Colégio Santa Dorotéia Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Ano: 1º Ensino Médio Professora: Ana Lúcia Atividade para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2017 INSTRUÇÕES: Prezado aluno(a), As atividades a seguir têm como finalidade prepará-lo para a avaliação de recuperação. Resolva as questões com atenção, consultando, sempre que necessário, os seguintes materiais: Livro didático: 1) Estudos introdutórios da / A plurissignificação da linguagem literária (Slides): Conotação e Denotação Definição de subjetividade 2) A natureza da linguagem literária e Figuras de Linguagem (Slides) 3) Módulo, Simulado, Prova por área de Conhecimento, exercícios e apostilas 4) Livro paradidático: Aluno(a): Nº: Turma: a) O Auto da Compadecida, de Ariano Suassuna (Estudo do livro e exercícios) Sites para consultas: http://www.brasilescola.com/portugues/figuras-linguagem.htm http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/portugues/redacao/analise_de_texto/fig uras_de_linguagem AS QUESTÕES DE 1 A 4 SE REFEREM AO LIVRO O AUTO DA COMPADECIDA, DE ARIANO SUASSUNA. QUESTÃO 1 ARGUMENTE sobre a seguinte afirmativa: O gênero dramático apresenta características estruturais diferentes das estruturas de gêneros como a poesia e o romance. Colégio Santa Dorotéia 1
QUESTÃO 2 Pode-se afirmar que a personagem palhaço é a) o narrador que conta a história. b) o personagem de ligação entre o público e a peça apresentada em um circo. c) uma personagem atuante em diversas cenas da peça. d) alegoria da classe mais pobre da população. e) elemento popular nordestino que insere a peça no regionalismo da época. QUESTÃO 3 EXPLIQUE por que as personagens de O Auto da Compadecida são consideradas alegorias de classes e instituições sociais. QUESTÃO 4 Entende-se por rubricas a) as sugestões, normalmente em itálico, sobre a montagem da peça. b) o direcionamento das personagens principais sobre a montagem da peça. c) as instruções obrigatórias que aparecem no início de cada texto teatral. d) as falas das personagens ao longo do texto. e) os nomes das personagens que vêm antes da fala. AS QUESTÕES DE 5 A 10 SE REFEREM A TEORIA DA LITERATURA QUESTÃO 5 Texto I RECEITA PARA O AMOR (Thainá Saldanha da Silva) Uma receita tão perfeita Que renderá várias porções Ela é tão simples de ser feita E mexerá com corações... Foi num livro chamado Vida Que descobri como fazer E depois de tê-la lida Não consegui mais esquecer! Duas colheres de carinho Com uma outra de paixão Misture tudo num potinho Até formar um coração Depois coloque no fogão Acenda o fogo com a paixão E isso fará logo um calor E estará pronto o amor! 2 Colégio Santa Dorotéia
Texto II RECEITA DE BRIGADEIRO (disponível em tudogostoso.com) Tempo de preparo 25min Rendimento: 30 porções INGREDIENTES 1 lata de leite condensado 1 colher de sopa de margarina sem sal 7 colheres rasas das de sopa de Nescau ou 4 colheres de sopa de chocolate em pó chocolate granulado para fazer bolinhas Apesar fazerem referência a uma receita, os dois textos apresentam diferenças consideráveis devido à finalidade e ao gênero de cada um deles. a) A partir da leitura do texto I, APRESENTE as características de um texto literário. b) EXPLIQUE por que o texto II não pertence ao gênero literário. _ c) Com base no texto I, DEFINA subjetividade. _ Colégio Santa Dorotéia 3
QUESTÃO 6 Leia os textos para responder à questão: I) MINHA TERRA (Casimiro de Abreu) Todos cantam sua terra, Também vou cantar a minha, Nas débeis cordas da lira Hei de fazê-la rainha; Hei de dar-lhe a realeza Nesse trono de beleza Em que a mão da natureza Esmerou-se em quanto tinha. Correi pr as bandas do sul: Debaixo dum céu de anil Encontrareis o gigante Santa Cruz, hoje Brasil; É uma terra de amores Alcatifada de flores Onde a brisa fala amores Nas belas tardes de Abril. (...) II) (Fragmento de Capitães da areia, de Jorge Amado) Porque naquelas casas, se o acolhiam, se lhe davam comida e dormida, era como cumprindo uma obrigação fastidiosa. Os donos da casa evitavam se aproximar dele, e o deixavam na sua sujeira, nunca tinham uma palavra boa para ele. (...) Mas desta vez estava sendo diferente. Desta vez não o deixaram na cozinha com seus molambos, não o puseram a dormir no quintal. Deram-lhe roupa, um quarto, comida na sala de jantar. (...) Então os lábios de Sem-Pernas se descerraram e ele soluçou, chorou muito encostado ao peito de sua mãe. E enquanto a abraçava e se deixava beijar, soluçava porque a ia abandonar e, mais que isso, a ia roubar. E ela talvez nunca soubesse que o Sem-Pernas sentia que ia furtar a si próprio também. EXPLIQUE por que podemos afirmar que esses textos apresentam objetivos diferentes. _ 4 Colégio Santa Dorotéia
QUESTÃO 7 CONSTRUA um comentário para a seguinte afirmativa: A arte pode ser entendida como a permanente recriação de uma linguagem. QUESTÃO 8 IDENTIFIQUE a figura de linguagem predominante nos versos a seguir. JUSTIFIQUE sua resposta. a) Não quero amar, Não quero ser amado, Não quero combater Não quero ser soldado. (Manuel Bandeira) b) A igreja era grande e pobre. Os altares, humildes. (Carlos Drummond de Andrade) c) E o olhar estaria ansioso esperando e a cabeça ao saber da mágoa balançando e o coração fugindo e o coração voltando e os minutos passando e os minutos passando... (Vinicius de Morais) d) Essas que ao vento vêm Belas chuvas de junho! (Joaquim Cardoso) Colégio Santa Dorotéia 5
e) Deixe em paz meu coração Que ele é um pote até aqui de mágoa. (Chico Buarque) f) Navegam fome e cansaço nas profundezas do rio. (Mauro Mota) g) Ao entrar no porão, senti o cheiro oleoso no ar. (João do Rio) h) Ama, e treme, e delira, e voa, e foge e engana. (Alberto de Oliveira) i) Gente que nasceu, amou, sofreu aqui. (Fernando Brandt) j) Uma melodia azul tomou conta do jardim. k) A sua voz áspera intimidava a plateia. l) Somos água e fogo. 6 Colégio Santa Dorotéia
Texto para as questões 9 e 10 METÁFORA Gilberto Gil Uma lata existe para conter algo, Mas quando o poeta diz: Lata Pode estar querendo dizer o incontível Uma meta existe para ser um alvo, Mas quando o poeta diz: Meta Pode estar querendo dizer o inatingível Por isso não se meta a exigir do poeta Que determine o conteúdo em sua lata Na lata do poeta tudo nada cabe, Pois ao poeta cabe fazer Com que na lata venha caber O incabível Deixe a meta do poeta não discuta, Deixe a sua meta fora da disputa Meta dentro e fora, lata absoluta Deixe-a simplesmente metáfora. Disponível em: http://www.letras.terra.com.br. Acesso em: 5 fev. 2009. QUESTÃO 9 (ENEM) A metáfora é a figura de linguagem identificada pela comparação subjetiva, pela semelhança ou analogia entre elementos. O texto de Gilberto Gil brinca com a linguagem remetendo-nos a essa conhecida figura. O trecho em que se identifica a metáfora é a) Uma lata existe para conter algo. b) Mas quando o poeta diz: Lata. c) Uma meta existe para ser um alvo. d) Por isso não se meta a exigir do poeta. e) Que determine o conteúdo em sua lata. Colégio Santa Dorotéia 7
QUESTÃO 10 Sobre a linguagem do poema, afirma-se que ela é, predominante, a) subjetiva, pois impediu novas interpretações por parte do leitor. b) objetiva, pois só fez uso de uma figura de linguagem. c) conotativa, pois extrapola a significação objetiva da palavra. d) imparcial, pois não fez uso da 1ª pessoa do singular. e) rebuscada, pelo uso de palavras elaboradas e pouco comuns nos poemas. Sucesso! Gentileza procurar o Professor para esclarecer suas dúvidas. 8 Colégio Santa Dorotéia