Formação-ação no domínio da competitividade e internacionalização -Portugal Maria José Caçador 15.abril.2016

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1 Formação-ação no domínio da competitividade e internacionalização -Portugal Maria José Caçador 15.abril.2016

2 ENQUADRAMENTO SISTEMA DE INCENTIVOS ÀS EMPRESAS Inovação Empresarial e Empreendedorismo Qualificação e Internacionalização PME Investigação e Desenvolvimento Tecnológico Projectos Conjuntos FORMAÇÃO AÇÃO

3 ENQUADRAMENTO Incidência no domínio da competitividade e internacionalização: COMPETE2020 (regiões menos desenvolvidas NUTS II -Norte, Centro e Alentejo) Programa Operacional Regional de Lisboa Programa Operacional Regional do Algarve DL nº 159/2014 (*) Reg. FEEI regras base Portaria nº 57-A/2015 (*) Reg. RECI Portaria nº 60-A/2015 (*) Reg. FSE Orientação Técnica Nº 2/2015 (*) com as alterações entretanto introduzidas

4 Esquema organizacional da formação-ação assentou num Plano Estratégico apresentado por cada um dos OI ao COMPETE2020 Cada plano estratégico origina a produção de um Aviso para Apresentação de Candidaturas específico materializado num Anexo A

5 PROJETOS CONJUNTOS- Formação-Ação Podem ser apresentados por entidades privadas, sem fins lucrativos e de natureza associativa, com competências dirigidas a PME e por entidades não empresariais do Sistema de I&I Entidade Promotora. Visam o desenvolvimento de um programa estruturado de intervenção que seja coerente face a problemas ou oportunidades comuns a explorar no quadro de um conjunto de PME a intervencionar. Integram no mínimo 10 PME Empresas Beneficiárias. 50% das PME, por temática, têm de estar identificadas em candidatura e ter acordo de pré-adesão celebrado.

6 Identificação da necessidade de formação e do perímetro de ação Objetivos, atividades (plano formativo) e resultados a alcançar Competências externas necessárias ao desenvolvimento do projeto Atividades de sensibilização e divulgação tendo em vista assegurar a adesão das empresas ao programa Identificação das empresas e metodologia de intervenção Atividades de acompanhamento nas empresas na fase de execução do projeto Modelo de avaliação dos resultados do projeto nas empresas Plano de divulgação de resultados e de disseminação de boas práticas Estrutura do projeto conjunto Plano de financiamento global identificando a parcela a suportar pelas empresas, pela entidade promotora e pelo FSE

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8 Critérios elegibilidade das empresas beneficiárias: Cumprir as condições necessárias para o exercício da atividade; Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável; Manter a situação tributária e contributiva regularizada; Apresentar situação líquida positiva; Não ser uma empresa em dificuldade; Não ser uma empresa sujeita a uma injunção de recuperação, ainda pendente; Não ter salários em atraso; Não deter nem ter detido capital numa percentagem superior a 50%, porsioupeloseucônjuge,nãoseparado depessoase bens, ou pelos seus ascendentes e descendentes até ao 1º grau, bemcomo por aquele que consigo viva em condições análogas à dos cônjuges, em empresa que não tenha cumprido notificação para devolução de apoios num âmbito de uma operação apoiada por fundos europeus.

9 Acordo de pré-adesão: Tipo de projeto e sua descrição Regime legal do financiamento que enquadra a iniciativa Condições a preencher pela empresa e pelo projeto Compromisso de não inclusão de ações de formação obrigatórias Prazo de apresentação da candidatura Condições de comparticipação do custo do projeto a suportar pela empresa Obrigações da empresa para com o projeto A desistência de qualquer PME depois de assinar o acordo de préadesão carece de avaliação e aceitação expressa do OI

10 Independentemente do esquema organizacional da formação-ação para resposta aos objetivos definidos, as entidades beneficiárias têm de garantir, para cada PME a intervencionar, a concretização de um diagnósticoque sustente a formulação do plano de açãoe um relatório que evidencie a avaliação de todo o processo formativo. Processo formativo Metodologia (inclui as componentes formação e consultoria)

11 Regras base: Estruturação por unidades temáticas cargas horárias definidas Componente formativa de cariz teórico em ambiente interempresa até 3 colaboradores por PME Cada ação (turma) da componente formativa teórica tem de ter 6 participantes, no mínimo Componente formativa cariz prático (consultoria) em ambiente intraempresa até 3 colaboradores por PME As componentes formação e consultoria têm se ser equilibradas(40%- 60%) Cada formando tem de percorrer o percurso formativo integral da temática onde está inserido

12 1. Encargos com formandos 2. Encargos com formadores e consultores 3. Encargos com outro pessoal 4. Rendas, alugueres e amortizações 5. Encargos diretos com a preparação, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação 2,50 hora/formando 6. Encargos gerais

13 Taxa base de 50%, acrescida de majorações, não podendo a taxa global ultrapassar 70%: Majoração em 10 p.p. se a formação for dada a trabalhadores com deficiência ou desfavorecidos; Majoração em 10 p.p. se o incentivo for concedido a médias empresas e em 20 p.p. se for concedidoamicro e pequenas empresas. A contribuição do FSE está limitada a 83% das despesas elegíveis para asmédias empresas e a 86%para as microe pequenas empresas, com exceção das remunerações dos ativos empregados em formação durante o período normal de trabalho. Modalidade A Regime de Auxílios de Estado

14 Admitindo apenas micro e pequenas empresas, o valor da contribuição do FSE apura-se por aplicação de 70% (taxa base acrescida de majoração) ao total do investimento previsto (incluindo a remuneração dos ativos em formação), desde que tal valor não exceda 86% das despesas totais excluindo a remuneração dos ativos em formação. Se um projeto tiver também empresas de média dimensão o exercício tem de ser feito em separado (e com as taxas de 60%e83%)paraestegrupodeempresas. Modalidade A Regime de Auxílios de Estado O montante do apoio do projeto corresponde ao somatório das duas parcelas.

15 A contribuição FSE está limitada a 90% das despesas elegíveis excluindo as remunerações dos ativos empregados em formação durante o período normal de trabalho. Ou seja: O valor da contribuição privada corresponderá ao montante das remunerações dos ativos em formação e a 10% dos outros custos. Modalidade B Regime de Auxílios de Minimis

16 Todos os investimentos do projeto são imputáveis às PME participantes, segundo método de partição evidenciado e validado nas diversas fases da candidatura e que deverá ter por base o número total de horas em que os formandos participam na formação. Todos os custos são suportados/adquiridos pela entidade promotora. À exceção das remunerações dos ativos em formação, não são admissíveis outros custos a incorrer individualmente por cada empresa.

17 A componente que não é financiada pelo FSE, e que se designa de contribuição privada, pode ser assegurada pelas empresas, pela entidade promotora ou por outros meios que esta consiga assegurar (p.e. patrocínios de entidades/empresas não envolvidas no projeto). O valor das remunerações dos ativos em formação durante o período normal de trabalho é obrigatoriamente assegurado pelas empresas.

18 Trabalhadores apoiados em ações de formação em contexto empresarial Deve ser indicado o número (Nº) de trabalhadores que serão apoiados no âmbito do projeto. PME apoiadas em programas de formação ação Deve ser indicado o número (Nº) de PME que serão apoiadas no âmbito do projeto.

19 Trabalhadores que se consideram mais aptos para a inovação e gestão após a frequência da formação % de trabalhadores que se consideremmais aptos para a inovação e gestão, em relação ao total dos trabalhadores abrangidos no projeto. Empresas que implementam planos de mudança organizacional associados à formação no total de empresas % de empresas intervencionadas que implementem processos de mudança organizacional decorrentes da formação em relação ao total de empresas abrangidas no projeto. A entidade promotora deve prever, nas atividades do projeto, o devido método de apuramento destes indicadores por forma a apresentar ao Organismo Intermédio e à Autoridade de Gestão, em sede de avaliação intercalar e/ou final do projeto, os devidos resultados. Esta aferição deve ser efetuada no fim da intervenção formativa.

20 SISTEMA DE INFORMAÇÃO As candidaturas são submetidas através de formulário eletrónico disponível no Sistema Integrado de Informação do Fundo Social Europeu, através do Balcão 2020 SIIFSE Sistema Integrado do Fundo Social Europeu BALCÃO 2020 O Balcão 2020 constitui o ponto de acesso aos Programas Operacionais financiados pelos Fundos Europeus Estruturais e de Investimento para todas as entidades que pretendam candidatar a financiamento os seus projetos

21 RELACIONAMENTO INSTITUCIONAL AGÊNCIA PARA O DESENVOLVIMENTO E COESÃO, IP (AD&C) AUTORIDADE DE GESTÃO COMPETE2020 ORGANISMOS INTERMÉDIOS ENTIDADES PROMOTORAS (ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS) MICRO, PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS

22 Obrigada pela atenção! Equipa da Formação-Ação do COMPETE 2020 Balcão 2020 Contacte-nos