NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP
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- Bernardo Fernandes Azevedo
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1 NÚCLEO DE APOIO PSICOPEDAGÓGICO NAP Ibiporã 2015
2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO JUSTIFICATIVA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos específicos METODOLOGIA Funções do NAP Ações de Nivelamento CONSIDERAÇÕES FINAIS... 09
3 INTRODUÇÃO O Núcleo de Apoio Psicopedagógico (NAP), na FACESI Faculdade de Ciências Educacionais e Sistemas Integrados, foi criado em março de 2008, com a finalidade de realizar atendimentos aos discentes, de forma individual ou em grupo. Os encontros são semanalmente e atende indivíduos que apresentam situações de dificuldades relacionadas ao processo ensinoaprendizagem. A Proposta é contribuir para o desenvolvimento e adaptação acadêmica, facilitando a integração no contexto universitário. Os atendimentos visam identificar eventuais dificuldades de um grupo que já vem com sua história de vida construída, apresentando muitas vezes problemas particulares, bem como, dificuldades em relacionar-se com o próximo, pois o indivíduo quando se depara com qualquer tipo de mudança, sente dificuldades em aceita-las. No momento em que se vê integrante de um grupo novo e ter necessidade de relacionar-se com pessoas que não fazem parte de seu convívio, podem apresentar diferentes reações, dificultando a aceitação de diferentes opiniões, desta forma, acaba tendo algum tipo de conflito. Portanto, o que para algumas pessoas o modo de agir de cada indivíduo pode ser considerado natural e conseguir com facilidade comunicar-se com o grupo, para outros a mudança de ambiente podem causar sensações desagradáveis. Quando o indivíduo está inserido em um pequeno grupo e passa a relacionar-se com um grupo maior e de forma mais ampla, com um ambiente social que anteriormente para ele era desconhecido, com certeza terá dificuldades em se adaptar nesse novo processo de conhecimento e de identificação. Desta forma, pode gerar no indivíduo ansiedades que implicarão no seu amadurecimento, atrapalhará a sua forma de pensar e de agir, interferindo e causando situações construtivas ou conflitivas. São situações que exigirá
4 mudanças que, talvez resultem em crises, que por sua vez, implicarão em uma séria de reformulações cognitivas e comportamentais. É justamente neste momento que se faz oportuna a intervenção psicopedagógica preventiva a fim de facilitar tal processo, ampliando a percepção e a possibilidade de adaptação do indivíduo a esta nova etapa de sua vida.
5 2 JUSTIFICATIVA O Ensino superior insere o estudante espaço de vivência psicosocial. Esse indivíduo passa a comunicar com pessoas que não é de seu relacionamento. Alguns já trazem historias pessoais particulares e às vezes sentem dificuldades de uma convivência harmoniosa com seus colegas de cursos. Todos os integrantes de um mesmo grupo já possuem uma história de vida. Com modos particulares de reagir e de se comunicar, relacionar de maneira cada vez mais ampla com o ambiente social. Esse processo novo de conhecimento e de identificação poderá ser vivido de forma construtiva ou conflitiva, o que exigirá mudanças que, talvez resultem em crises, que por sua vez, implicarão em uma série de reformulações cognitivas e comportamentais. É justamente neste momento que se faz oportuna a intervenção psicopedagógica preventiva a fim de facilitar tal processo, ampliando a percepção e a possibilidade de adaptação do indivíduo a esta nova etapa de sua vida.
6 3 OBJETIVOS 3.1 OBJETIVO GERAL Prestar atendimento aos alunos da FACESI, em caráter preventivo, informativo e de orientação individual ou grupal, além de assessorar e atender os discentes, visando a melhoria da qualidade do processo Ensino Aprendizagem e do relacionamento pessoal e interpessoal. 3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Apoiar, discutir e refletir a prática docente, disponibilizando recursos para identificação de contextos conflitantes e análise de estratégias que possam efetivamente contribuir para o desenvolvimento do processo de ensinoaprendizagem; Atender aos alunos, grupos, visando à construção coletiva de possíveis soluções de conflito que emergem das diferentes percepções de homem, mundo e sociedade; Identificar e encontrar mecanismos que sanem ou minimizem as dificuldades de aprendizagem e de organização pessoal; Contribuir com o processo de adaptação do estudante, numa concepção de intervenção que integre os aspectos emocionais e pedagógicos; Fornecer ao aluno subsídios que facilitem sua integração no contexto universitário; Realizar ações de nivelamento; Realizar atendimento emergencial e informativo com relação à dificuldade de cada indivíduo, ouvindo a situação problema, fornecendo informações para minimizar a ansiedade presente; Encaminhar o indivíduo atendido para profissionais especializados, caso seja necessário.
7 4 METODOLOGIA O trabalho de assessoria ao corpo discente se traduz em reuniões periódicas com o profissional especializado, que atenda a demanda com relação a qualquer tipo de dificuldade que os alunos da FACESI podem apresentar. Serão realizadas visitas semanais às turmas para divulgar a forma de atendimento, ou seja, informar aos interessados nesse tipo de atendimento os dias, horários e que sejam agendados anteriormente os encontros na secretaria. Organizar workshops e palestras que abordem temas de interesse dos alunos e docentes em conjunto com as coordenações de curso e que atenda as necessidades detectadas durante os atendimentos e as que são solicitadas. 4.1 Funções do NAP propostos pelo projeto: O NAP atuará como apoio ao alcance dos objetivos específicos Esclarecer que a forma de atendimento pode ser individual ou em grupo, mas que em nenhum momento deve ser entendido como um processo terapêutico; Aceitar e ouvir o aluno sem criticá-lo ou julga-lo de forma objetiva e clara; Esclarecer e orientar o aluno quanto aos seus conflitos e à necessidade de buscar atendimento psicológico, sem constrangê-lo, fazendo-o entender que necessita de um profissional para ajudá-lo; Portanto, o profissional que atende no NAP tem a missão de acolher o aluno, ouvi-lo, aconselhar e encaminha-lo aos setores competentes que o auxiliem na busca de soluções dos problemas trazidos por eles, e deixar claro que o atendimento não tem caráter de terapia de qualquer tipo. Além de orientá-los sobre os hábitos de leitura, que poderá ajudálos a ter melhor desempenho e compreensão dos conteúdos aplicados em sala de aula, aconselhar e ajudar na escolha profissional, encaminhar para
8 acompanhamento psicopedagógico ou serviços sociais, fazer triagem, levar o problema para a coordenação do curso para que juntos possam apresentar soluções para melhorar a vida escolar do indivíduo. 4.2 Ações de Nivelamento São ações voltadas à instrumentalização do discente, com dificuldades de acompanhamento das atividades escolares desenvolvidas em sala de aula, tais como: Auxiliar na organização da vida escolar dos discentes, horários, conciliação com o trabalho, sistematização dos conteúdos, criação de uma agenda de estudo, formação de grupos de estudo, desenvolvendo a independência, organização e responsabilidade; Atividades que facilitam a vida escolar: a aprendizagem de resumir, realizar pesquisas bibliográficas, fichamentos, métodos de estudo, leitura de textos científicos, etc.
9 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS Verificamos um considerável número de atendimentos e foram identificados vários tipos de dificuldades por parte dos discentes, após as informações coletadas através de relatório dos atendimentos. Foi possível verificar que a maioria das dificuldades são conseqüências da grande parte de sobre carga de atividades que os discentes enfrentam e não sabem como lidar com as situações. Mas que podem organizados e com a maturidade poderão enxergar que as pessoas passam por esses tipos de problemas. Relataremos abaixo algumas dessas dificuldades, conforme relatório em anexo: dificuldades financeiras; organização e responsabilidade da turma em cumprir com os compromissos; relacionamento com colegas específicos da turma; dificuldade em se ambientar e nas relações familiares; dificuldades psicológicas; falta de atenção, concentração, organização de horários e falta de investimentos nos estudos devido a fatores de sobrecarga, conciliação trabalho/estudo gerando stress; dificuldade acadêmicas específicas, tais como:- elaboração de resumos, relatórios, apresentação de trabalhos, elaboração do TCC - Trabalho de Conclusão de Curso, organização de horário para estudo. Diante do exposto conclui-se que são dificuldades do cotidiano, fáceis de serem solucionadas, que dependem da colaboração e esforços por parte dos discentes que com a maturidade e o tempo conseguirão se organizar e cumprir a grande parte dos problemas relatados. Conforme as dificuldades foram relatadas pelos discentes atendidos, o profissional que atende no NAP sugeriu formas e estratégias de planejamentos, organização e divisão de responsabilidade. Foram ainda,
10 aplicadas dinâmicas para tentar minimizar a convivência e superar dificuldades das turmas, foi conversado individualmente, Após todas essas sugestões, foi sugerido ainda, possível atendimento familiar e acompanhamento com profissional para os que apresentaram problemas psicológicos. Foi incentivado a fazer planejamento, levando o discente a pensar em se organizar e estabelecer prioridades para conciliar melhor suas atividades do dia-a-dia. Portanto, foram sugeridas alternativas para tentar minimizar as tensões e ansiedades que preocupam os discentes e que com certeza interferem no processo Ensino-Aprendizagem.
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