Desafios regulatórios Até onde vai a liberdade do Pesquisador?



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Transcrição:

Desafios regulatórios Até onde vai a liberdade do Pesquisador?

Equipe de Identificação de pré-candidatos (internos ou externos) Pré-candidatos selecionados? Criação da Equipe do Projeto - Diretoria Diretória - P&D Clínico - Biotecnologia e Pesquisa Básica - Propriedade intelectual - P&D Pré-clínico - Produção (processos e engenharia) - Controle e Garantia de Qualidade - Assuntos Regulatórios - Financeiro Criação do Quadro de Avaliação Estratégica Impacto na doença Incorporação de tecnologia Perfil do produto alvo TPP Estabelecer Ponto de Decisão 1 e Critérios de parada Revisão da informação disponível e possíveis novos experimentos BPL (prova de conceito in vitro) Selecionar candidatos iniciais? Instituto Butantan 1

Selecionar candidatos iniciais? Não Parada ou Revisar o Perfil do Produto Alvo Sim Estabelecer Ponto de Decisão 2 e Critérios de parada Revisão da informação disponível e possíveis novos experimentos BPL ( prova de conceito in vivo) Selecionar candidato? Instituto Butantan 2

Selecionar candidato? Não Sim Estabelecer Ponto de Decisão 3 e Critérios de parada Parada ou Revisar o Perfil do Produto Alvo Estudos pré-clinicos BPL: cinética/ dinâmica, segurança, toxicidade, identificar biomarcadores, qualidade Iniciar o Manual de Produção e Controle CMC (linhagens celulares, desenvolvimento de processos, etc.)/ Analytical Technical Product Profile Começar estudos preparatórios para testes clínicos? Instituto Butantan 3

Começar estudos preparatórios para testes clínicos? Não Parada ou Revisar o Perfil do Produto Alvo Sim Estabelecer critérios para iniciar Estudos clínicos Completar Pré-clinicos Farma-Tox BPL Atividades do Manual de Produção e Controle CMC (Planta piloto BPF/CTO) Contato com partes externas interessadas e análise de concorrentes Estabelecer Plano de Desenvolvimento Clínico e critérios de parada Brochura do investigador Começar Ensaio Clínico Fase I? Instituto Butantan 4

Não Começar Ensaio Clínico Fase I? Sim Atividades de Produção e Controle (Escalonamento de Produção BPF) Ensaio(s) Clínico(s) Fase I (Segurança, farmacocinética, farmacodinâmica) Planejamento de plantas de produção Não Começar Ensaio Clínico Fase II? Sim Criação do Dossiê Principal do Medicamento DMF (baseado no CMC) Ensaio(s) Clínico(s) Fase II (Segurança, cinética, dinâmica, eficácia) Produção em planta industrial Não Começar Ensaio Clínico Fase III? Sim Criação da Formula Padrão (baseado no DMF) Ensaio(s) Clínico(s) Fase III (Segurança, eficácia) Parada ou Revisar o Perfil do Produto Alvo Solicitar registro do produto? Instituto Butantan 5

Não Solicitar registro do produto? Sim Solicitação de registro encaminhada Preparação para produção e distribuição Preparação para Inspeção regulatória Preparação para farmacovigilância Parada ou Revisar o Plano de Desenvolvimento Clínico Não Aprovação do registro Sim Lançamento do produto Planejamento de novos estudos Produto distribuído Farmacovigilância Instituto Butantan 6

P&D pré-clínico do produto P&D clínico do produto Brochura do investigador P&D tecnológico Descobrimento POP e Livros de laboratório Produto de bancada Obtenção de pré-candidatos Conceito (BPL) Farma-Tox (BPL) Seleção do produto Perfil do Produto Alvo TPP Manual de Produção e Controle CMC Produto piloto em condições técnicooperacionais CTO Fase I (BPC) Fase II (BPC) Fase III (BPC) Registro do produto Distribuição Fase IV (BPC) Bula Dossiê Principal do Medicamento DMF Formula Padrão Escalonamento (BPF) Produção industrial (BPF) Instituto Butantan 7

Instituto Butantan 8

Instituto Butantan 9

Dificuldades no desenvolvimento/produção: O desenvolvimento de processo produtivo e a transposição da escala laboratorial para piloto e desta para a escala industrial são etapas criticas na industria farmacêutica, pois sua otimização determina a viabilidade econômica do produto. Nos produtos biológicos, a situação e mais complicada. Instituto Butantan 10

Dificuldades no desenvolvimento/produção: Enquanto os processos farmacêuticos convencionais utilizam cadeias de reações químicas, que muitas vezes podem ser multiplicadas para o aumento da escala de produção, os processos biológicos lidam com insumos vivos e, frequentemente, são afetados por variáveis desconhecidas ou mais difíceis de serem controladas, difi cultando sua reprodução em grande escala. Instituto Butantan 11

Dificuldades no desenvolvimento/produção: Além disso, variações na linhagem celular original, no modelo de construção gênica ou ainda em parâmetros do processo produtivo podem produzir resultados diferentes dos desejados. A previsão do impacto destas ações devem fazer parte do relatório de desenvolvimento de produto biológico. Alterações pós-registro tem previsão legal, através principalmente da RDC 49/2011. Instituto Butantan 12

Agências Regulatórias Agências reguladoras precisam se preocupar com os produtos por elas regulados (importados ou fabricados localmente) tenham boa qualidade, segurança e eficácia. Isto se torna mais difícil quando falamos de produtos biológicos, onde se atestar a qualidade é bem mais complexo do que se efetuar testes do produto em sua embalagem final. Instituto Butantan 13

Em geral, produtos biológicos são diferenciados de outros produtos por serem derivados de organismos vivos (desde organismos normais ou geneticamente modificados até fluidos e tecidos derivados de fontes animais e humanas), e frequentemente tem uma estrutura molecular bem complexa. Instituto Butantan 14

A necessidade de considerações especiais tem a ver com a sua natureza biológica, devido aos materiais de partida e/ou ao processo de fabricação e/ou métodos analíticos necessários para caracterização dos lotes fabricados. Instituto Butantan 15

O desenvolvimento de produtos biológicos tem sido muito rápido nos últimos anos, devido ao potencial destes produtos de prover melhoria à saúde em escala global, e os desafios regulatórios vem sobre encontrar técnicas avançadas com mecanismos apropriados para garantir segurança, eficácia e a qualidade destes produtos. Instituto Butantan 16

Regulamentação de Produtos Biológicos O que é registrado como produto biológico no Brasil? 1. Vacinas; 2. Soros Hiperimunes; 3. Hemoderivados; 4. Biomedicamentos: derivados de fluidos biológicos ou de tecidos de origem animal, procedimentos biotecnológicos; Instituto Butantan 17

5. Anticorpos monoclonais; 6. Medicamentos contendo microorganismos vivos, atenuados ou mortos; 7. Probióticos; 8. Alergênicos. Instituto Butantan 18

Arcabouço normativo para o registro de Produtos Biológicos RDC 47/09 BULAS RDC 71/09 ROTULAGENS RDC 81/08 IMPORTAÇÃO Lei 6360/76 Dec. 79094/77 RDC 55/10 REGISTRO RDC 49/2011 PÓS-REGISTRO RDC 50/2011 ESTABILIDADE RDC 46/00 HEMODERIVADOS RDC 233/05 ALERGÊNICOS RDC 323/03 PROBIÓTICOS RDC 274/04 GANGLIOSÍDEOS RDC 234/05 CONTROLE QUALIDADE RDC 57/12 RDC 17/10 BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO IFAS CULTURAS CÉLULAS/ FERMENTAÇAO Portaria 174/96 SOROS Antivenenos, antitóxicos e antirábicos Instituto Butantan 19

Vias regulatórias possíveis para o registro de um Produto Biológico Dossiê completo Desenvolvimento individual Desenvolvimento por comparabilidade Dossiê completo (sem redução de dados) Dossiê completo Estudos de nãoinferioridade (fase III - demonstração de atividade terapêutica e segurança) - Dossiê de qualidade completo - Exercício de comparabilidade - Dados não-clínicos reduzidos; - Dados clínicos comparativos Produto Biológico Novo Produto Biológico Não-novo Produto Biológico Não-novo Instituto Butantan 20

Mas o que é dossiê completo? Dossiê completo: é o conjunto total de documentos apresentados à Anvisa para demonstração dos atributos de qualidade, segurança e eficácia de um produto biológico. Esse dossiê é composto pela caracterização completa do produto e descrição detalhada do processo produtivo, demonstrando a consistência na manufatura do medicamento, além de substanciais evidências de segurança e eficácia clínicas, demonstradas por meio de estudos não-clínicos e clínicos de fases I, II e III. Instituto Butantan 21

Comparabilidade: é a comparação científica, no que diz respeito a parâmetros não-clínicos e clínicos em termos de qualidade, eficácia e segurança, de um produto biológico com um PBC, com o objetivo de estabelecer que não existam diferenças detectáveis em termos de qualidade, eficácia e segurança entre os produtos. Instituto Butantan 22

Produto biológico comparador (PBC): é o produto biológico já registrado na Anvisa com base na submissão de um dossiê completo, e que já tenha sido comercializado no País. Instituto Butantan 23

Via de desenvolvimento individual: é a via regulatória que poderá ser utilizada por um produto biológico para obtenção de registro, na qual é necessária a apresentação de dados totais sobre o desenvolvimento, produção, controle de qualidade e dados não-clínicos e clínicos para demonstração da qualidade, eficácia e segurança do produto. Instituto Butantan 24

Via de desenvolvimento por comparabilidade: é a via regulatória que poderá ser utilizada por um produto biológico para obtenção de registro, na qual foi utilizado o exercício de comparabilidade em termos de qualidade, eficácia e segurança, entre o produto desenvolvido para ser comparável e o PBC. Instituto Butantan 25

Produtos prioritários das PDPs: fármacos; medicamentos; adjuvantes; hemoderivados e hemocomponentes; vacinas; soros; produtos biológicos ou biotecnológicos de origem humana ou animal; produtos médicos (equipamentos e materiais de uso em saúde); produtos para diagnóstico de uso in vitro; e materiais, partes, peças, software e outros componente(s) tecnológico(s) crítico(s); Instituto Butantan 26

Principais desafios técnicos: 1 Elaboração de documentação técnica (CTD) para a produção dos insumos biológicos; 2 Formação de recursos humanos qualificados para a produção em escalas P&D/Industrial para os biofármacos; 3 - Transposição de tecnologia industrial 4 Definição dos exercícios de comparabilidade para o caso de alterações, previstas ou não em legislação. Instituto Butantan 27

Principais desafios regulatórios: 1 Elaboração de guias complementares para a produção de biológicos; 2 Constante revisão da legislação de base, frente às tendências mundiais; 3 Qualificar inspetores em vacinas (OMS) 4 Acompanhamento dos processos de tech-transfer (CTR s?) 5 Definição dos exercícios de comparabilidade para o caso de alterações, previstas ou não em legislação Instituto Butantan 28

CLAÚDIO CABRAL Claudio.cabral@butantan.gov.br Av. Vital Brasil, 1500 - Butantã São Paulo State of São Paulo Zip Code - 05503-900 (+ 55 11) 3726.7222 www.butantan.gov.br Instituto Butantan 29