TRANSTORNO DE ESPECTRO AUTISTA Mara Cristiane R. Aguila Psicóloga/ Neuropsicóloga Doutoranda em Educação pela Universidad Nacional de Rosário - Argentina
Transtorno do espectro autista (TEA) Diferenças classificatórias Difícil diagnóstico Sintomas e sinais comuns à diversas patologias
Classificação DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais): Transtorno Invasivo do Desenvolvimento (TID) Classificação Internacional das Doenças (CID 10): Transtorno Global do Desenvolvimento (TGD)
Classificação DSM-IV: Transtorno Autista; Transtorno de Rett; Transtorno Desintegrativo da Infância; Transtorno de Arperger; Transtorno Invasivo do Desenvolvimento sem Outra Especificação. CID 10: Autismo Infantil; Autismo Atípico; Síndrome de Rett; Transtorno Desintegrativo da Infância; Transtorno com Hipercinesia Associada a Retardo Mental e Movimentos Estereotipados; Transtorno de Arperger; Outros Transtornos Globais do Desenvolvimento; Transtornos Globais do Desenvolvimento Não Especificados.
Classificação DSM-V (2013): Adotou o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA): Transtorno Autista; Transtorno Desintegrativo da Infância; Transtorno de Asperger; Transtorno Invasivo do Desenvolvimento Sem Outra Especificação.
Níveis de gravidade para TEA Observáveis principalmente quanto à comunicação social e comportamentos restritos e repetitivos Nível 1: Exigindo apoio muito substancial Nível 2: Exigindo apoio substancial Nível 3: Exigindo apoio
Definição de Transtorno Autista Sinais a partir dos três anos; Prevalência de prejuízos na interação social/ comportamentos não verbais (como contato visual, postura e expressão facial)/ comunicação verbal, podendo existir atrasos ou mesmo ausência da linguagem (inclusive ecolalia e linguagem estereotipada); Estabelecimento de relações sociais, preferindo atividades isoladas; Dificuldade sociais para compartilhar interesses, iniciar ou manter interações sociais; Possuem dificuldade de compreender expressões faciais de sentimentos e afeto; Movimentos estereotipados.
Interação Social Comunicação Comportamento
Teoria da mente Capacidade de perceber, identificar, nomear, se colocar no lugar do outro, se espelhar
Interação social Não conseguem estabelecer contato visual direto ou, quando olham, não mentem o olhar; Apresentam dificuldade em compartilhar momentos e situações com os outros; Preferem objetos e animais às pessoas; Podem usar pessoas como ferramentas e/ou instrumentos para demostrar o que desejam. Apresentam expressões de sentimentos fora do contexto.
Comunicação Apresentam dificuldade da linguagem verbal e não verbal; Dificuldade em entender expressões emocionais, gestos e símbolos; Uso de palavras sem função (repetição de diálogos de filmes); ECOLALIA IMEDIATA; ECOLALIA TARDIA; INVERSÃO PRONOMINAL; Pouca curiosidade social; Não compreendem abstrações, ironia, metáforas (Compreendem com mais facilidade falas claras e objetivas.)
Comportamento Comportamentos motores estereotipados e repetitivos (pular, balançar, fazer movimentos com as mãos, bater palmas...); Comportamento disruptivo (rituais, rotinas, interesse restrito, aderência rígida a uma regra..).
Cognição DEFICIÊNCIA INTELECTUAL EM GRAU VARIADO Leve Moderado Grave ALTERAÇÕES EM FUNÇÕES COGNITIVAS No início do processo (percepção e atenção que afeta memória, funções executivas e linguagem)
Cognição Em nível variado apresentam dificuldades em: Segmentar tarefas; Organizar o tempo de trabalho durante longos períodos de tempo até uma meta final; Compreender orientações/instruções/informações sobre uma tarefa; Planejar/organizar e, quando necessário, solicitar ajuda
Sensibilidade e restrições Muitos autistas apresentam muita ou pouquíssima sensibilidade sonora, tátil, visual... Alimentação
Sensibilidade e restrições Muitos autistas apresentam muita ou pouca sensibilidade sonora, tátil, visual... O mesmo acontece com a alimentação.
Atuação cotidiana orientada 1. REFORÇAR COMPORTAMENTOS ESPECÍFICOS IMEDIATAMENTE APÓS O COMPORTAMENTO; 2. ATENÇÃO PARA OS REFORÇADORES PREDILETOS PARA A CRIANÇA; 3. A VOZ DEVE SER CONSISTENTE COM A MENSAGEM; 4. O REFORÇADOR POSITIVO PODE AJUDAR A CRIANÇA A APRENDER COMPORTAMENTOS NOVOS; 5. A CRIANÇA SÓ DEVE TER ACESSO AO REFORÇADOR SE CUMPRIR O OBJETIVO; 6. TEMOS QUE REFORÇAR COMPORTAMENTOS ADEQUADOS, MAS TAMBÉM REFORÇAR A AUSÊNCIA DE COMPORTAMENTOS INADEQUADOS.