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Local do Porto. J2 Processo nº 5134/14.1TBVNG Insolvência de Francisco Germano da Silva e Maria Olinda Correia Botelho da Silva

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CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 4291/17.0T8AVR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

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V/Referência: Data: Insolvência de José Manuel Fernandes Fonseca Lourenço e Emília Maria Ferreira Marques da Silva Guimarães Lourenço

Famalicão. J3 V/Referência: Processo 1694/16.0T8VNF Data: Insolvência de Vasco Manuel Marques Melo e Fátima Laurinda Correia Ferreira de Melo

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1º Juízo Cível V/Referência: Processo nº 430/14.0TJVNF Data: Insolvência de Aníbal Joaquim Pereira da Costa e Maria da Conceição Ribeiro da Costa

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de Famalicão Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

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4º Juízo Cível Processo nº 3507/10.8TJVNF Insolvência de Manuel Lopes Costa e Maria Filomena Figueiredo da Silva Costa

de Famalicão do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

J2 Processo 3638/14.5T8GMR Insolvência de Maria Amélia Marques da Silva Abreu. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na

CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2952/17.2T8BRR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

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V/Referência: Data: Insolvência de Maria de Fátima Rocha Ferreira Cardona e Carlos Jorge Ferreira Cardona

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CONCLUSÃO =CLS= Proc.Nº 2888/17.7T8AVR. Insolvência pessoa singular (Apresentação)

Famalicão. V/Referência: Data: Insolvência de Herança Jacente Ilíquida e Indivisa por Óbito de Maria José da Costa Coelho

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Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

de Lanhoso Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

RELATÓRIO. O presente RELATÓRIO é elaborado nos termos do disposto no artigo 155º do Código da Insolvência e da Recuperação de Empresas CIRE.

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do Agrelo, Rua do Agrelo, nº 236, Castelões, em Vila Nova de Famalicão, contribuinte

2º Juízo Cível Processo nº 6275/09.2TBMAI Insolvência de José Luís Martins e Maria Adelaide Dias Costa Martins

Conde. Nuno Rodolfo da Nova Oliveira da Silva, Economista com escritório na Quinta

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA DE INSOLVÊNCIA. (Elaborado nos termos do art.155º do C.I.R.E.)

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

CONCLUSÃO

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR DA INSOLVÊNCIA (art.º 155.º CIRE)

Transcrição:

RELATÓRIO DA ADMINISTRADORA JUDICIAL (Elaborado nos termos do art.º155º do C.I.R.E.) Notas prévias: Publicidade de Sentença efetuada no Portal Citius em 06-08-2014 Reunião realizada com a insolvente em 05-09-2014 Visita ao Imóvel da Insolvente em 05-09-2014 Assembleia de Credores agendada para 19-09-2014 pelas 09:45horas DADOS DE IDENTIFICAÇÃO: ELSA MARIA DA SILVA CARVALHO NIF: 198 983 930 DATA DE NASCIMENTO:03-05-1971 ESTADO CIVIL: Casada RESIDÊNCIA: Rua Joaquim Lopes Pintor, n.º 141 A, R/C C Frente, Vilar do Paraíso, 4405-868 Vil Nova de Gaia Nº DE DEPENDENTES: 2 SITUAÇÃO FACE AO EMPREGO: Desempregada 2. ACTIVIDADE A QUE SE DEDICARAM NOS ÚLTIMOS 3 ANOS E PRINCIPAIS CAUSAS DA SITUAÇÃO ACTUAL - Artigo 155ª, nº 1, alínea a) do CIRE - Análise dos elementos incluídos no documento referido no artigo 24ª, nº 1, alínea c) do CIRE- A SITUAÇÃO ATUAL Do agregado Familiar A insolvente é uma pessoa singular, de 43 de idade. É casada civilmente no regime de comunhão de adquiridos com José Ferreira da Fonseca desde 27-03-2010. Do casamento com a insolvente nasceu uma filha, Bruna Filipa Carvalho Fonseca, atualmente com 9 anos de idade. A insolvente teve um primeiro casamento com Vítor Luís da Costa Leite, em 07-03-1992, do qual nasceu uma filha, Ana Catarina Carvalho Leite, atualmente com 17 anos de idade, estando as duas menores atualmente a seu cargo. 1/5

Do que foi dito pela insolvente na reunião realizada, a sua filha Bruna Flipa Fonseca ingressará este ano letivo no 12º ano na Escola de Valadares e a sua filha Ana Catarina Leite no 4º ano na Escola EB 2 e 3 de Lagos, Chavinha. A insolvente reside com o seu atual marido e as suas duas filhas menores em imóvel de que é titular, em comum, com o seu exmarido - Vítor Luís da Costa Leite, sito na Rua Joaquim Lopes Pinto, n.º 141 A, R/C Centro Frente, freguesia de Vilar do Paraíso, concelho de Vila Nova de Gaia. Dos rendimentos auferidos No que concerne à atividade profissional exercida pela insolvente, e de acordo com o que vem dito na Petição Inicial, sabe-se que a insolvente encontra-se desempregada desde 2010, tendo apenas tido um emprego em part-time em 2013 ( ) que não lhe deu direito ao subsídio de desemprego. A insolvente informou a AJ que trabalhou cerca de 4 / 5 meses como empregada de limpeza no El corte de inglês, mediante contratos mensais. Posto isto, e da análise às declarações de rendimentos da insolvente, reportadas aos últimos três anos, retira-se a seguinte informação: Ano dos Rendimentos Rendimentos declarados pela insolvente Rendimentos declarados pelo cônjuge 2011 15.188,15 2012 14.012,72 2013 2.166,78 13.303,09 Os rendimentos declarados pela insolvente no ano de 2013 foram pagos pela Sociedade Safira Facility Services S.A., NIPC 504 669 451, no montante de 48,07 e pela Sociedade Eulen, S.A. Sucursal em Portugal, no montante de 2.118,71. Dos Custos com o Agregado Familiar De acordo com as declarações constantes da Petição Inicial, a insolvente tem as despesas com a sua alimentação, com a educação, vestuário, medicamentos e medicamentosas. Porquanto é com o salário do marido da Requerida que enfrentam todas as despesas, designadamente: - cerca de 200,00 de prestação da casa; - cerca de 62,11 em eletricidade; - cerca de 36,22 em consumo de água; - cerca de 23,45 em consumo de gás; - cerca de 100,00 em transportes públicos; - cerca de 400,00 em despesas com alimentação. A estas despesas acrescem as de saúde com consultas, médico e medicamentos e medicamentosas. Na Petição Inicial a insolvente não logrou comprovar documentalmente as despesas alegadas a título de prestação da casa, transporte e alimentação, mostrando-se comprovadas as demais despesas. 2/5

B CAUSAS DA SITUAÇÃO ACTUAL Do que se conseguiu apurar, designadamente do teor da Petição Inicial, dos elementos obtidos por indagação, verifica-se que: A Requerente ainda na constância do primeiro matrimónio adquiriu a habitação própria permanente em Abril de 1998, recorrendo a crédito bancário à instituição Banco Investimento Imobiliário, S.A.. Porém, desavenças matrimoniais levam ao divórcio, e a Requerente assume sozinha o pagamento das prestações referentes ao crédito a habitação, uma vez que é ela que fica a residir no imóvel. Em 2010 refaz a sua vida pessoal, voltando a casar. ( ) A Requerente perde o emprego e o ordenado do marido de 700,00, torna-se insuficiente para o sustento do agregado familiar e o pagamento dos compromissos assumidos. ( ) em Fevereiro de 2013 celebra um acordo de pagamento relativamente à ação executiva 9229/10.2TBVNG, por estar em incumprimento no Crédito Habitação, ( ) Desde então a Requerente com muitas dificuldades tentou liquidar algumas prestações relativas ao empréstimo à habitação, o que não conseguiu. A insolvente disse à AJ que a sua declaração de insolvência adveio do facto de estar desempregada face às despesas que tem, o penúltimo emprego foi em 2007 ou 2008 num pronto-a-vestir, no Porto. Posteriormente apenas trabalhou alguns meses no serviço de limpezas do El Corte Inglês. Da análise ao Passivo da Insolvente Pela análise às reclamações de crédito rececionadas até à data, e por referência ao passivo arrolado pela insolvente, verifica-se que o mesmo emerge, essencialmente, do financiamento obtido conjuntamente com o seu ex-marido junto Banco Investimento Imobiliário, S.A., para a aquisição da sua morada efetiva. O passivo conhecido à insolvente, nesta data, cifra-se no valor aprox. de 72.000,00 euros. CONCLUINDO, Da análise dos elementos constantes na Petição Inicial, bem como das diligências efetuadas pela Administradora Judicial, afere-se que a situação de insolvência surge como corolário do empréstimo obtido pela insolvente e pelo seu ex-marido junto do BII, S.A. para a aquisição de habitação própria. Com efeito, tendo a insolvente ficado responsável pelo pagamento das prestações do crédito à habitação após a separação do seu ex-marido uma vez que ficou a residir no imóvel em questão e confrontada com uma situação de desemprego e sem auferir qualquer subsídio, não conseguiu, sozinha, dar cumprimento a tais obrigações, face aos rendimentos do seu agregado familiar e às despesas a suportar mensalmente. 3. ANÁLISE ESTADO DA CONTABILIDADE DO DEVEDORES E OPINIÃO SOBRE OS DOCUMENTOS DE PRESTAÇÃO DE CONTAS E DE INFORMAÇÃO FINANCEIRA - Artigo 155ª, nº 1, alínea b) do CIRE Não aplicável por força da alínea f) do nº 1 do artigo 24º do CIRE (não tem contabilidade organizada) 3/5

4. PERSPECTIVAS DE MANUTENÇÃO DA EMPRESA DO DEVEDOR, NO TODO OU EM PARTE, DA CONVENIÊNCIA DE SE APROVAR UM PLANO DE INSOLVÊNCIA, E DAS CONSEQUENCIAS DECORRENTES PARA OS CREDORES NOS DIVERSOS CENÁRIOS FIGURÁVEIS - Artigo 155ª, nº 1, alínea c) do CIRE Pelo que foi possível apurar, decorrente das diligências encetadas, inclusive das buscas efetuadas junto da Administração Tributária e Serviços de Registo Predial e Automóvel, verifica-se que: 1. Por declarações prestadas pela insolvente e declaradas na P.I. a insolvente encontra-se desempregada sem direito ao subsídio de desemprego; 2. Sob o ponto de vista de propriedade, a insolvente é titular, conjuntamente com o seu ex-marido, de uma fração autónoma destinada a habitação, arrolada sob a verba nº1 no inventário de bens e da respetiva garagem arrolada sob a verba nº2; 3. Não é conhecido à insolvente qualquer veículo automóvel ou outro bem móvel sujeito a registo; 4. Na reunião realizada, a insolvente informou a AJ que não é titular de quaisquer direitos creditórios ( ) não é detentora de bens móveis em regime de aluguer ou locação financeira ou venda com reserva de propriedade ; 5. A insolvente dispõe apenas do rendimento do seu atual marido para fazer face às despesas correntes do seu agregado familiar; 6. É, pois, manifesta a insuficiência económica da insolvente, porquanto não dispõe de quaisquer meios capazes de liquidar as suas dívidas vencidas; 7. Pelo que se verifica que, atualmente, face à inexistência de rendimentos auferidos pela insolvente, não existe possibilidade de esta vir a gerar receitas suficientes para fazer face às suas obrigações. Assim, a única forma de satisfazer (parte) dos créditos que vierem a ser reclamados e apurados é a liquidação célere do seu património. Pelo que a AI PROPÕE à assembleia de Credores: a) A liquidação do património da insolvente 5. EXONERAÇÃO DO PASSIVO RESTANTE Na petição inicial, veio a insolvente requerer ao Tribunal que lhe fosse concedida a exoneração do passivo restante, nos termos do disposto no artigo 236º nº1 do CIRE. Para tal, declara expressamente cumprir todos os requisitos para a concessão do benefício e 4/5

estar disposta a observar todas as condições que, para o efeito, se encontram previstas no CIRE ( ) compromete-se a cumprir, escrupulosamente, co m todas as prescrições contidas no artigo 239º nº4 do CIRE. Salienta-se que a insolvente não está obrigada a possuir contabilidade organizada, dado que não desenvolve qualquer atividade em nome pessoal, o que dificulta todas as análises que se possam fazer no sentido de apurar responsabilidades na gestão do seu património e negócios efetuados. No entanto, atentas todas as circunstâncias antes descritas, a administradora judicial não tem conhecimento de que a insolvente se enquadre em nenhuma das situações previstas no artigo 238º nº 1 do CIRE. 7. OUTROS ELEMENTOS IMPORTANTES PARA A TRAMITAÇÃO ULTERIOR DO PROCESSO - Artigo 155ª, nº 1, alínea e) do CIRE O bem imóvel apreendido a favor da massa insolvente é um bem comum da insolvente e do seu ex-marido. Não tendo havido separação de bens, e não tendo o ex-marido da insolvente sido declarado insolvente, a AI procedeu à apreensão a favor da massa insolvente da totalidade do bem imóvel. Nesta sequência, a AI vem, muito respeitosamente, requer a Vª Exa o seguinte: a) A citação do ex-marido meeiro nos termos do disposto nos artigos 143º e ss do CIRE e artigo 740º do CPC. Para o efeito a AI mais informa Vª Exa da última morada conhecida ao ex-marido da insolvente: Vítor Luís da Costa Leite Rua Maninho, nº 267, 1º Dto., Frente 4410 270 Canelas, Vila Nova de Gaia PEDE DEFERIMENTO, Muito atentamente A administradora judicial, ANEXOS: Inventário de Bens Lista provisória de credores 5/5