Luiz Carlos Andrade Jr.

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Transcrição:

COLETIVA DE IMPRENSA 22/03/2011 Lançamento da Linha Corolla 2012 Luiz Carlos Andrade Jr. Vice-presidente sênior da Toyota Mercosul Bom dia! Bem-vindos a Atibaia, São Paulo, para coletiva de imprensa do Corolla 2012. Antes de começar, eu quero agradecer a presença do Sr. Urabe, gerente geral da Toyota Motor Corporation para o projeto Corolla. Uma rápida visão panorâmica de 2010: as economias emergentes, entre elas o Brasil, recuperaram-se rapidamente do impacto da crise global apresentando inclusive um expressivo crescimento, com taxas variando de 6 a 8%. Para o Brasil, o contínuo trabalho do governo na redução de impostos aliada à expansão do crédito e controle da inflação foi essencial para o crescimento sustentado. Uma consequência direta desse quadro foi a eleição da primeira mulher como Presidente da República. 1

E recebemos ainda dois presentes, com o compromisso de sediarmos a próxima Copa e as Olimpíadas de 2016. De fato, o Brasil já se apresenta não mais como o país do futuro, e sim do presente! Em relação ao mercado automotivo tivemos um crescimento de 12%, rompendo a barreira de 3,5 milhões de carros vendidos no país, um novo recorde de vendas. Esse volume nos tornou o quarto maior mercado do mundo, atrás apenas de China, Estados Unidos e Japão. 2010 foi um ano extremamente competitivo, com muitos lançamentos. Os segmentos em que nós atuamos apresentaram comportamentos bem distintos, com os de pick up e SUV crescendo 14% e 36% respectivamente, mas com o de sedãs médios encolhendo pelo segundo ano consecutivo. Um sinal claro de novas tendências. Na nossa visão para 2011, percebemos uma clara transição do passado em que dizíamos que o Brasil seria o país do futuro, onde muitos céticos chegavam a afirmar que aquele futuro nunca chegaria. Hoje acredito que podemos dizer, sem ufanismo, que mesmo considerando os ajustes ainda necessários, o Brasil é agora o país do presente, e se realmente nos empenharmos, poderemos aspirar sermos uma das maiores e principais economias do mundo. 2

Com a eleição de Dilma Rousseff, não são esperadas grandes ou radicais mudanças em relação ao governo Lula. Contudo existe um certo consenso em relação aos seus três principais desafios: - o incômodo e ilusório valor de nossa moeda frente ao dólar, que tende a ser enfraquecido pelo governo americano; - o controle da inflação a ser tratado com uma política monetária agressiva com aumento da taxa de juros e redução da liquidez do mercado; - o controle do déficit fiscal que pode inviabilizar os investimentos na infraestrutura, o que compromete o investimento externo produtivo. Diante desse quadro questiona-se o crescimento do PIB em 4%. No cenário global, as economias emergentes continuarão sendo os motores do crescimento, com foco para a china, a principal parceira comercial do Brasil. Já as economias desenvolvidas, como Estados Unidos, Japão e União Europeia, devem ter um crescimento moderado da ordem de 2%, contra um crescimento dos emergentes de 6,5%. 3

De volta ao Brasil em 2011, e principalmente pela elevação dos juros e os ajustes da liquidez, esperamos um crescimento moderado no mercado automotivo, que assim mesmo deverá crescer acima do PIB, algo como 5%. Isto determinará um novo recorde de vendas, com mais ou menos 3,7 milhões de veículos vendidos. Diante desse contexto, a Toyota tem o propósito de superar as 100.000 unidades em 2011. Com esse cenário em mente, eu quero compartilhar com vocês algumas ações estratégicas. A primeira tem a ver com o recente lançamento da RAV4 4x2, onde buscamos atender uma demanda clara por SUVs mais acessíveis. Tivemos uma ótima repercussão deste lançamento e estamos seguros de ter um pacote de produto e preço bastante competitivo. Com isso, saímos de um volume inicial de 100 unidades por mês para 300 unidades, e já tomamos a decisão de aumentar este volume em 2011. A segunda ação estratégica é referente ao Corolla. Nossa meta é solidificar a sua liderança no segmento de sedãs médios. Neste sentido, estamos introduzindo mudanças de design e aumento de equipamentos, visando torná-lo ainda mais atraente e competitivo. 4

O nosso objetivo é atingir vendas de 55.000 unidades, o que significa uma meta desafiadora no cada vez mais disputado segmento de sedans médios. Temos um produto atualizado e extremamente competitivo, que tem tudo para continuar vencedor em um mercado cada vez mais exigente e repleto de opções. Ainda assim, nossa estratégia comercial está direcionada a continuar aumentando nossa base de clientes, fiéis ao conceito: Corolla, o sedã médio do Brasil, investindo em um apelo mais jovem. Muito obrigado! 5