Grupos de Apoio Cruz Azul: Surgiram na Suíça, em 1877. São de Mútua-Ajuda. Base: Abstinência e Fé Grupos Cruz Azul: Oferecer Follow-up (seguimento do tratamento): Apoiar dependentes que saem de uma Comunidade Terapêutica, após o período de internação. Atuar na prevenção, recuperação e re-socialização do dependente químico e alcoólico, bem como amparar, orientar e assistir seus familiares e amigos. 1
Objetivo Geral: Promover reuniões semanais com um espaço de vivência compartilhada, depoimentos, estudo de temas, informações sobre a droga-dependência, prevenção de recaída, estudo da palavra de Deus (resgate da espiritualidade), orientação de manutenção da abstinência, incentivo a continuidade do tratamento, que visam atingir o ser humano de forma integral com uma abordagem que envolva necessidades emocionais, psicológicas e espirituais. Objetivos Específicos: Oferecer à família: - Um espaço de percepção da dinâmica familiar (mau funcionamento do grupo familiar, inversão de papéis, instabilidade funcional, etc...); Interação com outros grupos familiares, através de uma vivência compartilhada, com o intuito de resgatar a esperança e renovar as forças para mudar e transformar a dinâmica familiar; 2
Objetivos Específicos: Oferecer à família: Informar às famílias sobre os aspectos que envolvem o usuário. Por exemplo: Aspectos psicológicos, físicos, emocionais, espirituais, culturais, etc. Fortalecer a comunicação entre a família e o usuário de drogas. Diminuir a ansiedade das famílias em relação ao usuário de drogas. Reduzir conflitos e tensões da família. Objetivos Específicos: Oferecer ao dependente: Follow-up (seguimento do tratamento). Um ambiente de compreensão e de liberdade para falar sobre os problemas com as drogas. Aumentar a capacidade de reconhecer, prevenir e enfrentar situações de risco. 3
Objetivos Específicos: Oferecer ao dependente: Auxiliar na mudança de pensamento, sentimentos e comportamentos para uma melhor qualidade de vida. Fazer novas amizades com pessoas com o mesmo objetivo, uma vida sem drogas. Ajudar pessoas que queiram se libertar da dependência do álcool, do fumo e das drogas em geral, ou outro tipo de dependência. Objetivos Específicos: Oferecer tanto à família como ao dependente: - Informações corretas sobre a dependência, orientação compartilhada de como lidar e proceder frente a situação apresentada, incentivo na busca de um estilo de vida familiar saudável e com qualidade. 4
Justificativa da Existência do Grupo: A existência e a criação de um grupo de apoio se justifica a partir do fato que muitas pessoas que saem de clínicas de tratamento ou comunidades terapêuticas para dependentes de drogas, com a terapia concluída ou interrompida, voltam facilmente à dependência das drogas, porque começam a passar o processo de: Justificativa de Existência do Grupo: Processo de estabilizar-se na vida sem drogas, enfrentando a realidade; Reintegrar-se na sociedade (na família, na vizinhança, no mercado de trabalho, etc.); Achar uma forma de viver adequada; Treinar os novos hábitos e criar horários regulares para eles; 5
Justificativa da Existência do Grupo: Frente a necessidade da família e do dependente de integrar-se a um novo grupo social. Faz-se necessário a existência dos mesmos. É de muita importância para a recuperação do paciente, sobretudo nos primeiros anos de abstinência, a oportunidade de integrar-se a um ambiente isento de álcool e desenvolver um novo estilo de vida. Da participação do Co-Dependente: A família sofre com a revelação da toxicomania. Na maioria das vezes sente-se culpada; os pais podem culpar um ao outro ou então culpam os amigos. Não conseguem compreender que o uso de drogas é um sintoma de que alguma coisa não vai bem com a pessoa, ou mesmo dentro da família; que pode estar havendo uma falta de comunicação, de diálogo entre os membros da família, ou uma crise na relação do casal ou entre pais e filhos, ou tantas outras situações e/ou dificuldades. (Selma Frossard) 6
A terapia de grupo possibilita o reconhecimento e a aceitação de: - quem você é; - que atitudes específicas e que padrões de comportamento precisam ser modificados, a fim de poder levar uma vida confortável, sem a dependência de substâncias químicas prejudiciais Justificativa da participação do Dependente: O dependente da droga deve aprender a falar Não, de preferência com a colaboração de seus pais, mas também sem ela, caso seja impossível obtê-la. As ações realizadas no grupo de apoio servem para alertar o indivíduo sobre seus próprios mecanismos de defesa e proporcionar a oportunidade de autoavaliação. O clima acolhedor e até familiar é de crucial importância para a manutenção da sobriedade, também porque proporciona a experiência diferente nos contatos interpessoais onde as dificuldades são crescentes e muitas vezes perduram mesmo após a conquista da sobriedade. 7
Riscos de não participar num Grupo: 81% dos que participam permanecem abstinentes; 89% dos que não participam não permanecem abstinentes; Fonte: Pesquisa da Cruz Azul da Alemanha Riscos de não participar num Grupo: Voltar a freqüentar os mesmos ambientes onde comprava e usava as drogas; Voltar a conviver com as mesmas pessoas e os mesmos companheiros; Enfrentar isolamento/solidão; 8
Riscos de não participar num Grupo: Enfrentar pessoas que não acreditam na sua mudança de vida; Exigir de si mesmo de menos (por medo de fazer uma coisa errada ou por resignação), ou de mais (por subestimação das próprias possibilidades ou por pressão de fora). Importante: É muito importante ressaltar que o Grupo de Apoio não é, e nem deve ter a pretensão de ocupar o lugar da Igreja. - Mas, pode ser uma ponte que encaminha seus integrantes a ter uma vida saudável, dentro de uma comunidade constituída nos fundamentos da pregação e vivência prática da Palavra de Deus. 9
Critérios para a participação: Disposição de tempo para reuniões semanais; Vontade de participar; Busca da sobriedade e manutenção da abstinência; Disposição em colaborar em buscar um estilo de vida saudável; Disposição de interação com outras famílias e dependentes. Regras Básicas: POTE P: Privacidade (Sigilo), Persistência; O: Ouvir, ouvir e ouvir; T: Tratamento, transparência; E: Espiritualidade, Ensino, Esperança Regras Grupo de Apoio Oxford São Bento do Sul 10
Regras Básicas (continuação) Não dar conselhos Falar de si, não falar do outro Respeitar horários Todos podem participar Compartilhar Regras (algumas) Pastoral da Sobriedade Palhoça/SC Assuntos Tabus: Doutrina de Igreja e assuntos pertinentes a elas: batismo, casamento, formas de orar, dízimo, sacramentos, regras; Questões de Gênero: Homossexualismo, lesbianismo, etc... Se estas questões surgirem de forma espontânea durante o compartilhar solicitar que sejam conversadas de forma individual após a reunião. 11
Situações Difíceis: Risco de Morte (Suicídio e Homicídio) Violência Doméstica Pedofilia Mandamento: Não Matar (Preservar a Vida) Trabalho em Grupo (fazer cartaz) Nome do Grupo: Grupo de Apoio Cruz Azul Horários: De Início e Término Local: Onde fazer as reuniões? Dia da Semana: Qual o melhor dia? Regras de funcionamento: 5 Equipe de Facilitadores: Mínima: Facilitador e Apoio 12
Oportunidades dos Grupos de Apoio: a) Estratégia fundamental Os grupos de Apoio além de mobilizarem a sociedade para a resolução dos seus próprios problemas, proporcionam a cada indivíduo a possibilidade de aprender sobre si próprio e como ser útil aos outros. Oportunidades dos Grupos de Apoio: b) Tratamento O Grupo de Apoio complementa a área do tratamento com dinâmicas e terapias que permitam uma reinserção eficaz dos indivíduos com problemas de álcool e drogas no geral. 13
Oportunidades dos Grupos de Apoio: c) Reinserção Os Grupos de Apoio são, por outro lado, uma estratégia eficaz para manter a sobriedade do indivíduo, conservar relações saudáveis e facilitar-lhe o desejo de ser útil aos outros. Qualidade Total no Grupo de Apoio: 1. Crie um espaço onde as pessoas possam se sentir bem; 2. Trate as pessoas pelo nome e sorria; 3. Seja disciplinado nos horários; 4.Avalie os seus métodos; 5.Seja um bom ouvinte; 14
Qualidade Total no Grupo de Apoio: 6.Mantenha uma comunicação muito próxima com a liderança da Igreja; 7.Procure líderes melhores que você mesmo; 8.Desenvolva relacionamentos com as autoridades locais; 9.Verifique o tratamento usado no grupo; 10.Mantenha a sua Igreja local em contínua oração. 15