PORTFOLIO ARTISTA ROBERTO SANTOS
Roberto Santos, 1972 ARTISTA DRT: 013496 São Paulo Brasil Modelo, performer, cantor, ator, dançarino, licenciado em 2013 e especialista em Artes Cênicas pela FPA-Faculdade Paulista de Artes em 2014. Atuando como artista, desenvolveu trabalhos no Balé Arte Negra Da Umes, participou de turnês internacionais em alguns países: Japão, China, Taiwan, Turquia e Chipre, representando através da dança, as manifestações populares do Brasil. Participou no período de 2010 a 2014 de montagens teatrais no Teatro Ruth Escobar, através da Cia. Instável de Teatro, dirigida por André Latorre interpretando diversos personagens clássicos, modernos e contemporâneos. Em processo de pesquisa e experimentação, realizou entre 2013 e 2014, ações poéticas performativas no CCBB SP divulgando exposições de arte. Em 2017, após três anos de preparação, criação, concepção, estreou no Viga Espaço Cênico, fazendo parte do Projeto Rastejar, dirigido por Wagner Vasconcellos, tendo como temática o processo escravagista no Brasil e suas reverberações até o dia de hoje. Seu trabalho tem como objetivo dialogar com as quatro linguagens artísticas: teatro, música, dança e artes visuais na contemporaneidade, traçando uma aproximação entre a pintura não formal, a moda, a fotografia, a performance, o teatro, as manifestações populares e a dança cênica contemporânea, ocupando espaços convencionais e alternativos. Além disso, realiza a pesquisa :O Corpo Híbrido nas Artes através da arte ator performer, estamparia artesanal em tecidos e criação de indumentárias, figurinos, que venham dialogar com suas práticas e processos criativos. Atualmente, além da continuidade de sua produção artística, como artista, é arte educador em instituições culturais, realizando as atividades citadas acima: através de mediação de renomados artistas visuais, ações poéticas, contação de histórias, atuações cênicas, dança contemporânea e popular.
Roberto Santos Minha Poética Artística Em meu processo e realização de trabalhos artísticos, dialogando com as diferentes linguagens, como as artes visuais, a dança, a performance, a música, as manifestações populares e o teatro, que ao meu ver, dialogam entre si, há uma vontade de experimentar, questionar, refletir e perceber no corpo e na alma o surgimento de algo novo em mim. E a partir desses exercícios laboratoriais, experimentações, work in process, o conhecimento de técnicas que venham a colaborar para a dilatação do processo criativo, onde minha poética artística se manifesta. Utilizo diferentes suportes: meu corpo, imagens, slides, projeções, pintura, fotografia, tela, criação de figurinos, make up, adereços,poemas autoriais, dança contemporânea, música, diários de bordo, cenários privados e públicos. A apresentação visual passa a ser fundamental, pois facilita o entendimento de meu trabalho artístico. Sinto a necessidade de uma experiência estética através da imersão ao que não conheço sobre mim mesmo e sobre o outro, utilizando a Arte como ferramenta propulsora. Me aproprio de registros via portfólios, caderno de artista, esboços, pintura em em papel e telas, anotações, fotos, vídeos e também a colaboração em trabalhos de outros artistas como: Laura Lima, Ayrson Heráclito, Richard Downing. E ainda, as referências que são: Antonin Artaud, George and Gilbert, Matthew Barney, Pina Bausch, Martha Graham, Marina Abramovic, Kandinsky, Kraftwerk entre outros. A minha proposta de pesquisar o corpo, este que passa a ser híbrido, dialogando com as diferentes linguagens, é construir uma nova maneira de encontrar possibilidades de deixar evidente o que quero dizer. Meu conceito está voltado para expressar em arte tudo aquilo que está fora do padrão imposto. Assuntos voltados ao gênero, racismo, preconceito, diversidade, manifestação popular, me causam interesse, afinal, faço parte desse grupo. Por ter descendência afro-brasileira e indígena carrego comigo algo que muitas vezes não está claro no contexto hegemônico, pois nasci em um país, Brasil na cidade de São Paulo - que tem a colaboração na formação cultural brasileira de diferentes grupos étnicos: negros, europeus, asiáticos, índios. Povos de diferentes lugares do mundo que aportaram por aqui durante a colonização, durante a primeira e segunda guerra mundial, após essas catástrofes e realidades. E ainda, permanecem imigrando para o Brasil até os dias de hoje. Sou um ser cosmopolita e conhecer a cultura do outro também é um campo de interesse, pois percebo que as problemáticas são semelhantes, mas o que nos diferencia é a forma de ver e dialogar com o mundo. Dialogar com a Arte e fazer Arte.
O meu fazer artístico traz a poética das realidades humanas, traduzidas pela maneira com que entendo essas realidades, a partir de minhas experiências, vivências e diálogos do dia-a-dia. E com isso, meu percurso se dá a partir do contato arte vida e assim sucessivamente. Minha busca está pautada na liberdade de expressão, através de meu corpo e o que este corpo, possa absorver e traduzir em Arte. Roberto Santos Agosto de 2016 A Arte do Comprometimento Todo tipo de arte é um comprometimento. Torna-se essencial que o criador se entregue àquilo que realiza a cada instante, pois as manifestações plásticas, por exemplo, trazem uma interpretação do mundo. O que se vê se relaciona diretamente com aquilo que se sente, tanto por parte de quem produz como de quem observa. Os trabalhos de Roberto Santos lidam com a forma e a cor de uma maneira muito pessoal. Cada obra é uma experimentação, num exercício constante de nos oferecer oportunidades de refletir sobre nossas sensibilidades. Afinal, uma das funções da arte é justamente a de levar a pensar criticamente sobre aquilo que nos circunda. O exercício visual proposto pelo artista é decorrente de uma poética que não tem medo de arriscar e de pular no vazio. O retorno são imagens que não geram indiferença, mas um permanente desejo de verificar quais serão os próximos passos em direção a um amadurecimento constante. O essencial é que observador mantenha a sua mente constantemente aberta para as possibilidades oferecidas pelas criações. Não se trata apenas de contemplar, mas de interagir mentalmente, num processo permanente de ver/pensar/refletir que caracteriza a arte contemporânea em suas mais distintas facetas. Oscar D'Ambrosio é doutor em Educação, Arte e História da Cultura e mestre em Artes Visuais pelo Instituto de Artes da Unesp.
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