CARTA DE MISSÃO Ministério da Saúde Serviço/Organismo: Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P. Cargo: Vogal do Conselho Diretivo Período da Comissão de Serviço: 2014-2018 1. Missão do Organismo A ARSLVT, IP tem como Missão garantir à população, da Região de Lisboa e Vale do Tejo, o acesso à prestação de cuidados de saúde, adequando os recursos disponíveis às necessidades e cumprir e fazer cumprir políticas e programas de saúde na sua área de intervenção. 2. Principais serviços prestados As ARS, I. P., prosseguem as suas atribuições, sob superintendência e tutela do membro do Governo responsável pela área da saúde. No quadro das atribuições e competências definidas no Decreto-Lei n.º 22/2012 de 30 de Janeiro, constituem, em geral, atribuições da ARSLVT, I.P.: a) Executar a política nacional de saúde, de acordo com as políticas globais e sectoriais, visando o seu ordenamento racional e a otimização dos recursos; b) Participar na definição das medidas de coordenação intersectorial de planeamento, tendo como objetivo a melhoria da prestação de cuidados de saúde; c) Colaborar na elaboração do Plano Nacional de Saúde e acompanhar a respetiva execução a nível regional; d) Desenvolver e fomentar atividades no âmbito da saúde pública, de modo a garantir a proteção e promoção da saúde das populações; e) Assegurar a execução dos programas de intervenção local com vista à redução do consumo de substâncias psicoativas, a prevenção dos comportamentos aditivos e a diminuição das dependências;
f) Desenvolver, consolidar e participar na gestão da Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados de acordo com as orientações definidas; g) Assegurar o planeamento regional dos recursos humanos, financeiros e materiais, incluindo a execução dos necessários projetos de investimento, das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, supervisionando a sua afetação; h) Elaborar, em consonância com as orientações definidas a nível nacional, a carta de instalações e equipamentos; i) Afetar, de acordo com as orientações definidas pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., recursos financeiros às instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde integrados ou financiados pelo Serviço Nacional de Saúde e a entidades de natureza privada com ou sem fins lucrativos, que prestem cuidados de saúde ou atuem no âmbito das áreas referidas nas alíneas e) e f); j) Celebrar, acompanhar e proceder à revisão de contratos no âmbito das parcerias público -privadas, de acordo com as orientações definidas pela Administração Central do Sistema de Saúde, I. P., e afetar os respetivos recursos financeiros; l) Negociar, celebrar e acompanhar, de acordo com as orientações definidas a nível nacional, os contratos, protocolos e convenções de âmbito regional, bem como efetuar a respetiva avaliação e revisão, no âmbito da prestação de cuidados de saúde bem como nas áreas referidas nas alíneas e) e f); m) Orientar, prestar apoio técnico e avaliar o desempenho das instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, de acordo com as políticas definidas e com as orientações e normativos emitidos pelos serviços e organismos centrais competentes nos diversos domínios de intervenção; n) Assegurar a adequada articulação entre os serviços prestadores de cuidados de saúde de modo a garantir o cumprimento da rede de referenciação; o) Afetar recursos financeiros, mediante a celebração, acompanhamento e revisão de contratos no âmbito dos cuidados continuados integrados;
p) Elaborar programas funcionais de estabelecimentos de saúde; q) Licenciar as unidades privadas prestadoras de cuidados de saúde e as unidades da área das dependências e comportamentos aditivos do sector social e privado; r) Emitir pareceres sobre planos diretores de unidades de saúde, bem como sobre a criação, modificação e fusão de serviços; s) Emitir pareceres sobre a aquisição e expropriação de terrenos e edifícios para a instalação de serviços de saúde, bem como sobre projetos das instalações de prestadores de cuidados de saúde. Para a prossecução das suas atribuições, a ARS de Lisboa e Vale do TejoI. P., pode colaborar entre si e com outras entidades do sector público ou privado, com ou sem fins lucrativos, nos termos da legislação em vigor. A prestação de cuidados de saúde, na área dos cuidados de saúde primários e a execução dos programas de saúde pública são prosseguidos através dos ACES, enquanto serviços do SNS integrados na ARS. 3.Orientações Estratégicas Considerando as linhas programáticas emanadas pelo Governo, a ARSLVT propõe-se seguir as seguintes orientações estratégicas: Promover estilos de vida indutores de saúde e divulgar informação aos cidadãos, como estímulo para a adoção de comportamentos saudáveis; Melhorar a qualidade dos resultados da ação do SNS e corrigir as desigualdades, ainda existentes, reforçando o Sistema de Saúde; Garantir a sustentabilidade do SNS da eficiência dos serviços de saúde, potenciando a eficiência e combatendo o desperdício, valorizando os seus recursos humanos e a inovação ao nível da organização dos cuidados de saúde.
4. s a atingir: Peso do Estratégico Estratégico Peso do Específico Específico INDICADORES Meta Valor Critico Peso Tipo Calendarização 2014 2015 2016 2017 2018 Aumentar a capacidade de resposta do SNS no apoio à cessação tabágica nos Cuidados de Saúde Primários (OE1); (Obj. DGS/ARS) % ACES que desenvolveram pelo menos uma iniciativa estruturada de prevenção e controlo do tabagismo de ambito populacional 13,3% 20% 100% Eficácia X X X X X 25% OE 1- Promover e melhorar a Saúde da população 40% Implementar o Plano Nacional de Saúde 2012-2016 (OE1) ; (Obj, DGS/ARS) Promover a aplicação do PNV garantindo o controlo ou eliminação das doenças alvo de vacinação (OE1), (Obj. DGS/ARS) R Apresentação do Plano Regional de Saúde (em meses) Taxa de cobertura vacinal da Pentavalente (DTP HibVIP) aos 2 anos (em %) Taxa de cobertura vacinal da VASPRII aos 7 anos (em %) 11 9 100% Qualidade X X X 95% 98% 50% Qualidade X X X X X 95% 98% 50% Qualidade X X X X X 35% Aumento das 1ªs. Cons. Ext. HH nas 5 especialidades relevantes para a ARSLVT (OE2) Aumento do n.º de 1ªs. cons. ext. nas 5 especialidades prioritárias (Oft., Ort., Derm., ORL e GINEc.) (em %) 2% 3% 100% Eficácia X X X X X 35% OE 2 - Reforçar o Sistema de Saúde 50% Reduzir o tempo de espera para a cirurgia nas especialidades críticas para a ARSLVT (OE2) Tempo médio de espera para cirurgia (em dias) 160 156 100% Eficácia X X X X X 15% Aumentar a oferta de lugares de Cuidados Continuados Integrados (OE2) R Acréscimo em 15% do número de novas camas contratualizadas (em nº) 1457 1600 100% Eficácia X X X X X
Peso do Estratégic o Estratégico Peso do Específico Específico INDICADORES Meta Valor Critico Peso Tipo Calendarização 2014 2015 2016 2017 2018 40% Reduzir o custo com medicamentos e MCDT nos CSP (OE3) R Custo Médio (PVP ) de medicamentos faturados por utilizador em CSP (em ) Custo Médio (PVP ) de MCDT faturados por utilizador em CSP (em ) 147 144 50% Eficácia X X 55 51 50% Eficácia X X 40% OE 3 - Garantir um Serviço Nacional de Saúde sustentável e bem gerido Desenvolver instrumentos de apoio à gestão que permitam a promoção do uso racional de recursos materiais e financeiros (OE3) R Publicar análise quantitativa trimestral da monitorização da prescrição de medicamentos (HH/CSP/Médicos Privados) (n.º) Publicar análise qualitativa semestral da monitorização da prescrição de medicamentos (HH/CSP/Médicos Privados) (em meses) 3 4 50% Eficiência X X X X X 1 3 50% Eficiência X X X X X Desenhar e implementar o acompanhamento mensal do consumo de medicamentos distribuídos pelos Serviços Farmacêuticos da ARSLVT e sua análise por ACES e outras subdivisões de centro de custo, com apoio de um sistema de informação elaborado para o efeito (OE3) Elaboração de um sistema de informação de apoio à gestão (em %) 70% 80% 100% Eficiência X X Os objetivos e correspondentes metas acima descritos poderão ser objeto de ajustamento, em Plano de Atividades/QUAR, de acordo com as orientações estratégicas que venham a ser emanadas.
5. Recursos necessários A missão da ARSLVT e os objetivos definidos serão alcançados com a afetação à Administração Regional de Saúde dos recursos humanos, materiais e financeiros adequados, de modo a obter ganhos de eficiência e eficácia, contribuindo para a melhoria da qualidade dos serviços prestados e a racionalização da despesa.