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Transcrição:

Indicado para professores, alunos e f uncionários.

Caro leitor, O objetivo deste manual é sensibilizar a comunidade acadêmica para as questões relacionadas à inclusão, assim como, esclarecer algumas dúvidas no que diz respeito à presença dessas pessoas com deficiências (PCD S) em nossa instituição e ofertar algumas dicas para que possamos receber este aluno com um olhar que faça a diferença e não o faça simplesmente DIFERENTE, afinal de contas a PESSOA COM DEFICIÊNCIA é antes de mais nada uma PESSOA, com suas, particularidades e contradições em busca de igualdade de oportunidades e participação na sociedade.

Reconhecendo a Pessoa com Def iciência ( PCD) A pessoa com deficiência (PCD) nem sempre se declara como tal, algumas vezes é necessário um olhar mais atento por parte dos colegas de sala e dos professores. É claro que temos que respeitar a singularidade de cada um, se foi uma opção do colega não se declarar, precisamos compreender, mas, se diante um acolhimento maior por parte da turma e dos professores, não o fará sentir-se mais a vontade? Pense nisso. Não gostaria que meus colegas percebessem que sou deficiente auditivo. Sinto ele tão distante... parece que não consigo alcançá-lo. Acho que ele precisa de ajuda. Percebo que faz leitura labial. Vou me aproximar. Quando sentir confiança certamente este aluno falará a respeito de suas limitações e das dificuldades que está sentindo. Não faça de conta que a deficiência não existe, se você se relacionar dessa forma, estará ignorando uma característica importante dessa pessoa. Não subestime as possibilidades, nem superestime a deficiência. Que Pessoas com Def iciências Iremos Encontrar na Faculdade? 1. Pessoas com Deficiência Física e Motora Diante de um cadeirante procure sempre readequar sua postura, portanto, sente-se para conversar ; Não se apoie na cadeira de rodas, pois ela funciona como uma extensão do corpo de quem a usa; Ao conduzir uma pessoa em cadeira de rodas faça-o com cuidado, se por um acaso no meio do caminho parar para conversar com alguém tenha a atenção em inserir aquele que está na cadeira de rodas no bate papo e movimente-o na direção da conversa; Pessoas com paralisia cerebral em cadeira de rodas possuem um funcionamento mais complexo, algumas podem emitir movimentos involuntários de braços e pernas, assim como, apresentar certa dificuldade para falar, caso não compreenda peça para pessoa repetir.

******** Não exclua a pessoa com deficiência visual de nenhuma atividade deixe que ela decida se quer ou não participar; Sempre que se afastar, informe, pois a pessoa cega nem sempre perceberá a sua saída. ********* 2. Pessoas Cegas ou com Deficiência Visual Quando for se relacionar com uma pessoa cega identifique-se faça-a perceber que está falando com ela. Lembre-se a pessoa é cega, portanto, não há a necessidade de falar alto, use o tom de voz com naturalidade; Durante a conversa evite gestos e grandes explicações com movimentos de braços, cabeça ou apontando os lugares, seja objetivo e claro em sua fala; Caso ofereça ajuda para uma caminhada coloque a mão da pessoa cega sobre o seu ombro ou em seu cotovelo dobrado, conforme seja a preferência dela, sinalize durante a caminhada a presença de obstáculos, caso esteja guiando em direção a uma cadeira permita que ela sinta onde está o objeto para que possa sentar-se sozinha ; 3. Pessoas com Deficiência Auditiva e/ou Surdas Atenção não é correto dizer que tal pessoa é surdo-mudo, pois muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar, portanto, passaram a se comunicar de outras formas, como por exemplo, através da leitura labial ou da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS); Ao conversar com uma pessoa surda fale naturalmente, não há necessidade de gritar ou falar alto, a não ser que lhe seja pedido, sua linguagem precisa ser clara, pronunciando bem as palavras, mas sem exageros nas gesticulações; Fale olhando diretamente para a

pessoa sua boca deve ficar visível, estar num lugar iluminado facilita para que a pessoa veja o seu rosto; desenvolvimento, como por exemplo, cognição, linguagem, habilidades sociais, entre outras. Nem sempre a pessoa surda tem boa dicção, caso não compreenda o que ela está tentando dizer peça para ela repetir; 5. Pessoas com Transtorno Global do Desenvolvimento Mantenha o contato visual caso você desvie o olhar a pessoa surda poderá acreditar que a conversa terminou; Geralmente essas pessoas apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação, repertório de interesses e atividades restrito, movimento estereotipado e repetitivo. Incluem-se neste grupo pessoas com síndrome do espectro autista. 6. Pessoas com Altas Habilidades/ Superdotação 4. Pessoas com Deficiência Intelectual Você deve agir naturalmente diante de uma pessoa com deficiência intelectual, caso seja adulta trate-a como adulta. Não ignore-a, seja gentil, converse e lhe dê atenção. Não superproteja e nem subestime sua capacidade. Muitas vezes aquele que apresenta deficiência intelectual demora mais tempo para aprender e adquirir habilidades sociais A deficiência intelectual não deve ser confundida com doença mental, a qual está mais relacionada aos transtornos de ordem psicológica e psiquiátrica, já a deficiência intelectual, diz respeito ao déficit em alguma área relacionada ao Todos esses por lei tem o direito ao atendimento educacional especializado, por outro lado, também poderemos nos deparar com outros alunos que não serão classificados diretamente como alunos de inclusão, mas que poderão contar também com o atendimento educacional especializado de uma outra forma, tais como: os alunos com os mais diversos transtornos, inclusive aqueles relacionados a área do aprendizado, tais como: o déficit de atenção e a dislexia, por exemplo. http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/app/acessibilidade/manual-de-orientacao-e-apoio-para-atend imento-pessoas-com-deficiencia