Curso Básico de Exportação



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Transcrição:

1 Curso Básico de Exportação

2 OBJETIVO Conhecer os procedimentos básicos envolvidos no processo de exportação, bem como as oportunidades representadas pela internacionalização de uma empresa.

3 1 Panorama das Exportações Brasileiras 2 Planejamento da Exportação 3 Acordos Internacionais de Comércio 4 Defesa Comercial 5 Financiamento às Exportações 6 Regimes Aduaneiros 7 Incoterms 8 Aspectos Operacionais da Exportação

4 PANORAMA DAS EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS

Exportações Brasileiras, 2004-2013 US$ bilhões 5 256 243 242 198 202 119 138 161 153 97 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: SECEX

6 Participação das Exportações Brasileiras no Comércio Mundial 2004-2013 Participação (%) 1,08 1,16 1,17 1,17 1,25 1,25 1,35 1,43 1,36 1,33 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: OMC

Exportações Brasileiras por Fator Agregados, 2004-2013 Participação (%) 7 100 80 Básicos 60 Semimanufaturados 40 20 Manufaturados 0 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: SECEX

8 Número de Empresas Brasileiras Exportadoras, 2004-2013 24.366 23.726 23.113 23.537 23.032 22.433 21.918 21.951 21.482 21.814 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 FONTE: SECEX

9 Concentração das Exportações Brasileiras, 2013 100 MAIORES EMPRESAS 66% 25 PRODUTOS 61% CONCENTRAÇÃO 10 PAÍSES DE DESTINO 58% REGIÕES SUL E SUDESTE 72% FONTE: SECEX

10 Participação Percentual no Número de Empresas, 2013 Pessoas Físicas 2% Grandes 31% Médias 25% Micros e Pequenas 42% FONTE: SECEX

11 Participação Percentual no Valor Exportado, 2013 Média 3% Micro e Pequena 1% Pessoa física 0% Grande 96% FONTE: SECEX

Participação das PMEs no Valor Exportado 12 Itália 60% Coreia do Sul 48% EUA 54% Alemanha 45% Japão 50% Brasil 4% Fonte: SEBRAE

Exportações de Santa Catarina, 2004-2013 US$ bilhões 13 4,9 5,6 6,0 7,4 8,3 6,4 7,6 9,1 8,9 8,7 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Principais Produtos Exportados, 2013 1 PEDACOS E MIUDEZAS,COMEST.DE GALOS/GALINHAS... 15,34 % 2 FUMO N/MANUF.TOTAL/PARC.DESTAL.FLS.SECAS,ETC.... 8,84 % 3 SOJA, MESMO TRITURADA, EXCETO PARA SEMEADURA... 5,54 % 4 MOTOCOMPRESSOR HERMETICO,CAPACIDADE<4700 FRIG... 4,69 % 5 BLOCOS DE CILINDROS,CABECOTES,ETC.P/MOTORES... 4,51 % Ranking, 2013 10º ESTADO MAIOR EXPORTADOR FONTE: SECEX

Exportações do município de Jaraguá do Sul-SC, 2004-2013 US$ milhões 827 826 785 802 14 626 605 653 495 283 353 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 Principais Produtos Exportados, 2013 1 MOTOR ELETR.CORR.ALTERN.TRIF.750W<P<=75KW... 35,77 % 2 MOTOR ELETR.CORR.ALTERN.TRIF.75KW<POT<=7500KW... 30,52 % 3 PARTES DE OUTROS MOTORES/GERADORES/GRUPOS ELET... 4,58 % 4 CONVERSORES ELETRONICOS DE FREQ.P/VAR.VEL.MOTOR... 4,23 % 5 OUTROS MOTORES ELETR.DE CORR.ALTERN.MONOF.37.5W... 3,58 % Ranking, 2013 Rank, 2013 Brasil = 69º Estado = 4º FONTE: SECEX

Difusão da Cultura Exportadora 15 AÇÕES Aprendendo a Exportar; Encomex; Redeagentes; 1ª Exportação.

16 PLANEJAMENTO DA EXPORTAÇÃO

PRINCIPAIS DESAFIOS DA INTERNACIONALIZAÇÃO 17 Aspectos mercadológicos; Aspectos gerenciais e financeiros; Aspectos legais; Diferenças culturais; Cultura exportadora do empresário.

18 PLANEJAMENTO DA EXPORTAÇÃO POR QUÊ EXPORTAR? Diversificar e ampliar mercados - possibilidade de preços mais rentáveis; - economia de escala; - maior estabilidade; - evitar sazonalidades; etc. Melhorar a competitividade (inclusive internamente) - aprendizado com outros mercados; - inovações tecnológicas e de processos; - redução da capacidade ociosa; etc. Aproveitar os incentivos (fiscais, créditícios) - não pagamento dos impostos (IPI, ICMS, PIS, COFINS) - linhas de crédito favoráveis; - aquisição de matérias-primas por Drawback (sem impostos); etc. Estratégia de desenvolvimento da empresa

19 ERROS MAIS COMUNS Falta de avaliação da capacidade de internacionalização; Falta de estrutura de gerenciamento da exportação; Diversificação excessiva de mercados; Seleção errada do parceiro; Não efetuar pesquisa e monitoramento da marca; Não considerar as diferenças culturais; Falta de planejamento.

20 A INTERNACIONALIZAÇÃO E O PLANEJAMENTO A complexidade, o risco e os investimentos aumentam a necessidade de planejamento e organização de uma empresa.

21 ESTRATÉGIA MERCADOLÓGICA PRODUTO: Qualidade; Embalagem; Design; Marca; Adaptação. PROMOÇÃO: Feiras e Eventos; Missões Comerciais; Propaganda. PRAÇA: Canais de Distribuição; Armazenamento; Transporte; Logística. PREÇO Preço; Créditos; Pagamentos; Tributação; Serviços.

PRODUTO FERRAMENTAS 22 MDIC: Portal - PBCE Aliceweb2 Radar Comercial Inmetro. INPI MCT: SIBRATEC MRE: BrasilGlobalnet União Europeia: Export HelpDesk

Portal Brasileiro de Comércio Exterior-PBCE http://www.comexbrasil.gov.br Novidades atualizadas diariamente; Ambiente para produtos e serviços de apoio à exportação/importação oferecidos pelo Governo; Enquetes, calendários de feiras e eventos; Comex Responde, serviço de atendimento a consultas recebidas da comunidade que lida com comércio exterior 23

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ALICEWEB2 http://aliceweb2.mdic.gov.br 25 Sítio oficial de estatísticas de comércio exterior do governo brasileiro; Auxilia na pesquisa de mercado do produto; Atualizado com dados do SISCOMEX - 5 a 10 dias após o encerramento do mês; Consulta on line ou geração de arquivos para edição; Informações disponíveis por: mercadoria, países, blocos econômicos, estados, municípios, portos e vias;

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28 RADAR COMERCIAL http://www.radarcomercial.mdic.gov.br Sistema que auxilia na identificação de mercados e produtos que apresentam maior potencial para o incremento das exportações brasileiras; Base de dados com mais de 100 países, representando cerca de 95% do comércio mundial; Dados estatísticos e tendência dos mercados por produto; Produtos prioritários por mercado; Acesso gratuito após cadastro.

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31 BRASILGLOBALNET http://www.brasilglobalnet.gov.br Portal de Promoção Comercial do Ministério das Relações Exteriores (MRE) Pesquisas de mercado - estudos sobre a comercialização de produtos brasileiros em outros mercados TradeMap Brasil - análise de mercados de 5.300 produtos de 180 países. Market Access Map Brasil - tarifas alfandegárias e medidas de acesso a mercados Product Map - informações de mercado para mais de 5.000 produtos em 72 áreas Feiras - informações sobre feiras no Brasil e no exterior. Coleção Como Exportar - informações sobre países específicos ou mercados

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Produto e Barreiras Técnicas - INMETRO www.inmetro.gov.br No Brasil, o INMETRO é Ponto Focal de barreiras técnicas às exportações na OMC desde a década de 80. Serviços oferecidos pelo INMETRO Alerta Exportador (informa novas exigências referentes a produtos) Denuncie Barreiras Técnicas (identificadas na exportação) Exigências Técnicas Países x Produtos (seleção por país e produto) 33

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Patente Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior PROPRIEDADE INDUSTRIAL INPI http://www.inpi.gov.br/ 35 15 a 20 anos a partir da concessão do direito Direitos válidos apenas nos países onde forem concedidos os direitos Marca 10 anos a partir do registro, prorrogável, a pedido do titular, em períodos iguais e sucessivos Direito de uso exclusivo da marca em todo território do país onde a proteção for concedida. Desenho Industrial (em geral indústria automotiva, de moda e moveleira) 10 anos a partir da concessão do registro, prorrogável, a pedido do titular, por 3 períodos sucessivos de 5 anos (máximo de 25 anos) Direito exclusivo de produção, exportação ou venda de produto que incorpore o desenho nos países onde a proteção for concedida. Indicação Geográfica (Indicação de Procedência ou Denominação de Origem) Direito concedido a um grupo de produtores de uma dada região que se organizam no intuito de defender a boa reputação de seus produtos (exemplo: cachaça de Salinas-MG). A lei não estabelece prazo de validade do direito

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37 Sistema Brasileiro de Tecnologia SIBRATEC Redes de Extensão Tecnológica Os atendimentos tecnológicos têm valor máximo de R$ 30 mil, sendo que: - SIBRATEC/FINEP aporta no máximo 70%; - Rede Estadual, 20% no mínimo; - MPME beneficiada, no mínimo 10%. Os setores atendidos correspondem a uma opção do Estado, visando o fortalecimento dos sistemas produtivos locais.

EXPORT HELPDESK 38

39 ESTRATÉGIA MERCADOLÓGICA Considerações sobre Produto Qualidade; Design e embalagem; Legislação aduaneira, normas técnicas, defesa do consumidor; Serviço pós-venda.

40 CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS O que é classificação de mercadorias? É a determinação, em uma tabela padronizada, do melhor enquadramento de uma mercadoria, dentro de regras estabelecidas, em um único código.

41 CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS Por que classificar as mercadorias? Acompanhamento e comparação de estatísticas entre países; Acordos internacionais; Controle das importações e exportações; Cobrança dos direitos aduaneiros e outros tributos; Simplificação do comércio.

42 CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS Composição de um código SH 4407.24 a) Capítulo 44 (Madeira e obras de madeira); b) Posição 4407 (Madeira serrada ou fendida longitudinalmente, cortada em folhas ou desenrolada, mesmo aplainada, polida ou unida por malhetes, de espessura superior a 6 mm); c) Subposição de 1º nível 4407.2 (De madeiras tropicais); d) Subposição de 2º nível 4407.24 (Virola, Mahogany, Imbuia e Balsa).

43 Estrutura do código NCM SH 0713 Legumes de vagem, secos, em grão, mesmo pelados ou partidos; 0713.3 Feijões; 0713.33 Feijão Comum (Phaseolus vulgares); 0713.33.1 Preto 0713.33.11 Para Semeadura 0713.33.19 Outros NCM NCM = SH + 2 dígitos Mercosul

ÓRGÃOS RESPONSÁVEIS PELA ADMINISTRAÇÃO DA NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS 44 Organização Mundial de Aduanas (OMA): Bruxelas. MERCOSUL: Comitê Técnico nº 1 CT-1 reuniões mensais. Sede: rodízio entre os integrantes. BRASIL: RFB COANA (Coordenação-Geral do Sistema Aduaneiro e suas Superintendências Regionais), mediante processo chamado Consulta. http://www.receita.fazenda.gov.br/guiacontribuinte/consclassfiscmerc/consclassfiscmercleia.htm

PROMOÇÃO FERRAMENTAS 45 MDIC: Portal Brasileiro de Comex Vitrine do Exportador SISPROM APEX MRE: BrasilGlobalnet

VITRINE DO EXPORTADOR http://www.vitrinedoexportador.gov.br 46 Mais completo catálogo de exportadores brasileiros; 18 mil empresas exportadoras cadastradas; Divulgação de empresas exportadoras e potenciais exportadoras do Brasil no exterior. Acessado pelo mundo inteiro; Permite contato com potenciais importadores estrangeiros; Versões em português, inglês e espanhol.

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50 SISTEMA DE REGISTRO DE INFORMAÇÕES DE PROMOÇÃO SISPROM www.sisprom.mdic.gov.br Sistema eletrônico online que registra operações de promoção comercial no exterior com redução à zero da alíquota do IR sobre remessas ao exterior com esta finalidade. (alíquota de 17,64% ou 25% para paraíso fiscal) O que o benefício fiscal contempla: Despesas com estande (aluguel, montagem), mão-de-obra, instalação de internet, assessoria, relações pública, buffet, tradutores, divulgação (convites, publicidade externa e interna) e com logística para os produtos no âmbito do evento no exterior; Despesas com Pesquisa de Mercado: conhecimento e/ou subsídios estratégicos para a conquista ou a expansão de mercados (aspectos qualitativos e/ou quantitativos). Atenção: despesas não vinculadas ao evento, como propaganda ou publicidade genérica, eventos realizados no Brasil, ou mesmo comissão de venda, hospedagem e passagens, não têm amparo.

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52 Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos APEX BRASIL http://www.apexbrasil.com.br/portal/ Promove a exportação de bens, serviços e a imagem do Brasil no exterior; Projetos em execução em mais de 45 setores; Realização de missões compradoras; Estimulo à participação de empresas em feiras e rodadas de negócios no exterior; Centros de Negócios no Exterior: EUA - Miami; Emirados Árabes Unidos - Dubai; Cuba - Havana; China - Pequim; Rússia - Moscou; Angola - Luanda; Bélgica - Bruxelas.

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54 Principais Feiras no Brasil www.expofeiras.gov.br/calendario-de-eventos

55 Principais Feiras no Exterior www.brasilglobalnet.gov.br/eventos

PRAÇA FERRAMENTAS 56 MDIC: Portal Brasileiro de Comex Associações de classe: Exemplo: Associação Brasileira de Logística www.aslog.org.br Guia logística (www.guialog.com.br) ECT: Exporta Fácil

57 Exporta Fácil Correios http://www.correios.com.br/exportafacil Soluções apontadas para as micro, pequenas e médias empresas Neutralização de burocracias; Minimização de custos administrativos; Facilidades na logística e distribuição; Remessas de produtos, amostras e documentos; Lista de produtos proibidos e restrições por país destino.

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59 ESTRATÉGIA MERCADOLÓGICA (PRAÇA) Formas de comercialização Agente/Importador ou representante comercial; Distribuição (contrato com a distribuição local); Joint venture; Filial de venda (própria); Consórcios de exportação; Trading Company e Buyer Office (agentes de compra).

60 Principais Feiras e Exposições Ligadas a Logística Nome do Evento Web Site Local EXPOLOGÍSTICA www.expologistica.com Cidade do México - México EXPO PACK INTERNATIONAL www.pmmi.org Chicago - Estados Unidos MOVIMAT www.imam.com.br São Paulo - SP SALÃO DA LOGÍSTICA www.imam.com.br São Paulo SP SALÓN INTERNACIONAL DE LA LOGÍSTICA www.silbcn.com Barcelona Espanha TRANSPOTEC LOGITEC www.logitec.it Milão - Itália FONTE: http://www.guialog.com.br/ em Feiras e Salões

PREÇO FERRAMENTAS 61 MDIC: Radar Comercial Acordos Internacionais Defesa Comercial Aprendendo a Exportar (Simulador de Preços)

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63 Brasil Export Guia de Comércio Exterior e Investimento Lançamento 30/06/2014

64 ESTRATÉGIA MERCADOLÓGICA (PREÇO) Acordos Comerciais (preferências tarifárias) Preços de produtos similares ou substitutos no mercado-alvo; Taxa de câmbio e inflação Dumping e Subsídios Fatores a Considerar

65 ESTRATÉGIA MERCADOLÓGICA (PREÇO) Fatores a Considerar Determinação do custo do produto Custos de entrada no mercado-alvo Frete Seguro Tarifas de importação e outros impostos Comissão de agentes Tipos de preço Produto sofisticado (preço alto) Preço de penetração no mercado (preço baixo X dumping) Manutenção do mercado (reajustes para cima ou para baixo) Margem sobre o preço de custo

66 ACORDOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO

67 ACORDOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO Convenções estabelecidas entre dois ou mais países, visando intensificar a liberalização do comércio e ampliar o acesso de bens e serviços entre as partes. OMC (Organização Mundial do Comércio) Organização internacional que trata das regras do comércio entre as nações

68 ACORDOS INTERNACIONAIS DE COMÉRCIO INTEGRAÇÃO ECONÔMICA OU REGIONAL: Processo no qual as economias nacionais se fundem, eliminando gradualmente as barreiras econômicas entre si, com o propósito de incrementar seus fluxos comerciais.

69 INTEGRAÇÃO REGIONAL GRAU DE APROFUNDAMENTO DA INTEGRAÇÃO REGIONAL Zona de Preferência Tarifária Zona de Livre Comércio União Aduaneira Mercado Comum União Econômica FORMAS DE ACORDO Preferência Tarifária = redução do I.I. (ex.: 20%) Trânsito de mercadorias sem cobrança de I.I (II = 0) Trânsito de mercadorias sem cobrança de I.I (II = 0) + tratamento alfandegário único (TEC) I.I = 0 + TEC + circulação de capital e mão-de-obra Políticas econômicas comuns (metas de inflação, défict público, moeda, etc)

Preferências Tarifárias 70 São concessões que reduzem total ou parcialmente as tarifas de importação do país outorgante sobre os produtos negociados. Unilaterais; Podem ser: Sujeitas a compensações ou reciprocidade (abrangendo alguns ou todos os produtos do universo tarifário).

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72 REGRAS DE ORIGEM As regras de origem são critérios de transformação substancial eleitos por países ou blocos para caracterizar a origem das mercadorias. Podem ser preferenciais ou não-preferenciais.

73 NORMAS DE ORIGEM PREFERENCIAIS Aplicação de direitos preferenciais de importação: Redução do imposto de importação e outros tributos. NORMAS DE ORIGEM NÃO-PREFERENCIAIS Utilizadas em instrumentos não-preferenciais de política comercial: Direitos anti-dumping e direitos compensatórios; Medidas de salvaguarda; Quaisquer restrições quantitativas ou cotas tarifárias.

74 ENTIDADES CERTIFICADORAS NO BRASIL A SECEX é o órgão responsável pela emissão dos Certificados de Origem, mas delega esta atribuição a entidades de classe: - Federações; - Associações; - Banco do Brasil (Form A).

75 MERCOSUL TARIFA EXTERNA COMUM (TEC) Adotada nos Países-Membros (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai,) a partir de 01.01.95, com base na Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM: 8 dígitos); A Venezuela aderiu ao Mercosul, mas está em período de adaptação para ser considerada membro pleno de fato.

76 BRASIL / MERCOSUL Acordos vigentes MERCOSUL: Chile Bolívia Peru México Colômbia, Equador e Venezuela Cuba Índia Israel BRASIL: ALADI Uruguai Argentina México Guiana Suriname Venezuela Acordos em negociação MERCOSUL: União Europeia Negociados não vigentes: Egito, Palestina e Sacu www.mdic.gov.br/sitio/interna/interna.php?area=5&menu=405

77 UNIÃO EUROPEIA 27 países da Europa. MERCOSUL NAFTA ALADI APEC Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela (Associados: Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Peru ) Canadá, EUA e México. Américas do Sul, do Norte e Central (Menor Desenvolvimento Econômico; Desenvolvimento Intermediário; Demais Países = Brasil, Argentina e México) Países banhados pelo Oceano Pacífico: 21 países.

78 Sistemas de Preferências Tarifárias Unilaterais A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) - órgão do sistema da ONU, criado em 1964, que promove o desenvolvimento econômico por meio do incentivo ao comércio internacional instituiu: Sistema Geral de Preferências (SGP) Países desenvolvidos concedem isenção ou redução do imposto de importação aos países em desenvolvimento (criado em 1970). Sistema Global de Preferências Comerciais (SGPC) Países membros do Grupo dos 77 signatários do acordo trocam concessões comerciais entre si (criado em 1988, Brasil entrou em 1991).

Sistema Geral de Preferências - SGP 79 Outorgantes: Austrália (não concede ao Brasil) Comunidade Econômica da Eurásia (Cazaquistão, Rússia e Belarus) Estados Unidos Japão Noruega Nova Zelândia Suíça Turquia União Europeia (não concede ao Brasil) (27 países)

80 DEFESA COMERCIAL

81 DEFESA COMERCIAL Nos casos de práticas desleais de comércio, deve-se constatar, por meio de investigação, a existência de Dano à produção doméstica causado por DUMPING ou SUBSÍDIOS acionáveis. Para a utilização das SALVAGUARDAS, deve-se constatar a existência de Grave Dano à produção doméstica causado por importações crescentes.

82 DUMPING MENOR QUE VALOR NORMAL PREÇO DE EXPORTAÇÃO

83 SUBSÍDIO ACIONÁVEL Qualquer Sustentação de Renda, Preço ou Benefício Concedido para Produção, Exportação ou Transporte que Contribui para o Aumento de Exportações ou Redução de Importações de Qualquer Produto

84 REGULAÇÃO DOS ACORDOS INTERNACIONAIS Causa do Dano à Indústria Doméstica DUMPING SUBSÍDIO Instrumento para Eliminar o Dano MEDIDAS ANTIDUMPING MEDIDAS COMPENSATÓRIAS Forma de Aplicação da Medida Alíquota específica ou ad valorem Alíquota específica ou ad valorem IMPORTAÇÕES CRESCENTES Práticas Elisivas 1-Produto c/ pequena modificação. 2-Produto montado em outro País 3-Importação de partes e peças p/ montagem no Brasil Falsa Declaração de Origem MEDIDAS DE SALVAGUARDA Investigação de Práticas Elisivas Investigação de Origem Elevação do Imposto de Importação ou Restrições Quantitativas Extensão das medidas às importações dos produtos/origens com práticas elisivas comprovadas Bloqueio das importações do produto/empresa/país

85 Financiamento às Exportações

86 BENEFICIÁRIO DO CRÉDITO: Exportador ou o importador (suplier s credit / buyer s credit) CARACTERÍSTICAS: Pré-embarque e Pós-embarque: Pré-embarque: Expectativa de venda: maior risco, taxa de juros maior e prazo menor. Pós-embarque: Efetivo embarque Menor risco, taxa de juros menor e prazo maior. RISCOS: Comercial: não pagamento pelo importador; Soberano ou político: pedido de moratória, centralização do câmbio, greves, etc; Extraordinário: terremotos, inundações, furacões, etc. GARANTIAS: Surgem devidos aos riscos inerentes as atividades de comércio exterior: Carta de crédito; Seguro de Crédito; Modalidades de Financiamento Convênios de Pagamentos e Créditos Recíprocos/CCR (Câmara de Compensação entre Bancos Centrais).

87 REGIMES ADUANEIROS

88 REGIMES ADUANEIROS Princípio Universal: NÃO exportar tributos Incentivos fiscais nas Exportações

REGIMES ADUANEIROS 89 TERRITÓRIO NACIONAL TERRITÓRIO INTERNACIONAL ICMS IPI Eventualmente IE Anexo XVII portaria SECEX nº 23/2011 PIS/COFINS

REGIMES ADUANEIROS 90 COMUM (ou geral): em que há pagamento de direitos aduaneiros, ou que confere isenção ou redução desses direitos. ESPECIAIS: estabelecem efeito suspensivo quanto ao crédito tributário.

EX. REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS 91 Trânsito aduaneiro Admissão temporária Admissão temporária p/ utilização econômica Admissão temporária p/ aperfeiçoamento ativo Exportação temporária Exportação temporária p/ aperfeiçoamento passivo Drawback

92 Trânsito Aduaneiro Exportação Importação consumo Exportação Aduana

93 Admissão Temporária Importação Reexportação (sem modificações)

94 Admissão Temporária para Utilização Econômica Importação UTILIZAÇÃO ECONÔMICA. II, IPI, PIS/PASEP -Importação e COFINS-Importação proporcionais à permanência no País Reexportação

95 Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo Importação Aperfeiçoamento Ativo. Reexportação

96 Exportação Temporária Exportação Reimportação

97 Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo Exportação Aperfeiçoamento Passivo Agregação de Valor Reimportação tributação no valor agregado

MODALIDADES DE DRAWBACK 98 1 - SUSPENSÃO (SECEX) do pagamento dos tributos exigíveis na importação ou aquisição no mercado interno de mercadoria que vai ser utilizada ou consumida na fabricação de produto a ser exportado 2 - ISENÇÃO (SECEX) dos tributos exigíveis na importação ou aquisição no mercado interno de mercadoria, em quantidade e qualidade equivalentes à utilizada ou consumida na fabricação de produto já exportado (reposição de estoque). 3 - RESTITUIÇÃO (RFB), total ou parcial, dos tributos pagos na importação de mercadoria utilização ou consumida na fabricação produto já exportado.

99 DRAWBACK INTEGRADO SUSPENSÃO inciso I do artigo 67 da Portaria SECEX nº 23, de 14/07/2011 A aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de mercadoria para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado poderá ser realizada com suspensão do pagamento de: Imposto de Importação (II); Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI); Contribuição para o PIS/Pasep; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins); Contribuição para o PIS/Pasep-Importação; Cofins-Importação; ICMS e AFRMM DRAWBACK INTERMEDIÁRIO 1º do inciso I I do artigo 67 da Portaria SECEX nº 23, de 14/07/2011 A suspensão dos tributos aplica-se também às aquisições no mercado interno ou importações de empresas denominadas fabricantes-intermediários, para industrialização de produto intermediário a ser diretamente fornecido a empresas industriais-exportadoras, para emprego ou consumo na industrialização de produto final a ser exportado.

100 DRAWBACK INTEGRADO SUSPENSÃO Mercado Externo (ME) SECEX SECEX Fabricante intermediário Produto intermediário Indústria Exportadora produto Final Mercado Interno (MI) Drawback Intermediário Drawback Integrado Suspensão

101 EXEMPLOS DE DESONERAÇÃO DE TRIBUTOS DRAWBACK INTEGRADO (%) MERCADORIA II IPI PIS COFINS TOTAL TOTAL ME* MI** Câmara de ar 16,00 2,00 2,00 10,50 30,50 14,50 Tecido de algodão 26,00 0,00 1,65 8,60 36,25 10,25 Laminado plano aço 12,00 5,00 1,65 7,60 26,25 14,25 (*) Não Inclusa a desoneração do ICMS e AFRMM. (**) As aquisições no mercado interno ainda não desoneram o ICMS. Fonte MDIC/SECEX/Encomex Acesse a Cartilha sobre Drawback Integrado : http://www.mdic.gov.br/arquivos/dwnl_1311196743.pdf

Regimes Aduaneiros Especiais 102 Características: Suspensão do crédito tributário; Permanência no regime por prazo determinado; Termos de Responsabilidade como Garantia (real ou pessoal) dos tributos; Os bens podem ser ou não despachados para consumo; Extinção do regime em condições pré-estabelecidas.

103 INCOTERMS

104 INCOTERMS International Commercial Terms Cláusulas contratuais, de uso corrente no comércio internacional, que procuram definir obrigações e direitos do exportador e importador. Publicação da Câmara de Comércio Internacional CCI- Paris Primeira versão INCOTERMS 1936 Atualizações : em média, de 10 em 10 anos. Última versão : INCOTERMS 2010 vigente a partir de 01/01/2011 Os termos de qualquer versão pode ser utilizados, desde que citado o ano da versão no Contrato de Venda e Registro de Exportação (RE) Exemplo: FOB Hamburg Port, Germany / Incoterms 2000 OBS.: vale apenas entre vendedor e comprador.

105 PARTIDA EXW TRANSPORTE PRINCIPAL NÃO PAGO FOB FCA FAS INCOTERMS 2010 DAT CFR CIF CPT CIP TRANSPORTE PRINCIPAL PAGO DAP DDP Transporte aquaviário CHEGADA Qualquer meio de transporte

106 ASPECTOS OPERACIONAIS DA EXPORTAÇÃO

107 Sistema Integrado de Comércio Exterior SISCOMEX INFORMAÇÕES ELETRÔNICAS QUE INTEGRAM AS ATIVIDADES DE ACOMPANHAMENTO E CONTROLE DO COMÉRCIO EXTERIOR BRASILEIRO.

108 S I S C O M E X ÓRGÃOS GESTORES SECEX RFB BACEN ÓRGÃOS ANUENTES (NA EXPORTAÇÃO) ANEEL ANP ANVISA CNEN COMEXE DECEX DNPM DPF IBAMA MCTI M. DEFESA

109 SISCOMEX - Habilitação e Credenciamento IN RFB Nº 1.288 de 31/08/2012 Habilitação: - Responsável por pessoa Jurídica, Órgão da Administração Direta, Autarquia, Fundação Pública e Organismo Internacional; - Pessoa Física. Dispensa de Habilitação: - Quando o exportador optar pelo uso da DSE. - Exportações via ECT ou Empresas de Transporte Expresso Internacional (courrier). Credenciamento: (representante de pessoa física ou jurídica para acesso ao SISCOMEX) Despachante aduaneiro; Dirigente ou empregado da pessoa jurídica representada; Empregado de empresa coligada ou controlada da pessoa jurídica representada; Funcionário ou servidor especificamente designado por órgãos públicos.

110 SISCOMEX - Modalidades de habilitação 1- Pessoa Jurídica, nas submodalidades: a) expressa, nos casos de Pessoa jurídica S.A com ações negociadas em bolsa de valores; Pessoa jurídica autorizada a usar o despacho aduaneiro expresso (linha azul). Empresa pública, sociedade de economia mista e órgãos da administração pública Pessoa Jurídica habilitada para operações das copas do mundo e das confederações. Pessoa Jurídica que pretende atuar exclusivamente em operações de exportação. b) ilimitada, nos casos de pessoa jurídica com capacidade financeira para operar no comércio exterior superior a US$ 150.000,00 (apuração de 6 em 6 meses). c) limitada, nos casos de pessoa jurídica com capacidade financeira para operar no comércio exterior igual ou inferior a US$ 150.000,00 (apuração de 6 em 6 meses). 2- Pessoa Física, habilitação do próprio interessado, inclusive na condição de produtor rural, artesão, artista ou assemelhado.

111

MODALIDADES DE EXPORTAÇÃO 112 DIRETA: O produto exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador. INDIRETA: É realizada por intermédio de empresas estabelecidas no Brasil, que adquirem produtos para exportá-los. A existência do agente de exportação não caracteriza a exportação como indireta (agente é o representante do exportador contratado para negociar a exportação)

113 FASE COMERCIAL DA EXPORTAÇÃO SECRETARIA DE COMÉRCIO EXTERIOR

114 Quem pode Exportar? Pessoa jurídica; Pessoa física: poderá exportar mercadorias em quantidades que não revelem prática de comércio e desde que não se configure habitualidade. EXCEÇÕES - Pessoa Física (PF): Agricultor ou pecuarista - com imóvel cadastrado no Incra; Artesão, artista ou assemelhado - registrado como autônomo A condição da PF deve ser comprovada pela SECEX ou entidade por ela credenciada.

115 PODEMOS EXPORTAR QUALQUER TIPO DE MERCADORIA?

116 É necessário observar o REGIME DE EXPORTAÇÃO. Portaria Secex nº 23, de 14.07.2011 Normas Administrativas de Exportação http://www.comexbrasil.gov.br/ e http://www.mdic.gov.br

117 REGIMES DE EXPORTAÇÃO (Portaria Secex nº 23, de 14/07/2011) Suspensas Não é autorizada por determinação normativa, de caráter temporário. Livres Operação normal sem restrições. Contingenciadas Limite quantitativo. Proibidas Não é permitida. Sujeitas a procedimentos especiais Anuência de outros órgãos, normas de padronização, etc.

118 ALGUNS EXEMPLOS FOLHA DE JABORANDI Suspensa Carne de frango para União Europeia Contigenciada MADEIRA DE JACARANDÁ-DA-BAHIA Proibida Medicamentos; Armamento Proc.Especial

119 EXPORTAÇÃO EM CONSIGNAÇÃO Portaria Secex nº 23, de 14/07/2011- Art. 203 É permitida no prazo de até 720 dias, podendo ser prorrogada em situações excepcionais. Todos os produtos da pauta de exportação brasileira são passíveis de venda em consignação, exceto aqueles relacionados no ANEXO XX. EXEMPLOS DO ANEXO XX: carnes, café não torrado, cigarros; açúcares (cana, beterraba); álcool etílico; couros e peles curtidos de bovinos, incluindo wet blue.

Registro de Exportação - RE 120 O RE conjuga as informações de natureza: COMERCIAL; FINANCEIRA; CAMBIAL; FISCAL. (Portaria Secex 23, de 14/07/2011 - Arts. 184 a 193) Dispensas de RE Anexo XV

121 Registro de Operações de Crédito - RC Documento eletrônico que contempla as condições definidas para as exportações financiadas de bens e serviços. (Portaria Secex 23, de 14/07/2011- Arts. 220 a 227)

122 FASE ADUANEIRA DA EXPORTAÇÃO RECEITA FEDERAL DO BRASIL

123 Território Aduaneiro Zona Primária: Portos Aeroportos Pontos de fronteira Alfandegados Zona Secundária: O restante do território aduaneiro.

124 RE Fase Comercial DE Fase Aduaneira RE RE DE RE A DE é o documento base do DESPACHO.

125 Declaração Simplificada de Exportação - DSE Não pode ser usada nas exportações: Sujeitas a Imposto de Exportação; Contingenciadas; Regime automotivo; Sujeitas a procedimentos especiais; Financiadas (RC).

Zona Primária DESPACHO ADUANEIRO Registro da DE Informa presença da carga Recepção de documentos Seleção parametrizada Distribuição do Despacho Desembaraço Registro dos dados de embarque 126 Averbação de embarque Comprovante de Exportação

127 DESPACHO ADUANEIRO ZONA PRIMÁRIA PORTO DAP RFB

DESPACHO ADUANEIRO 128 Zona Secundária Registro da DE Informa presença da carga Recepção de documentos Fiscalização aduaneira parametrizada Desembaraço Registro dos dados de embarque Recebe lacre. Inicia o Trânsito. Averbação de embarque Comprovante de Exportação

DESPACHO ADUANEIRO 129 ZONA SECUNDÁRIA despacho... trânsito... embarque Porto seco PORTO RFB

130 FASE CAMBIAL DA EXPORTAÇÃO BANCO CENTRAL DO BRASIL

CÂMBIO 131 É toda operação em que há troca de moeda nacional por moeda estrangeira ou vice-versa. As operações de câmbio são formalizadas por meio de Contrato de Câmbio e seus dados devem ser registrados no Sistema Integrado de Registro de Operações de Câmbio (Sistema Câmbio) do Banco Central do Brasil.

132 CONTRATO DE CÂMBIO NA EXPORTAÇÃO Instrumento específico, legal e oficial firmado entre o vendedor (exportador) e o comprador (banco), no qual se registram todas as características da operação. O contrato de câmbio de exportação é liquidado mediante a entrega da moeda estrangeira ou do documento que a represente ao banco com o qual tenha sido celebrado

MODALIDADES DE PAGAMENTO 133 Pagamento antecipado; Remessa direta ou sem saque; Cobrança documentária; Carta de crédito; Cartão de crédito internacional (emitido no exterior); Vale postal internacional; Reembolso postal Internacional.

134 Principais Documentos na Exportação Fatura proforma Fatura comercial (Commercial Invoice) Fatura consular Conhecimento de embarque Romaneio (Packing List) Nota fiscal Apólice de seguro de transporte Contrato de câmbio Carta de crédito Documentos Eletrônicos: RE, RC, DE Certificados: a) de origem b) fitossanitário c) de análise d) de qualidade e) inspeção f) de peso

135 PESQUISA DE MERCADO ALTERAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL Atividade Exportadora ANÁLISE TRIBUTÁRIA E FINANCEIRA INTERNACIONALIZAÇÃO DA EMPRESA DETERMINAÇÃO DO PREÇO DE EXPORTAÇÃO CONTATOS COM POTENCIAIS IMPORTADORES IDENTIFICAÇÃO DOS PARCEIROS

136 NEGOCIAÇÃO COM IMPORTADOR CONDIÇÕES DE VENDA (INCOTERMS) FATURA PRÓ- FORMA REGISTRO NO SISCOMEX FATURA COMERCIAL (Commercial Invoice) DOCUMENTOS DE EXPORTAÇÃO

137 PREPARAÇÃO DO EMBARQUE DA MERCADORIA AVERBAÇÃO DO EMBARQUE REMESSA DOS DOCUMENTOS AO IMPORTADOR CONTRATAÇÃO DE CÂMBIO RECEBIMENTO DO PAGAMENTO EM REAIS E-MAIL DE AGRADECIMENTO PÓS-VENDA

138 Miguel Marques Tel.: 61-2027.7057 E-mail: miguel.marques@mdic.gov.br