Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator



Documentos relacionados
Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2004

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2004

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2004

Plano Especial de Auditoria de Obras 2003 Relatório Sintético

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005

Plano Especial de Auditoria de Obras 2003 Relatório Sintético

Plano Especial de Auditoria de Obras 2002 Relatório Sintético

Plano Especial de Auditoria de Obras 2002 Relatório Sintético

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2004

Plano Especial de Auditoria de Obras 2003 Relatório Sintético

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2004 Relatório ainda não Apreciado pelo TCU

Plano Especial de Auditoria de Obras 2003 Relatório Sintético

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2004

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005

Plano Especial de Auditoria de Obras 2002 Relatório Sintético

1. APRESENTAÇÃO IDENTIFICAÇÃO DA FISCALIZAÇÃO DO ÓRGÃO / ENTIDADE FISCALIZADA. Município/UF: Recife/PE

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007

Plano Especial de Auditoria de Obras 2002 Relatório Sintético

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2006

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2004

RIO GRANDE DO SUL PREFEITURA MUNICIPAL DE VENÂNCIO AIRES CONTROLE INTERNO

Plano Especial de Auditoria de Obras 2002 Relatório Sintético

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2007 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator

SUMÁRIO EXECUTIVO - RELATÓRIO DE AUDITORIA nº 07/ 2012 Página 1 de 5 SUMÁRIO EXECUTIVO

TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO PRESIDÊNCIA ATO Nº 497/GDGSET.GP, DE 24 DE SETEMBRO DE 2014

PORTARIA CAU/SP Nº 063, DE 31 DE AGOSTO DE 2015.

5) Vincular fiscais aos cronogramas no sistema SIASG / SICON, quando necessário; Saiba mais...

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E GESTÃO SECRETARIA-EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E ADMINISTRAÇÃO

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2006

CONEXÃO DE GERAÇÃO AO SISTEMA CELESC

NORMA DE PROCEDIMENTOS. Locação de imóveis

O PREFEITO MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE. Faço saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE IT Instrução de Trabalho

Procedimentos e Controles Internos - Distribuição de Fundos de Investimento Imobiliários. RB Capital DTVM

Assunto: Representação acerca de procedimento licitatório - inexigibilidade.

Decisão de Pregoeiro n 0032/2009-SLC/ANEEL. Em 14 de julho de 2009.

PO - Procedimento Operacional Revisão: 02 Folha: 1 de 7

REGIMENTO INTERNO DO CONSELHO FISCAL DO FUNDO DE APOSENTADORIA E PENSÃO DO SERVIDOR- FAPS

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2004

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2006 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator

Planilhas orçamentárias: visão prática

Plano Especial de Auditoria de Obras 2002 Relatório Sintético

Noticia o Dr. José Caetano dos Santos Filho que, em 01/06/1999, firmou Termo de Ajuste de Conduta com a Indústria de Bebidas Antarctica S/A,

RELATÓRIO DO CONSELHEIRO ANTONIO ROQUE CITADINI 10ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA CÂMARA, DIA 22/4/2003 PROCESSO: TC /026/99 PRESTAÇÃO DE CONTAS

DEPARTAMENTO GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS Coordenadoria de Apoio Logístico Departamento de Apoio Operacional TERMO DE REFERÊNCIA

INDENIZAÇÃO DE VIATURAS CIVIS

CERTIFICADO DE AUDITORIA Nº 001/2010

QUESTIONAMENTO 01 SUL AMÉRICA

EXEMPLO DE RELATÓRIO DO TOMADOR DE CONTAS ESPECIAL

CONTROLADORIA-GERAL DA UNIÃO - CGU-REGIONAL/MT MATRIZ DE PLANEJAMENTO - CONTRATOS EM GERAL E TERCEIRIZADOS

CONTROLADORIA GERAL DO ESTADO GERENCIA EXECUTIVA DE AUDITORIA

ACÓRDÃO Nº 1.081/ TCU - Plenário

PROCEDIMENTO DA QUALIDADE

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - SINTÉTICO

MINISTÉRIO PÚBLICO DA PARAÍBA PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

1ª CHAMADA PÚBLICA PARA INCENTIVO DA GERAÇÃO, CONFORME PORTARIA MME Nº 44, DE 10 DE MARÇO DE 2015.

CAPÍTULO V FUNDO DE GARANTIA

SECRETARIA DE POLÍTICAS DE PROMOÇÃO DA IGUALDADE RACIAL SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E FORMULAÇÃO DE POLÍTICAS PROJETO BÁSICO

CONSULTA Nº /2015

RESOLUÇÃO PGE Nº DE MARÇO DE 2015.

Plano Especial de Auditoria de Obras 2002 Relatório Sintético

CÓPIA NÃO CONTROLADA. DOCUMENTO CONTROLADO APENAS EM FORMATO ELETRÔNICO. PSQ PROCEDIMENTO DO SISTEMA DA QUALIDADE

PARÁGRAFO QUARTO: O processo de implantação do ssotica constará das seguintes atividades:

Identificar irregularidade e notificar fornecedor por descumprimento de cláusulas do contrato estabelecido com a Universidade

TRILHA DE CAPACITAÇÃO CONTRATOS E MEDIÇÕES

PODER JUDICIÁRIO. PORTARIA Nº CF-POR-2012/00116 de 11 de maio de 2012

Plano Especial de Auditoria de Obras 2003 Relatório ainda não Apreciado pelo TCU

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.021/05

REGULAMENTO NOSSA SENHORA DO MANTO

ELETROBRAS DISTRIBUIÇÃO RONDÔNIA GERÊNCIA DO PROGRAMA LUZ PARA TODOS

A G Ê N C I A N A C I O N A L D E E N E R G I A E L É T R I C A. S u b m ó d u l o 10. 2

Manutenção e Reforma. Saiba as ações necessárias para atendimento às novas normas de modo a não implicar em suas garantias. Ricardo Santaliestra Pina

Anexo III. Nível de Qualidade dos Serviços Metodologia de Avaliação

REF.: Quesitação da Sociedade Empresária XXXXXXXXXXXXXXXXX, relativa ao Edital de Concorrência n.º 001/2015.

Normas para reserva de equipamentos para eventos de interesse da UNILAB

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO - RESUMIDO

Poder Judiciário TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO AMAPÁ. Estudos Preliminares. Descrição sucinta, precisa, clara e suficiente da STIC escolhida.

Entidade: Unidade: Coordenação de Serviços Gerais da Secretaria de Administração-Geral do Ministério da Educação e do Desporto

MANUAL DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE ATIVIDADES POTENCIALMENTE POLUIDORAS Gerência de Controle da Poluição GCP : PASSO A PASSO

ANEXO 1 TERMO DE REFERÊNCIA

FAPESP: Apoio à Pesquisa para Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas

Transcrição:

Relatório Sintético do Levantamento de Auditoria/ 2005 Relatório Preliminar da Unidade Técnica ainda sem Manifestação do Ministro Relator IDENTIFICAÇÃO DA OBRA Caracterização da obra Processo: 6638/2005-9 Ano Orçamento: 2002 UF: DF Nome do PT: Manutenção de Serviços Administrativos - Nacional Nº do PT: 14122075020000001 UO: Fundação Nacional do Índio - FUNAI Tipo de Obra: Edificação - Edifícios Administrativos Obra bloqueada na LOA deste ano: Não Importância Socioeconômica: No segundo semestre de 2002, o Ministério da Justiça já havia contratado a impermeabilização da laje do Palácio da Justiça. Daí as dúvidas existentes sobre a real necessidade do contrato em exame, celebrado pouco tempo após (14 de outubro de 2004) e visando a execução dos mesmos serviços. Esse aspecto foi objeto de exame durante a auditoria, restando demonstrada a necessidade da contratação, ante a falência do sistema de impermeabilização anterior, ocasionando danos materiais para o Ministério e transtornos para o regular funcionamento das unidades localizadas no Palácio da Justiça, notadamente nos andares mais próximos à laje. Segundo laudo solicitado pela Administração ao Instituto de Criminalística do Departamente de Polícia Federal, na obra anterior foi utilizado sistema impermeabilizante inadequado e aplicada manta cimentícia em quantidade inferior à recomendada pelo fabricante. Os peritos concluíram pela necessidade de reparos ou execução de novos serviços, pois as instalações físicas encontravam-se sujeitas a riscos de infiltrações em caso de chuva. A resistência da empresa em garantir a qualidade dos serviços anteriormente prestados resultou na adoção de medidas indenizatórias na esfera judicial, assim como na instauração de processo administrativo para apurar responsabilidades na contratação. Esses aspectos serão abordados em detalhes na denúncia apensa aos autos (TC-010.940/2005-0), pois apenas de modo reflexo dizem respeito ao contrato em exame.

DADOS CADASTRAIS Projeto Básico Informações Gerais Projeto(s) Básico(s) abrange(m) toda obra? Exige licença ambiental? Possui licença ambiental? Está sujeita ao EIA (Estudo de Impacto Ambiental)? Foram observadas divergências significativas entre o projeto básico/executivo e a construção, gerando prejuízo técnico ou financeiro ao empreendimento? Sim /Não Sim Não Não Não Não Projeto Básico nº 1 Data Elaboração: 09/06/2004 Custo da obra: R$ 1.328.707,50 Data Base: 09/06/2004 Objeto: Contratação de empresa de engenharia especializada para executar obra de impermeabilização na laje de cobertura do Palácio da Justiça. O valor de R$ 1.328.707,50 corresponde ao projeto básico elaborado pela Administração antes da Tomada de Preços Projeto Básico nº 2 Data Elaboração: 29/11/2004 Custo da obra: R$ 1.122.754,31 Data Base: 29/11/2004 Objeto: Dada a prox. do período chuvoso, os projetos básico e executivo foram alterados com acréscimo de dois itens: impermeabilização preliminar com asfalto modificado e camada de regularização de concreto. A obra foi contrata pelo valor de R$ 898.999,01. Com as modificações no objeto, foi firmado o primeiro termo aditivo, elevando o custo para R$ 1.122.754,31. Do processo constam a justificativa para a alteração, a nova composição de custos, assim como pesquisa de preço dos insumos em periódico especializado.

DADOS CADASTRAIS Execução Física Dt. Vistoria: 13/06/2005 Percentual realizado: 100 Data do Início da Obra: 25/11/2004 Data Prevista para Conclusão: Situação na Data da Vistoria: Concluído. Descrição da Execução Realizada até a Data da Vistoria: A obra está concluída. A comunicação de término foi feita em 18.05.2005 (Anexo 1, vol. 5, fl. 1192), ocorrendo, então, o recebimento provisório (art. 73, I, a, da Lei 8.666/93) - fl. 1190, An.1. O termo de recebimento provisório atesta que "foram realizados todos os testes da norma vigente". Verificaram-se três pontos localizados de goteiras na área externa, que o Núcleo de Engenharia do Ministério supõe decorrer de saturação do concreto de enchimento, com a acumulação de água ao longo dos anos. Afirma-se no Termo que, quando do recebimento definitivo da obra (até 90 dias após o provisório), será novamente avaliada a situação, adotando-se, se for o caso, as medidas corretivas. Execução Financeira/Orçamentária Valor estimado para conclusão: R$ 0,00 A obra já está concluída. Observou-se, na auditoria, que os pagamentos correspondiam às medições físicas realizadas. Não houve pagamento sem prévia medição devidamente atestada nos autos. O programa de trabalho era genérico ("administração da unidade - nacional"), o que prejudica as informações sobre dotação específica para a obra.

DADOS CADASTRAIS Contratos Principais No. Contrato: 44/2004 Objeto do Contrato: Contratação de empresa de engenharia especializada para executar obra de impermeabilização na laje do Palácio da Justiça. Data da Assinatura: 14/10/2004 Mod. Licitação: TOMADA DE PREÇOS SIASG: 200005-44-2004 CNPJ Contratada: 04.040.351/0001-87 Razão Social: Essencial Engenharia Ltda. CNPJ Contratante: 00.394.494/0013-70 Razão Social: COORDENAÇÃO-GERAL DE ORÇAMENTO E FINANÇAS - MJ Situação Inicial Situação Atual Vigência: 25/11/2004 a 25/03/2005 Vigência: 25/11/2004 a 17/05/2005 Valor: R$ 898.999,01 Valor: R$ 1.120.989,38 Data-Base: 14/10/2004 Data-Base: 29/11/2004 Volume do Serviço: 8.900,0000 m2 Volume do Serviço: 8.900,0000 m2 Custo Unitário: 101,01 R$/m2 Custo Unitário: 125,95 R$/m2 Nº/Data Aditivo Atual: 3 18/04/2005 Situação do Contrato: Concluído. Data da Rescisão: Alterações do Objeto: A proteção mecânica em argamassa foi substituída para concreto usinado; foi aplicada impermeabilização provisória a base de asfalto modificado com polímeros. A alteração básica ocorreu com o 1º aditivo; os demais tiveram menor impacto na especificação da obra. Segundo os elementos analisados, os serviços não puderam ser feitos nas condições idealmente planejadas (tempo seco), pois a laje precisou passar por perícia, adiando, assim, o início da execução. Dada a iminência do período chuvoso, os projetos básico/executivo foram alterados. As justificativas técnicas, assim como os novos projetos foram devidamente juntados ao processo de contratação.

DADOS CADASTRAIS Histórico de Fiscalizações 2002 2003 2004 Obra já fiscalizada pelo TCU (no âmbito do Fiscobras)? Foram observados indícios de irregularidades graves? Processos correlatos (inclusive de interesse) Não Não Não Não Não Não 6638/2005-9; 10940/2005-0;

INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES APONTADOS EM FISCALIZAÇÕES ANTERIORES E AINDA NÃO SANEADOS ATÉ A DATA DE TÉRMINO DESTA FISCALIZAÇÃO Consulte a seção "DELIBERAÇÕES DO TCU" ao final deste relatório para verificar se os indícios de irregularidades já foram saneados Não há Irregularidades

INDÍCIOS DE IRREGULARIDADES APONTADOS NESTA FISCALIZAÇÃO Consulte a seção "DELIBERAÇÕES DO TCU" ao final deste relatório para verificar se os indícios de irregularidades já foram saneados Não há Irregularidades

CONCLUSÃO PARECER: Na análise do Contrato n 44/2004, celebrado com a empresa Essencial Engenharia Ltda., considerou-se, dentre outros aspectos, o teor da denúncia contida no TC-010.940/2005-0, onde são questionadas, em síntese: a) a necessidade de realização da obra, tendo em vista a recentidade de contrato anterior com o mesmo fim (executado no segundo semestre de 2002); b) a possibilidade de aproveitamento do serviço anterior, mediante reforma dos pontos danificados, como alternativa mais econômica à substituição integral do sistema de impermeabilização; c) as razões porque não foi executada a garantia dos serviços decorrente do contrato anterior, como alternativa a uma nova contratação; d) a justificação do aditamento do novo contrato (44/2004) logo após o início de sua execução, o que poderia denotar falhas na gestão do contrato ou deficiências nos projetos básico/executivo que informaram a contratação. 2. Os exames efetuados não evidenciaram a procedência dos questionamentos. 2.1. A obra revelou-se necessária ante a ocorrência de danos efetivos às instalações do Ministério e de riscos potenciais decorrentes de infiltração na laje, conforme demonstram relatório fotográfico apresentado pela Coordenação Geral de Logística (An. 1, vol 6, fls. 1379 e seguintes) e laudos periciais elaborados pelo Instituto de Criminalística da Polícia Federal (An. 1., fls. 45/62) e por perito designado pela Justiça Federal (An. 1, fls. 94/133). 2.2. A simples reforma de pontos localizados não se mostrou viável, ante a inadequação técnica do sistema de impermeabilização anterior e sua falência generalizada, conforme apontado nos laudos técnicos referidos. 2.3. A execução da garantia contratual também não foi eficaz, dada a resistência demonstrada pela empresa responsável pelos serviços. O litígio que se instaurou entre as partes culminou com a impetração, pela União, de processo judicial visando à reparação de danos (Processo n 2004.00.34.041155-3, em trâmite perante a 13ª Vara da Seção Judiciária do DF). 2.4. A necessidade de perícia judicial para produção de provas retardou o início da obra. Assim, os serviços não puderam ser executados nas condições idealmente planejadas (período de seca), o que motivou a readequação do contrato, considerando-se a iminência do início das chuvas. 2.5. As readequações do serviço foram precedidas de justificativas técnicas constantes dos autos, e o aditivo decorrente foi feito após os ajustes necessários nos projetos básico e executivo. Foram anexados ao processo de contratação elementos referentes à pesquisa de preço que embasou os aditamentos. 2.6. Em suma, a conclusão da Equipe é a de que os problemas relativos à impermeabilização da laje do Palácio da Justiça estão diretamente associados à contratação anterior, e não ao ajuste ora em exame. 3. Por outro lado, os elementos analisados durante a auditoria indicam um cenário em que a adoção de medidas judiciais tendentes a ressarcir o Erário dos prejuízos provocados pela má qualidade do serviço original não exaure as providências necessárias. Ao contrário, há indícios consistentes de irregularidades administrativas na gestão do contrato anterior, executado em 2002, que precisam ser avaliados. 3.1. De início, destaca-se que a obra antecedente foi executada com suporte em um contrato emergencial que o Ministério mantinha para manutenção de suas instalações físicas. 3.2. Além de estranho ao objeto do referido contrato de manutenção, a impermeabilização da laje foi executada sem respaldo em estudos técnicos preliminares (projetos básico e executivo) que assegurassem a viabilidade técnica do empreendimento.

3.3. Esse fato é relevante à medida que os laudos periciais produzidos pela Polícia Federal e pelo perito designado pela Justiça apontam a inadequação do sistema de impermeabilização utilizado. 3.4. Ao dispensar os estudos técnicos preliminares, a Administração negligenciou o dever de cuidado que as circunstâncias e a própria lei lhe impunham observar, concorrendo, assim, para o resultado danoso verificado. 3.5. A discussão da matéria nestes autos, contudo, não nos parece adequada, já que as irregularidades, como dito, não se referem à obra objeto deste processo. 3.6. Ademais, foi instaurado processo administrativo disciplinar visando à apuração de responsabilidades no âmbito do Ministério, relativamente aos fatos associados à contratação anterior. É bastante provável que as conclusões de tal apuração, aliada ao exame dos elementos já presentes nos autos, motivem outros desdobramentos, como a audiência dos responsáveis. 4. Assim sendo, não se confirmou a relação de dependência que justificou o apensamento da denúncia a este processo, tendo em vista que os fatos alegados pelo denunciante com relação ao contrato n 44/2004 são improcedentes, restando análise quanto ao contrato anterior. 5. Por esse motivo, a Equipe propõe, com base no art. 28 da Resolução 136/2000, o desapensamento do TC-010.940/2005-0, promovendo-se a junção, ao referido processo, de cópia deste Relatório e dos elementos de fls. 28/34, bem como dos originais que constituem o Anexo I e seus volumes.

PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO PROPOSTA DO SECRETÁRIO Desapensamento de Processo do Processo Atual: DESAPENSAR DESTE PROCESSO: 10940/2005-0 Determinação de Providências Internas ao TCU: 6ª Secretaria de Controle Externo: promover a junção, ao TC-010.940/2005-0, de cópia deste relatório e dos elementos de fls. 28/34 dos autos, bem como dos originais que constituem o Anexo I e seus volumes. NÚMERO DE DIAS PARA ATENDIMENTO: 0 Arquivamento de Processo: ENCERRAR PROCESSO: 6638/2005-9

DELIBERAÇÕES DO TCU PROCESSO DE INTERESSE (DELIBERAÇÕES ATÉ A DATA DE INÍCIO DA AUDITORIA) Não há deliberação para este Processo de Interesse. PROCESSO DE INTERESSE (DELIBERAÇÕES APÓS A DATA DE INÍCIO DA AUDITORIA) Não há deliberação até a emissão desse relatório.

Fotografias Não há Fotografias