be on top of your chain Auditoria e Controlo Logístico

Documentos relacionados
TRULY. Loyalty Intelligent Platform TELECOM

be on top of your chain O Custo e o Valor de um Sistema de Triagem

be on top of your chain Logística de Entregas Personalizada

A nossa experiência e pesquisa em corporate governance e design organizacional permite-nos ajudar os Clientes a atingir vantagens competitivas.

Especialistas em pequenos negócios / / sebrae.com.br

Certificar no presente para garantir o futuro

PLANO DE CURSO. Formação para Profissionais. PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL

Capítulo 3 Estratégia e análise de recursos humanos

Manual de Gestão da Qualidade

Prof. Marcelo Mello. Unidade IV GERENCIAMENTO DE SERVIÇOS

Recursos de Materiais. Professor Douglas Araujo

João Telles Corrêa Filho Abril de 2011

ELABORADO VERIFICADO APROVADO

Carina Gonçalves, Carlos Dimas e Cátia Silva

Disciplina: Processos Organizacionais Líder da Disciplina: Rosely Gaeta NOTA DE AULA 05 FERRAMENTAS E MÉTODOS PARA A RACIONALIZAÇÃO DOS PROCESSOS

Excelência no Serviço através da Inovação e Boas Práticas de Gestão Da inovação à excelência

Aula 14. Controle Total da Qualidade EAD 762

FICHA DE PROJETO. Designação do projeto FRANKLIM PRATA 4.0. Código do projeto NORTE FEDER

Analista de Negócio 3.0

MATÉRIAS A ABORDAR NO RELATÓRIO ANUAL DE ATIVIDADES

Aplicação Prática do Balanced Scorecard

10 PASSOS PARA CRIAR UM PLANO DE MARKETING DIGITAL

Além disso, saber onde seus funcionários precisam melhorar vai ajudar e muito na criação de planos de desenvolvimento.

Melhoria Contínua Política Versão 1.0

CARTA DE MISSÃO. Ministério da Saúde. Serviço/Organismo: Administração Regional de Saúde do Norte. Cargo: Vice-presidente do Conselho Diretivo

TPF CONSULTORES DE ENGENHARIA E ARQUITETURA, S.A. PERFIL CORPORATIVO

Estudo sem fronteiras PMEs levantam voo. Terminal 3

PLANO PARA A IGUALDADE E NÃO DISCRIMINAÇÃO

Mestrado em Engenharia Alimentar. ISO (Métodos Quantitativos em melhoria de processos) Six Sigma

SLA Aplicado ao Negócio

Capítulo 8 Análise crítica do desempenho global

Saiba como criar uma Campanha de Vendas para seu RESTAURANTE. ticketuai

A Responsabilidade Social Empresarial O Balanço Social

GUIA PRÁTICO DO EXPOSITOR ABAV EXPO

Administração Pública Eletrónica O Que Falta Fazer?

Business Skills Gestão

REGULAMENTO DO CONCURSO TIMOR-LESTE 8ª EDIÇÃO, 2018

Estudo sem fronteiras PMEs levantam voo. Terminal 4

GUIA SOBRE CONTROLADORIA ESTRATÉGICA

Caso Modelo. Docente: Professor Doutor Fernando Gaspar Disciplina: Distribuição

Gestão de Micro e Pequenas Empresas

Sistema de Gestão da Prevenção em

Relatório de posicionamento global (modelo)

ISO 9000:2005 Sistemas de Gestão da Qualidade Fundamentos e Vocabulário. As Normas da família ISO As Normas da família ISO 9000

ESTRATÉGIAS COMPETITIVAS MICHAEL PORTER. PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO E EMPRESARIAL AULA 10 Prof. João Maurício G. Boaventura

be on top of your chain DMS Eye Peak Distribuição

XI CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CPLP

Empreendedorismo no Mercado de Seguros. Palestrantes: Bruno Kelly e Rodrigo Maia

Tipos de Indicadores. Conceito. O que medir... 25/08/2016

PESQUISA DE SATISFAÇÃO DE USUÁRIO

Consultoria de RH & Coaching

Manutenção, um investimento para reduzir custos. publicada por Gil Santos junho 24, 2018

Reflexão Estrutura e Comunicação Organizacional

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 12. PREVISÃO DE VENDAS continuação

GESTÃO PELA QUALIDADE TOTAL (TQM)

MEDE, NÃO SE GERENCIA."

1. Principais diferenças 2008/ 2015

Missão inversa Guiné Bissau

PDCA UMA SIMPLES FERRAMENTA QUE PODE MUDAR SUA EMPRESA. Sobre o Autor:

ADM. Professor Douglas Pereira da Silva. DPS Gestão Negócios ADM

RESUMO. Exercício Resolvido

O Sistema de Gestão de Responsabilidade Social

GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTOS NÍVEL DE SERVIÇO E ESTRATÉGIA LOGÍSTICA. Prof. Dr. Daniel Caetano

A Sustentabilidade Financeira dos Serviços de Abastecimento de Água e de Saneamento de Águas Residuais

RELATÓRIO DE AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO

CBSI Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação ERP. Tópicos Especiais em Sistemas de Informação

DRE Gerencial. Como utilizar o Demonstrativo de Resultados do Exercício para diagnosticar a saúde financeira da empresa

Mestrado em Contabilidade e Finanças. Novas Tendências de Contabilidade de Gestão. O Balanced Scorecard. Contexto Histórico

TÉCNICAS DE APOIO À MELHORIA DE PROCESSOS PO AJP

AE06 OS NÍVEIS DE PLANEJAMENTO

GST0045 GESTÃO DA CADEIA DE SUPRIMENTO Aula 02: Cadeias de Valor

10 Passos para alcançar uma Carreira com Propósito

Processos Mapeamento, Análise e Normatização. Métricas de mensuração dos processos. Métricas de Mensuração. Aula 03. Prof.

Relatório do Plano de Melhoria

A importância da Contabilidade e da Gestão Estratégica nas empresas familiares. Lúcia Lima Rodrigues Universidade do Minho

# COMO CRIAR UMA CAMPANHA EFICIENTE COMO CRIAR UMA CAMPANHA EFICIENTE

METAS ESPECÍFICAS (S)

Manual de Procedimentos do Instituto Superior Técnico

RELATÓRIO de FEEDBACK EXTERNO DA CAF

1

Avaliação da Cultura de Segurança do Doente (ACSD)

Crenças Organizacionais do Século XXI

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

Supply Chain. Inspiring consumer goods sector by everis

White Paper. Usando dados de qualidade para obter vantagem competitiva

Por dentro da ETL Compliance

PLANO DE CURSO. Formação para Profissionais. PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL

O PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO.

Pesquisa de satisfação: o cliente é sempre a sua melhor estratégia

ÍNDICE DO MÓDULO Atendimento ao cliente Reclamações dos clientes Controle de ensaios e calibrações não conformes

Mkt Internacional Introdução ao Marketing

GERENCIAMENTO DE PROJETOS DE SOFTWARE. Rosana Braga ICMC/USP

Gestão de Processos Introdução Aula 1. Professor: Osmar A. Machado

"Gestão de Transportes e Multimodalismo. Estratégia (Definindo a Direção)

Indicadores de Desempenho

PLANO DE CURSO. Formação para Profissionais. PORTUGAL ANGOLA MOÇAMBIQUE CABO VERDE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE BRASIL

Desafios de Implementação Banco de Dados de Perdas Operacionais SUSEP BDPO Conferência CNSeg

1 Guia Digital Imprimir

Formulação, Implementação e Gerenciamento das Estratégias da Organização. Ana Paula Penido

Transcrição:

be on top of your chain Auditoria e Controlo Logístico 1

2 Setembro 2013, Centro de Edições e Publicações

Auditoria e Controlo Logístico balanço possa ser frutuoso. Como nos lembra Henry Ford «Até um erro pode revelar-se um elemento necessário a um feito meritório.» A tónica dada à atividade logística tem conhecido novas fronteiras, bem maiores do que inicialmente. Esta atividade tem-se tornado mais complexa com o passar dos anos, de forma a responder mais pronta e profissionalmente às exigências de uma série de agentes que compõem as cadeias logísticas. Com uma estrutura mais complexa surgiu igualmente a necessidade de elaborar um controlo mais apertado, por norma pela mão de auditorias, um meio muito apurado de fazer a leitura de todo o processo logístico com o objetivo de apontar eventuais falhas, para que possa ser possível investir em melhorias. Um erro, mesmo que pequeno, pode ter grandes impactos negativos e posteriores consequências. Assim, há que ter o espírito aberto para vê-los e eliminá-los o quanto antes, não se dê o caso de estarmos a alimentar e a criar um monstro. A melhor forma de o conseguir é através de um sistema de auditoria capaz de fazer uma espécie de scan ao sistema em curso tendo no horizonte um controlo logístico eficiente. Para tal há que ter em consideração alguns passos a dar para que tudo corra pelo melhor e para que, no final, o A estratégia adotada ainda é a mais adequada? Os objetivos estratégicos traçados deverão ser revistos de quando em vez, visto que muita coisa pode mudar numa determinada baliza de tempo. Deste modo, o gestor deve identificar as competências que a empresa apresenta para que consiga chegar até aos objetivos traçados. Dos diferentes parâmetros a analisar há forçosamente que considerar o serviço ao cliente, não esquecendo o controlo de custos, isto para que esteja sempre no horizonte o controlo financeiro. Uma outra questão a colocar prende-se com eventuais projetos existentes ou a existir, tanto com clientes, como com fornecedores. A produtividade será o resultado de uma boa estratégia e é ela a razão de tanto trabalho. Conheço verdadeiramente as necessidades e expectativas dos clientes? Sendo importante olhar de dentro para fora, torna-se não menos importante 3 Setembro 2013, Centro de Edições e Publicações

ter a perspectiva inversa, ou seja, uma visão crítica elaborada de fora para dentro. São as reais necessidades e expectativas que os clientes possuem relativamente aos produtos e/ou serviços fornecidos por uma determinada empresa que estão na base da atividade e que servem para afinar o azimute quanto aos objetivos dessa mesma empresa. Afinal de que vale uma empresa sem ter os seus clientes plenamente satisfeitos? Neste sentido, várias ações podem ter lugar, nomeadamente um inquérito de satisfação cujas perguntas incidam em questões relacionadas não só com a atividade em causa, mas também ligadas ao marketing. O porquê de uma ação destas deve-se com o facto de colocar em evidência potenciais desarmonias entre as práticas levadas a cabo pela empresa e as reais expectativas dos seus clientes. Não raras vezes estas ações permitem melhorar o desempenho geral e aumentar a comunicação interna, ao mesmo tempo que estreita a relação entre empresa e cliente. Uma postura autista em nada ajuda, daí que seja boa ideia proceder a uma análise comparativa entre a empresa e as suas concorrentes do mercado. Nunca é de mais saber as vantagens competitivas que podemos oferecer destacando-nos assim da concorrência num mercado ávido de soluções. A título de exemplo podemos pegar em aspetos como mercadorias entregues na data e hora previstas, aviso quanto a atrasos ou resolução de reclamações. O que fazer com os dados recolhidos? Passando a fase da recolha da informação acerca do sistema logístico implementado há que passar à etapa seguinte, que é como quem diz, diagnosticar o desempenho em termos logísticos levado a cabo pela empresa à luz dos dados recolhidos. No horizonte devem permanecer o sistema logístico como um todo, mas também cada uma das partes faccionadas. Assim, na posse de toda a informação externa, importa antes de mais saber qual a visão dos vários players envolvidos, nomeadamente fornecedores, clientes e prestadores de serviços. O mesmo deve ser tido em conta do ponto de vista interno, como seja a gestão do sistema logístico, capital humano ou a organização do trabalho. Posto isto, todas as variáveis e fatores cujo impacto possam ser sentidos no sistema logístico devem ser devidamente analisados para que o entendimento acerca do serviço prestado seja mais facilmente alcançado. 4 Setembro 2013, Centro de Edições e Publicações

Para uma correta avaliação da informação não devemos esquecer que o sistema logístico funciona em cadeia, isto é, há uma série de operações levadas a cabo, mas que sozinhas de pouco ou nada valem, visto serem interdependentes e só assim se alcança o resultado final. Ora a avaliação a empreender deve considerar cada ingrediente por si e posteriormente o conjunto do prato. Importa, pois, ter consciência de que apenas com bons ingredientes se confeciona um prato de excelência. Para se obter o resultado desejado há que ter em atenção os objetivos definidos, como por exemplo, o tempo ou os recursos disponíveis para se atingir um determinado patamar de qualidade. Quais as conclusões a que cheguei? As conclusões tiradas da análise de vários parâmetros modelam as práticas a aplicar posteriormente. Deitar um olhinho à concorrência, ou se preferirmos, usando técnicas de benchmarking podemos monitorizar as melhores práticas utilizadas e adaptá-las à nossa organização como forma de melhorar o desempenho geral do nosso sistema logístico. Apenas será possível chegar a um patamar superior de qualidade se a identificação dos problemas existentes, assim como as suas causas, forem devidamente identificados. Há que perceber o que carece de melhorias em termos operacionais quer estejamos a falar de transporte, recebimento e/ou armazenamento de mercadorias, entre outros. Claro que as falhas têm a sua origem e é preciso identificá-la. A causa pode muito bem estar ao alcance dos nossos olhos, no interior de um departamento ou ainda, ser transversal à própria organização e, de tão evidente, passar despercebida. Será comunicação interna insuficiente? Será a arquitetura da própria cadeia de fornecimento que não está bem pensada? Como melhorar as práticas correntes? Convém, pois, esclarecer todos os pontos dignos de nota e resolvê-los o quanto antes. Agora que conhecemos as causas importa implementar ações de melhoria que possam ajudar a empresa como um todo o que, no limite, pode traduzir-se numa reengenharia de processos. Uma solução deste género implica cálculos financeiros como firma de se determinar as taxas de rendibilidade, retorno do investimento, análises de custos/benefícios, entre outros. Claro que depois há obter a aprovação hierárquica para se definir que ação ou ações levar a cabo, assim como a sua calendarização. A reengenharia pode 5 Setembro 2013, Centro de Edições e Publicações

muito bem ser levada a cabo com recurso ao outsourcing se no seio da empresa não existirem as competências necessários para um trabalho desta natureza. Com a meta final de melhorar a produtividade da empresa devem ser empregadas as sinergias disponíveis tendo noção de que pelo meio poderão existir custos acrescidos. Era perfeito que se pudessem saltar estas etapas e chegar simplesmente aos benefícios, mas pelo meio há ainda muito chão para andar. Só depois de uma longa caminhada será possível avaliar o impacto das ações tomadas na posição competitiva da empresa, na esperança de que satisfação dos clientes é sempre beneficiada. entre o desempenho estimado e o desempenho efetivo, incluindo todo o tipo de informação detalhada pertinente para a atividade logística. Poderão ainda ser elaborados alguns quadros ou gráficos que permitam fazer uma leitura rápida e clara de eventuais desvios. Todas as informações e sugestões pertinentes serão bem-vindas, porquanto várias cabeças pensam melhor do que uma, como se diz popularmente. Já agora, quantos mais olhos olharem para um determinado problema maior probabilidade existe de se vislumbrar a solução. Como controlar as melhorias implementadas? O trabalho levado a cabo até este momento só fará sentido se depois for devidamente monitorizado para se perceber os ganhos resultantes do esforço empreendido. Para tal, deveremos ter em atenção os custos das diferentes atividades, tendo em conta o tempo que o seu desempenho consome. Por outro lado, poderão ser utilizados mapas de forma a controlar o desempenho numa perspectiva comparativa w w w. e y e p e a k. p t 6 Setembro 2013, Centro de Edições e Publicações

7

www.eyepeak.pt Angola Rua Kwamme Nkrumah, nº 10-3º - Maianga Luanda Av. Dr. Amílcar Cabral, Ed. Pangeia, Apartado 184 Lubango Tel: (+244) 925 245 916 Brasil Rua Blumenau, 1321 Bairro América, Joinville-SC, CEP 89.204-250 Rua General Furtado do Nascimento, 740 Conj. 123 Alto dos Pinheiros São Paulo-SP CEP 05465-070 Tel: (+55) 11 3023 3366 Guiné-Bissau Av. Domingos Ramos, nº7 - Bissau Tel: (+258) 644 77 23 Moçambique Rua da Argélia, nº 469 Maputo Tel: (+258) 21 49 4 876 Fax: (+258) 21 494 876 República Democrática do Congo 57, Av. de la Justice Gombe Kinshasa Tel: (+243) 810 067 969 Portugal Estrada da Ponte, nº2, Quinta Grande - Alfragide 2610-141 Amadora Tel: (+351) 8 210 103 900 Fax: (+351) 210 103 999