Redução da adubação nitrogenada na produção de cebola em função de aplicação foliar de molibdênio Sanzio Mollica Vidigal 1, Iza Paula de Carvalho Lopes 2, Marcelo Resende de Freitas Ribeiro 3, Maria Aparecida Nogueira Sediyama 4 1 Pesquisador, Bolsista BIPDT/FAPEMIG. 2 Bolsista BAT/FAPEMIG. 3 Bolsista BIC/FAPEMIG. 4 Pesquisador, Bolsista CNPq. EPAMIG Zona da Mata - UREZM, Vila Gianetti, Casa 46, Campus da UFV, 36571000 - Viçosa, MG e-mail: sanziomv@epamig.ufv.br; izzaagro@yahoo.com.br; marcelo.freitas@ufv.br; marians@epamig.ufv.br. RESUMO Objetivou-se com este trabalho avaliar a influência do nitrogênio e do molibdênio na produção de cebola Alfa São Francisco. O experimento foi realizado na EPAMIG, Oratórios, Minas Gerais, no período de janeiro a julho de 2011. Os tratamentos, seis doses de N (0; 60; 120; 180; 240 e 300 kg ha -1 ) combinadas com duas doses de Mo (0 e 50 g ha -1 ) foram arranjados em fatorial 6 x 2 em parcelas subdivididas, no delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições. A colheita ocorreu aos 158 dias após a semeadura. A máxima produção de bulbos comercializáveis foi de 59,01 e 50,79 t ha -1 obtidos com 258 e 264 kg N ha -1, respectivamente, na presença e ausência do Mo. O molibdênio não proporcionou diferença significativa (p<0,17), entretanto com a aplicação de Mo e apenas 149 kg ha -1 de N estimou-se 50,79 t ha -1 de bulbos, produtividade máxima estimada sem aplicação de Mo e 264 kg ha -1 de N. A aplicação foliar de Mo pode promover a redução na quantidade de N aplicada na produção de bulbos de cebola. PALAVRAS-CHAVE: Allium cepa L., adubação, nutrição mineral. ABSTRACT Reduction of nitrogen fertilization in onion yield in role of foliar application of molybdenum. The objective of this work was to determine the influence of rates of nitrogen and molybdenum in the yield of onion Alfa São Francisco. The experiment was set in EPAMIG, Oratorios, Minas Gerais, in the period from January to July/2011. Six rates of N were evaluated (0, 60, 120, 180, 240 and 300 kg ha -1 ) combined with two rates of Mo (0 and 50 g ha -1 ) were arranged in factorial 6 x 2 in subdivided plots. Each treatment was set in randomized block design with four replicates. The bulbs harvest occurred at 158 days after seeding. The largest production of bulbs marketable was of 59.01 and 50.79 t ha -1 obtained with the rate of 258 and 264 kg N ha -1, respectively, in the presence and absence of the Mo. Molybdenum has not provided significant difference (p < 0.17), however the foliar application of Mo and 149 kg ha-1 of N estimated 50.79 t ha -1, maximum yield estimated without Mo and 264 kg ha -1 of N. The foliar application of Mo can reduce the amount of N applied in the production of onion bulbs. Keywords: Allium cepa L., fertilization, mineral nutrition. No Brasil, a cebola é a terceira hortaliça de maior expressão econômica, depois da batata e do tomate, sendo a região Sul a maior produtora. Minas Gerais ocupa o quarto lugar entre os estados produtores, destacando-se no cenário nacional por sua produtividade média em torno de 50 t ha -1 (SEAPA-MG, 2010). Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6860
A fertilização com N aumenta a produção de cebola, sendo a produção máxima de bulbos comercializáveis variável com a cultivar / híbrido, época de cultivo e época de aplicação, além do tipo de solo. Vidigal (2000) obteve 33,12 t ha -1 para cv. Alfa Tropical no verão com 265 kg de N, em solo arenoso; Resende & Costa (2008) obtiveram, para cv. Texas Grano, 66,50 e 41,40 t ha -1 com 180 kg de N, em cultivo de março e agosto, respectivamente, em solo argiloso. Resende et al. (2009), utilizando a cultivar Franciscana IPA-10, obtiveram efeitos lineares positivos da adubação nitrogenada até a dose de 180 kg de N para produtividade comercial, independente da adubação potássica, também em solo argiloso com baixo teor de matéria orgânica. O molibdênio (Mo) é essencial à nutrição das plantas, sendo constituintes de pelo menos cinco enzimas catalisadoras de reações. A função mais importante do molibdênio nas plantas está relacionada com o metabolismo do nitrogênio (Dechen et al., 1991). Em alguns casos, o Mo pode substituir a adubação nitrogenada de cobertura devido às suas funções metabólicas, favorecendo a assimilação do nitrogênio atmosférico e, ou, melhorando o aproveitamento do nitrogênio disponível na forma de nitrato (Vieira et al., 1998). Este trabalho teve como objetivo determinar a influência de doses de nitrogênio e de molibdênio na produção de bulbos de cebola Alfa São Francisco. MATERIAL E MÉTODOS O experimento foi realizado na fazenda experimental da EPAMIG, Oratórios, Minas Gerais, no período de janeiro a julho de 2011, com a cultivar Alfa São Francisco. Os tratamentos foram distribuídos em arranjo fatorial (6 x 2) e parcelas subdivididas, sendo seis doses de N (0, 60, 120, 180, 240 e 300 kg ha -1 de N) alocadas na parcela, combinadas com a ausência e presença de molibdênio (0 e 50 g ha -1 de Mo) alocadas na subparcela, no delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições. O nitrogênio foi aplicado em cobertura, na forma de uréia, em três épocas: 10% aos 54 dias após a semeadura (DAS), 40% aos 75 DAS e 50% aos 104 DAS e o molibdênio, na forma de molibidato de sódio, aplicado por pulverização aos 76 DAS. A semeadura ocorreu em 28/01/2011, em bandejas de poliestireno expandido com 200 células preenchidas com substrato comercial. O transplantio das mudas ocorreu 38 dias após, utilizando o espaçamento de 0,07 x 0,25 m. A parcela foi constituída de quatro Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6861
linhas de plantas com 6,0 m de comprimento cada e a subparcela com 3,0 m de comprimento. O solo, classificado como Argissolo Vermelho-Amarelo, da área de cultivo apresentou, na camada de 0-20 cm de profundidade as seguintes características ph (água) = 5,4; Ca = 1,7; Mg = 0,8; Al = 0,0; H+Al = 2,47, expressos em cmol c dm - ³, P = 23,3 mg dm - ³ (Mehlich 1); K = 103,00 mg dm - ³; matéria orgânica = 20,0 g kg -1. O preparo do solo constou de aração, gradagem e posterior marcação dos canteiros. A adubação de plantio foi realizada cinco dias antes do transplantio das mudas, em todo o canteiro, com doses correspondentes a 1.500 kg ha -1 de superfosfato simples, 100 kg ha -1 de cloreto de potássio, 70 kg ha -1 de sulfato de magnésio, 20 kg ha -1 de bórax e 20 kg ha -1 de sulfato de zinco. Utilizou-se também 200 kg ha -1 de cloreto de potássio, em duas parcelas, juntamente com a 1ª e 2ª aplicações do adubo nitrogenado em cobertura. Os tratos culturais, controle de pragas e irrigação por microaspersão foram realizados de acordo com as necessidades, conforme recomendações para a cultura (Vidigal et al., 2007). A colheita foi realizada aos 158 DAS, quando mais de 60% das plantas encontravam-se estaladas, permanecendo cinco dias para cura em galpão ventilado. Após a cura, procedeu-se a classificação dos bulbos sem defeitos em cinco classes comerciais, de acordo com o maior diâmetro transversal, onde 1 = diâmetro transversal menor que 35 mm; 2 = 35 a 50 mm; 3 = 50 a 70 mm; 4 = 70 a 90 mm e 5 = diâmetro transversal maior que 90 mm (BRASIL, 1995). Foi considerado como produção comercial, o somatório dos pesos dos bulbos das classes 2, 3, 4 e 5. O incremento relativo na produtividade advinda da adubação nitrogenada (IRPAN) foi calculado. Para tal utilizou-se a diferença entre a produção máxima de bulbos comercializáveis (PM), em kg ha -1 e a produção de bulbos comercializáveis com a dose zero (PBC zero), dividida pela dose de N necessária para obter a PM, por meio da fórmula: IRPAN = (PM PBC zero) / (Dose para PM). Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão, utilizando-se o software estatístico SAEG (2007). Os modelos de regressão testados foram: linear, quadrático e raiz-quadrática. Escolheu-se o modelo com base no significado biológico, na significância dos coeficientes de regressão, pelo teste t, e no maior coeficiente de determinação. A dose de N que proporcionou a máxima produtividade física (MEF) foi obtida igualando-se a zero a primeira derivada da equação de resposta da produção Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6862
comercial de bulbos às doses de N. A dose de N que proporcionou a máxima eficiência econômica (MEE) foi obtida igualando-se a primeira derivada da equação de resposta da produção comercial de bulbos às doses de N à relação entre o preço médio do N contido na uréia e o preço da cebola (R$/kg:R$/t) obtidos em pesquisa de mercado na época de colheita. A relação média de preços foi igual a 0,0024804, referente ao preço da cebola de R$ 1.020,00 t -1 e ao preço do N na forma de uréia de R$ 2,53 kg -1. A partir desses dados foi determinada a produtividade de máxima eficiência econômica (MEE), conforme Alvarez V. (1994) para a situação de capital ilimitado e uma taxa de retorno mínimo de 100%. RESULTADOS E DISCUSSÃO Não houve efeito significativo do molibdênio e da interação dos fatores, somente o efeito das doses de nitrogênio, para todas as variáveis. A produção de bulbos respondeu acentuadamente ao aumento das doses de nitrogênio. A produção de bulbos comercializáveis foi composta pelos bulbos das classes 2, 3, 4 e 5. Observou-se resposta significativa do molibdênio para a produção de bulbos nas classes 2 e 3, não havendo resposta dos tratamentos para a produção na classe 5. A produção de bulbos classe 4 apresentou em média 1.388 kg ha -1 e máxima de 2.480 kg ha -1 estimada com 300 kg ha -1 de N, com e sem Mo, respectivamente. A classe 3 representou a maior proporção da produção de bulbos comercializáveis e teve a máxima produção igual a 38.589 kg ha -1, estimada com 300 kg ha -1 de N com a aplicação de 50,0 g ha -1 de Mo,valor esse superior à máxima produção obtida na ausência de Mo que é igual a 31.182 kg ha -1, estimada com 266 kg ha -1 de N (Figura 1A). Na produção de bulbos classe 2 houve aumento na produtividade com o aumento das doses de N, sendo a produtividade máxima igual a 18.185 kg ha -1, estimada com 300 kg ha -1 de N com a aplicação de 50,0 g ha -1 de Mo, superior à máxima produtividade, igual a 17.651 kg ha - 1, estimada com 227 kg ha -1 de N na ausência de Mo (Figura 1B). Houve resposta quadrática para produtividade de bulbos comercializáveis, tanto na presença quanto na ausência do Mo, sendo a máxima de 59,01 e 50,79 t ha -1 estimadas com 258 e 264 kg ha -1 de N, com 50,0 g ha -1 de Mo e ausência de Mo, respectivamente (Figura 1C). Com 166 e 173 kg ha -1 de N estimou-se a produção de 53,11 e 45,72 kg ha - 1 equivalente a 90% da produção máxima (PM) de bulbos comercializáveis, com e sem Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6863
Mo, respectivamente. Não houve resposta significativa do molibdênio (p<0,17) para a produção de bulbos comercializáveis, no entanto com a aplicação de 50,0 g ha -1 de Mo estimou-se uma produtividade máxima de bulbos 13,9% além da produtividade máxima estimada sem aplicar o Mo, esse valor representa 411 sacos de 20 kg de cebola ha -1, com a aplicação de 6 kg ha -1 de N a menos. Com a aplicação de Mo e apenas 149 kg ha - 1 de N foi possível estimar os mesmos 50,79 t ha -1 de bulbos, produtividade máxima estimada sem aplicação de Mo e 264 kg ha -1 de N. As produtividades máximas de bulbos comercializáveis estimadas foram próximas à produtividade registrada para Minas Gerais, que é igual a 50 t ha -1 (SEAPA-MG, 2010) e superior a média nacional que é de 15 a 17 t ha -1 (Boeing, 2002). Respostas positivas ao nitrogênio têm sido observadas em pesquisas realizadas no Brasil com diferentes variedades e híbridos de cebola, no entanto existe variação entre as doses de N estimadas para a máxima produtividade. Esta variação pode ser atribuída aos diferentes tipos de solo, época de cultivo entre outros. A dose de 265 kg ha -1 de N proporcionou a máxima produção de bulbos comercializáveis (33,12 t ha -1 ) em solo arenoso do Norte de Minas Gerais, em cultivo de verão com a variedade Alfa Tropical (Vidigal, 2000). Resende & Costa (2008) obtiveram, para cv. Texas Grano, 66,50 e 41,40 t ha -1 com 180 kg ha -1 de N, em plantio em março e agosto, respectivamente, em solo argiloso. Resende et al. (2009), utilizando a cultivar Franciscana IPA-10, observaram efeitos lineares positivos da adubação nitrogenada até a dose de 180 kg ha -1 de N para a produtividade comercial, independente da adubação potássica, também em solo argiloso com baixo teor de matéria orgânica. Respostas positivas da cebola a aplicação de doses de N entre 100 e 200 kg ha -1, foram observadas por diversos autores fora do Brasil. Obteve-se a produtividade de MEE igual à de MEF (59,01 t ha -1 e 50,79 t ha -1 ) na presença e na ausência do Mo. As doses de N suficiente para alcançar 90% da produtividade máxima seriam iguais a 166 e 173 kg ha -1, estimado para presença e ausência do Mo, respectivamente, o que representa uma economia de 34,64% e 34,46% na quantidade de N aplicada. A utilização de menores doses de N, seria uma forma de prevenção aos riscos de poluição de águas subterrâneas pelo excesso de N (Greenwood, 1990). A eficiência de uso do N na produção comercial, medida pelo IRPAN, foi maior na presença do Mo (181,60 kg de bulbo kg -1 de N) que na ausência (161,88 kg de bulbo kg - Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6864
1 de N), isto se deve ao maior valor de produtividade máxima com Mo (Figura 1A). Utilizando-se os dados de Resende & Costa (2008), cv. Texas Grano 502 PRR, e de Resende et al. (2009), cv. Franciscana IPA-10, calculou-se o IRPAN médio de 176,70 e 172,16 kg de bulbo kg -1 de N, respectivamente. Estes valores são superiores aos obtidos no presente trabalho sem a aplicação de Mo. A eficiência do N na produtividade de cebola, foi muito superior àquela observada por Vidigal (2000), quando obteve IRPAN entre 68,19 e 81,34 kg de bulbo kg -1 de N, em solo arenoso, com a cv. Alfa Tropical, também condições de verão e interferência das chuvas no manejo do N. Isto demonstra a influência da época de cultivo e da cultivar ou híbrido na eficiência do N sobre a produção comercial de cebola. O molibdênio não proporcionou diferença significativa (p<0,17), entretanto com a aplicação de Mo e apenas 149 kg ha -1 de N foi possível estimar as mesmas 50,79 t ha -1 de bulbos, produtividade máxima estimada sem aplicação de Mo e 264 kg ha -1 de N. Deste modo, a aplicação foliar de Mo pode promover a redução na quantidade de N aplicada na produção de bulbos de cebola. AGRADECIMENTOS À FAPEMIG pelo auxílio financeiro concedido para a realização deste trabalho e pelas bolsas BIPDT, BAT e BIC. REFERÊNCIAS ALVAREZ V, VH. 1994. Avaliação da fertilidade do solo. Viçosa: Universidade Federal de Viçosa. 75p. BOEING G. 2002. Fatores que afetam a qualidade da cebola na agricultura familiar catarinense. Florianópolis: Instituto CEPA/SC. 88p. BRASIL. 1995. Ministério da Agricultura e Reforma Agrária. Portaria Ministerial n.º 529, de 18 de agosto de 1995. DECHEN AR; HAAG HP; CARMELLO QAC. 1991. Funções de micronutrientes nas plantas. In: FERREIRA ME; CRUZ MCP (eds.). Micronutrientes na agricultura. Piracicaba: POTAFOS/CNPq, p.65-78. GREENWOOD DJ. 1990. Production or productivity, the nitrate problem? Annals of Applied Biology 117:209-231. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6865
RESENDE GM; COSTA ND. 2008. Épocas de plantio e doses de nitrogênio e potássio na produtividade e armazenamento da cebola. Pesquisa Agropecuária Brasileira 43:221-226. RESENDE GM; COSTA ND; PINTO, JM. 2009. Rendimento e conservação póscolheita de bulbos de cebola com doses de nitrogênio e potássio. Horticultura Brasileira 27:139-143. SAEG. 2007. Sistema para Análise Estatística. Versão 9.1. Viçosa MG: Fundação Artur Bernardes. SEAPA 2010. Perfil do agronegócio (2003 2009). Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento de Minas Gerais. 142p. VIDIGAL SM. 2000. Adubação nitrogenada de cebola irrigada cultivada no verão - Projeto Jaíba, Norte de Minas Gerais. Viçosa: UFV. 136p. (Tese doutorado). VIDIGAL SM; COSTA EL; CIOCIOLA JUNIOR AI. 2007. Cebola (Allium cepa L.). In: PAULA JUNIOR TJ; VENZON M (coords.) 101 Culturas: manual de tecnologias agrícolas. Belo Horizonte: EPAMIG. p.243-252. VIEIRA RF; VIEIRA C; CARDOSO EJBN; MOSQUIM PR. 1998. Foliar application of molybdenum in common bean. II. Nitrogenase and nitrate reductase activities in a soil of low fertility. Journal of Plant Nutrition, 21:2141-2151. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6866
A 40000 Produtividade (kg ha -1 ) 35000 30000 25000 20000 15000 10000 5000 0 C3 50 Mo Ŷ = 2.739,3 + 235,81*N - 0,3877*N² R² = 0,9886* C3 0 Mo Ŷ = 3.136,1 + 211,12*N - 0,3973*N² R² = 0,9546* 0 60 120 180 240 300 Doses de N (kg ha -1 ) B Produtividade (kg ha -1 ) 20000 17500 15000 12500 10000 7500 5000 2500 0 C2 50 Mo Ŷ = 8.568,1 + 39,378*N - 0,0244*N² R² = 0,8915* C2 0 Mo Ŷ = 8.068,3 + 84,598*N - 0,1867*N² R² = 0,8967* 0 60 120 180 240 300 Doses de N (kg ha -1 ) C 60 50 Produtividade (t ha -1 ) 40 30 20 10 0 50 Mo Ŷ = 12,887 + 0,35784*N - 0,000694*N² R² = 0,9985* 0 Mo Ŷ = 8,0635 + 0,324*N - 0,0006141*N² R² = 0,9768** 0 60 120 180 240 300 Doses de N (kg ha -1 ) Figura 1. Relação entre os valores de produtividade de bulbos comercializáveis de cebola e doses de nitrogênio (N) e molibdênio (Mo), cv. Alfa São Francisco. [Relationship among the yield of onion bulbs marketable and rates of nitrogen and molibdium, Alfa São Francisco]. Oratórios MG, EPAMIG, 2011. Hortic. bras., v. 30, n. 2, (Suplemento - CD Rom), julho 2012 S 6867