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Transcrição:

fls. 70 Registro: 2015.0000132782 DECISÃO MONOCRÁTICA Agravo de Instrumento Processo nº 2035659-17.2015.8.26.0000 Relator(a): Fábio Podestá Órgão Julgador: 5ª Câmara de Direito Privado VOTO NÚMERO: 7973 AGRAVANTE: FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO AGRAVADOS: MAURILIO BASTOS FAGUNDES e OUTROS Vistos. AGRAVO DE INSTRUMENTO. ARROLAMENTO COMUM. EXIGÊNCIA DE APRESENTAÇÃO DE PROTOCOLO DE DECLARAÇÃO DE ITCMD JUNTO AO POSTO FISCAL. Inconformismo. Desprovimento. Nos autos do arrolamento tornou-se inviável qualquer discussão sobre o imposto de transmissão decorrente da morte que, se houver, deverá ser travada no âmbito administrativo. Interpretação sistemática dos artigos 1.031 e 1.034, ambos do Código de Processo Civil. Precedentes do C. STJ. Negado seguimento ao agravo de instrumento. Trata-se de agravo de instrumento interposto pela FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO contra a r. decisão copiada às fls. 24, que indeferiu o pedido da recorrente, por entender ser inexigível do espólio qualquer procedimento administrativo prévio para recolhimento de tributos.

fls. 71 Insurge-se a agravante, sustentando que o recolhimento do ITCMD deu-se sem a observância dos requisitos legais, disciplinados na Lei Estadual nº 10.705/00, regulamentada pelo Decreto nº 45.837/2001 que, no artigo 20, estabelece a necessidade de requerimento administrativo para a apuração do imposto. Por essa razão, editou-se a Portaria CAT-72, de 04/09/2001, pela qual, nos casos de arrolamentos, determina-se o recolhimento prévio do ITCMD e apresentação do requerimento administrativo, para conferência e homologação do tributo pela Secretaria da Fazenda (Posto Fiscal). Assevera que tais disposições teriam sido repetidas pela Lei 10.992/2001 e Decreto 46.655/2002. Conclui que a lei estabeleceu que cabe à legislação infralegal regular a forma de apuração do imposto, não havendo que se falar em decreto que atropela norma superior. Outrossim, alega que a Portaria CAT 15/2003, alterada pela Portaria CAT 107/2003, disciplina o cumprimento das obrigações acessórias e os procedimentos administrativos relacionados ao imposto causa mortis, determinando no artigo 8º a apresentação ao fisco da Declaração do ITCMD e os documentos relacionados nos Anexos VIII, IX e X.Pugna pela concessão do efeito suspensivo e, ao final, pelo provimento do agravo de instrumento, para determinar a intimação do inventariante, a fim de que comprove nos autos o protocolo do procedimento administrativo para apuração do montante devido a título de ITCMD. É o relatório do essencial. O presente instrumento dever ser rejeitado, o que faço monocraticamente, conforme autoriza o art. 557, do Código de Processo Civil, in verbis: O relator negará seguimento a recurso manifestamente

fls. 72 inadmissível, improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal, do Supremo Tribunal Federal, ou de Tribunal Superior. No arrolamento comum, o procedimento não se distancia do inventário, havendo, porém, supressão de algumas solenidades, aplicando-se a essa espécie, no que couberem, as regras do arrolamento sumário ( 4º, do artigo 1.036, CPC). E tudo porque, a ideia do legislador foi a de facilitar a solução da transmissão dos bens por meio do arrolamento, sempre de pequena monta. Bem por isso, o imposto de transmissão causa mortis não mais exige cálculo do contador no arrolamento. Trata-se de significativa alteração do rito procedimental que, aliviando o processo dessa etapa tipicamente administrativa, reservou a questão à esfera fazendária. De início verificou-se certa dificuldade na aplicação dessa novidade normativa, notadamente no que concerne ao sistema de fiscalização. Entrementes, na atualidade o lançamento do ITCMD faz-se mediante declaração eletrônica que, ao ser concluída, gera uma guia de recolhimento do imposto, facilitando, assim, a função fiscalizadora da Fazenda Pública nos autos dos inventários e arrolamentos. Com essa sistemática, não há mais a necessidade de citação da Fazenda, mas, a mera intimação para que conheça a existência do procedimento de jurisdição voluntária.

fls. 73 Pois bem. O artigo 1.031, do Código de Processo Civil, condiciona a homologação da partilha à prova da quitação dos tributos afetos aos bens do espólio e às suas rendas. O 2º do aludido dispositivo, por sua vez, determina que a expedição do formal de partilha somente ocorrerá com a intimação da Fazenda Pública, para verificar o pagamento dos impostos. Em reforço, artigo 1.034, do Código de Processo Civil, disciplina que não serão conhecidas ou apreciadas questões relativas ao lançamento, ao pagamento ou à quitação de taxas judiciárias e de tributos incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio, que, com espeque no 2º do referido dispositivo, serão objeto de procedimento administrativo próprio. Em suma, nos autos do arrolamento tornou-se inviável qualquer discussão sobre o imposto de transmissão decorrente da morte que, se houver, deverá ser travada no âmbito administrativo. A respeito, a lição de Theotonio Negrão, em seu Código de Processo Civil: Não se dá vista, no arrolamento, à Fazenda Pública. Qualquer questão fiscal deve ser trata na esfera administrativa (RF 286/275)" (42ª edição. São Paulo: Saraiva. Nota: artigo 1.034: 3. Pág. 987). A jurisprudência do C. Superior Tribunal de Justiça se

fls. 74 consolidou nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. ARROLAMENTO SUMÁRIO. ITMCD E APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS AO FISCO. NÃO-CABIMENTO. (...). 2. Descabe, no procedimento de arrolamento sumário, discussão a respeito do ITCMD ou da exigência de documentos pelo Fisco. A homologação da partilha não pressupõe atendimento a obrigações tributárias acessórias relativas ao imposto sobre transmissão ou à ratificação dos valores pelo Fisco estadual. 3. Somente após o trânsito em julgado da sentença homologatória é que a Fazenda verificará a correção dos montantes recolhidos, como condição para a expedição e a entrega do formal de partilha e dos alvarás (art. 1.031, 2º, do CPC). 4. Entendimento reiterado no julgamento do REsp 1150356/SP, sob a sistemática do art. 543-C do CPC. 5. O Tribunal de origem não analisou eventual óbice à expedição do formal de partilha, mas apenas o debate acerca do ITCMD no bojo do arrolamento sumário. Inviável a inovação nesta fase processual. 6. Agravo Regimental não provido.. (EDcl no REsp 1.252.995/SP, Rel. Min. Herman Benjamin, Segunda Turma, j. 04/10/2011 grifos acrescidos). PROCESSUAL CIVIL. TRIBUTÁRIO. ARROLAMENTO. IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS. ENTREGA DE DOCUMENTOS À RECEITA ESTADUAL. INEXIGIBILIDADE. EXPEDIÇÃO DE FORMAL DE

fls. 75 PARTILHA. COMPROVAÇÃO DO PAGAMENTO DE TODOS OS TRIBUTOS. ARTIGOS 1031 E 1034 DO CPC. TEMA JÁ JULGADO PELO RGIME DO ART. 543-C DO CPC. 1. A partir da interpretação sistemática dos artigos 1031, 2º, e 1034 do CPC, conclui-se que a comprovação do pagamento de todos os tributos somente condiciona a expedição do formal de partilha e dos respectivos alvarás, mas não a tramitação do arrolamento sumário, ou seja, apenas após o trânsito em julgado da sentença de homologação de partilha é que há a necessidade de comprovação pela Fazenda do pagamento de todos os tributos (não apenas dos impostos incidentes sobre os bens do espólio) para a expedição do formal de partilha. (...) 4. Recurso especial conhecido parcialmente e, nessa parte, parcialmente provido.. (REsp 1246790/SP, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, j. em 07/06/2011 grifo acrescido). Essa também é a orientação adotada por esta Corte: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ARROLAMENTO. Pedido de isenção quanto ao recolhimento do ITCMD formulado ao Juízo 'a quo'. É atribuição da autoridade administrativa aferir se o contribuinte faz jus à isenção. No processo de arrolamento não se discutem questões relativas ao lançamento, pagamento ou à quitação do ITCMD. Procedimento em que a partilha pode ser homologada independentemente de comprovação do protocolo da declaração de arrolamento em Posto Fiscal ou do pagamento dos

fls. 76 tributos concernentes aos bens que integram o espólio. Regularidade tributária é exigida apenas como condição à expedição do formal de partilha. Precedentes do STJ e deste Tribunal de Justiça. Recurso parcialmente provido.. (Agravo de Instrumento nº 2213266-51.2014.8.26.0000, Rel. Milton Carvalho, 4ª Câmara de Direito Privado, j. em 29/01/2015 grifos acrescidos). Arrolamento. Procedimento que não comporta a apreciação de questões ligadas ao lançamento, pagamento ou quitação de tributos incidentes sobre a transmissão da propriedade dos bens do espólio, ressalvado o direito da Fazenda de apurar eventual diferença em processo administrativo. Art. 1034, caput e 2º, do CPC. Possibilidade de prosseguimento e apreciação da partilha independentemente do protocolo junto ao Posto Fiscal. Agravo provido. (Agravo de Instrumento nº 0090126-48.2013.8.26.0000, Rel. Maia da Cunha, 4ª Câmara de Direito Privado, j. 25/07/2013). Agravo de instrumento. Arrolamento. ITCMD. Interlocutória que determinou fossem os autos remetidos ao contador judicial. Agravante objetiva comprovação do protocolo do requerimento administrativo junto ao Posto Fiscal. Desnecessidade. Inteligência do artigo 1.034 do Código de Processo Civil. Fazenda que poderá apurar eventuais irregularidades no recolhimento do tributo em questão através do procedimento administrativo apropriado. Agravo desprovido.. (Agravo de Instrumento nº 990.10.227.66-0,

fls. 77 Rel. Natan Zelinschi de Arruda, 4ª Câmara de Direito Privado, j. em 26/08/2010 grifos). Nessa toada, a r. decisão agravada está em consonância com o entendimento jurisprudencial do C. STJ e desta Corte, não merecendo qualquer reforma. A obrigação acessória que pretende a agravante seja imposta aos agravados não tem lugar nos autos de arrolamento de bens. A única exigência legal é a de que, após o trânsito em julgado da sentença homologatória da partilha, seja comprovado o recolhimento do imposto causa mortis, que, no caso, já está demonstrado conforme se constata às fls. 44/58. Ante o exposto, NEGO SEGUIMENTO ao agravo de instrumento, nos termos do art. 557, do Código de Processo Civil. Intimem-se. São Paulo, 5 de março de 2015. Fábio Podestá Relator