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Transcrição:

Devolução 01/07/2016

Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1. RICMS/RJ... 4 3.2. Perguntas Frequentes EFD ICMS / IPI... 4 4. Conclusão... 5 5. Informações Complementares... 5 6. Referências... 5 7. Histórico de Alterações... 6 2

1. Questão O cliente uma beneficiadora de bobinas de flandres, estabelecido no Estado do Rio de Janeiro, adquire de seus fornecedores bobinas de flandres, cadastrando este item do documento fiscal no estoque com o código que represente a bobina. Este item é transformado em placas ou chapas que são cadastrados com um código de produto distinto do da entrada da mercadoria. Acontece que durante o processo de transformação dos flandres da forma bobina para chapa, foi identificado partes com defeito de fabricação, que não puderam ser identificadas em um primeiro momento pois o material estava enrolado na parte interna da bobina. Estas partes com defeito serão remetidas ao fornecedor como devolução de mercadoria. Para o sistema da linha de produto Microsiga-Protheus a devolução da mercadoria só é possível com o código de produto da mercadoria original. O cliente alega que não poderá declarar no documento de devolução um código de produto e descrição que indique bobina uma vez que esta foi transformada em placas. A questão a ser avaliada é se eu posso devolver um produto com código distinto do que foi utilizado na operação original. 2. Normas Apresentadas pelo Cliente Segundo orientações do cliente são devolvidas folhas de flandres, na descrição da mercadoria na Nota Fiscal haverá a indicação folha de flandres, constando no campo de informações complementares: "Devolução total (ou parcial) de sua nota n.º... de.../.../2016 a qual veio como bobina de aço e que após cortada em folhas apresentou defeitos de qualidade". O trânsito de folhas de flandres com nota fiscal que informe somente bobina, nos dados do produto, sujeita a empresa à autuação, pois a fiscalização pode considerar a nota fiscal inidônea, conforme dispõe o Regulamento do ICMS (transcrito abaixo), já que descreve bobina como produto, mas a mercadoria transportada é folha de flandres. Regulamento do ICMS/RJ CAPÍTULO VII - DO DOCUMENTO FISCAL INIDÔNEO Art. 24. Considera-se documento inidôneo para todos os efeitos fiscais, sujeitando o infrator à penalidade cabível, fazendo prova apenas em favor do Fisco, aquele que incida em qualquer das seguintes hipóteses: I - omita indicação prevista na legislação; II - não guarde requisito ou exigência prevista na legislação; III - contenha indicação inexata, esteja preenchido de forma ilegível ou contenha rasura ou emenda que lhe prejudique a clareza; (...) XIII - não corresponda a operação realmente realizada, excetuadas as hipóteses previstas na legislação; 3

3. Análise da Consultoria Título do documento Como norma complementar, avaliamos outras disposições do RICMS/RJ e as orientações da EFD ICMS/IPI para o bloco de controle e processo de produção Bloco K. 3.1. RICMS/RJ Capítulo VI - Da devolução, do retorno e da troca de mercadoria Seção I - Da Devolução e da Troca de Mercadoria por Pessoa Obrigada à Emissão de Documento Fiscal Art. 159. Na devolução, total ou parcial, ou na troca de mercadoria, realizada entre contribuintes, deve constar do documento fiscal referente à mercadoria devolvida, a natureza da operação, o número e a data da Nota Fiscal emitida quando da remessa, devendo ser aplicadas a mesma base de cálculo e a mesma alíquota constante do documento fiscal que acobertou a remessa da mercadoria. Parágrafo único - O disposto neste artigo, aplica-se também à devolução de mercadoria ou bem recebido em transferência. 3.2. Perguntas Frequentes EFD ICMS / IPI 16.1.14 Temos em nosso estoque Matéria Prima metal 1, utilizado na fabricação de materiais, que passa por um processo interno de transformação resultando em um metal ligado, através da mistura de ligas que pode ser o metal 2, metal 3, etc, todos identificados no Registro 0200 com código de item 01-Matéria Prima. Este processo de transformação interna, será registrado conforme abaixo: 0200 Metal Ligado, dois Registros 0210 filhos do 0200 Um para o metal 1 e outro para o metal 2. O registro K230 teria então o metal ligado com os registros filhos K235 metal 1 e metal 2. O metal ligado deverá ser registrado como uma nova matéria-prima ou um produto em processo? De acordo com os conceitos existentes no Guia Prático da EFD ICMS/IPI Registro 0200 Tipos de mercadorias, a mercadoria classificada como matéria prima tipo 01 não pode ser oriunda do processo produtivo e o produto em processo tipo 03 é oriundo do processo produtivo. Todos os dois tipos são consumidos no processo produtivo. Considerando a situação colocada, o metal ligado, como é oriundo de uma fase do processo produtivo, deve ser classificado no Registro 0200 como produto em processo tipo 03. 16.1.15 Um estabelecimento industrial compra determinada matéria-prima em uma determinada unidade de medida (por exemplo metal em Kg), sendo assim registrada no 0200. No processo de industrialização a matéria-prima é dividida em uma outra unidade (por exemplo metal em folhas), que registramos como novo item no 0200, também como matéria-prima. Como demonstrar isto na EFD ICMS IPI? A conversão da matéria-prima controlada em Kg para as matérias-primas controladas em folhas poderá ser escriturada por meio de movimentação interna Registro K220, 4

com os respectivos fatores de conversão para os itens de destino (0200) informados no Registro 0220. 4. Conclusão A questão apresentada para análise se trata de um tema delicado sem previsão legal explicita nas normas tributária do Estado do Rio de Janeiro, assim a informação apresentada neste documento se trata de interpretação e entendimento desta consultoria. Preventivamente, recomendamos a realização de uma consulta formal perante a Secretaria da Fazenda do Estado ao qual esteja vinculado o contribuinte, com a finalidade de obter destes, uma resposta oficial e personalizada para o seu negócio. A devolução de mercadoria é operação que tem por objetivo anular todos os efeitos de uma operação anterior e a Nota Fiscal de devolução deve ser gerada com os mesmos dados da Nota Fiscal emitida pelo fornecedor, reproduzindo, assim, todos os elementos constantes da Nota Fiscal de origem, inclusive o mesmo produto. Se considerarmos que o item do documento de entrada original já foi processado, devemos questionar se podemos devolver mercadorias diferentes da adquirida originalmente. Não encontrando normal tributária estadual que permita expressamente a devolução de mercadoria diferente do documento fiscal original, entendemos que o procedimento mais recomendado neste caso seria emitir estes itens ao fornecedor para a troca da mercadoria por meio de uma outra operação, como por exemplo, envio de sucata. O entendimento desta consultoria é que o contribuinte deverá executar a operação em função da regra fiscal e não da sua necessidade operacional de controle de estoque ou acordos comerciais efetuados. Lembramos que com a entrada em vigor do BLOCO K da EFD ICMS/IPI toda a vida útil da mercadoria será controlada e entendemos que fazer um documento de devolução para um item de estoque com origem em um processso produtivo ao invés de documento fiscal de entrada não seja o procedimento mais recomendado. 5. Informações Complementares Na visão dos processos junto ao ERP, sugerimos a linha de produto aguarde orientações explicitas da SEFAZ do Estado sobre o processo correto a ser adotado nestas situações antes alterar qualquer processo de trabalho da rotina. 6. Referências http://download.rj.gov.br/documentos/10112/438269/dlfe-31094.pdf/livrovidasobrigacoesacessoriasemgeral.pdf http://sped.rfb.gov.br/estatico/45/62ce7a41f5742ab5c65b51818ca798b35e629a/perguntas_frequentes_vers%c3%a 3o_4_0_2015.pdf 5

7. Histórico de Alterações Título do documento ID Data Versão Descrição Chamado LSB 01/07/2016 1.00 Devolução de Mercadoria Transformada RJ TVIW27 6