O Santander obteve um lucro atribuído de 3.616 milhões de euros no primeiro semestre de 2017, um aumento de 24% O lucro antes de impostos do Grupo foi de 6.584 milhões de euros, um aumento de 16% em euros constantes Madri, 28 de julho de 2017 NOTA DE IMPRENSA O Banco Santander obteve um lucro atribuído de 1.749 milhão de euros, 37% mais do que no mesmo trimestre do ano passado. A cifra inclui a contribuição de 11 milhões de euros do Banco Popular, que o Santander adquiriu em 7 de junho de 2017. A margem bruta, excluindo o Popular, aumentou 11%, chegando a 23.939 milhões (+7% em euros constantes), impulsionada pelo forte crescimento das receitas recorrentes. O índice de capital CET1 fully loaded subiu para 10,72% (excluindo o Popular). O impacto da aquisição do Popular foi compensado com um aumento de capital de 7.072 milhões de euros, que foi completado com êxito em julho. Nos últimos doze meses, o Grupo ganhou 1,9 milhão de clientes vinculados (excluindo o Popular). O crédito e os recursos de clientes aumentaram 1% e 8%, respectivamente, em euros constantes. A diversificação entre mercados emergentes e maduros continua sendo um dos pontos fortes do Santander. O Brasil contribuiu com 26% para o lucro atribuído, o Reino Unido, 17% e a Espanha, 13%. O Santander vem mantendo sua posição como um dos bancos mais rentáveis e eficientes do mundo. O retorno sobre o capital tangível (ROTE), um índice importante para medir a rentabilidade, aumentou 144 pontos-base, para 11,7%, excluindo o Popular. O índice de eficiência ficou em 46,3%. A presidente do Banco Santander, Ana Botín, afirmou: Continuamos cumprindo nossos compromissos, com crescimento rentável e um aumento na qualidade dos nossos resultados em todo o Grupo. O negócio mostrou tendências positivas em todos os mercados, com um crescimento particularmente forte na América Latina, melhoras importantes na Espanha e uma evolução sólida no Reino Unido, apesar do contexto. Desde a adquisição do Popular há menos de dois meses, avançamos de forma significativa para atender as prioridades imediatas: aumentamos o capital necessário para cumprir os nossos requisitos e anunciamos um plano para reduzir a exposição imobiliária do Popular; além disso, foi lançada uma ação comercial para reforçar a vinculação dos clientes afetados pela resolução; confirmamos as estimativas financeiras que fizemos no momento da compra; e nomeamos um novo conselho e equipe diretiva. Além disso, podemos dizer que a qualidade e o nível de 1
Excl. Popular compromisso das equipes do Popular são muito altos. Portanto, temos muita confiança de que a aquisição gerará uma rentabilidade sobre o investimento de 13-14% em 2019. O contexto em que opera o setor financeiro continua sendo complexo, mas estamos bem posicionados para continuar apoiando nossos clientes e crescendo de forma rentável. Mantemos nossos objetivos comerciais e financeiros para 2018 e o compromisso de fazê-lo da forma adequada. Resumo das demonstrações de resultados 1S17 (mi) 1S17 v 1S16 1S17 v 1S16 ( constantes) T217 (mi) T217 v T216 T217 v T216 ( constantes) MARGEM BRUTA 23.939 11% 7% 11.910 11% 8% DESPESAS OPERACIONAIS 11.095 7% 4% 5.552 6% 4% DOTAÇÕES INSOLVÊNCIAS 4.672 1% -6% 2.272 3% -2% LUCRO ANTES DE IMPOSTOS 6.569 19% 16% 3.258 17% 15% RESULT. NÃO RECORRENTES 0-100% -100% 0-100% -100% LUCRO ATRIBUÍDO 3.605 24% 20% 1.738 36% 34% BANCO POPULAR 11 11 LUCRO ATRIBUÍDO 3.616 24% 21% 1,749 37% 35% O Banco Popular e suas filiais fazem parte do Grupo Santander desde a data da aquisição, em 7 de junho de 2017. O impacto nas contas do Grupo no encerramento do primeiro semestre de 2017 é, portanto, pouco significativo. A fim de refletir a evolução do Grupo no mencionado período, as cifras excluem o impacto da aquisição, a menos que se indique o contrário. Resumo de resultados O Banco Santander obteve um lucro atribuído de 3.605 milhões de euros no primeiro semestre de 2017, o que representa um aumento de 24% em comparação com o mesmo período do ano anterior, graças ao aumento das receitas procedentes da atividade com clientes, a disciplina de despesas e a contínua melhora nas provisões para insolvências. O Banco Popular, que foi adquirido pelo Santander em 7 de junho de 2017, aportou 11 milhões adicionais ao resultado do Grupo, o que eleva o lucro atribuído na primeira metade do ano a 3.616 milhões de euros e a 1.749 milhão de euros o lucro atribuído para o segundo trimestre, 37% a mais que no mesmo trimestre do ano passado. O Grupo continuou mostrando tendências positivas em todos os mercados, com aumentos nas receitas em oito dos dez mercados principais. A margem bruta aumentou 11%, alcançando 23.939 2
milhões de euros (+7% em euros constantes). A margem de juros e as receitas procedentes de comissões repicaram 11% e 16%, respectivamente (7% e 11% em euros constantes). O Santander continuou apoiando para o progresso das pessoas e das empresas em todos os seus mercados durante este período. O número de clientes vinculados (pessoas que consideram o Santander como seu banco principal) aumentou de 1,9 milhão para 16,3 milhões, desde 30 de junho de 2016. O crédito e os recursos de clientes aumentaram 1% e 8%, respectivamente, em euros constantes durante o mesmo período. A aquisição do Popular aumenta o crédito a clientes em 10% (82.600 milhões de euros) para 861.200 milhões de euros. Os depósitos de clientes tiveram um repique de 8,5% (64.800 milhões), para 764.300 milhões. Embora os depósitos de clientes do Banco Popular diminuíram 20.000 milhões de euros entre 30 de dezembro de 2016 e em 7 de junho 2017, depois do processo de resolução e posterior aquisição, os depósitos começaram a se recuperar e aumentaram 5 bilhões de euros nas semanas posteriores à compra. O Grupo continua avançando em sua transformação comercial. Os clientes digitais aumentaram outros 4 milhões nos últimos 12 meses, chegando a 23 milhões. O avanço na transformação digital, junto com sua forte disciplina em despesas permitiu que o Santander continue como um dos bancos mais eficientes do mundo. O índice de eficiência melhorou dois pontos percentuais no período, de 48,3% no primeiro semestre de 2016 para 46,3% no primeiro semestre de 2017. A diversificação entre mercados maduros e emergentes continua sendo um dos principais pontos fortes do Santander. Na primeira metade de 2017, a Europa contribuiu com 51% dos lucros do Grupo e a América, 49%. A carteira de crédito também está bem diversificada em termos geográficos e por segmentos de negócio. Chile 6% Resto Latam Argentina 1% 4% Reino Unido 17% GCB 12% Particulares, otros 11% Hipotecas hogares 36% Brasil 26% Beneficio atribuido por mercados 1 España 13% Cartera de crédito por negocios 2 SCF 13% Empresas 15% México 7% EEUU 5% PoloniaPortugal 3% 5% Pymes 9% 1. Excluindo o centro corporativo, o Banco Popular e a atividade imobiliária na Espanha. 2. Créditos sem ATAs. Consumo 17% A qualidade do crédito continuou melhorando e a inadimplência baixaram para 3,55%, de 3,74% a 31 de março de 2017 e 4,29%, em 30 de junho de 2016. Incluindo o Popular, índice de inadimplência do Grupo em 30 de junho 2017 foi de 5,37%. O índice de cobertura e o custo do crédito continuam 3
em linha com as cifras de 30 de junho de 2016, com 73% e 1,19%, respectivamente (68% e 1,17% incluindo o Popular). O Grupo registrou importantes avanços em todas as suas principais métricas financeiras. Nos últimos 12 meses, o retorno sobre o capital tangível (ROTE), uma medida importante de rentabilidade, aumentou 144 pontos-base, para 11,7%, (11,8% incluindo o Popular), entre os melhores do setor. O valor contábil tangível líquido por ação (TNAV) aumentou 0,5%, para 4,15 euros, e o lucro por ação aumentou 23%, para 0,235 euros. O Santander continuou aumentando o capital de forma orgânica durante o período. O índice CET 1 fully loaded aumentou 17 pontos-base, para 10,72% desde 31 de dezembro de 2016, significativamente mais alto que o requisito mínimo de capital regulatório previsto para 2019 (9,5%). O índice de alavancagem fully loaded do Santander continua acima da maioria de seus concorrentes europeus, em 5%. O impacto da aquisição do Banco Popular no índice CET 1 do Grupo foi compensado com o aumento de capital de 7.072 milhões de euros, que foi concluído em 27 de julho de 2017. O Grupo mantém o objetivo de aumentar seu índice CET 1 de forma orgânica em 40 pontos-base durante 2017, para chegar a um índice CET1 de 11% em 2018. Resumo por países (primeiro semestre de 2017 / primeiro semestre de 2016) O lucro atribuído no Brasil aumentou 58%, alcançando 1.244 milhão de euros (+32% em euros constantes), com forte crescimento em receitas, disciplina de despesas e uma redução do custo do crédito no trimestre, apoiado também no fortalecimento do real brasileiro. As melhorias na experiência dos clientes permitiram aumentar o número de clientes vinculados em mais de 400.000 em um ano, para 3,8 milhões, enquanto o número de clientes digitais cresceu quase 2 milhões, para 7,4 milhões. No Reino Unido, o lucro atribuído diminuiu 13%, chegando a 824 milhões (-4,1% em euros constantes) como consequência do efeito dos extraordinários do primeiro trimestre de 2016 em virtude da venda da participação na Visa Europa. Excluindo este impacto, o lucro cresceu 8,1% em euros constantes, com forte avanço das receitas por conta da melhora das despesas dos depósitos e da continuidade da disciplina de despesas. A unidade ganhou 180.000 novos clientes vinculados desde 30 de junho de 2016, com um aumento de 700 milhões de libras em crédito a empresas e um aumento de 1,5 bilhão de libras no saldo de contas correntes de particulares. O Santander Consumer Finance manteve o forte ritmo de crescimento do lucro atribuído, com um aumento de 13% em comparação com o mesmo período do ano passado, chegando a 633 milhões de euros, como consequência de um aumento do crédito em todos os mercados e uma inadimplência em níveis historicamente baixos. O lucro atribuído do Santander Espanha cresceu 102%, alcançando 603 milhões de euros, um aumento influenciado pelo encargo líquido de 216 milhões entre ganhos e despesas de reestruturação do primeiro semestre de 2016. Excluindo este impacto, o lucro aumentou 17,1%, 4
com o lançamento da Conta 123 Smart e uma tendência positiva no negócio de pequenas empresas, que permitiram impulsionar o número de clientes vinculados em 380.000 em um ano, chegando a 1,6 milhão. A qualidade do crédito continuou mostrando uma melhora significativa durante este período, com uma queda das provisões de 17%. No México, o lucro atribuído aumentou 21% e alcançou 350 milhões de euros (+26% em euros constantes), como consequência do forte crescimento tanto na margem de juros como nas receitas procedentes de comissões. O contínuo avanço em iniciativas comerciais (incl. O Santander Plus, o crédito imobiliário e os cartões de crédito) contribuíram para aumentar em 350.000 o número de clientes vinculados durante o período. No Chile, o crescimento no volume de crédito e a redução das despesas dos depósitos, combinado com um bom controle de despesas e melhoras nas métricas de qualidade do crédito, impulsionaram um aumento do lucro atribuído de 20%, chegando a 297 milhões de euros (+11% em euros constantes). Nos Estados Unidos, o lucro atribuído cresceu 1,5%, para 244 milhões de euros, (-2% em euros constantes) o segundo aumento do lucro trimestral consecutivo. A queda, tanto das provisões para créditos como das despesas dos depósitos, permitiu compensar o impacto do câmbio no perfil de risco dos clientes no Santander Consumer USA. A Santander Holdings USA teve um marco regulatório significativo durante o período, depois de conseguir que o Fed não fizesse objeções ao seu plano de capital, incluindo o pagamento de dividendos pela primeira vez desde 2011. Em Portugal, o lucro atribuído aumentou 16%, alcançando 233 milhões de euros, com foco na transformação comercial, que impulsionou um aumento de 24% no número de clientes vinculados e de 34%, de clientes digitais. A melhora do custo do crédito contribuiu para compensar uma redução das receitas derivada das vendas de carteira realizadas em 2016. O lucro atribuído aumentou na Argentina 28%, alcançando 193 milhões de euros (+36% sem o efeito de taxa de câmbio) graças ao forte crescimento dos volume de negócio, ao controle de despesas e aos investimentos em transformação comercial. A integração do negócio varejista do Citibank está progredindo conforme o calendário previsto. Na Polônia, o lucro atribuído teve uma queda de 15% no mesmo período, alcançando 142 milhões de euros (-17% em euros constantes) impactado pelos extraordinários realizados no primeiro trimestre de 2016 com a venda da participação da Visa Europa e o impacto negativo do imposto sobre ativos bancários (aplicado desde 1 de fevereiro de 2016). O lucro antes de impostos aumentou 13% (+10% em euros constantes). Sobre o Banco Santander O Banco Santander é o maior banco da Zona do Euro, com uma capitalização bursátil de 84,5 bilhões de euros em 30 de junho de 2017. Com presença de destaque em dez mercados principais na Europa e América, o Santander tem cerca de quatro milhões de acionistas e 200.000 funcionários que prestam serviço a 131 milhões de clientes. 5
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