Ilmo. Sr. Samuel Longo, Pregoeiro da Comissão de Licitação da Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT

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Transcrição:

Ilmo. Sr. Samuel Longo, Pregoeiro da Comissão de Licitação da Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT PREGÃO ELETRÔNICO Nº 003/2017 A empresa CR BUFE E EVENTOS LTDA, CNPJ nº 21.682.114/0001-39, representada por seu sócio administrador, o Sr. Conrado de Oliveira Santos, inscrito no CPF nº 085.614.796-63, portador do RG nº 15.499.650 SSP/MG, vem, respeitosamente, perante Vossa Senhoria, com fulcro no inciso XVIII, do art. 4º, da Lei nº 10.520/2002, apresentar suas CONTRARRAZÕES AO RECURSO ADMINISTRATIVO interposto pela empresa PANIFICADORA E RESTAURANTE MARTINS LTDA ME, já qualificada no certame, pelas razões e fundamentos a seguir expostos: BREVE RELATO DOS FATOS A empresa CR BUFE E EVENTOS LTDA, que participou do Pregão Eletrônico nº 003/2017, cujo objeto foi a contratação de empresa especializada na prestação de serviço de fornecimento de alimentação preparada como (almoço/janta) para atender a demanda do I Congresso das Engenharias do Estado de Mato Grosso realizado pela Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas - Facet do Campus de Sinop, foi vencedora nos lances e teve sua proposta aceita depois de constatado o atendimento às exigências habilitatórias do edital pertinente. No Pregão supracitado, houve a participação de mais cinco licitantes, ficando a CR Bufe classificada em 1º lugar e a empresa Recorrente como 2ª colocada. Não obstante a vencedora CR Bufe ter demonstrado todas as qualificações necessárias para a prestação dos serviços objeto do certame, a licitante vencida, manifestou intenção em recorrer da decisão de habilitação. Em sua manifestação, a panificadora Martins afirmou que a empresa habilitada não cumprira o edital deixando de apresentar alguns documentos e apresentando outros em desconformidade com as exigências. Apesar da parca argumentação inicial, a licitante insatisfeita interpôs recurso administrativo no dia 15 de Maio, alegando equívoco na decisão do Sr. Pregoeiro sob os argumentos de que a

empresa vencedora não poderia ter sido habilitada por haver divergências nos documentos anexados, por não ter apresentado todos os índices contábeis e por ter feito uma declaração falsa de microempresa. Certo está que equivocado é o entendimento da recorrente, contudo a empresa CR Bufe vem apresentar suas contrarrazões e demonstrar que as justificativas recursais aventadas pela recorrente são insustentáveis e destituídas de base legal e que o recurso interposto demonstra tão somente a tentativa de tumultuar o certame para lograr êxito na contratação. DO DIREITO Inicialmente cumpre salientar que a empresa habilitada no referido processo licitatório é uma empresa idônea que possui uma expressiva experiência na confecção e fornecimento de alimentação, principalmente para a Administração Pública, conforme demonstrado pelos atestados anexados. Outro ponto a ser ressaltado refere-se ao fato de sempre ter cumprido todos os seus contratos de forma integral e satisfatória. Ao contrário do que insinua a firma recorrente, a habilitada CR Bufe é uma empresa séria que atendeu licitamente a todos os requisitos exigidos para a execução dos serviços em comento e que nunca precisou se valer de declarações falsas ou inverídicas para obter vantagens sobre seus concorrentes. No concernente ao mérito, apesar das razões recursais apresentarem-se carentes de embasamento legal e fático, se faz pertinente tecer os esclarecimentos necessários. De acordo com a recorrente, a empresa habilitada não cumpriu o item 12.3, inciso III do edital, alíneas a e b, quando deixou de enviar a demonstração de lucros e prejuízos. Conforme se observa pelos documentos encaminhados, a licitante CR BUFE atendeu integralmente à exigência do referido item. Em seu Balanço Patrimonial, bem como em sua Demonstração de Resultados do Exercício está clara a discriminação de tais informações, de modo que, o que se percebe, diante do questionamento feito, é, no mínimo, que a empresa recorrente não analisou toda a documentação disponibilizada. Nesse assunto é necessário fazer alguns comentários. O demonstrativo de lucros e prejuízos nada mais é que a descrição dos elementos que provocaram modificação, para mais ou menos no saldo da conta lucros e prejuízos acumulados da empresa. É um relato das movimentações ocorridas na conta de lucros ou prejuízos acumulados do patrimônio liquido ao longo do

exercício social de uma firma. Trata-se de informação constante no Balanço Patrimonial e na Demonstração de Resultado do Exercício. Feito esse adendo, não podemos deixar de asseverar que a Resolução do Conselho Federal de Contabilidade nº 1418 de 2012, que instituiu o modelo contábil para as microempresas e empresas de pequeno porte, em seus itens 26 e 27 afirma que essas entidades são obrigadas a elaborar somente o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados e as Notas Explicativas, sendo dispensáveis as demais demonstrações contábeis. Sendo assim, as empresas alcançadas pela norma supracitada têm a faculdade de elaborar a Demonstração de Lucros e Prejuízos. A Recorrente também alegou o descumprimento do item 12.3, inciso III, alínea c do edital. De acordo com a peça recursal, a empresa habilitada não teria apresentado dentro do demonstrativo de cálculo dos índices contábeis o índice de solvência geral. Em primeiro lugar, é forçoso anotar que o edital em questão faculta a apresentação de documento independente e discriminado de identificação dos referidos índices. Vejamos a transcrição da norma: c) A comprovação da boa situação financeira da empresa será baseada na obtenção de índices de Liquidez Geral (LG), Solvência Geral (SG) e Liquidez Corrente (LC), obtidos a partir dos dados resultantes da aplicação das fórmulas abaixo, CUJOS DADOS SERÃO EXTRAÍDOS DAS INFORMAÇÕES DO BALANÇO DA EMPRESA, relativo ao último exercício, já exigíveis na forma da lei, sendo admitido para qualificação apenas resultado igual ou maior que 1,0(um): Ativo Circulante + Realizável a Longo Prazo LG = ------------------------------------------------- Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Ativo Total SG = ------------------------------------------------- Passivo Circulante + Exigível a Longo Prazo Ativo Circulante LC = ------------------------------------------------- Passivo Circulante

c1) Junto com o balanço patrimonial PODERÁ ser apresentado o demonstrativo de cálculo dos índices acima, assinado pelo profissional contábil responsável pela empresa. (grifo nosso) Como é possível inferir, o edital informa que os índices comprobatórios da situação financeira da empresa serão obtidos dos dados retirados do Balanço Patrimonial, porém a empresa poderá apresentar essas informações através de demonstrativo separado contendo as fórmulas acima detalhadas. Pela documentação apresentada para habilitação, fica evidente que os cálculos exigidos foram todos demonstrados comprovando a boa situação financeira da empresa. Diante da análise do edital, depreende-se que o objetivo da Administração ao inserir as exigências referentes à capacidade econômico-financeira das licitantes tem por objetivo a garantia de cumprimento do contrato, e isso foi demonstrado satisfatoriamente pela empresa habilitada. Outra questão levantada pela recorrente refere-se ao fato da CR BUFE ter se declarado microempresa. Pelas razões recursais a Receita da empresa habilitada teria ultrapassado o limite legal permitido para o seu enquadramento como microempresa e por conta disso não poderia se declarar como tal. Argumentou ainda que a habilitada tentou obter vantagens em relação às outras licitantes se valendo dos benefícios da Lei 123/2006. Em primeiro lugar, à título de esclarecimento, é preciso destacar que a empresa habilitada se declarou como microempresa porque assim consta na declaração emitida pela Junta Comercial e que, apesar de já haver solicitação de mudança para a condição de empresa de pequeno porte, o reenquadramento ainda não se concretizou. Contudo, essa mudança não altera em nada a situação da licitante habilitada já que o tratamento diferenciado e simplificado previsto pela Lei 123/2006 é dispensado às microempresas e às empresas de pequeno porte indistintamente. Assim, mais uma vez infere-se que a insurgência da recorrente ocorreu por mero inconformismo. revelando-se o recurso uma interposição protelatória. Mesmo desprovido de amparo legal, a panificadora Martins ainda encerrou seu recurso questionando a violação aos princípios aplicáveis aos processos licitatórios, em especial o princípio da vinculação ao instrumento convocatório.

Haveria sim, um desrespeito às regras do documento convocatório e aos princípios se a decisão fosse no sentido de desclassificação da licitante CR Bufe e habilitação da próxima colocada, como sugere a recorrente. No certame em comento todas as exigências foram satisfeitas pela empresa habilitada e não teria justificativa uma decisão diferente. Diante do andamento do certame e dos documentos apresentados pela empresa CR Bufe, outro não poderia ser o resultado senão a habilitação da 1ª classificada. Aqui, o que se verificou foi o estrito cumprimento das normas do edital. Desta forma, conclui-se que a habilitação da empresa CR Bufe constituiu a aplicação pura e simples do edital, dos preceitos legais e dos princípios norteadores do caso, o que, consequentemente, traduz a lisura com que foi conduzido o processo licitatório. DOS PEDIDOS Sendo assim, requer o indeferimento do recurso apresentado pela empresa Panificadora e Restaurante Martins Ltda pela improcedência e ausência de respaldo legal dos argumentos. Requer também que se mantenha a decisão inicial de habilitação da empresa CR Bufe, com a consequente adjudicação e homologação do resultado. Nestes Termos P. Deferimento Uberlândia,17 De Maio De 2017.