Grãos: no creo en El Niño pero de março de 2017

Documentos relacionados
Grãos: tic-tac, tic-tac 26 de julho de 2017

Soja: Tudo é relativo! 24 de outubro de 2017

Grãos: Balde de água fria 11 de agosto de 2017

Soja: Abaixo dos de abril de 2016

Açúcar: Próxima safra de C-S Brasil em 2017/18 1º de novembro de 2016

Grãos: Olha moço, é sojão! 09 de janeiro de 2017

Soja: muito grão e pouco óleo 22 de novembro de 2016

Grãos: Agosto com problemas 08 de setembro de 2016

Grãos: O jogo do clima 07 de junho de 2017

Geadas: risco disseminado 09 de junho de 2016

Grãos: Produção final 09 de janeiro de 2017

Algodão: temporada de furacões e de volatilidade 06 de setembro de 2017

Açúcar: Índia na berlinda 03 de março de 2017

Avaliação quinzenal da Safra 2017/18 (1ª quinzena de agosto) 17 de agosto de 2017

Açúcar/Etanol: Impostos para que te quero! 25 de julho de 2017

Grãos: clima e meteorologia 07 de abril de 2017

Grãos: Setembro de confirmações 06 de outubro de 2016

Grãos: tudo ou nada 06 de julho de 2017

Café: riscos mitigados 11 de maio de 2017

Avaliação quinzenal da Safra 2017/18 (2ª quinzena de junho) 04 de julho de 2017

Grãos: Outubro de colheita 03 de novembro de 2016

Grãos: CORNucópia 05 de junho de 2017

Soja: Plantio acelerado no Paraná 19 de outubro de 2016

Açúcar/etanol: Revisão da safra brasileira 2016/17 30 de agosto de 2016

Avaliação quinzenal da Safra 2017/18 (2ª quinzena de agosto) 05 de setembro de 2017

Açúcar: nova regra de preços da gasolina 16 de setembro de 2016

Avaliação quinzenal da Safra 2017/18(1ª quinzena de setembro) 19 de setembro de 2017

Milho: TsuMAZE 21 de setembro de 2017

Grãos: clima às avessas 23 de dezembro de 2015

Calendário Econômico Pine: O preço do conforto 20 de julho de 2015

Açúcar: novas pedras no caminho 22 de fevereiro de 2017

PIB: revisão de cenário

Açúcar/Etanol: Cross hedge

Milho: E agora já eram as condições ideais 17 de março de 2017

Pontos de trading: ações

Não Ec onomic amente Ativa (PNEA)

SPREAD EM VISTA AGOSTO / OUTUBRO (Q/U) FUNDAMENTOS MENU DE COMMODITIES BOI GORDO 100,00 95,00 90,00 85,00 80,00 75,00

Açúcar/Etanol: Revisão da safra 2017/18 30 de agosto de 2017

Milho: Falta um, e agora!? 18 de agosto de 2017

Logística: quem segura o rojão 20 de janeiro de 2017

Soja: comercialização no atoleiro 02 de maio de 2017

COMENTÁRIO: negociou próximo ao suporte em 19,95 fechando no suporte em 20,20. OPERAÇÃO ENTRADA DIA 06/07, MÉDIAS NA COMPRA E PRÓXIMAS.

1/9/2010. FECHAMENTO BMF Set.10 $ 229,70 Dez. 10 $ 216,10 ANÁLISE GRÁFICA. MÉDIAS MÓVEIS Rápidas Situação Entrada Data Rentab.

Açúcar/etanol: safra 2016/17 08 de janeiro de 2016

PLATAFORMA XP PARA RPPS

Açúcar/Etanol: Integração de mercados 09 de agosto de 2017

Calendário Econômico Pine: Tão longe, tão perto 22 de junho de 2015

Análise Técnica Mercado Futuro

Relatório de Recomendações de Investimentos

Abril. Stock Guide CONTEÚDO. 02 Neutras / Não Atrativas 03 Análise de empresas. Atrativas

Carteira recomendada Março

Radar Semanal SEGUNDA-FEIRA 10 DE SETEMBRO DE Analista de investimentos DIEGO SALDANHA CNPI

2/9/2010. FECHAMENTO BMF Set.10 $ 231,00 Dez. 10 $ 218,50 ANÁLISE GRÁFICA. MÉDIAS MÓVEIS Rápidas Situação Entrada Data Rentab.

Ajuste Diário Boi Gordo. 1 x R$ 150,00 x 330 = R$ ,00 1 x R$ 152,00 x 330 = R$ ,00. Ajuste Diário Milho. Dia 1-09:00 Dia 1-15:30

Análise Técnica Mercado Futuro

Principais destaques

Análise Técnica Mercado Futuro

Estimativa de Safra. 2016/17 Soja e Milho

Análise Técnica Mercado Futuro

Análise Técnica Mercado Futuro

Análise Técnica Mercado Futuro

Análise Técnica Mercado Futuro

Análise Técnica Mercado Futuro

Análise Técnica Mercado Futuro

Análise Técnica Mercado Futuro

Análise Técnica Mercado Futuro

Mundo: Oferta e demanda global de grãos selecionado Em Milhões de toneladas. Estoques finais Produção Consumo

Relatório de Recomendações de Investimentos

Análise Técnica Mercado Futuro

COMPARATIVO DE FUNDOS DE INVESTIMENTOS, CLASSIFICADOS NA RESOLUÇÃO CMN Nº 3.922/2010, ARTIGO 7º, INCISO III

PLATAFORMA XP PARA RPPS

Análise Técnica Mercado Futuro

KDIF-FID01B0) Debêntures. Subtotal 6. Total 8

Calendário Econômico Pine: Salada grega 29 de junho de 2015

Proteína animal: uma bola de neve 24 de março de 2017

Raia Drogasil Teleconferência de resultados

Calendário Econômico Pine: O ano do ajuste e um fio de esperança 25 de maio de 2015

REUNIÃO MATINAL 22 de outubro de 2015

Posição Final: 30 Setembro de º Trimestre de 2016 IPREMFEL. Instituto de Previdência Municipal de Felixlândia. Relatório de Gestão

TERMOS DE USO DO SITE PORTAL DO TRADER Versão 3.0 de 08/05/2017

Resumo do dia 29 de outubro de 2009

Carteira Gráfica Semanal

Açúcar: muita fumaça e pouco fundamento 28 de março de 2017

Carteira Gráfica Semanal

TERMOS DE USO DO SITE CARTEIRA DO INVESTIDOR Versão 1.0 de 01/12/2018

CONJUNTURAL AGROPECUÁRIO SOJA - CHICAGO

Klabin (KLBN11), Estácio (ESTC3), Alpargatas (ALPA4), CPFL Energia (CPFE3), Iguatemi (IGTA3) e Multiplan (MULT3).

Carteira Gráfica Semanal

Kinea Rendimentos Imobiliários - FII. Relatório de Gestão

Carteira Gráfica Semanal

Springs Global Relatório de Atualização

Braskem Relatório de Atualização

21/1/2014. Analista responsável: Fábio Gonçalves, CNPI-P RES RES IBOV SUP SUP

PANORAMAS DE MERCADO DE GRÃOS: MILHO E SOJA FLAVIO ANTUNES CONSULTOR EM GERENCIAMENTO DE RISCOS. Bebedouro, 21 de junho de 2017

INVESTMENT RESEARCH. Panorama Diário QUINTA-FEIRA 08 DE NOVEMBRO DE 2012 DIEGO SALDANHA CNPI. Analista de investimentos

RELATÓRIO DO ADMINISTRADOR - CTBH FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO - FII

A carteira Ibovespa 10+ apresentou uma alta de 4,38% no mês de março. No mesmo período, o Ibovespa obteve um desempenho positivo de 0,01%.

Perspectivas para os mercados de soja e milho.

Carteira Gráfica Semanal - Compra. Preço de entrada Alvo Stop Peso Retorno Risco

Transcrição:

Grãos: no creo en El Niño pero... 10 de março de 2017 Novamente os cientistas estão apontando para a ocorrência do efeito meteorológico do El Niño. A variação (ou anomalia) da temperatura das águas tropicais do Pacifico está especialmente volátil nos últimos anos, sendo que os episódios de elevação de temperatura são conhecidos por El Niño e os de decréscimo são por La Niña. Uma vez que passamos por um El Niño, um dos mais fortes dos últimos 50 anos, direto para uma breve La Niña e, agora, já se posiciona para uma nova elevação da temperatura. Como podemos ver no gráfico abaixo, o El niño é esperado para começar a partir de junho, tendo a vigência até pelo menos o final de 2017. Indicador ENSO e projeção: El Niño começando no 2S17 Índice ENSO (Anomalia SST ºC) 2.5 El Niño 2.0 1.5 1.0 0.5 0.0-0.5-1.0-1.5-2.0 La Niña -2.5 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2013 2014 2015 2016 2017 Fonte: NOAA; ABoM; PINE Macro & Commodities Research Porém as consequências desses efeitos meteorológicos nem sempre são recorrentes ou sistemáticas o suficiente para serem percebidas. Diante disso, muitos agentes são céticos quanto à sua utilizada como um preditor da produtividade ou produção agrícola, especialmente nos mercados de grãos. Tanto é verdade que se observarmos os episódios relacionados a esses fenômenos e os efeitos nos principais países produtores de grãos são brandos. Facilmente podemos escolher um ano de El niño em que o rendimento agrícola foi bom e outro em que foi ruim. Muito disso é porque esses fenômenos são muito complexos e afetam os países de varias maneiras. Por exemplo: chuvas são boas para produtividade, porém os dias nublados e frios são ruins para ruins. Por isso testamos vários modelos e, realmente, a maior parte dos modelos estatísticos não se mostrou robusta e sua influência foi pouco significativa. Por conseguinte, utilizamos um modelo diferente que tenta observar quais os estados dentro dos países que são afetados, com a seguinte pergunta: Qual é a chance da produtividade agrícola ser menor que a tendência visto que estamos em ano de El Niño? EUA Começamos nossa análise pelos EUA, pois é o primeiro país a produzir dentro do período de El Niño. Nos EUA os efeitos são muito variados, dependendo tanto da região do país, quanto da intensidade do próprio fenômeno. Olhando detalhadamente, o clima é mais chuvoso em uma parte importante do corn belt e do da costa oeste, contudo é mais seco no sul e na costa leste, como pode ser visto no mapa abaixo.

Efeito do El Niño no verão dos EUA Fonte: MDA Fazendo os testes nos principais estados produtores de milho e soja nos EUA, chegamos nos resultados que podem ser observado nos mapas abaixo. Como comentamos anteriormente, os resultados são poucos robustos do ponto de vista estatístico, apenas 3 dos 19 estados mostraram ser significativos no milho e 5 dos 19 na soja. Parte desse problema é causada pelo curto histórico de produtividades da soja, pois ele começa na década de 70, mas são poucos pelo fato do teste ser em base anual. Nos mapas abaixo, podem ser observados os estados marcados em verde escuro, neles a probabilidade de quebra de safra durante os anos de El Niño é menor de 25%. Enquanto nos estados coloridos de laranja escuro, a chance de quebra de safra é de mais de 75%. Já os estados na cor verde pastel e amarelo pastel o teste não é estatisticamente significativo, porém por se tratarem da maioria dos estados, foram diferenciados olhando o valor do parâmetro e não a estatística (verde para a probabilidade entre 25% a 50% e amarelo entre 50% a 75%). Os estados sem coloração não foram testados por terem menor importância. Efeito do El Niño nos EUA: Milho e Soja Milho Soja Fonte: USDA; PINE Macro & Commodities Research

No caso do milho, apenas o Iowa apresentou menor probabilidade de queda de rendimento agrícola, enquanto os estados de Pensilvânia e Carolina do Norte apresentaram maior chance de queda. Já no caso da soja, em Illinois e em Michigan foi positivo, enquanto no Kentucky, Norte Carolina e no Mississipi foi negativo para a produtividade agrícola. Como o modelo utilizado não visa mensurar a intensidade da queda na produtividade, mas apenas se ela ocorre ou não, não é possível mensurar qual será o incremento ou queda na produção americana como um todo. Porém, os estados que tem menor probabilidade de quebra de safra são mais significativos na produção americana que os com maior probabilidade. Lembrando que a principio a produtividade agrícola tem 50% de ser abaixo da tendência histórica (e 50% de ser acima dela). Assim, entendemos que a ocorrência do El Niño é positiva para a produtividade do milho e ainda mais de soja nos EUA. América do Sul No caso do El Nino se estender até 2018, ele afetará a América do Sul. Sendo que os efeitos tradicionalmente relacionados são as chuvas na maior parte da Argentina e seca na floresta Amazônica e em parte no nordeste brasileiro. Efeito do El Niño no verão na América do Sul Fonte: MDA Na produtividade agrícola brasileira são poucos os efeitos estatisticamente significativos, como pode ser observados nos gráficos abaixo. Porém, o efeito no Rio Grande do Sul é bem relevante, tanto sobre a produção de milho quanto de soja, a chance de quebra de safra é muito menor nos anos de El Niño. Já em Santa Catarina a probabilidade foi próxima do RS, porém não foi estatisticamente significativo. Aqui cabe uma ressalva, os testes foram feitos apenas para milho verão, pois o milho de inverno (safrinha) não há uma séria histórica longa o suficiente, pois é uma tecnologia relativamente nova. Assim, esse relatório acaba restrito a apenas 1/3 do total da produção brasileira de milho.

Pelo outro lado, no Maranhão a chance de queda de produtividade é bem maior na ocorrência do El Niño. Ademais, por ser uma fronteira agrícola não há histórico longo o suficiente para o teste, porém é muito provável que outros estados da região sofram com o efeito meteorológico de forma semelhante ao MA. A produtividade da Bahia também mostrou uma probabilidade alta de queda, porém não foi estatisticamente significativo. Além disso, outro fator o El Nino pode prejudicar é a crescente navegação que utiliza os rios da região para o escoamento dos produtos da região Centro-Oeste e Norte. Pois, como ocorreu em 97, uma seca na região amazônica pode inviabilizar a navegação dos rios durante alguns meses do ano. A falta de chuvas no verão (período das chuvas) pode motivar uma diminuição da vazão dos rios, resultando na disponibilidade de menor calado para navegar. Efeito do El Niño no Brasil: Milho verão e Soja Milho Soja Fonte: CONAB; PINE Macro & Commodities Research Nossa interpretação do resultado para a produção brasileira tem as mesmas limitações já mencionadas, sendo que consideramos o El Niño positivo para a produção de milho verão. Porém para a soja, precisamos fazer novas ressalvas. Se olharmos a história, quando a cultura da soja era concentrada no Sul do país, o El Niño era construtivo para a produção brasileira de soja. No entanto, a agricultura brasileira avança na região norte, e quanto maior for a importância da nova fronteira agrícola menor será a ajuda do El Niño na produção brasileira. O que era uma clara vantagem até uma década atrás, cada vez mais perde essa clareza. Enquanto na Argentina tivemos nossa maior surpresa, pois é o país que mais se beneficia do incremente de chuvas. A princípio, nos pensávamos que a chance de uma quebra de safra seria muito pequena nos anos de El Niño. Contundo na maior parte do país o efeito não parece ser significativo, como pode ser observado no mapa abaixo. Outro ponto é que as divisões do mapa abaixo não correspondem aos estados, mas sim as zonas de produção utilizadas pela Bolsa de Cereales. O efeito é positivo para a província de Córdoba (que é dividida em duas zonas), na soja as duas zonas são estatisticamente significativas, no milho apenas a parte norte. No entanto chama a atenção o fato das regiões próximas das cordilheiras (maior relevo) serem afetadas positivamente e as regiões dos pampas (planas) serem prejudicadas, pode ser pelo fato dos problemas de alagamento no país ser recorrente. Como ocorreu em 2016, por exemplo, quando uma safra que se desenvolvia muito bem foi prejudicada pelas chuvas intensas na colheita, em especial na região do pampa umido (Santa Fé e Buenos Aires).

No entanto, apesar de não ser um efeito disseminado em toada a Argentina, pela proporção de área plantada, tanto milho quanto na soja, o efeito do El Niño é positivo para a produção. Efeito do El Niño na Argentina: Milho e Soja Milho Soja Fonte: Bolsa de Cereales; PINE Macro & Commodities Research Research: Commodities - PINE Lucas Brunetti

Disclaimers Informações relevantes 1. Estes comentários e recomendações foram elaborados pelo Banco Pine S.A. ( Banco Pine ) Estes comentários e recomendações possuem caráter informativo, têm como único propósito fornecer informações e não constituem, nem devem ser interpretados como oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro ou de participação em qualquer estratégia de negócios específica, qualquer que seja a jurisdição. As informações contidas nestes comentários e recomendações são consideradas confiáveis na data da divulgação destes comentários e recomendações e foram obtidas a partir de qualquer das seguintes fontes: (i) fontes indicadas ao lado da informação; (ii) preço de cotação no principal mercado regulado do valor mobiliário em questão; (iii) fontes públicas confiáveis; (iv) base de dados do Banco Pine. O Banco Pine não declara ou garante, de forma expressa ou implícita, a integridade, confiabilidade ou exatidão de tais informações. Estes comentários e recomendações não são declarações completas ou resumos dos valores mobiliários, mercados ou desenvolvimentos aqui abordados. As opiniões, estimativas e projeções expressas nestes comentários e recomendações refletem o atual julgamento do analista de investimento responsável pelo conteúdo destes comentários e recomendações na data de sua divulgação e estão, portanto, sujeitas a alterações sem aviso prévio. Da mesma forma, as cotações e disponibilidades dos instrumentos financeiros são meramente indicativas e sujeitas a alterações sem aviso prévio. O Banco Pine não está obrigado a atualizar, modificar ou corrigir estes comentários e recomendações, nem informar o leitor sobre tais alterações. 2. Os analistas de investimento responsáveis pela elaboração destes comentários e recomendações certificam que as opiniões expressas nestes comentários e recomendações refletem de forma precisa e exclusiva suas visões e opiniões pessoais a respeito de toda e qualquer empresa analisada ou seus valores mobiliários e foram produzidas de forma independente e autônoma. Uma vez que as opiniões pessoais dos analistas de investimento podem ser divergentes entre si, o Banco Pine pode ter publicado ou vir a publicar outros comentários e recomendações que não apresentem uniformidade e/ou apresentem diferentes conclusões em relação às informações fornecidas nestes comentários e recomendações. Os analistas de investimento declaram que não mantêm qualquer vínculo com qualquer indivíduo que mantenha relações comerciais de qualquer natureza com as empresas analisadas nestes comentários e recomendações e que não recebe qualquer remuneração por serviços prestados, nem mantêm relações comerciais com empresas ou pessoa natural ou jurídica, fundo ou universalidade de direitos, que represente os interesses das empresas analisadas nestes comentários e recomendações. O analista de investimento, seu cônjuge ou companheiro não detém, direta ou indiretamente, posições em valores mobiliários emitidos pelas empresas analisadas nestes comentários e recomendações em sua carteira de investimentos pessoal, não têm interesse financeiro e não estão pessoalmente envolvidos na aquisição, alienação ou intermediação de tais valores no mercado. O analista de investimento, seu cônjuge ou companheiro não atua como administrador, diretor ou membro do conselho consultivo das empresas analisadas nestes comentários e recomendações. 3. A remuneração do analista de investimento é determinada pelos diretores do Banco Pine. Como todos os funcionários do Banco Pine e suas empresas afiliadas, a remuneração dos analistas de investimento é influenciada pelo resultado geral desta(s) companhia(s). Sendo assim, a remuneração do analista de investimento pode ser considerada indiretamente relacionada a estes comentários e recomendações, entretanto o analista de investimento responsável pelo conteúdo destes comentários e recomendações garante que nenhuma parcela de sua remuneração esteve, está ou estará, direta ou indiretamente, relacionada a quaisquer recomendações ou opiniões específicas

contidas nestes comentários e recomendações ou ligada a precificação de quaisquer dos valores mobiliários discutidos nestes comentários e recomendações. 4. O Banco Pine, suas controladas, seus controladores ou sociedades sob controle comum podem possuir participação acionária, direta ou indireta, igual ou superior a 5% (cinco por cento) do capital social das empresas analisadas nestes comentários e recomendações, e podem estar envolvidas na aquisição, alienação ou intermediação de tais valores no mercado. O Banco Pine, suas controladas, seus controladores ou sociedades sob controle comum declaram que recebem, ou pretendem receber,remuneração por serviços prestados para as empresas analisadas nestes comentários e recomendações ou para pessoas a ela ligadas. 5. Os instrumentos financeiros discutidos nestes comentários e recomendações podem não ser adequados para todos os investidores. Estes comentários e recomendações não levam em consideração os objetivos de investimento, situação financeira ou necessidades específicas de qualquer investidor. Os investidores devem obter orientação financeira independente, com base em suas características pessoais, antes de tomar uma decisão de investimento baseada nas informações contidas nestes comentários e recomendações. Caso um instrumento financeiro seja expresso em uma moeda que não a do investidor, uma alteração nas taxas de câmbio pode impactar adversamente o preço, valor ou rentabilidade do instrumento financeiro e o leitor destes comentários e recomendações assume quaisquer riscos de câmbio. A rentabilidade de instrumentos financeiros pode apresentar variações e seu preço ou valor pode, direta ou indiretamente, aumentar ou diminuir. Os desempenhos anteriores não são necessariamente indicativos de resultados futuros, e nenhuma declaração ou garantia, de forma expressa ou implícita, é feita nestes comentários e recomendações em relação a desempenhos futuros. O Grupo Pine se exime de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização destes comentários e recomendações ou de seu conteúdo. 6. Estes comentários e recomendações não podem ser reproduzidos ou redistribuídos para qualquer pessoa, no todo ou em parte, qualquer que seja o propósito, sem o prévio consentimento por escrito do Banco Pine. Informações adicionais sobre os instrumentos financeiros discutidos nestes comentários e recomendações estão disponíveis sob consulta. Certificação de analistas Os analistas responsáveis pela elaboração deste relatório de análise são certificados de acordo com a regulamentação brasileira.