Reforçar a resiliência a desastres naturais na África Subsariana

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Transcrição:

Reforçar a resiliência a desastres naturais na África Subsariana Perspectivas Económicas Regionais para a África Subsariana Departamento de África Fundo Monetário Internacional Dezembro de 2016

Plano geral Desastres naturais na África Subsariana Fontes de vulnerabilidades Impactos macroeconómicos e sociais Riscos decorrentes das mudanças climáticas Políticas para reforçar a resiliência 2

Com base na frequência dos desastres, a África Subsariana está tão exposta quanto as demais regiões África Subsariana: Participação nos principais indicadores, 2014 70 Participação no total mundial (%) 60 50 40 30 20 10 0 13 16 18 57 35 18 6 População Área Total de desastres Epidemias Secas Inundações Tempestades 3

Mas a frequência dos desastres varia de país para país África Subsariana: Frequência de secas e epidemias, 1990 2014 Secas Epidemias 1 2 3 5 6 8 >8 No Sem data dados 1 5 6 10 11 20 >20 No Sem data dados 4

assim como a percentagem da população afectada África Subsariana: Custo humano das secas e epidemias, 1990 2014 Secas Epidemias Quartil inferior Low er quartile Quartil médio inferior Low er-middle quartile Quartil médio superior Upper-middle quartile Top Quartil quartile superior No Sem data dados Low Quartil er quartile inferior Low Quartil er-middle médio inferior quartile Upper-middle Quartil médio superior quartile Top Quartil quartile superior No Sem data dados 5

Contudo, a região é mais vulnerável devido a factores estruturais África Subsariana: Vulnerabilidade a desastres naturais Muito baixa Baixa Média Alta Muito alta Não há dados disponíveis 6

África Subsariana América Latina Médio Oriente e Norte de África Proporção da agricultura no PIB Leste Asiático Sul da Ásia Percentagem da área cultivada como a forte dependência da agricultura pluvial, Proporção elevada da agricultura no PIB Quase toda a agricultura é pluvial 60 50 40 30 20 10 0 Proporção da agricultura e PIB per capita, 2014 Percentagem da área de agricultura pluvial, média 2005 13 SLE TCD África Subsariana CAF Resto do mundo GNB TGO ETH BDI MLI NERCOM RWA BFA MWI TZA KEN MOZ MDGBEN CMR CIV GHA GIN GMB UGA COD STP NGA ZWE SEN LSOZMB CPVNAM COG SWZ ZAF BWA MUS GAB SYC 6 7 8 9 10 11 12 Log do PIB per capita, PPP (USD constantes de 2011) 100 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 7

África Subsariana Médio Oriente e Norte de África Leste Asiático América Latina Sul da Ásia Percentagem da população e capacidade de adaptação limitada Níveis elevados de pobreza absoluta Desenvolvimento limitado do sector financeiro Regiões selecionadas: Rácios de incidência da pobreza, 2012 Regiões selecionadas: Prémio de seguro agrícola, 2011 (Percentagem do total) 60 Proporção dos que vivem com menos de USD 3,10 por dia (PPC) 50 [VALUE] 0,8 0,5 40 30 20 10 0 Proporção dos que vivem com menos de USD 1,90 por dia (PPC) Estados Unidos e Canadá Europa Ásia América Latina Austrália e Nova Zelândia África Subsariana 22 18 55 8

Essas vulnerabilidades agravam os impactos económicos e sociais por meio de vários canais Canais Redução do capital humano Infraestruturas Danificadas Desaceleração da actividade económica Perturbações Redução do produto e das exportações; aumento das importações Queda da receita tributária e aumento das despesas Redução da produção de subsistência e das oportunidades de emprego Impacto Diminuição do crescimento Enfraquecimento da posição externa Deterioração da posição orçamental Enfraquecimento do sector financeiro Degradação dos indicadores sociais (insegurança alimentar, pobreza, desigualdade) 9

Média, percentagem do PIB Percentagem da população afetada e, assim, os desastres têm um custo relativamente mais alto na África Subsariana do que nas demais regiões Custo económico médio, 1990 2014 (Entre os 20% de desastres mais graves) Custo económico médio, 1990 2014 (Entre os 20% de desastres mais graves) 8 7 6 5 4 3 2 1 África Subsariana Resto do mundo 35 30 25 20 15 10 5 África Subsariana Resto do mundo 0 Todos os desastres Inundações Tempestades Secas 0 Todos os desastres Inundações Tempestades Secas Epidemias 10

Pontos percentuais do PIB Pontos percentuais do PIB O impacto sobre o crescimento é significativo no longo prazo Impacto limitado no curto prazo Impacto médio sobre o crescimento do rendimento per capita, 1990 2014 (ano do impacto) Impacto significativo no longo prazo Impacto médio sobre o crescimento do PIB real, 1990-2014 (composto ao longo de um período de 10 anos, percentagem) 0,2 0,1 0,0 0,1 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 0,2 0,3 ASS ASS, PBR ASS, pequenos Estados 3,0 3,5 4,0 4,5 Global 20% principais 0,4 Secas Inundações Epidemias 5,0 Secas Tempestades 11

Os desastres naturais tendem a agravar as vulnerabilidades externas Estimativas econométricas, impacto sobre a balança corrente 0 Pontos percentuais do PIB 2 4 6 8 Países de baixo rendimento Países de baixo rendimento da África Subsariana Pequenos Estados Pequenos Estados da África Subsariana Secas Tempestades Inundações Epidemias 12

Saldo orçamental, direrença em relação ao ano anterior (pontos percentuais do PIB) Aumento do rácio de empréstimos mal parados bem como as posições orçamentais e do sector financeiro Enfraquecimento da posição orçamental em alguns casos Aumento do crédito mal parado Análise de eventos, impacto sobre o saldo orçamental, excl. donativos, 1990 2014 Estimativas econométricas, impacto sobre os empréstimos mal parados 2,0 1,5 1,0 0,5 0,0 0,5 1,0 1,5 2,0 2,5 3,0 3,5 Secas Ano do impacto Ano após o impacto Inundações Tempestades Epidemias 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0 Secas Tempestades Inundações Epidemias 13

Pontuação global (0 100 melhor) Percentagem da população que vive com menos de USD 3,10 por dia (PPC) Índice de Gini As condições sociais também deterioram Insegurança alimentar Aumento da pobreza e desigualdade Análise de eventos, índice de segurança alimentar, 2011 14 Análise de eventos, pobreza e desigualdade, 2011 13 31,0 30,8 30,6 30,4 80 70 60 50 40 Índice de pobreza Coeficiente Gini de mercado 80 70 60 50 40 30,2 30 30 30,0 29,8 29,6 29,4 Um ano antes Período do desastre Um ano depois 20 10 0 Desastre Sem desastres Países de baixo rendimento Desastre Sem desastres África Subsariana Desastre Sem desastres Economias em desenvolvimento e de mercados emergentes 20 10 0 14

Celsius Número de eventos Milímetros por ano Número de eventos As mudanças climáticas aumentam os riscos Aumento da Temperatura Aumento da volatilidade das chuvas Temperatura, 1980 2012 Chuvas, 1980 2012 25,2 Eventos de temperatura extrema,¹ escala da dir. 25,0 Temperatura média, escala da esq. 24,8 Média 1901 2012 24,6 24,4 24,2 24,0 23,8 1980 85 90 95 2000 05 10 200 180 160 140 120 100 80 60 40 20 0 1.300 1.200 1.100 1.000 Eventos de chuvas extremas,¹ escala da dir. Chuvas, escala da esq. Média, 1901-2012 900 1980 85 90 95 2000 05 10 90 80 70 60 50 40 30 20 10 0 15

O impacto das mudanças climáticas será significativo, embora a magnitude exacta seja incerta Canais Redução da produtividade e produção agrícola Desertificação Capacidade de geração hidroelétrica Elevação do nível dos mares Degradação ambiental Propagação de doenças Efeitos macro Crescimento A elevação das temperaturas reduziu o crescimento em 0,5 pp A diminuição das chuvas reduziu o crescimento da agricultura em 0,08 pp por cm. Efeitos orçamentais Efeitos financeiros 16

O reforço da resiliência requer uma resposta em termos de políticas em várias frentes Ênfase na gestão de riscos Soluções técnicas e de política Reduce Reduzir riscos Gestão de desastres e riscos Transferir riscos Soluções para a proteção financeira Conter os riscos residuais Com outras considerações Considerações financeiras e técnicas Muitas iniciativas com bom custo/benefício na ASS Inclusive nos PBR de baixa capacidade O reforço da resiliência a desastres naturais também pode ajudar a combater as mudanças climáticas Iniciativas locais como parte dos esforços globais 17

Enfatizar a redução e a transferência de riscos Redução de riscos Transferência de riscos Avaliação de riscos e disseminação de informações Agricultura mais resiliente Diversificação económica Infraestrutura física Reforço da infraestrutura financeira Aumento do acesso a seguro de baixo custo Melhoria da assistência e coordenação internacionais 18

Mas também enfrentar os riscos residuais e fazer face aos desastres sempre que ocorrerem Contenção de riscos Reservas altas e amortecedores orçamentais podem ser úteis em alguns casos Redes de segurança social e sistemas de saúde pública mais fortes Recurso à assistência internacional Resposta após os desastres Flexibilidade das despesas para o alívio dos efeitos dos desastres e a reconstrução Financiamento ou ajuda interna Manutenção da liquidez A flexibilidade do câmbio pode complementar o ajustamento 19

Como o FMI pode ajudar? Desastres Diversos instrumentos para suprir necessidades da balança de pagamentos Alargamento do acesso Perdão da dívida Mudanças climáticas Aspetos macro e tributação do carbono 20

A tributação do carbono pode ajudar a captar mais receitas como parte da resposta mundial para mitigar as mudanças climáticas Potencial de receita da tributação do carbono, 2013 ou ano mais recente disponível Nigéria Angola Malaui Etiópia Uganda Burkina Faso Moçambique Camarões Quênia Tanzânia Comoros Gana Serra Leoa Maurícias Botsuana Senegal Libéria Seicheles Zimbábue África do Sul USD 10/t de CO₂ USD 20/t de CO₂ USD 30/t de CO₂ 0 1 2 3 Percentagem do PIB 4 21

Observações finais Os desastres naturais acarretam custos económicos e sociais significativos As mudanças climáticas aumentam a incerteza É imperioso acelerar os esforços para aumentar a resiliência 22

Muito obrigado! A versão em linha do relatório Regional Economic Outlook for Sub-Saharan Africa já está disponível em www.imf.org 23