 22 - Capa vol. III Entre filmes e histórias da era dos estúdios. Foto do filme Ganga Bruta, dirigido por Humberto Mauro, produção Cinédia 1933. [Ganga Bruta (1933), de Humberto Mauro]. Acervo Cinédia/Alice Gonzaga. 26

COLEÇÃO CINEMA BRASILEIRO clássico industrial ORGANIZAÇÃO Daniela Gillone COORDENAÇÃO EDITORIAL: Daniela Gillone EDIÇÃO E REVISÃO: Daniela Gillone e Patrícia Vaz PRODUÇÃO EDITORIAL: Três Artes Fundação Dorina Nowill para Cegos COLABORADORES Caio Lamas Ciro Inácio Marcondes Felipe de Moraes Geraldo Blay Roizman Joelma Ferreira José Carlos Avellar Maurício Caleiro Maurício R. Gonçalves Marcelo Miranda Patrícia Vaz Paulo Ricardo de Almeida Paulo Santos Lima Rafael de Luna Freire Ronaldo Werneck Saulo Pereira de Mello Sheila Schvarzman Suzana Cristina de Souza Ferreira AGRADECIMENTOS Arquivo Mário Peixoto Centro Técnico Audiovisual (CTAv/SAv/MinC) Secretaria do Audovisual / Ministérico da Cultura Centro Cultural Humberto Mauro Cinédia Estúdios Cinematográficos Cinemateca Brasileira Fundação Dorina Nowill para Cegos Fundação Ormeo Junqueira Botelho LCTE Editora Memorial Humberto Mauro Museu Lasar Segall

COLEÇÃO CINEMA BRASILEIRO CLÁSSICO industrial Organização Daniela Gillone São Paulo: Três Artes, 2015. ISBN: 978-85-5670-000-1 5670 CDD 791.409 vol. I O CINEMA DE HUMBERTO MAURO ISBN: 978-85-5670-001-8 vol. II LIMITE, O FILME DE MÁRIO PEIXOTO ISBN: 978-85-5670-002-5 vol. III ENTRE FILMES E HISTÓRIAS DA ERA DOS ESTÚDIOS ISBN: 978-85-5670-003-2 www.colecaocinemabrasileiro.com

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