Minicurso: Jogos e Dinâmicas de Grupo. Fabiana Sanches e Rosa Maria
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- Yan Barbosa Álvares
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1 Minicurso: Jogos e Dinâmicas de Grupo Fabiana Sanches e Rosa Maria
2 As dinâmicas são instrumentos, ferramentas que estão dentro de um processo de formação e organização, que possibilitam a criação e recriação do conhecimento. - Existem para desenvolver um caminho de teorização sobre determinada prática num processo sistemático, ordenado e progressivo;
3 As técnicas participativas geram um processo de aprendizagem libertador porque permitem: 1. Desenvolver um processo coletivo de discussão e reflexão. 2. Ampliar o conhecimento individual, coletivo, enriquecendo seu potencial e conhecimento. 3. Possibilita criação, formação, transformação e conhecimento, onde os participantes são sujeitos de sua elaboração e execução.
4 Amor Para aplicar Jogos e Dinâmicas de Grupo, é necessário: Estabelecer objetivos Conhecer a realidade (do grupo, suas fases e necessidades) Saber escolher e estruturar jogos e dinâmicas ( conhecer o conteúdo) Conhecer o Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV) Sabedoria
5 Fases do Grupo
6 Conceito de Grupo - O ser humano por natureza existe em função de seus inter-relacionamentos grupais. Desde o nascimento, o indivíduo participa de diferentes grupos, numa constante dialética em busca de sua identidade individual e a necessidade de uma identidade grupal e social. - Um conjunto de pessoas constitui um grupo, um conjunto de grupos constitui uma comunidade e um conjunto interativo de comunidades forma uma sociedade. (Zimmerman, 1997)
7 Fases de Desenvolvimento Grupal (Fela Moscovici) 1 - Fase da Inclusão: cada membro do grupo procura seu lugar, através de tentativas para encontrar e estabelecer os limites da sua participação no grupo, o quanto vai dar de si, o quanto vais receber, como se manterá ou que papel desempenhará primordialmente; Nesta fase as técnicas mais adequadas são aquelas que favoreçam a integração, como as de apresentações, recreações, etc
8 2 - Fase do Controle: Encontrado o seu lugar, cada membro passa a interessar-se pelos procedimentos que levam a decisão, ou seja, pela distribuição do poder e controle das atividades dos outros. É uma fase de jogo de forças, competição por liderança, discussões sobre metas e métodos, atuação no grupo e formulação de normas de conduta dentro do grupo. Cada um busca atingir um lugar satisfatório às suas necessidades de controle, influência e responsabilidade; Bem trabalhadas as técnicas que dividem os papéis são as técnicas de trabalho em grupo. Esta fase é mais cognitiva, e mais propícia a explorar os conteúdos das aulas
9 3 - Fase da Afeição: Os membros começam a expressar e buscar integração emocional. Surgem manifestações de hostilidade direta, ciúmes, apoio, afeto, etc. O clima emocional pode oscilar entre momentos de grande harmonia e afeto e momentos de insatisfações, hostilidade e tensão; As técnicas mais afetivas são adequadas ao encerramento dos encontros. coincidem com as conclusões morais, com as despedidas e compromissos para o próximo encontro.
10 Exercício da Oficina A Matriz de Indicadores
11 MATRIZ DE INDICADORES DINÂMICA TEMAS/CONTEÚDO FASE TEMPO Rótulos Corpo/sentimento Sentimento Avaliação
12 Regra básica para aplicação de uma dinâmica/jogo C.A.V Ciclo de Aprendizagem Vivencial
13 CAV Ciclo de Aprendizagem Vivencial Maria Rita Miranda Gramigna FASES 1ª Fase Vivência construção reprodução de modelos montagem de estratégias negociação específicas de processo decisório criatividade
14 2ª Fase - Relato É o momento de compartilhar sentimentos, reações e emoções. 3ª Fase - Processamento É o momento que os participantes tem a oportunidade de analisar o ocorrido durante o jogo, avaliando sua atuação e estabelecendo relações com o resultado obtido.
15 4ª Fase - Generalização É aquele em que o grupo faz comparações e analogias do jogo e o seu cotidiano. 5ª Fase - Aplicação É o planejamento de novos rumos.
16 Ciclo de Aprendizagem Vivencial: Regra de Ouro Após a aplicação de uma dinâmica, deve-se realizar pelo menos a fase de RELATO
17 Mas como estruturar uma dinâmica/jogo?
18 ESTRUTURANDO E APLICANDO UM JOGO Maria Rita Miranda Gramigna verifique os objetivos busque auxílio técnico pesquise recursos verifique ao nível de complexibilidade da tarefa faça uma análise da clientela verifique espaço avalie seus conhecimentos defina o sistema de papéis delimite o cenário prepare o material prepare as atividades do CAV realize um laboratório- teste
19 Etapas de Aplicação de uma Dinâmica/ um Jogo a. Apresentação do cenário simulado: momento em que o facilitador situa o grupo no contexto antes do início das atividades. b. Explicação das regras do jogo. c. Informações sobre papéis \se for o caso). d. Abertura de espaços para perguntas sobre a dinâmica do jogo. e. Definição do tempo para cada etapa do jogo. f. Desenvolvimento do jogo seguindo o Ciclo da Aprendizagem Vivencial. Cada uma das etapas anteriores deve estar prevista no planejamento.
20 Para quem vai orientar a dinâmica É fundamental: Conhecer todos os passos da dinâmica para aplicá-la com segurança; Ter clareza de aonde se quer chegar, qual o objetivo e a função da dinâmica dentro do processo a ser desenvolvido, entendendo-a como um instrumento; Possibilitar um clima de espontaneidade em que os participantes sintam-se livres e à vontade para participar da experiência feita; Perceber o nível de relações e entendimento do grupo, pois nem toda dinâmica se adapta bem a qualquer grupo. Ela pode ser um instrumento enriquecedor se for bem utilizada e se o grupo estiver em condições de vivenciá-la;
21 Para quem vai orientar a dinâmica Observar as expressões corporais, sobretudo as expressões faciais dos participantes no decorrer da dinâmica, para valorizar os sentimentos e reações de cada um; Qualquer que seja o resultado alcançado com uma dinâmica, ele é o objeto da reflexão e da aprendizagem, pois dinâmica não tem resultado errado; As dinâmicas podem ser adaptadas de acordo com a realidade e o tamanho do grupo. E não se esqueça de que a preparação da dinâmica já é uma dinâmica a ser refletida e avaliada.
22 PAPEL DO FACILITADOR 1- Atuar como educador 2- Identificar e atuar dentro das necessidades do grupo 3- Reconhecer e proporcionar atividades de acordo com as fases do grupo 4- Encorajar à ação 5- Reforçar o processo segundo os passos do CAV Ciclo de Aprendizagem Vivencial
23 Concluindo...
24 Jogos e Dinâmicas de Grupo são vivências que geram aprendizados pessoais e grupais...
25 Possibilitam... autoconhecimento interação grupal exercício de escuta percepção do outro e do grupo sistematização de conteúdos, sentimentos e experiências construção coletiva do saber
26 O CAV é importante porque dá aos integrantes do grupo, a oportunidade de compartilhar sentimentos, reações, observações, gerando reflexões sobre as práticas futuras.
27 Conhecer as Fases do Grupo é fundamental para... o entendimento e conhecimento do grupo a interação a sinergia que se estruture uma aula coerente com as necessidades do grupo que enfim, se atinja os objetivos propostos pelo curso
28 Lembrando que as dinâmicas... são escolhidas de acordo com os objetivos e conteúdos propostos; movimentam o conteúdo, e não o substitui; devem respeitar a livre participação e expressão dos integrantes;
29 Algumas necessidades... Conhecer profundamente os conteúdos doutrinários Estar convencido de que a Evangelização Espírita irá contribuir para a transformação moral da humanidade Ter entusiasmo pela tarefa
30 Ser flexível e receptivo à aquisição de novos conhecimentos Saber escolher metodologias que possibilitem ao evangelizando construir, elaborar e expressar seu conhecimento Ter sensibilidade para se avaliar, considerando seu papel de mediador entre o conhecimento, o aluno e sua realidade;
31 Pensar e planejar a aula, especificamente para o grupo Conhecer a realidade antes de aplicar uma técnica Ter domínio de todas as etapas da vivência selecionada Ter sigilo e respeito com o outro
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